A técnica - e o ceticismo - envolvendo o projeto do 1º transplantecomo funciona as casas de apostascabeça do mundo:como funciona as casas de apostas
Apesar do imenso risco envolvendo a cirurgia, o médico italiano diz ter muitas pessoas se oferecendo como cobaias - dispostas a, na prática, trocar seu corpo por um mais saudável.
Ele diz que, por conta da tecnologia disponível, países como Reino Unido, Alemanha e França seriam os mais indicados para realizar o transplantecomo funciona as casas de apostascabeça.
O paciente
Mas, pelo menos por enquanto, Valery Spiridonov, um russocomo funciona as casas de apostas31 anos, é o primeiro da fila:como funciona as casas de apostasestado terminal, ele quer quecomo funciona as casas de apostascabeça seja transplantada a um corpo que não esteja debilitado como o seu.
Valery sofre da Doençacomo funciona as casas de apostasWerdnig-Hoffman, uma condição degenerativa muscular que o força a usar cadeiracomo funciona as casas de apostasrodas. Em entrevista ao programacomo funciona as casas de apostasTV britânico Good Morning Britain, o russo disse que quer recuperarcomo funciona as casas de apostasindependência, melhorar suas condiçõescomo funciona as casas de apostasvida, ajudar a ciência e "ser capazcomo funciona as casas de apostascuidarcomo funciona as casas de apostasmim mesmo".
"Minha vida hoje é muito difícil. Dependo muito das pessoas, e se houver uma formacomo funciona as casas de apostasmudar isso, acredito que ela deveria ser testada e usada", disse.
No entanto, ele disse quecomo funciona as casas de apostasnamorada não quer que ele faça a cirurgia. "Ela me aceita como sou e diz que não preciso mudar".
Em uma entrevista coletiva no início do ano, Valery foi incisivo ao responder perguntas mais críticas sobre a operação e os dilemas éticos envolvidos. "Gostariacomo funciona as casas de apostassaber se alguém aqui se colocaria meu lugar, precisandocomo funciona as casas de apostasajuda para tudo e vivendo uma vida sem sexo".
Como fazer?
Canavero diz que o transplante requereria a mãocomo funciona as casas de apostasobracomo funciona as casas de apostas150 médicos e enfermeiros, duraria 36 horas e custaria o equivalente a R$ 42 milhões. O primeiro passo seria congelar o corpo do paciente para preservar as células do cérebro.
O passo seguinte seria drenar o cérebrocomo funciona as casas de apostasValery e substituir o sangue com uma solução cirúrgica.
A partir daí, o pescoço do paciente e do doador seriam cortados para que as artérias e veias importantes fossem envoltas com tubos feitoscomo funciona as casas de apostasuma combinaçãocomo funciona as casas de apostassilicone e plástico - esses tubos seriam comprimidos para impedir o fluxocomo funciona as casas de apostassangue e depois afrouxados para facilitar a circulação quando a cabeça fosse reconectada.
Uma parte ainda mais delicada é o corte da medula espinhal, algo que seria feito com um bisturi especial, feitocomo funciona as casas de apostasdiamantes, por causacomo funciona as casas de apostassua força. A cabeça, então, é movida para o novo corpo e as medulas, conectadas com um tipo especialcomo funciona as casas de apostascola.
Os desafios seriam enormes, a começar pelo perigo da rejeição do corpo pela cabeça, das dificuldadescomo funciona as casas de apostasreabilitar o paciente após a cirurgia e, sobretudo, da incerteza sobre como será possível integrar a parte da espinha que começa na cabeça e prossegue pelas costas do corpo humano.
Testando a ciência
Canavero conta que primeiro testará o procedimentocomo funciona as casas de apostasdoadores que tenham tido morte cerebral.
"Vamos simplesmente cortar a medula espinhal e, durante seis a 12 horas, monitorar a recuperação e a condição neuro-fisiológica", diz o italiano.
Ele deposita suas esperanças também na substância usada para reconectar a medula espinhal - um polímero inorgânico chamado polietilenoglicol.
"Agora temos uma substância que faz o milagrecomo funciona as casas de apostasrenovar uma medula espinhal cortada. Os resultados que temos são espetaculares. Fizemos um teste com um cachorro e ele se recuperoucomo funciona as casas de apostasduas semanas. Ele conseguia correr".
'Ficção científica'
A maioria dos especialistas médicos classifica a propostacomo funciona as casas de apostasCanavero como "ficção científica" e acha que um transplantecomo funciona as casas de apostascabeça é impossível - alémcomo funciona as casas de apostaspotencialmente trazer dilemas éticos e submeter pacientes a procedimentos que podem ser muito dolorosos.
Em reportagemcomo funciona as casas de apostasabril, o jornal britânico The Independent citou Arthur Caplan, fundador do Centrocomo funciona as casas de apostasBioética da Escolacomo funciona as casas de apostasMedicina da Universidadecomo funciona as casas de apostasNova York, dizendo que Canavero era um "charlatão" que visava a "autopromoção" oferecendo "falsas esperanças" aos pacientes.
Há quem também duvidecomo funciona as casas de apostasque a aprovaçãocomo funciona as casas de apostasórgãos regulatórios, o financiamento e a capacidade técnica para o transplante estejam disponíveis no fimcomo funciona as casas de apostas2017, como prevê Canavero.
Em uma conferênciacomo funciona as casas de apostascirurgia cerebralcomo funciona as casas de apostasAnnapolis, EUA,como funciona as casas de apostasjulho, a palestracomo funciona as casas de apostasCanavero foi uma das mais esperadas e comentadas.
Muitos colegas viram o procedimento com ceticismo; outros destacaram, porém, que diversas descobertas científicas já foram classificadascomo funciona as casas de apostas"loucura" antescomo funciona as casas de apostasserem concretizadas - alémcomo funciona as casas de apostasterem permitido outros avanços científicoscomo funciona as casas de apostasparalelo acomo funciona as casas de apostasconcretização.
Canavero, porcomo funciona as casas de apostasvez, diz já ter testescomo funciona as casas de apostasmacacos para usar como base e que o procedimento tem "90%como funciona as casas de apostaschancescomo funciona as casas de apostassucesso".
"Isso quer dizer que o paciente acorda sem danos e já começa a andar dentrocomo funciona as casas de apostasum mês ou depoiscomo funciona as casas de apostasfisioterapia", explica.
"Estamos dando esperanças às pessoas que têm sido decepcionadas pela medicina ocidental".