Nova teoria liga Coreia do Norte a ciberataque global com vírus WannaCry:casa deapostas
Alan Woodward, especialistacasa deapostassegurança, destaca que os registroscasa deapostashorários no código original do WannaCry estão ajustadoscasa deapostasacordo com o fuso horário chinês.
Uma vez dentro do computador da vítima, o vírus assume o controle sobre seus arquivos, bloqueando o acesso, e exige US$ 300 (R$ 937) para devolver o comando ao usuário.
Este pedido deste resgate está quase inteiramentecasa deapostasinglês, mas o texto parece ter sido traduzido por uma máquina. E há um pequeno trechocasa deapostaschinês, aparentemente escrito por um nativo do idioma.
"Como se pode ver, é tudo bem frágil e circunstancial", diz Woodward. "No entanto, vale averiguar mais."
Código
Uma investigação já estácasa deapostascurso. "A descobertacasa deapostasMehta é a pista mais significativa sobre a origem do WannaCry", disse a empresacasa deapostassegurança digital russa Kaspersky.
Mas a companhia diz que é preciso obter mais informações sobre as primeiras versões do vírus antescasa deapostasfazer qualquer conclusão.
"É importante que outros pesquisadores no mundo analisem as semelhanças e tentem saber mais sobre como surgiu. No ataquecasa deapostasBangladesh, havia poucos indícios que o ligassem ao Lazarus. Com o tempo, mais evidências apareceram e nos deram confiança para estabelecer a ligação. Novas pesquisas podem ser cruciais para ligar os pontos."
Determinar a autoriacasa deapostasciberataques pode ser difícil - muitas vezes, isso depende maiscasa deapostasum consenso entre especialistas do quecasa deapostasuma confirmaçãocasa deapostasfato.
A Coreia do Norte nunca admitiu, por exemplo, seu envolvimento no vazamento da Sony. Analistas e o governo americano dizem estar seguros disso, mas não é possível descartar a hipótesecasa deapostasque seja um engano. Hackers podem ter usado técnicas similares às dos norte-coreanos para levar a crer que eles foram os autores.
casa deapostas 'Não ficacasa deapostaspé'
No caso do WannaCry, é possível que hackers tenham simplesmente copiado o código usadocasa deapostasataques anteriores pelo Lazarus. Mas a Kaspersky disse que equívocos relativos a isso são "possíveis" mas "improváveis", já que o código compartilhado foi removidocasa deapostasversões posteriores.
"Há muitos 'e se' aí", diz Woodward. "Não ficacasa deapostaspé diante da Justiça. Mas vale ir mais a fundo, tendocasa deapostasmente a possibilidadecasa deapostasque se pode ser tendencioso agora que a Coreia do Norte foi identificada como uma possibilidade."
É a teoria mais forte sobre a origem do WannaCry até agora, mas há detalhes que depõem contra ela.
Primeiro, a China foi um dos países mais atingidos, e isso não se deu por acidente - os hackers fizeram questãocasa deapostasincluir uma versão do pedidocasa deapostasresgate escritacasa deapostaschinês. A Rússia também foi bastante afetada. É improvável que a Coreia do Norte quisesse antagonizar seus aliados.
Além disso, os ciberataques norte-coranos costumam ter alvos mais precisos, normalmente com um objetivo políticocasa deapostasmente. No caso da Sony, hackers queriam impedir o lançamento do filme A Entrevista (2014), que zombava do líder do país, Kim Jong-Un. Já o WannaCry agiucasa deapostasforma indiscriminada, afetando tudo e qualquer coisa que estivesse a seu alcance.
Por fim, se o plano era simplesmente obter dinheiro, ele vem fracassando. Apenas US$ 60 mil (R$ 187 mil) foram arrecadados com resgates até o momento, segundo uma análisecasa deapostascontas da moeda digital bitcoin usadas pelos criminosos.
Com maiscasa deapostas200 mil máquinas infectadas, é um péssimo resultado. Mas talvez o resgate seja uma distração para outro objetivo político ainda não identificado. Outra possibilidade é que o Lazarus tenha agido sozinho. Ou que o grupo sequer esteja ligado à Coreia do Norte.
Há, portanto, mais perguntas do que respostas neste caso. E, na guerra cibernética, é sempre muito difícil esclarecer definitivamente os fatos.