Cientistas transformam DNAbetboo casino girişbactériasbetboo casino giriş'HD natural' para armazenar informações:betboo casino giriş

Cavalo

Crédito, NIH/NATIONAL INSTITUTE OF MENTAL HEALTH

Legenda da foto, Cientistas americanos inseriram um gif - cinco quadrosbetboo casino girişum cavalo correndo - no DNAbetboo casino girişuma bactéria

betboo casino giriş O DNA tem o maior potencialbetboo casino girişarmazenamentobetboo casino girişdados que se conhece: na teoria, é possível guardar até 455 exabytes (o equivalente a 100 bilhõesbetboo casino girişDVDs)betboo casino girişapenas um grama dele.

Agora, um grupobetboo casino girişcientistas conseguiu aproveitar esse potencial para guardar imagens e vídeos no DNAbetboo casino girişbactérias E.coli com uma precisãobetboo casino giriş90%.

A ideia é "programar" bactérias como equipamentosbetboo casino girişgravação para que elas viajem pelo sangue e armazenem informações por um tempo. Depois disso, os cientistas poderiam extraí-las e examinar seu DNA para ver o que elas "anotaram". É como se esses organismos fizessem um filmebetboo casino girişprocessos biológicos do corpo.

Por meiobetboo casino girişuma ferramentabetboo casino girişediçãobetboo casino girişgenoma conhecida como CRISPR, cientistas americanos inseriram um gifbetboo casino girişcinco quadrosbetboo casino girişum cavalo correndo no DNAbetboo casino girişuma bactéria. Algo semelhante a um processobetboo casino giriş"copiar e colar".

A equipe então viu que os micróbiosbetboo casino girişfato incorporaram os dados como o previsto.

Os resultados foram publicados na revista Nature.

Transferência

Para o experimento, a equipe da Universidade Harvard usou uma imagembetboo casino girişuma mão humana e cinco quadros do cavalo Annie G, registrados no final do século 19 pelo pioneiro britânico da fotografia Eadweard Muybridge.

Para inserir essa informação nos genomas da bactéria, os pesquisadores transferiram a imagem e o vídeo nos nucleotídeos (blocos construtores do DNA), produzindo um código relacionado aos pixelsbetboo casino girişcada imagem.

Os pesquisadores então usaram a CRISPR, uma técnicabetboo casino girişengenharia genética que permite que você "copie e cole" informações digitais diretamente no DNAbetboo casino girişum organismo vivo - no caso do experimento com as bactérias E. coli, atravésbetboo casino girişduas proteínas.

Mãos

Crédito, Seth Shipman

Legenda da foto, À esq., a imagem original, e à dir., a reconstituída no DNA da bactéria

As bactérias usam a versão "natural" dessa técnica (seu sistemabetboo casino girişdefesa) para guardar informações sobre os vírus que encontram. E esse funcionamento foi "hackeado" pelos cientistas para permitir uma edição mais ampla do genoma.

Como os dados são inseridos nos genomas das bactérias, eles são passadosbetboo casino girişgeração para geração - o que pode provocar mutações também.

Os organismos armazenam uma informação seguida da outra, o que permite que se leia uma sequênciabetboo casino girişeventos na ordembetboo casino girişque eles foram coletados.

Cientistas já traduziram até sonetosbetboo casino girişShakespearebetboo casino girişDNA - mas esta é a primeira vezbetboo casino girişque se cria uma "biblioteca viva" com essa técnica.

Quadro a quadro

Para fazer o gif, as sequências foram inseridas nas células das bactérias, quadro por quadro, durante cinco dias.

Os dados foram espalhados pelos genomasbetboo casino girişvárias bactérias,betboo casino girişvezbetboo casino girişapenas uma, explica Seth Shipman, coautor do experimento.

"A informação não está contidabetboo casino girişuma única célula, cada uma consegue ver apenas alguns pedaços do vídeo. O que tivemos que fazer foi reconstruir o vídeo inteiro a partirbetboo casino girişpartes diferentes", disse Shipman à BBC.

"Talvez uma única célula visse alguns pixels do primeiro quadro e alguns pixels do quadro quatro. Então tivemos que olhar para a relaçãobetboo casino giriştodos esses pedaçosbetboo casino girişinformação nos genomas dessas células vivas e dizer: podemos reconstruir o vídeo inteiro com o passar do tempo?"

Para "ler" a informaçãobetboo casino girişnovo, os cientistas fizeram o sequenciamento do DNA da bactéria e usaram códigos customizadosbetboo casino girişcomputador para desembaralhar a informação genética, criando as imagens.

A equipe conseguiu uma precisãobetboo casino giriş90%. "Nós ficamos muito felizes com o resultado", disse Shipman.

Gravadores vivos

No futuro, a equipe quer usar essa técnica para criar "gravadores moleculares".

Shipman diz que essas células podem "codificar informações sobre o que está acontecendo na célula e no ambiente celular ao escrever essa informaçãobetboo casino girişseu próprio genoma".

É por isso que os pesquisadores usaram imagens e um vídeo: imagens porque elas representam o tipobetboo casino girişinformação complexa que a equipe gostariabetboo casino girişusar no futuro, e o vídeo por causa do componente rítmico.

O ritmo é importante porque será útil acompanhar as mudançasbetboo casino girişuma célula ebetboo casino girişseu ambiente com o passar do tempo.

Talvez no futuro seja possível extrair bactérias e ver o que deu errado no corpo quando ficarmos doentes - como acontece com a caixa-pretabetboo casino girişum avião que passou por uma pane.