Dor no quadril e nos joelhos pode ser 'ressaca da evolução', indica estudo:roleta fire blaze
Outros pesquisadores já tinham notado particularidades da evolução na formação óssea das pessoas. Algumas pessoas tem uma coluna vertebral mais encurvada, mais semelhante àroleta fire blazenossos parentes mais próximos, os chimpanzés, e que, por isso, são mais propensas a ter dores nas costas.
Paul Monk, que liderou a pesquisa do Departamentoroleta fire blazeOrtopedia, Reumatologia e Ciências Músculo-esqueléticas, quis saber por que tantos pacientesroleta fire blazesua clínica tinham problemas ortopédicos semelhantes.
"Nós vemos alguns problemas muito comuns na clínica. Dor nos ombros quando se levanta o braço para cima da cabeça, dor na frente dos joelhos, artrite no quadril e,roleta fire blazealgumas pessoas mais novas, articulações com tendência a estalar", explicou.
"Nós ficávamos imaginando como nós pudemos chegar a esse arranjo bizarroroleta fire blazeossos e articulações que faz com que as pessoas vivam cheiasroleta fire blazedores e com esses problemas."
"Aí percebemos que a chave estava no estudo da evolução."
A equipe analisou tomografias detalhadasroleta fire blaze300 espécimes pré-históricos guardados no Museu Naturalroleta fire blazeHistóriaroleta fire blazeLondres, e no Smithsonian Institution,roleta fire blazeWashington.
Reunindo os arquivos, eles conseguiram criar uma bibliotecaroleta fire blazemodelos 3D e conseguiram visualizar as formasroleta fire blazeossos separadamente ao longoroleta fire blazemilhõesroleta fire blazeanos.
Conforme as espécies evoluíam -roleta fire blazequando andavamroleta fire blazequatro até poder se levantar e andarroleta fire blazeforma ereta -, pesquisadores notaram mudanças como um aumento no colo do fêmur para suportar o peso extra.
E estudos mostram que, quanto mais grosso for o colo do fêmur, mais propensão a pessoa terá para desenvolver artrite.
Cientistas dizem que essa é uma possível razão para humanos estarem suscetíveis a tantas dores no quadril.
A equipe, então, usou seus dados para arriscar um palpite sobre a forma dos ossos humanos daqui a 4 mil anos.
"O que é interessante é que se tentarmos projetar essas tendências lá para frente, a forma dos ossos que está por vir éroleta fire blazeum colo do fêmur ainda mais grosso, que marcaria uma tendência a se ter ainda mais artrite."
No ombro, os cientistas descobriram que uma lacuna natural - onde os tendões e os vasos sanguíneos normalmente passam - ficou mais estreita ao longo do tempo.
Esse espaço menor, segundo os cientistas, faz com que seja mais difícil para os tendões se movimentarem e pode ser a explicação para por que tantas pessoas sentem dor quando levantam os braços para cima da cabeça.
Usando essas previsões, os pesquisadores sugerem que as prótesesroleta fire blazearticulações do futuro terãoroleta fire blazeser redesenhadas para acomodar as formas dos ossos evoluídos.
Mas eles garantem que nem tudo é má notícia: a correta psicoterapia e exercícios para manter uma boa postura podem ajudar a acabar com algumas desvantagens do nosso "corpo evoluído".