Como má qualidade do sononovibet mmamulheres com maisnovibet mma40 anos prejudica a saúde:novibet mma
"Esse último resultado me surpreendeu especialmente. É uma parcela muito grande", disse à BBC Brasil a autora do estudo, Anjel Vahratian, chefenovibet mmaanálisenovibet mmadados do National Center for Health Statistics (Centro Nacionalnovibet mmaEstatísticasnovibet mmaSaúde, ou NCHS, na siglanovibet mmainglês), ligado ao Centers for Disease Control and Prevention (Centrosnovibet mmaControle e Prevençãonovibet mmaDoenças, ou CDC, na siglanovibet mmainglês), agência do Departamentonovibet mmaSaúde americano.
A má qualidade do sono pode ser causada por inúmeros fatores relativamente conhecidos como ansiedade e estresse, dificuldades respiratórias, obesidade, uso excessivonovibet mmaaparelhos eletrônicos antesnovibet mmadormir ou mesmo a ingestãonovibet mmaalimentosnovibet mmadifícil digestão ounovibet mmacafeína poucas horas antesnovibet mmase deitar.
No casonovibet mmamulheres, no entanto, alguns fatores são exacerbados pelas mudanças hormonais provocadas pela menopausa. E relativamente menos conhecido é o efeito que as noites mal dormidas podem ter sobre a saúde no longo prazo.
Vahratian, por exemplo, ressalta que a faltanovibet mmasono está associada ao aumento do risconovibet mmadoenças cardiovasculares e diabetes.
O diabetes ocorre quando o corpo não produz insulina - hormônio que controla a quantidadenovibet mmaglicose no sangue - ou não responde adequadamente à insulina produzida. Diferentes estudos indicam que distúrbios do sono podem levar a resistência a insulina e aumento das taxasnovibet mmaglicose no sangue.
No casonovibet mmadoenças cardiovasculares, a neurologista Sandhya Kumar, especialistanovibet mmasono do centro médico acadêmico Wake Forest Baptist Medical Center,novibet mmaWinston-Salem, na Carolina do Norte, disse à BBC Brasil que diversos estudos mostram que a apneia do sono (obstrução das vias aéreas durante o sono) afeta a pressão arterial e o coração.
A redução no fluxonovibet mmaoxigênio provocada pela apneia prejudica o coração.
Kumar observa também que problemas no sono podem afetar o humor, diminuir a capacidadenovibet mmaconcentração e até provocar acidentes.
Vários estudos relacionam distúrbios do sono com ganhonovibet mmapeso. Acredita-se que a faltanovibet mmasono possa alterar o metabolismo, reduzir os níveis leptina (o hormônio da saciedade) e aumentar a sensaçãonovibet mmafome. O cansaço gerado pela faltanovibet mmasono deixa as pessoas menos propensas a praticar exercícios. Há indícios tambémnovibet mmaque, quanto mais tempo acordado, maior tende a ser o consumonovibet mmacalorias.
Menopausa
"Nosso interesse é analisar tanto a duração quanto a qualidade do sono. Muitas vezes se fala somente na duração, mas se você dormir oito ou nove horas por noite e acordar várias vezes durante esse período, a qualidade não será boa", observa Vahratian.
Ela diz que períodosnovibet mmamudanças hormonais, como as relacionadas à transição para a menopausa, deixam as mulheres particularmente vulneráveis a distúrbios do sono.
"Essa é uma parcela da população que talvez precisenovibet mmamais informações e orientação sobre quantidade e qualidade do sono", afirma.
Vahratian analisou dadosnovibet mma2.852 mulheres não-grávidas com idades entre 40 e 59 anos que participaram da National Health Interview Survey (pesquisa anualnovibet mmasaúde conduzida pelo NCHS que envolve maisnovibet mma35 mil lares americanos)novibet mma2015.
Entre as participantes, 74,2% estavam na pré-menopausa, 3,7% na perimenopausa (no estudo, o termo se refere a mulheres que não menstruam mais e registraram o último ciclo há menosnovibet mmaum ano) e 22,1% na pós-menopausa (última menstruação há maisnovibet mmaum ano ou que passaram por cirurgia para remover os ovários).
Elas responderam a perguntas sobrenovibet mmaquantos dias, na semana anterior, sentiram-se descansadas ao acordar, quantas vezes tiveram dificuldadenovibet mmaadormecer enovibet mmacontinuar dormindo e quantas horas dormiramnovibet mmaum períodonovibet mma24 horas.
Mulheres na perimenopausa apresentaram maior probabilidadenovibet mmadormir menosnovibet mmasete horas por noite, com 56% indicando o problema. Entre as participantes na pós-menopausa, 40,5% disseram dormir menosnovibet mmasete horas, e entre as mulheres na pré-menopausa, 32,5%.
Participantes na pós-menopausa apresentaram maior probabilidadenovibet mmaenfrentar dificuldades para adormecer e continuar dormindo enovibet mmaacordar sem a sensaçãonovibet mmadescanso.
Dicas
Kumar afirma que vários fatores podem ter papel nos distúrbios no sono enfrentados por mulheres nessa faixa etária, incluindo as ondasnovibet mmacalor e outros sintomas associados às mudanças hormonais da menopausa.
Para uma boa noitenovibet mmasono, ela recomenda um ambiente fresco e bem ventilado (especialmente no casonovibet mmamulheres que sofremnovibet mmaondasnovibet mmacalor), evitar fumar, não consumir álcool perto do horárionovibet mmadormir nem cafeína após às 13h.
"Se você não adormecernovibet mma20 minutos, tente sair da cama e fazer algo relaxante antesnovibet mmavoltar a deitar", sugere.
Kumar também recomenda desligar TV, celular e outros aparelhos eletrônicos, ir para a cama somente quando estiver com sono e usar o quarto apenas para dormir.
"E não fique olhando o relógio, porque isso só vai aumentarnovibet mmaansiedade."