'O meu país precisawagertool mobilemim': quem são os atletas que formam a delegação palestina na Rio 2016:wagertool mobile
Natural da cidadewagertool mobileGaza, onde também foi criado, o velocista Mohammed Abukhousa competiu na manhã deste sábado nos 100 metros rasos. A nadadora Miri Alatras, que competiu nos 50 metros livre na sexta-feira, vivewagertool mobileBelém, na Cisjordânia.
Do outros quatro, dois nasceram na Alemanha e têm pai palestino. Mayada Al-Sayad, do atletismo, vivewagertool mobileBerlim, e Simon Yacoub, do judô, treinawagertool mobileLeipzig.
Christian Zimmermann, do hipismo, tem dupla nacionalidade alemã/palestina e é o primeiro atleta a representar o território no esporte. Filhowagertool mobilepai palestino, o nadador Ahmed Gebrel nasceu no Cairo (Egito) e é o primeiro atleta local a participarwagertool mobileduas Olimpíadas.
Faltawagertool mobileestrutura
Os atletas palestinos são convidados pelo Comitê Olímpico Internacional para participar dos Jogos numa espéciewagertool mobile"cota" para Estadoswagertool mobiledesenvolvimento e sem infraestruturawagertool mobiletreinamento.
"Não temos as condições mínimas que os outros países têm. Não temos pistawagertool mobileatletismo e os camposwagertool mobiletreinamento têm restriçãowagertool mobileacesso. Não temos infraestruturawagertool mobileesporte", conta a chefe da delegação.
Assim, apesarwagertool mobilenão se qualificaremwagertool mobilecampeonatos mundiais e eliminatórias pré-olímpicas, os palestinos podem competir ao ladowagertool mobiletodos os outros atletas.
Mohammed Abukhousa, por exemplo, correu os 100 metros rasos ao lado do jamaicano Usain Bolt na manhã deste sábado. "Ele tinha treinado muitowagertool mobileGaza e estava confiante, mas infelizmente sofreu uma contusão e foi retiradowagertool mobilemaca da pista", lamenta Abuzayyad.
Em conversa com a BBC Brasil enquanto assistia às provaswagertool mobileatletismo, a nadadora Miri Alatras,wagertool mobile22 anos, disse se sentir muito felizwagertool mobileestar no Rio.
"Não é fácil. Não existe piscina olímpica na Palestina. Treino numa piscina simples,wagertool mobile25 metros, e é por enfrentar esses desafios que me sinto ainda mais felizwagertool mobileestar na Olimpíada", conta.
Com diplomawagertool mobileadministraçãowagertool mobileempresas, ela diz não ter a intençãowagertool mobiledeixar a Cisjordânia. "Morowagertool mobileBelém e não vou sair para treinarwagertool mobileoutros lugares. Porque amo o meu país, e o meu país precisawagertool mobilemim", diz.
'Atravessamos barreiras'
Dada a situação peculiar dos territórios palestinos, a chefe da delegação ressalta as dificuldades com as quais tem que lidar.
"Atravessamos tantas barreiras para estar aqui. Barreiras econômicas, políticas, diplomáticas, faltawagertool mobilerecursos,wagertool mobileinfraestrutura. Realmente é um desafio e uma vitória só termos chegado até o Riowagertool mobileJaneiro", acrescenta.
Questionada sobre a existênciawagertool mobilealgum patrocínio aos palestinos, a chefe da delegação é enfática: "nada".
Segundo Abuzayyad, a entrada no Maracanã durante a cerimôniawagertool mobileabertura dos Jogos foi um dos momentos mais especiaiswagertool mobilesua vida - o desfile da delegação palestina foi acompanhadowagertool mobilemuitos aplausos das cercawagertool mobile60 mil pessoas presentes no estádio.
"Foi inesquecível. Foi algo muito, muito especial para nós, e certamente um momento histórico para a Palestina. Nós sabemos que o Brasil tem uma relação muito especial com a Palestina e também sabemos que os brasileiros são um povo muito caloroso, mas a recepção na abertura foi algo muito emocionante", conta a chefe da delegação.
Ela, que também participou dos Jogoswagertool mobileLondres,wagertool mobile2012, na equipe técnica, já tinha vindo ao Rio no ano passado.
"É uma cidade linda. As pessoas nos recebem muito bem. É incrível. Não posso deixar os atletas irem para casa sem um tour pelo Corcovado e o Pãowagertool mobileAçúcar. Eles vão ganhar um tour da cidade, sem dúvida nenhuma."