'Encontrar uma 2ª Terra é questãopalpite vasco e criciúmatempo': por que o novo anúnciopalpite vasco e criciúmaexoplanetas é importante:palpite vasco e criciúma
palpite vasco e criciúma Tantos planetas já foram encontradospalpite vasco e criciúmasistemas planetários além do nosso que é fácil não valorizar o possível significadopalpite vasco e criciúmauma nova descoberta. Atualmente, a Nasa contabiliza 3.449 exoplanetas - por isso, é perigoso fazer uma propaganda excessivapalpite vasco e criciúmacada anúncio.
Mas a excitação causada pela descobertapalpite vasco e criciúmasete planetas do tamanho da Terra, anunciada nesta quarta-feira por cientistas europeus e americanos, não ocorre apenas pela quantidade incomumpalpite vasco e criciúmaexoplanetas encontrados ao mesmo tempo. Nem pelo fatopalpite vasco e criciúmaque a maior parte deles são do tamanho do nosso.
O sistema é formadopalpite vasco e criciúmatorno da já conhecida estrela-anã superfria Trappist-1, que fica a apenas 40 anos-luz do nosso planeta.
E os cientistas estão empolgados porque a Trappist-1 é convenientemente pequena e fraca. Isso significa que os telescópios que estão sendo usados para estudar esse novo sistema planetário não são tão ofuscados pelo brilho quanto seriam ao mirar estrelas mais brilhantes.
"Isso abre um caminho fascinante para estudar esses mundos distantes e, acimapalpite vasco e criciúmatudo, suas atmosferas", diz David Shukman, correspondentepalpite vasco e criciúmaciência da BBC News.
"A cobertura dos anúnciospalpite vasco e criciúmaexoplanetas pode facilmente levar a conclusões precipitadas sobre vida alienígena. Mas esse sistema planetário remoto pode realmente fornecer uma boa chancepalpite vasco e criciúmaprocurar por pistas dela."
A próxima fase da pesquisa já começou a buscar pelos principais gases, como oxigênio e metano, que podem fornecer pistas do que está acontecendo na superfície desses planetas.
Possibilidades
"Encontrar uma nova Terra não é questãopalpite vasco e criciúma'se', maspalpite vasco e criciúma'quando'", disse o astrofísico Thomas Zurbuchen, diretorpalpite vasco e criciúmaciência da Nasa, durante o anúncio da descoberta,palpite vasco e criciúmauma transmissão ao vivo no Facebook.
Os pesquisadores afirmaram que todos os novos planetas do sistema da Trappist-1 poderiam ter água líquida na superfície, a depender das condiçõespalpite vasco e criciúmapressão atmosférica.
Dos sete exoplanetas, três estão dentro do que se considera zona "habitável" - a uma distância da estrela Trappist-1palpite vasco e criciúmaque a vida é considerada uma possibilidade.
"Os planetas são próximos um do outro e muito próximos da estrela, o que lembra a organização das luaspalpite vasco e criciúmaJúpiter", disse o belga Michaël Gillon, da Universidadepalpite vasco e criciúmaLiège, o principal autor da pesquisa.
"Mesmo assim, a estrela é tão pequena e fria que os sete planetas são temperados, o que significa que eles podem ter água líquida - e talvez vida, por extensão - na superfície."
Os astrônomos dizem também que poderão estudar as propriedades atmosféricas dos planetas usando telescópios disponíveis atualmente.
"O Telescópio Espacial James Webb, sucessor do Hubble, tem a possibilidadepalpite vasco e criciúmadetectar a marca do ozônio se esta molécula estiver presente na atmosferapalpite vasco e criciúmaum desses planetas", afirmou Brice-Olivier Demory, da Universidadepalpite vasco e criciúmaBerna, na Suíça.
"Isso pode ser um indicador da atividade biológica no planeta."
Radiação
Mas Demory diz que é preciso ter cuidado ao inferir uma atividade biológica nos planetas a partirpalpite vasco e criciúmaobservações feitaspalpite vasco e criciúmalonge.
Algumas das propriedadespalpite vasco e criciúmasuper-anãs frias como a Trappist-1 podem dificultar a existênciapalpite vasco e criciúmavida. Por exemplo, algumas delas emitem grandes quantidadespalpite vasco e criciúmaradiaçãopalpite vasco e criciúmaformapalpite vasco e criciúmachamas, o que poderia esterilizar as superfícies dos planetas próximos.
Além disso, a zona habitável, no caso da Trappist-1, está bem próxima da estrela para que os planetas recebam o calor necessário para que exista água líquida.
Mas isso também causa um fenômeno conhecido como rotação sincronizada, que faz com que o planeta sempre mostre a mesma face para a estrela. Um lado do planeta estaria, portanto, sempre no "dia" e o outro, sempre na "noite".
Isso pode ter o efeitopalpite vasco e criciúmafazer com que a face virada para a estrela fique quente e a outra, fria.
Visita
De acordo com os cientistas, o primeiro planeta na zona habitável do novo sistema, Trappist-1e, tem tamanho muito semelhante à Terra, e também recebe quantidadepalpite vasco e criciúmaluz semelhante à que recebemos do Sol. Por isso, pode ter temperaturas parecidas.
Já o Trappist-1f, segundo da zona habitável, tem órbitapalpite vasco e criciúmanove dias, recebe luzpalpite vasco e criciúmamaneira semelhante a Marte e pode ser um planeta ricopalpite vasco e criciúmaágua.
"Enquanto vivermos provavelmente não conseguiremos chegar até o sistema da Trappist-1. Estamos muito empolgados para usar nossos telescópios e descobrir o que há lá, mas teremos que deixar a visita para outras gerações", disse a astrônoma Sara Seager, professora do MIT (Institutopalpite vasco e criciúmaTecnologiapalpite vasco e criciúmaMassachusetts, na siglapalpite vasco e criciúmainglês), durante o anúncio da Nasa.
Segundo Seager, se fosse possível viajar na velocidade da luz, o homem levaria 39 anos para chegar até o novo sistema planetário. Num avião como os que existem hoje, o tempo necessário seria 44 milhõespalpite vasco e criciúmaanos.