Aparelhos controlados só pela mente ganham aplicações da medicina aos games:casa de apostas do brasil
Primeiro, sensores foram implantadoscasa de apostas do brasilseu cérebro. Em seguida, por quatro meses Kochevar deu um "treinamento" ao sistema, pensandocasa de apostas do brasilmovimentos específicos, como girar o pulso ou agarrar um objeto.
Os sensores aprenderam quais pedaços do cérebro se "acendiam" - ecasa de apostas do brasilqual sequência - para cada movimento desses.
Depois, quando 36 eletrodoscasa de apostas do brasilestímulo muscular foram implantadoscasa de apostas do brasilseu braço ecasa de apostas do brasilmão, Kochevar conseguiu controlar seus movimentos simplesmente pensando no que ele queria fazer.
"Essa pesquisa aumentou minha habilidade para fazer muitas coisas", ele contou à BBC no ano passado.
Essa mesma tecnologia está sendo usada no desenvolvimentocasa de apostas do brasilcadeirascasa de apostas do brasilroda controladas pela mente e sensores que permitam a pessoas completamente paralisadas dar respostas "sim" ou "não" pelo poder do pensamento.
Transportes e jogos
Mais além das aplicaçõescasa de apostas do brasilbem-estarcasa de apostas do brasilpessoas com deficiência, há empresas testando o controle da mente como interface.
Um exemplo vem da montadora Nissan, que recentemente anunciou um headset "cérebro-para-veículo" que monitora o que o motorista está prestes a fazer - antes que ele o faça.
O objetivo é fazer com que o veículo responda centésimoscasa de apostas do brasilsegundo mais rápido do que o motorista responde naturalmente.
Em uma estradacasa de apostas do brasilcurvas perigosas, por exemplo, essa tecnologia pode facilitar o controle do carro, diz a Nissan. Em testes, até mesmo motoristas experientes se saíram melhor usando o sistema "cérebro-para-veículo", segundo a empresa.
Enquanto isso, a empresacasa de apostas do brasilrealidade virtual Neurable desenvolveu um jogocasa de apostas do brasilcomputador controlado pela mente que, segundo seus criadores, deve chegar ao público ainda neste ano. Usando um headsetcasa de apostas do brasilrealidade virtual equipadocasa de apostas do brasilsensores, os jogadores precisarão apenas focar seus pensamentoscasa de apostas do brasilum objeto para conseguir manipulá-lo, sem nenhum controle manual.
No campo das brincadeiras, a empresa EmojiMe criou fonescasa de apostas do brasilouvido com leitura cerebral que exibem o estado emocional do usuário na formacasa de apostas do brasilemojis animados. A invenção nasceu como uma gozação, dizem seus criadores.
E há diversos outros aparelhoscasa de apostas do brasilcontrole mental sendo desenvolvidos.
A força motriz por trás dessas pesquisas é a medicina, campocasa de apostas do brasilque grandes avanços estão sendo feitos no uso do BCI.
O funcionamento dessa tecnologia se baseia na medição da atividade cerebral por meiocasa de apostas do brasilum eletroencefalograma quase tão sofisticado quanto o aplicadocasa de apostas do brasilhospitais. O aparelho identifica os minúsculos sinais elétricos produzidos quando os neurônios no cérebro se comunicam entre si.
Esses sinais incluem ondas alfa, beta, delta, teta e gama, bem como sinais variados desencadeados por estímulos visuais. Certos padrõescasa de apostas do brasilatividade podem ser associados a pensamentos específicos, permitindo ao sistema prever os desejos do usuário.
No caso do sistema "cérebro-para-veículo" da Nissan, isso significa monitorar os sinais associados às atividades cerebraiscasa de apostas do brasilpreparação para os movimentos. Essas informações são, porcasa de apostas do brasilvez, correlacionadas com dados colhidos do próprio veículo.
