Em baixa, Brasil desperdiça 'vitrine'jogos casino bonusDavos, dizem especialistas:jogos casino bonus
A China, por exemplo, terá uma grande comitiva e o presidente Xi Jinping fará a abertura do evento. A África do Sul, outro dos Brics, também mandará seu presidente Jacob Zuma. A vizinha Colômbia será representada pelo presidente e prêmio Nobel Juan Manuel Santos.
O Fórum Mundial é a principal vitrinejogos casino bonuspromoção dos países para investidores internacionais. O encontro proporciona aos governos a chancejogos casino bonusexpor aos diretores das maiores empresas mundiais oportunidadesjogos casino bonusnegógio nos países, para atrair assim investimento estrangeiro direto.
Com uma agendajogos casino bonusreformas simpática aos olhos do mercado, o Brasil tenta vender a promessajogos casino bonusque está novamente nos trilhos, mas mais uma vez decepciona por não enviar seu líder maior.
Apesar da delegação contar com ministros competentes e autoridades renomadas, a ausência do presidente não passa desapercebida. A última vez que o representante máximo brasileiro participou do evento foijogos casino bonus2014, com Dilma Rousseff.
Ao longo dos seus seis anosjogos casino bonusliderança, ela só esteve uma vezjogos casino bonusDavos. Seu antecessor, Lula foi a Davosjogos casino bonus2003, 2005 e 2007. Ele chegou a ser convidado a participar da ediçãojogos casino bonus2010, onde receberia o prêmiojogos casino bonusEstadista Global, mas cancelou a participação por problemasjogos casino bonussaúde.
Ausência do presidente
"É, já é o terceiro ano que o Brasil não é representado pelajogos casino bonusautoridade máxima", lamentou o professor do Instituto Dom Cabral e ex-ministro do Planejamento e do Trabalho, Paulojogos casino bonusTarso Almeida Paiva.
"A América Latina já é uma região que está saindo do radar das grandes discussões internacionais e a ausência da autoridade máxima põe o Brasil um pouco mais distante desse debate. Isso não é bom para o país." avalia.
A comitiva brasileira será liderada pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles.
"O país perde com a não presença dajogos casino bonusautoridade máxima, mas será representado pelo ministro Meirelles, uma pessoa que tem toda a qualificação", pondera Paiva.
O professor Pereira, do King´s Collegejogos casino bonusLondres, diz que a ausênciajogos casino bonusTemer "éjogos casino bonusparte para tentar evitar um constrangimento".
"Vimos isso na Olimpíada, na cerimôniajogos casino bonusabertura. Embora tenha falado por apenas segundos, ele foi vaiado. Essa é uma plateia internacional, ele não seria vaiado no Fórum Econômico, mas provavelmente ele sente uma trepidação quando à forma como seria visto".
"A cobertura internacional do impeachment foi mista, inclusive expondo que poderia ser um golpe, então acho que ele se importa sobre como a legitimidadejogos casino bonusseu governo é vista".
"O presidente Michel Temer é um políticojogos casino bonusbastidores. Nunca foi uma pessoa popular. Acho que ele não fica confortável e dada a forma como o impeachment aconteceu não teria sentido ele ir (ao fórum) e se expor dessa forma", reforça Fernando Botelho, professor da USP e doutorjogos casino bonusEconomia pela Universidadejogos casino bonusPrinceton, nos EUA.
O presidente Temer afirmou que optou por permanecer no Brasil para acompanhar a reta final da campanha para presidente da Câmara dos Deputados e do Senado. Eleição decisiva para a manutenção da base aliada dele no Congresso.
"Penso que a eleição no Congresso é fundamental, porque ele não pode correr o risco que a Dilma correu (de permitir que um desafeto chegue à liderança)", avaliou Paiva, fazendo referência à eleiçãojogos casino bonusEduardo Cunha (PMDB-RJ), que contribuiu decisivamente para o impeachmentjogos casino bonusDilma na condiçãojogos casino bonuspresidente da Câmara dos Deputados.
Ano catastrófico
"A participação no Fórum Econômico Mundial é uma oportunidade para o Brasil restabelecerjogos casino bonusimagem internacionalmente. 2016 foi um ano bastante catastrófico para o Brasil, no sentidojogos casino bonusque deixoujogos casino bonusser visto como uma potência emergente, como um país que estava indo na direção correta", avalia Pereira.
