Como as brigas dos pais podem afetar as crianças:app de aposta em jogos
Conflitos interparentais severos ou crônicos podem, portanto, provocar consequências como interrupções no desenvolvimento cerebral, distúrbios do sono, ansiedade, depressão, indisciplina e outros problemas gravesapp de aposta em jogosbebês, crianças e adolescentes.
Efeitos similares são observadosapp de aposta em jogoscrianças expostas a brigas menos intensas, porém contínuas,app de aposta em jogoscomparação com crianças cujos pais resolvem seus conflitos e negociam entre siapp de apostaapp de aposta em jogosjogosmodo construtivo.
Do divórcio a trocas afetivas
O que realmente afeta as crianças pode causar surpresa.
Muitos adultos acreditam que o divórcio - ou a decisão dos paisapp de apostaapp de aposta em jogosjogosdeixaremapp de apostaapp de aposta em jogosjogosmorar juntos - tenha efeito duradouro e danoso nos filhos. No entanto, um estudo publicadoapp de aposta em jogos2012 pela Universidadeapp de apostaapp de aposta em jogosjogosCardiff, no Paísapp de apostaapp de aposta em jogosjogosGales, constatou que são provavelmente as discussões ocorridas antes, durante e depois do divórcio que causam danos às crianças, e não a separaçãoapp de aposta em jogossi.
Ao mesmo tempo, muitas vezes se atribui à genética a forma como as crianças respondem a conflitos. Mas o ambiente doméstico e a qualidade das trocas afetivas dentroapp de apostaapp de aposta em jogosjogoscasa têm um papel central nessa equação.
Além disso, é possível que riscos genéticos para problemas mentais sejam potencializados - para bem ou para mal - pelo cotidiano familiar.
A qualidade do relacionamento entre os pais é um elemento central, independentemente se os pais moram juntos ou não, se os filhos são biológicos ou adotivos.
Brigas sobre crianças
Que lições os pais podem tirar disso tudo?
Primeiro, é preciso reiterar que é perfeitamente normal que pais e cuidadores discutam ou discordem entre si. O problema é quando eles mantêm conflitos constantes, intensos e mal resolvidos.
E isso se agrava quando as brigas ocorrem por causa das crianças. Nesses, casos, elas costumam se sentir culpadas e achar que elas são responsáveis pela discussão interparental.
Como resultado, elas desenvolvem dificuldades para dormir, têm o desenvolvimento cerebral impactado, maior riscoapp de apostaapp de aposta em jogosjogossofrerapp de apostaapp de aposta em jogosjogosansiedade e depressão,app de apostaapp de aposta em jogosjogosdesenvolver mau comportamento,app de apostaapp de aposta em jogosjogosir mal nos estudos eapp de apostaapp de aposta em jogosjogosse deparar com riscos bastante sérios - como oapp de apostaapp de aposta em jogosjogosse automutilar.
Já se sabe há décadas que a violência no ambiente doméstico é bastante danosa para as crianças envolvidas. O que se descobriu mais recentemente é que, mesmo na ausênciaapp de apostaapp de aposta em jogosjogoscomportamento violento, quando os pais passam a se ignorar ou a deixarapp de apostaapp de aposta em jogosjogosdemonstrar respeito mútuo, também colocamapp de aposta em jogosrisco o desenvolvimento emocional, comportamental e social dos filhos.
E os problemas não param por aí: as crianças criadasapp de aposta em jogosambientes emocionalmente frágeis tendem a perpetuar esse comportamento, o que faz com que ele passeapp de apostaapp de aposta em jogosjogosgeraçãoapp de aposta em jogosgeração.
É um ciclo que precisa ser quebrado se queremos que a atual geraçãoapp de apostaapp de aposta em jogosjogoscrianças (e a futura geraçãoapp de apostaapp de aposta em jogosjogosadultos) tenha vidas felizes e relacionamentos positivos.
Como agir - e como discutir?
Pesquisas mostram que, com dois anosapp de apostaapp de aposta em jogosjogosidade e até antes disso, as crianças são astutas observadoras do comportamento dos pais.
Eles frequentemente percebem as discussões, mesmo quando os pais acham que estão brigando "escondidos".
O que importa é o modo como a criança interpreta e entende as causas e potenciais consequências desses conflitos domésticos.
Vai ser com base nessas experiências que as crianças vão avaliar se o conflito pode aumentar, envolvê-las ou colocarapp de aposta em jogosrisco a estabilidade familiar - algo que deixa os filhos pequenos especialmente preocupados.
Elas também podem ficar com medoapp de apostaapp de aposta em jogosjogosseu próprio relacionamento com o pai e a mãe piorarem por ausa das brigas.
Pesquisas indicam que meninos e meninas podem reagirapp de apostaapp de aposta em jogosjogosmodo distinto - sendo que as meninas têm risco maiorapp de apostaapp de aposta em jogosjogosdesenvolver problemas emocionais, enquanto os meninos tendem a desenvolver problemas disciplinares.
Com frequência, projetos sociais voltados à saúde mental juvenil focamapp de aposta em jogosamparar as crianças. Mas é possível que amparar os pais na resoluçãoapp de apostaapp de aposta em jogosjogosseus conflitos tenha um grande impacto nessas crianças no curto prazo, alémapp de apostaapp de aposta em jogosjogosdar a elas mais ferramentas emocionais para formar relacionamentos saudáveis com outras pessoas no futuro.
Pais que estejam preocupados quanto ao impactoapp de apostaapp de aposta em jogosjogossuas discussões nas crianças precisam saber que as crianças, na verdade, respondem bem quando os pais explicam e resolvem suas discussõesapp de apostaapp de aposta em jogosjogosmodo apropriado.
Ao verem os pais solucionarem seus desentendimentosapp de apostaapp de aposta em jogosjogosmaneira saudável, os filhos aprendem lições importantes que os ajudarão a entender suas próprias emoções e a se relacionar para além do círculo familiar.
Ajudar os pais a entender como seu comportamento mútuo afeta o desenvolvimento dos filhos cria as bases para formarmos crianças saudáveis hoje - e famílias mais saudáveis no futuro.
app de aposta em jogos *Gordon Harold é professorapp de apostaapp de aposta em jogosjogosPsicologia da Universidadeapp de apostaapp de aposta em jogosjogosSussex (Reino Unido) e coautor do estudo sobre os impactosapp de apostaapp de aposta em jogosjogosconflitos interparentais nas crianças, recém-publicado no periódico The Journal of Child Psychology and Psychiatry