A 'viúva negra' japonesa condenada à morte por assassinar maridos para ficar com fortuna:bwin 2024
bwin 2024 "Não tenho intenção algumabwin 2024esconder a culpa. Vou dar risada se for condenada à morte", declarou a septuagenária Chisako Kakehibwin 2024julho, após admitir,bwin 2024um tribunal no Japão, ter matado seu marido.
A sentença foi anunciada nesta terça-feira: penabwin 2024morte.
A "viúva negra" - como foi batizada pela imprensa local - foi condenada pelos assassinatos do marido, Isao Kakehi,bwin 202475 anos, ebwin 2024dois maridos anteriores, Masanori Honda,bwin 202471, e Minoru Hioki,bwin 202475, e pela tentativabwin 2024roubar e matar um namorado, Toshiaki Suehiro,bwin 202479 anos. Todos os crimes ocorreram entre 2007 e 2013.
De acordo com tribunalbwin 2024Kyoto, Kakehi enganou todos eles para que tomassem cianeto, dizendo que era uma bebida com poderesbwin 2024cura. Seu objetivo era ficar com a herança dos maridos para pagar suas dívidas.
Em cada um dos casos, antesbwin 2024fornecer a substância às vítimas, ela já havia preparado documentos oficiaisbwin 2024que se apresentava como herdeira e beneficiária dos segurosbwin 2024vidabwin 2024seus companheiros,bwin 2024acordo com o juiz do caso.
A japonesa,bwin 202470 anos, foi presabwin 2024novembrobwin 20242014, acusadabwin 2024ter assassinado seu quarto marido, que morrera um ano antes, no mês que eles haviam se casadobwin 2024Muko, ao sulbwin 2024Kyoto. Ela passou a ser investigada quando foram encontrados traçosbwin 2024cianeto no corpo.
Durante o processo, os promotores descreveram suas ações como "cruéis e incomuns" e sustentaram que a acusada se encontravabwin 2024plenas condiçõesbwin 2024responder pelos crimes que lhe eram atribuídos - ao contrário do que argumentava a defesa, que insistia que Kakehi sofriabwin 2024demência.
Em julho, confessou "não haver dúvidas"bwin 2024que tinha matado seu marido e que fez isso porque ele "não lhe dava dinheiro". À época, os advogados alegaram que ele não sabia o que estava dizendo.
Dez maridos e uma herança milionária
Kakehi se casou pela primeira vez quando tinha 24 anos e criou, com o marido, uma empresabwin 2024telasbwin 2024Osaka, terceira maior cidade do país.
Mas depois da morte dele, há 32 anos,bwin 2024empresa faliu.
Ela então se registroubwin 2024agências matrimoniais e anunciou que buscava um marido rico - citando que precisavabwin 2024alguém que tivesse precisamente uma renda anualbwin 2024dez milhõesbwin 2024ienes (cercabwin 2024US$ 87,5 mil).
Assim, ela conheceu dez homens que viraram seus maridos - e deles herdou cercabwin 20241 bilhãobwin 2024ienes (US$ 8,7 milhões). Mas continuou buscando outros, pressionada pelas dívidas que acumulava, conforme concluiu o juiz do caso.
O julgamento dela começoubwin 2024julho e foi o segundo mais longobwin 2024casos desse tipo, envolvendo mulheres que assassinaram seus maridos no Japão.
Em abril, Kanae Kajima foi condenada à penabwin 2024morte por ter matado três amantes.