Morre Henrique da Dinamarca, o príncipe 'infeliz' que se negou a ser enterrado com a esposa:novibet 70

novibet 70 Morreu nesta terça-feira, aos 83 anos, o príncipe Henrique da Dinamarca. Marido da rainha Margarida, o nobrenovibet 70origem francesa nunca escondeu a insatisfação por ter tido negado o títulonovibet 70rei desde que a esposa assumiu o trono do país nórdico,novibet 701972.

No ano passado, ele foi diagnosticado com demência e há menosnovibet 70um mês foi internadonovibet 70um hospital local com uma infecção pulmonar.

O comportamento peculiar do nobre ganhou a simpatianovibet 70uma parte do povo, mas também foi alvonovibet 70muitas críticas entre os dinamarqueses.

Uma das maiores polêmicasnovibet 70que se envolveu é recente:novibet 702017, frustrado por ter o título realnovibet 70príncipe, e nãonovibet 70rei consorte, anunciou que não queria ser enterrado ao lado da esposa.

Com isso, uma tradiçãonovibet 70459 anos, segundo a qual os casais da realeza deveriam ser enterrados juntos, era rompida.

A rainha Margarida aceitou a decisão do marido.

Segundo comunicado da casa real dinamarquesa, o príncipe morreu "em paz enquanto dormia" no castelonovibet 70Fredensborg, ao nortenovibet 70Copenhague, ao lado da rainha enovibet 70seus filhos, os príncipes Frederico e Joaquim.

Diplomata

Henri Marie Jean Andrénovibet 70Laborde nasceunovibet 7011novibet 70junhonovibet 701934novibet 70Talence, na França.

Em 1967, se casou com a então princesa herdeira da Dinamarca, depoisnovibet 70terem se conhecidonovibet 70Londres, quando ele trabalhava como diplomata.

A princesa se tornou rainhanovibet 701972 e ele obteve o títulonovibet 70príncipe consorte.

Na maioria das monarquias, tradicionalmente uma princesa se torna rainha quando seu marido assume o trono, mas um homem não se torna rei senovibet 70esposa vira rainha.

No entanto, por muitos anos, o príncipe - que mudou o seu nome para Henrik (Henrique) por deferência aos dinamarqueses - nunca ocultounovibet 70infelicidade por ter tido negado o títulonovibet 70rei.

Com isso, muitos cidadãos do país europeu não gostaramnovibet 70sua atitude, considerando-a um sinalnovibet 70arrogância.

'Diminuído e humilhado'

Ele não encarou bem o fatonovibet 70que,novibet 702002, o príncipe herdeiro Frederico, seu filho, tenha sido escolhido para representar a rainha Margaridanovibet 70uma cerimônianovibet 70Ano-novo.

Logo após o episódio, o príncipe viajou para o sul da França, dizendo que "tinha que refletir sobre anovibet 70vida" - e voltou somente após três semanas.

A um jornal dinamarquês, Henrique disse ter sido colocado no terceiro lugar da hierarquia real - sentindo-se "isolado, diminuído e humilhado" e com a autoestima destruída.

"Por muitos anos fui o dinamarquês número dois. E não tenho problemas com isso, mas não quero ser relegado ao número três".

Enquanto para alguns o caso se tornou fonte para piadas, para outros representou uma quebra na uniformidade cultural da sociedade dinamarquesa.

Metade e metade

Henrique também ficou conhecido por seu forte sotaque francês e seu amor pela comida, pelo vinho e pela poesia.

Vários livrosnovibet 70culinária e poesianovibet 70sua autoria foram publicados.

Em 2016, ele se aposentounovibet 70seus serviços reais ao renunciar ao títulonovibet 70príncipe consorte.

Desde então, passou várias temporadasnovibet 70seu vinhedo privado na França.

Segundo a casa real dinamarquesa, o príncipe Henrique não desejava um funeralnovibet 70Estado. Por isso, a cerimônia fúnebre será pequena e reservada à família.

Seguindo seus desejos, ele será cremado. Metadenovibet 70suas cinzas será espalhada no mar dinamarquês e outra metade, no jardim do Castelonovibet 70Fredensborg, onde faleceu.

O primeiro-ministro dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen, disse que o príncipe Henrique "representou a Dinamarcanovibet 70maneira magnífica".