'Oportunidade únicabwin ios appquase cem anos': como a Nasa se prepara para o eclipse total do Sol:bwin ios app

Crianças com óculos escuros

Crédito, NASA

Legenda da foto, Eclipse solar será transmitido ao vivo por agência espacial americana

bwin ios app "Vai ser a primeira vez na história da humanidade que teremos tecnologia para observar um eclipsebwin ios apptantos ângulos."

A empolgaçãobwin ios appAdriana Ocampo, cientista planetária da Nasa (a agência espacial americana), é compartilhada por milharesbwin ios apppessoas que aguardam, com a mesma expectativa, um fenômeno astronômicobwin ios appextrema importância: o grande eclipse solar que acontecerá nos Estados Unidos no dia 21bwin ios appagosto.

Nessa data, a Lua se interporá entre a Terra e o Sol, tapando-o por completo e criando uma oportunidade única.

Não será apenas a primeira vezbwin ios app99 anos que um eclipse solar total cobrirá o território dos Estados Unidos por completo, desde o Pacífico até o Atlântico. A Nasa também vai transmitir,bwin ios appforma inédita, o evento ao vivo para todo o mundo.

"Vamos usar 11 satélites que estão orbitandobwin ios appnosso planeta, três deles da Nasa e o restobwin ios appoutras agências espaciais", explica Ocampo à BBC Mundo, o serviçobwin ios appespanhol da BBC.

"O eclipse poderá ser observadobwin ios appdiferentes ângulos, inclusive desde a Estação Espacial Internacional. Também vamos reorientar uma nave espacial que orbita a Lua para observá-lo da perspectiva da órbita lunar", acrescenta.

O fenômeno também será captado por telescópiosbwin ios appterra e por outro acoplado a um Boeing 747 que pertence à Nasa.

"Além disso, 50 balões meteorológicos vão carregar instrumentos que registram não apenas a faixabwin ios appluz visível, mas as diferentes faixas do espectro que nos fornecem informações sobre a atmosfera do Sol", diz a cientista.

Experiência completa

O eclipse poderá ser vistobwin ios appqualquer localidade da América do Norte, mas aqueles que estiverembwin ios appuma estreita faixabwin ios appcercabwin ios app113 kmbwin ios applargura chamada "Caminho para a Totalidade" vão ver um espetáculo mais grandioso.

Nesse trecho, que percorre 14 Estados americanos, o céu se escurecerá por completo, a temperatura vai cair e será possível contemplar tanto as estrelas quanto a atmosfera do Sol, conhecida como corona, que é normalmente imperceptível da Terra.

A transmissão ao vivo da Nasa poderá ser vista a partir do site www.nasa.gov/eclipselive.

Eclipse

Crédito, NASA

Legenda da foto, Além da América do Norte, eclipse parcial poderá ser observadobwin ios applocalidades ao norte da América do Sul, África e Europa

2 minutos e 40 segundos

Além da América do Norte, o eclipse parcial poderá ser observadobwin ios applocalidades ao norte da América do Sul, África e Europa, segundo assinalou a Nasa - isso inclui trechos do Brasil.

O fenômeno vai começar às 10h16 hora localbwin ios appLincoln Beach, no Oregon. Durante cercabwin ios appuma hora e meia, a imensa sombra vai se moverbwin ios appdireção ao leste, cruzando também os Estadosbwin ios appIdaho, Wyoming, Montana, Nebraska, Iowa, Kansas, Missouri, Illinois, Kentucky, Tennessee, Geórgia, Carolina do Norte e Carolina do Sul.

O eclipse total terminará pertobwin ios appCharleston, na Carolina do Sul, às 2h48 hora local.

Mas serábwin ios appCarbondale, no Illinois, que espectadores vão poder observar a maior duração da sombra - ali o Sol estará completamente coberto por 2 minutos e 40 segundos.

Ocampo recomenda a quem estiver nesse trechobwin ios app113 km que acompanhe o evento pela internet.

"Ao nos distanciarmos desse trecho, por exemplo, no México, veremos o eclipse muito parcialmente, já que a Lua não chegará a tapar completamente o Sol", afirma.

"Minha recomendação ébwin ios appque as pessoas acessem o nosso site", acrescenta.

Rota do eclipse

Crédito, NASA

Legenda da foto, Em Carbondale, no Estadobwin ios appIllinois, espectadores vão poder observar maior duração da sombra: 2 minutos e 40 segundos

Mistérios do Sol

A Nasa espera que as observações da atmosfera do Sol também ajudem a responder a algunsbwin ios appseus grandes mistérios.

"Há muitas coisas que ainda desconhecemos", diz Ocampo.

"O Sol tem um ciclobwin ios appmanchas solaresbwin ios app11 anos e realmente não entendemos o que há por trás disso, e por que ocorrem exatamente nessa periodicidade", acrescenta.

"Agora, por exemplo, estamosbwin ios appum período no qual as manchas solares estão diminuindo. Estamos vendo que esses ciclosbwin ios appatividadebwin ios app11 anos também afetam o climabwin ios appnosso planeta e outros planetas do Sistema Solar, e queremos entender isso também."

Adriana Ocampo

Crédito, NASA

Legenda da foto, Cientista da Nasa, Adriana Ocampo, que nasceu na Colômbia e cresceu na Argentina, diz estar empolgada com eclipse

Óculosbwin ios appsol

A Nasa vem aconselhando ao público tomar precauções para observar o eclipse, como o usobwin ios appóculos com filtros especiais. Também não se deve,bwin ios appnenhuma hipótese, olhar diretamente para o Sol a olho nu ou com câmeras ou binóculos. Isso porque pode haver graves danos à vista.

Além do espetáculo e da ciência, o fenômeno pode ser comoventebwin ios appoutros aspectos, diz Ocampo.

Papel e sombra

Crédito, NASA

Legenda da foto, Nasa pediu que público tome precauções para observar o eclipse

"O eclipse nos lembrabwin ios appque somos partebwin ios appum Sistema Solar,bwin ios appque vivemosbwin ios appum lugar dinâmicobwin ios appum planeta que girabwin ios apptornobwin ios appuma estrelabwin ios appconstante mudança", acrescenta.

Segundo a cientista, eventos desse tipo trazem aprendizado, mas também muito mais perguntas.

"E graças a essas observações aprenderemos mais sobre o Universobwin ios appque vivemos."