"É uma oportunidade fundamental para mostrar o esforço que o Brasil está fazendo nessa transição, saindojogos casino bonusum períodojogos casino bonuseconomia desarticulada, para uma reconstrução. O governo tem uma agenda positiva, tem que mostrar tudojogos casino bonusbom que está sendo feito" afirma Paiva, referindo-se ao regimejogos casino bonusteto fiscal que congela os gastos públicos por 20 anos.
"O Fórum é um momento para a elite mundial pensar o que deu errado e como pode melhorar", sintetizou Botelho.
Representado por uma delegaçãojogos casino bonusministros, o Brasil apostajogos casino bonusuma formação técnica para passar a mensagemjogos casino bonusretomada por meio da promoção das reformas que o governo tem proposto e aprovado.
"Penso que a participação brasileira será muito mais modesta do que quando assisti ao ministro das Relações Exteriores Antonio Patriota falar das oportunidades no Brasil. Eles darão ênfase a um discursojogos casino bonusretorno à normalidade,jogos casino bonussensojogos casino bonuscontinuidade".
"Eles serão modestos mas tentarão dizer que ainda há oportunidades no Brasil e acho que há interesse estrangeirojogos casino bonusouvir isso", acredita o professor Pereira.
Alémjogos casino bonusMeirelles, participarão ainda da comitiva brasileira o ministro da Indústria e Comércio, Marcos Pereira, o ministrojogos casino bonusMinas e Energia, Fernando Coelho Filho, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, o presidente da agênciajogos casino bonuspromoção exterior, Apex, Roberto Jaguaribe, o secretáriojogos casino bonusComércio, Abraão Miguel Árabe Neto, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Alémjogos casino bonusrepresentantes da iniciativa privada e da imprensa.
Delegaçãojogos casino bonusnotáveis
Se por um lado a ausênciajogos casino bonusTemer é sentida, a presençajogos casino bonusJanot é valorizada, pois é vista pelos especialistas como um esforço do Brasiljogos casino bonusmostrar que está comprometido com a luta contra a corrupção.
"As contribuições do senhor Janot se refletirãojogos casino bonusnossa agendajogos casino bonustransparência e anticorrupção. O trabalho dele foi elogiado no mundo todo. E o resultado dos esforços dele certamente terão um impacto positivo na melhora da credibilidade para se fazer negócios no Brasil", disse à BBC Marisol Arguetajogos casino bonusBarillas, coordenadora para América Latina do Fórum Econômico Mundial.
A presençajogos casino bonusJanotjogos casino bonusDavos "serve para mostrar que nós estamos avançando para padrões mais altosjogos casino bonusgovernança, seja na esfera pública ou privada(…). Acho que isso dá um grande salto para o Brasil, é uma ótima sinalização", avalia Botelho da USP.
"Mandar o procurador-geral e o ministro da Fazenda ao invésjogos casino bonuscomparecer, é também uma formajogos casino bonusdizer que está tudo 'normal', que há uma continuidade, que há uma situação institucional na frente política e econômica que faz o Brasil prosseguirjogos casino bonusfrente", acredita Pereira.
É esperado que Janot participejogos casino bonusdebates paralelos no Fórum, muito embora no programa principal não esteja confirmado o nome dele na liderançajogos casino bonusnenhum dos painéis.
Consta, entretanto, um debate sobre o combate à corrupção, que contará com o prêmio Nobel, Joseph E. Stiglitz, e o advogado e diretor do Instituto Baseljogos casino bonusGovernança, Mark Pieth, na tarde desta terça-feira, e que Janot deverá acompanhar.
"O senhor Janot é uma pessoa comprometida com mudanças e acreditamos que é importante destacar as contribuições que ele fez no combate à corrupção", reforçou Arguetajogos casino bonusBarillas.
Na quarta-feira, um painel irá debater o futuro econômico da América Latina pela manhã, mas nenhum brasileiro está escalado no time que coordenará a discussão.
A maior parte do esforçojogos casino bonusconvencimento dos investidores ocorrerájogos casino bonusencontros paralelos fechados, organizados pelas empresas.
Os bancos brasileiros Itaú e Bradesco estão entre os patrocinadoresjogos casino bonusDavos e seus presidentes Roberto Setúbal e Luis Carlos Trabuco aparecem com destaque entre os membros da iniciativa privada da delegação brasileira.