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Fortunafutebol hoje na tvbilionários brasileiros cresce 13% e chega a R$ 549 bilhõesfutebol hoje na tv2017:futebol hoje na tv
Segundo a Oxfam, existem hoje no mundo todo 2.043 bilionários, e 90% deles são homens.
O ano passado registrou o maior aumento do númerofutebol hoje na tvbilionários da história, com quase um novo bilionário no mundo a cada dois dias. E, nos últimos 12 meses, o patrimônio dessas pessoas avançoufutebol hoje na tvUS$ 762 bilhões. Com menosfutebol hoje na tv1/7 dessa quantia, já daria para acabar com a pobreza extremafutebol hoje na tvtodo o mundo, diz a organização.
De todo o valor produzido pelo mundo no ano passado, 82% ficaram com o 1% mais rico da população, enquanto a metade mais pobre da humanidade não teve qualquer aumento no seu patrimônio, segundo a Oxfam.
Na versãofutebol hoje na tv2018futebol hoje na tvseu relatório, a ONG também revisou um cálculo do ano passado: segundo a entidade, 61 bilionários detêm a mesma riqueza que os 50% mais pobres, e não oito pessoas, como foi divulgadofutebol hoje na tv2017.
O relatório da Oxfam usa diversas fontesfutebol hoje na tvinformação, incluindo a listafutebol hoje na tvbilionários elaborada pela revista mericana Forbes. A principal, porém, é uma basefutebol hoje na tvdados do banco Credit Suisse.
Segundo a organização, a atualização no número (de 8 para 61 bilionários com a mesma renda que os 50% mais pobres) se deve ao fato do Credit Suisse ter revisado, para cima, os cálculos sobre o patrimônio dos habitantes mais pobresfutebol hoje na tvRússia, Índia e China. Com isso, cresceu o númerofutebol hoje na tvbilionários cujo patrimônio somado é igual ao dos 50% mais pobres no mundo.
Já no Brasil, cinco indivíduos possuiriam o mesmo patrimônio que os 50% mais pobres da população (cercafutebol hoje na tv100 milhõesfutebol hoje na tvbrasileiros).
A organização reconhece que há limitações nos dados, mas diz que eles são suficientes para retratar a realidade. Mas a forma como faz os cálculos também não é unânime entre os economistas.
Medir desigualdade: tarefa complexa
Mas afinal, como é possível contabilizar a renda e o patrimôniofutebol hoje na tvmaisfutebol hoje na tv7 bilhõesfutebol hoje na tvpessoas como propõe a Oxfam?
Essa é uma das principais críticas feitas por economistas ao relatório da entidade: para muitos países, simplesmente não existem dados suficientemente precisos,futebol hoje na tvmodo que o estudo precisa se basearfutebol hoje na tvaproximações.
"Uma das coisas que o Credit Suisse (fontefutebol hoje na tvdados usada pela Oxfam) diz é que é preciso cautela, pois a maioria dos países não têm dados completos sobre o patrimônio das pessoas. Só alguns países ricos fazem estimativas completas sobre o patrimônio", diz o economista Carlos Góes, do Instituto Mercado Popular.
"E isso acontece porque os governos geralmente tributam renda (como no IR brasileiro), e não patrimônio. Então, o incentivo que eles têm é para saber a renda das pessoas, não o patrimônio", acrescenta. É por isto, diz Góes, que os dados mais completos disponíveis na maioria dos países são sobre a renda.
Segundo Carlos Góes, os estudos sobre desigualdade disponíveis hoje mostram que o fosso entre ricos e pobres está diminuindo, quando se considera o mundo como um todo.
"Isso ocorre porque a renda têm crescido mais rapidamentefutebol hoje na tvpaíses pobres do que nos ricos", afirma ele, mencionando lugares como Índia e China. Nafutebol hoje na tvavaliação, essa diminuição global acontece mesmo com a desigualdade aumentando dentro das nações mais ricas.
Em resposta, a Oxfam reconhece que existem limitações nos dados, mas diz que as informações disponíveis já são suficientes para traçar um retrato consistente da realidade.
"Não existe nenhum dado perfeito. Sempre há limitação. Mas com a quantidadefutebol hoje na tvdados que a gente tem hoje sobre patrimônio, como agregado pelo Credit Suisse, a gente consegue ter uma fotografia da situação", afirma Rafael Georges, coordenadorfutebol hoje na tvcampanhas da Oxfam Brasil. "Se o banco (Credit) não visse qualquer valor nos dados, não os publicaria", diz.
"Além disso, a história que os dados contam bate com a realidade. Nos países ricos a desigualdade aumenta a olhos vistos, e nos países pobres a gente vê a realidade da massafutebol hoje na tvpessoas que não têm qualquer patrimônio", completa Georges.
O representante da ONG explica que o relatório da Credit Suisse classifica a qualidade dos dadosfutebol hoje na tv1 (pior) a 5 (melhor). O Brasil têm nota 3 (razoável) nessa escala.
Incluir ou não dívidas?
Há ainda outra controvérsia sobre os relatórios da Oxfam: o critério utilizado pelo Credit Suisse é ofutebol hoje na tv"patrimônio líquido", isto é, descontando as dívidas.
Carlos Góes usa um exemplo para explicar o tipofutebol hoje na tvdistorção que isso pode criar.
"Um estudante que acaboufutebol hoje na tvse formarfutebol hoje na tvHarvard (universidadefutebol hoje na tvelite dos EUA), ganha 200 mil dólares por ano e toma uísque 18 anos todo fimfutebol hoje na tvsemana, mas tem uma dívida estudantil, seria considerado mais pobre que um camponês da índia que só tem uma bicicleta, mas não tem dívidas", diz ele.
Para Góes, isso mostra que são os dados sobre renda (e não sobre patrimônio) o melhor indicativo para tratarfutebol hoje na tvpobreza e riqueza.
"A Oxfam recebe recomendaçõesfutebol hoje na tvespecialistas desde o primeiro levantamento. E a recomendação que temos é para manter as dívidas", defende Rafael Georges.
"Se as dívidas fossem excluídas, a distorção seria maior ainda. A parte mais pobre das pessoas aparentaria ter mais do que tem. Esse efeito seria maior do que ofutebol hoje na tveventuais estudantes americanos endividados, embora isso existafutebol hoje na tvfato", completa o representante da Oxfam.
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