A polêmica cartacsgo apostasCatherine Deneuve e outras 99 francesas pelo 'direito' dos homenscsgo apostascantarem as mulheres:csgo apostas

Catherine Deneuve - 30csgo apostasnovembrocsgo apostas2017

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Catherine Deneuve alerta para o que chamacsgo apostasnovo 'puritanismo'

csgo apostas A atriz francesa Catherine Deneuve,csgo apostas74 anos, veio a público para dizer que os homens deveriam ser "livres para flertar" com as mulheres.

Ela é uma das 100 mulheres francesas signatáriascsgo apostasuma carta aberta, publicada na terça-feira pelo jornal Le Monde, alertando para o que chamamcsgo apostasnovo "puritanismo", diante das recentes denúnciascsgo apostasassédio sexual na indústria do entretenimento.

"Nós defendemos a liberdadecsgo apostasimportunar, indispensável à liberdade sexual", diz o título da carta.

O manifesto lamenta a ondacsgo apostas"repreensões públicas" que vieram à tona após o escândalo envolvendo o produtor americano Harvey Weinstein, acusadocsgo apostasassédio sexual, e até estupro, por dezenascsgo apostasmulheres.

O empresário nega as denúnciascsgo apostassexo sem consentimento, mas admite que seu comportamento "causou muita dor".

A publicação do artigo ocorre dois dias após a cerimônia do Globocsgo apostasOuro,csgo apostasLos Angeles,csgo apostasque diversas atrizes usaram vestidos pretoscsgo apostasprotesto aos casoscsgo apostasassédio sexual. Na ocasião, a apresentadora Oprah Winfrey, uma das homenageadas da noite, fez um discurso contra o machismo e foi aplaudidacsgo apostaspé.

O que diz a carta?

A carta foi assinada por intelectuais, artistas e acadêmicas francesas, incluindo a escritora Catherine Millet e a cineasta Brigitte Sy. Elas afirmam que é legítimo e necessário protestar contra o abusocsgo apostaspoder por partecsgo apostasalguns homens, mas dizem que as constantes denúncias perderam o controle.

"Os homens têm sido punidos sumariamente, forçados a saircsgo apostasseus empregos, quando tudo o que eles fizeram foi tocar o joelhocsgo apostasalguém ou tentar roubar um beijo", diz o texto.

"Estupro é crime, mas tentar seduzir alguém, mesmocsgo apostasforma insistente ou desajeitada, não é - tampouco o cavalheirismo é uma agressão machista."

Harvey Weinstein

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Legenda da foto, Harvey Weinstein é alvocsgo apostasdiversas denúnciascsgo apostasassédio e até estupro

As autoras argumentam que há um novo "puritanismo" no mundo.

"Essa febrecsgo apostasenviar "porcos" ao matadouro, longecsgo apostasajudar as mulheres a serem mais autônomas, serve realmente aos interesses dos inimigos da liberdade sexual, dos extremistas religiosos, dos piores reacionários", diz o texto.

A referência ao animal remete à hashtag #Balancetonporc ("Denuncie seu porco"), versão francesa da campanha #MeToo ("Eu também",csgo apostastradução literal), que encoraja as vítimascsgo apostasassédio e abuso sexual a compartilhar suas histórias nas redes sociais.

"O #metoo resultoucsgo apostasuma campanhacsgo apostasdenúncias públicas na imprensa e nas redes sociaiscsgo apostasindivíduos que, sem terem a oportunidadecsgo apostasresponder ou se defender, foram colocados exatamente no mesmo nívelcsgo apostasagressores sexuais."

Segundo elas, a ondacsgo apostasacusações induz à percepçãocsgo apostasque as mulheres são impotentes e eternas vítimas.

"Como mulheres, não nos reconhecemos neste feminismo que, alémcsgo apostasdenunciar o abusocsgo apostaspoder, incentiva um ódio aos homens e à sexualidade."