Cientistas identificam ondabetway wild riftgravidade gigantesca na atmosferabetway wild riftVênus:betway wild rift
Logo depoisbetway wild riftentrar na órbitabetway wild riftVênus,betway wild rift2015, a nave espacial Akatsuki registrou um fenômenobetway wild riftformabetway wild riftarco na atmosfera superior do planeta por vários dias.
Curiosamente, a estrutura brilhante - que se estende por 10 mil km (23 vezes a distância entre Riobetway wild riftJaneiro e São Paulo) - permaneceu fixa no topo das nuvensbetway wild riftVênus.
O fenômeno surpreende porque na espessa atmosfera superiorbetway wild riftVênus, as nuvens se movimentam a 360 km/h.
Ou seja, se locomovem muito mais rápido do que a lenta rotação do planeta abaixo delas, onde 1 dia dura mais do que o tempo que o planeta leva para orbitarbetway wild rifttorno do sol.
Makoto Taguchi, da Universidadebetway wild riftTóquio, Atsushi Yamazaki, da Agênciabetway wild riftExploração Aeroespacial do Japão (Jaxa) e outros cientistas mostraram que a zona luminosa ficou parada sobre uma região montanhosa na superfície do planeta, conhecida como Aphrodite Terra.
Eles também descobriram que ela era mais quente do que as partes circundantes da atmosfera.
'Fenômeno especial'
Segundo os cientistas, o fenômeno é o resultadobetway wild riftuma ondabetway wild riftgravidade gerada na medidabetway wild riftque a atmosfera mais baixa atravessa as montanhas e se espalha para cima através da atmosfera espessabetway wild riftVênus.
As ondasbetway wild riftgravidade ocorrem quando um fluido - como um líquido, gás ou plasma - é deslocadobetway wild riftuma posiçãobetway wild riftequilíbrio.
"Se um córrego flui sobre uma rocha, as ondasbetway wild riftgravidade se propagam para cima através da água. Na superfície do córrego, seria possível perceber alterações embetway wild riftaltura", explica à BBC Colin Wilson, cientista planetário da Universidadebetway wild riftOxford, na Inglaterra, que não participou da pesquisa.
"Mas o que acontecebetway wild riftVênus é diferente, porque estamos vendo o fenômeno acontecerbetway wild riftmeio a temperaturas máximas nas nuvens. As partículas atmosféricas estão se movimentando para cima e para baixo, tal como as partículas da água", acrescenta.
O estudo,betway wild riftacordo com os pesquisadores, "mostra uma evidência direta da existênciabetway wild riftondasbetway wild riftgravidade estacionárias (fixas), e também indica que tais ondasbetway wild riftgravidade estacionárias podem ter uma escala muito maior - talvez a maior já observada no Sistema Solar".
"O que torna esse fenômeno especial é que ele se estendebetway wild riftpolo a polobetway wild riftVênus", destaca Colin.
"Acontece que não há uma formação como essabetway wild riftJúpiter porque, com a rotação do planeta é muito mais rápida,betway wild riftatmosfera é divididabetway wild riftcinturões. A rotação lentabetway wild riftVênus permite, por outro lado, uma formação desse tipo", acrescenta o especialista.
Ainda não se sabe se as ondasbetway wild riftgravidade geradas pela topografia montanhosabetway wild riftVênus podem se movimentar para as partes superiores das nuvens do planeta.
Mas as observações indicam que a dinâmica atmosférica pode ser mais complexa do que os cientistas inicialmente previram.
Wilson participou da missão Venus Express, da Agência Espacial Europeia, que terminoubetway wild riftdezembrobetway wild rift2014. Perto do fim da expedição, a nave espacial detectou sinais da existênciabetway wild riftatividade vulcânica no planeta vizinho da Terra.
"Nossa equipe só viu issobetway wild riftuma localidadebetway wild riftVênus. O fatobetway wild riftAkatsuki estar lá por alguns anos e equipada com o tipo corretobetway wild riftcâmeras vai permitir potencialmente detectar mais desses eventos vulcânicos ativos", concluiu Wilson.