"O headset leria essa atividade preparatória e a combinaria com a informação que o veículo fornece atravéscasa de apostas do brasilsensores e mapas - por exemplo, 'há uma curvacasa de apostas do brasil200 metros'", diz o porta-voz da empresa, Nick Maxfield.
"A inteligência artificial usa essa combinação entre as ondas cerebrais e o sensorcasa de apostas do brasilinformação que entende o que precisa ser feito - por exemplo, 'há uma curva à frente e o motorista começou a pensarcasa de apostas do brasildobrar - nesse ritmo, ele fará a manobra com um poucocasa de apostas do brasilatraso, então vamos começar a curva agora'", completa.
Por isso, ele defende, não há chancecasa de apostas do brasilque um acidente seja causado simplesmente porque alguém pensacasa de apostas do brasilmudarcasa de apostas do brasildireção oucasa de apostas do brasilfrear.
A Neurable, que desenvolveu o primeiro jogo do tipo arcade controlado pela mente, afirma que seu sistema é a plataformacasa de apostas do brasilBCI mais rápida e não invasiva e a mais precisacasa de apostas do brasildescobrir o que o usuário deseja fazer, graças ao sistemacasa de apostas do brasilaprendizado automático usado na máquina.
Seu headset interpreta diferentes padrões das ondas cerebrais, análise conhecida como "potenciaiscasa de apostas do brasileventos relacionados" (ERP, na siglacasa de apostas do brasilinglês), para prever quando o jogador quer agir.
"O ERP é uma resposta do cérebro que ocorrecasa de apostas do brasilsituaçõescasa de apostas do brasilque há seleçãocasa de apostas do brasilalvos, como um botão, um objeto, por exemplo", diz o fundador e presidente da companhia, Ramses Alcaide, acrescentando que essa resposta se aplica a qualquer mudança, esteja o objetocasa de apostas do brasilmovimento, piscando ou emitindo sons.
"Nós potencializamos essa resposta para dar aos usuários controle equivalente ao que ele teria se usasse um mousecasa de apostas do brasilcomputador controlado pela mente".
A empresa apresentou o sistema ao mercado através do "Awakening", um jogocasa de apostas do brasilrealidade virtual desenvolvidocasa de apostas do brasilparceria com a eStudiofuture. O game, à semelhança da série do Netflix Stranger Things, envolve crianças com poderes telepáticos que escapamcasa de apostas do brasilsituaçõescasa de apostas do brasilperigo manipulando objetos e lutando contra inimigos apenas com os pensamentos.
A Neurable lançou um kit que permite que outros desenvolvedorescasa de apostas do brasiljogos usem a tecnologia, e diz esperar que sensores cerebrais eventualmente se tornem um padrão nos headsetscasa de apostas do brasilrealidade virtual.
O que vem pela frente
Quando se falacasa de apostas do brasilcontrolecasa de apostas do brasilmáquinas e aparelhos pela mente, as companhiascasa de apostas do brasiltecnologia estão pensando grande para o futuro.
O Facebook e outras empresas estão no estágio inicialcasa de apostas do brasildesenvolvimento do que seria a "linguagem silenciosa", que permitiria aos usuários digitar palavras apenas pensando nelas.
A Microsoft, enquanto isso, entrou recentemente com pedidocasa de apostas do brasilpatente para um sistemacasa de apostas do brasilaprendizadocasa de apostas do brasilmáquinas que utilizaria ondascasa de apostas do brasileletroencefalograma para iniciar e controlar programas no computador.
Um aspecto que está contendo usos ainda mais sofisticados da tecnologia é a necessidade do usocasa de apostas do brasileletrodos externos, sobre a cabeça. Implantes cerebrais são caros e arriscados, o que os faz com que eles sejam mais adequados às aplicações relacionadas à saúde.
"Interfaces cérebro-computador mais invasivas são usadascasa de apostas do brasilexperimentos com pessoas com deficiências graves", diz Alcaide, "e há ainda um longo caminho antes que possamos chegar ao futurocasa de apostas do brasilque as pessoas usarão esses dispositivos para se divertir."