Os arqueólogos brasileiros que bancaram a própria viagem para escavar tumba inexplorada no Egito:pixbet gratis app

Equipepixbet gratis apparqueólogos brasileiros no Egito
Legenda da foto, Custos da escavação estão sendo bancados pelos próprios pesquisadores | Foto: Arquivo pessoal
Estátua do proprietário da tumba
Legenda da foto, A tumba estudada foi construída durante o reinadopixbet gratis appTutmés 3º | Foto: Divulgação

Pellini epixbet gratis appequipe haviam estado no local para um planejamento do estudopixbet gratis appmarço do ano passado. "Já vislumbrávamos muito potencial", disse. Agora, com a abertura da tumba, a certeza é maior. "Em uma pequena limpeza já encontramos diversas peçaspixbet gratis appexcelente estadopixbet gratis appconservação. A expectativa é que ela renda muitopixbet gratis apptermospixbet gratis appconhecimentos epixbet gratis appobjetos nos próximos anos."

Pelo cronograma, os brasileiros concluem esta etapa ainda neste mêspixbet gratis appjaneiro. "Até agora nos concentramospixbet gratis appdocumentar uma sériepixbet gratis appblocospixbet gratis appgranito,pixbet gratis appcalcário epixbet gratis apparenito encontrados dentro da tumba. Este material está sendo fotografado e analisado", explicou o pesquisador. No iníciopixbet gratis app2019, eles retornam. E aí sim devem escavar completamente o local.

Equipe trabalhapixbet gratis appescavação da tumba
Legenda da foto, Escavação arqueológica será completadapixbet gratis app2019 | Foto: Divulgação

A aposta é alta. "Nas intervenções pontuais que a gente fez, a quantidadepixbet gratis appmaterial que saiu é bastante grande. São peçaspixbet gratis appsarcófago, pedaçospixbet gratis appmúmia, pequenas figuraspixbet gratis appcerâmica, pedaçospixbet gratis appvasos... Isso só limpando a tumba", disse Pellini. "Com a escavaçãopixbet gratis appfato, a tendência é que pipoque material importante e, com certeza, muito bem preservado."

Brasileiros no Egito

Batizadapixbet gratis appBape (siglapixbet gratis appinglês para Programa Arqueológico Brasileiro no Egito), esta missão é a primeira coordenada e planejada por brasileiros. Antes, arqueólogos do Brasil já haviam integrado trabalhospixbet gratis appoutras equipes - austríacas, francesas e uma argentina. "Eu mesmo trabalhei durante oito anos para a missão argentina", relatou Pellini.

O programa Bape foi criadopixbet gratis app2015, com o apoio institucional da Universidade Federalpixbet gratis appSergipe (UFS) - na época, Pellini lecionava lá. No ano passado, o professor transferiu-se para a Universidade Federalpixbet gratis appMinas Gerais (UFMG) e o projeto foi encampado pelo Departamentopixbet gratis appAntropologia e Arqueologia da instituição mineira. Atualmente, o programa está firmando uma parceria também com a Universidade Nacionalpixbet gratis appCórdoba, da Argentina.

Brasileiros trabalhando na catalogação dos materias
Legenda da foto, Missão é a primeira coordenada e organizada por brasileiros | Foto: Divulgação

Todos os custos da missão, por enquanto, estão sendo bancados com recursos próprios dos pesquisadores.

"A UFMG nos dá apoio institucional. Mas nossa ideia é firmar parcerias que nos patrocinem, inclusive com órgãos como Capes (Coordenaçãopixbet gratis appAperfeiçoamentopixbet gratis appPessoalpixbet gratis appNível Superior, vinculada ao Ministério da Educação) e CNPq (Conselho Nacionalpixbet gratis appDesenvolvimento Científico e Tecnológico, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação)", afirmou o professor.

"Acredito que na próxima etapa,pixbet gratis app2019, já teremos algo mais sólidopixbet gratis apprelação aos financiamentos."

Para ser viabilizado, o trabalho também foi estruturado a partirpixbet gratis appuma parceria com o governo egípcio - por meio do Centropixbet gratis appDocumentaçãopixbet gratis appAntiguidades, órgão do Serviçopixbet gratis appAntiguidades do Egito.

Relevo egípcio
Legenda da foto, Projeto é centrado na conservação da tumba e dos objetos encontrados | Foto: Divulgação

"Nosso projeto é centrado na escavação, na restauração e na conservação da tumba", explicou o arqueólogo. "Vamos registrar e documentar os objetos, tentar entender as cenas, as paredes, os hieróglifos, trabalhar com toda a cultura material que virá da tumba. Por fim, cuidar da restauração do espaço, que está bem danificado."

Na parte antropológica do projeto, estão previstas conversas com a população localpixbet gratis appbuscapixbet gratis apprespostas interpretativas.

O Egito tem tanta riqueza histórica que, na avaliaçãopixbet gratis appPellini, "vão se passar 150 anos e ainda terá muita coisa para ser descoberta por aqui". "Esta tumba é um exemplo: mesmo na Necrópole Tebana, que já tem maispixbet gratis appum séculopixbet gratis apptrabalhos arqueológicos, ela nunca foi escavada e estudada. Então estamos fazendo história aqui", disse.