'Beijos'pixbet vai de betorangotangos revelam segredos sobre origem da fala humana, dizem cientistas:pixbet vai de bet

Tim Laman

Crédito, Tim Laman

Legenda da foto, Rangidospixbet vai de bet"beijos"pixbet vai de betorangutangos podem explicar como nossos ancestrais formaram as primeiras palavras

pixbet vai de bet Um grupopixbet vai de betcientistas afirma ter começado a desvendar segredos da origem da fala humana por meio da análise dos sonspixbet vai de bet"beijos" emitidos por orangotangos.

Uma das revelações do estudo, realizado na Universidadepixbet vai de betDurham, no norte da Inglaterra, é que os animais transmitem diferentes mensagens com esses tipospixbet vai de betrangidos com os lábios, similares aos sonspixbet vai de betconsoantes.

Isso pode dar pistas sobre como os homens formaram suas primeiras palavras.

Responsável pelo levantamento, o pesquisador Adriano Reis e Lameira contou que gravou e analisou cercapixbet vai de bet4,5 mil "beijos"pixbet vai de betorangotangos ao longopixbet vai de betanos.

A equipe diz que estudou esses rangidospixbet vai de betespecial porque o movimento dos lábios, língua e mandíbula é responsável pela emissão dos sonspixbet vai de betmuitas consoantes, e não a voz.

"Tendemos a acreditar que as palavras talvez tenham evoluído a partirpixbet vai de betum precursor rudimentar para transmitir mensagens mais complexas", explicou o pesquisador.

"Usamos o comportamento vocal dos orangotangos para voltar ao tempopixbet vai de betque nossos antepassados estavam usando aquilo que viria a se transformar nas consoantes e nas vogais."

As conclusões da pesquisa foram publicadas na revista científica Nature Human Behaviour.

Orangotangos

Crédito, Thinkstock

Legenda da foto, Ao "mandar beijos", orangotangos emitem mensagens, dizem cientistas

Vogais e consoantes

Os pesquisadores afirmam que estudar a parte das consoantes na evolução da linguagem tem sido mais difícil do que analisar os sons similares a vogais emitidos pelos primatas.

Mas segundo um dos autores do estudo, o professor Serge Wich, da Universidade Liverpool John Moores, compreender essa parte do processo é bastante importante, uma vez que elas são "blocospixbet vai de betconstrução" cruciais da fala humana.

"Conseguimos formar mais combinações com consoantes do que com vogais", explicou.

No total, 4.486 rangidospixbet vai de bet"beijos"pixbet vai de bet48 orangotangospixbet vai de betpopulações selvagens foram gravados e analisados.

Com milharespixbet vai de bethoraspixbet vai de betescuta nas mãos, os pesquisadores descobriram que os animais incorporam diferentes pedaçospixbet vai de betinformação nesses ruídos.

Em uma das análises, a equipe constatou que os orangotangos pareciam transmitir uma mesma mensagem com diferentes sons, da mesma forma como nós humanos usamos diversas palavras para dizer a mesma coisa, como "carro", "automóvel" e "veículo".

"Eles pareciam deixar duplamente claro que a mensagem havia sido recebida com o reenvio dela usando um sinal (conjuntopixbet vai de betrangidospixbet vai de bet'beijo') diferente", disse Wich.

Segundo os cientistas, o estudo sugere que essa "redundância" - formar sons diferentes para transmitir a mesma mensagem, com o objetivopixbet vai de betreforçá-la - levou à evolução primitiva da linguagem, e não um esforço concentrado para formar palavras complexas.