Como é o trabalho dos 'caça-fantasmas' da vida real:betesportes info

Em seguida, ligaram um equipamento importante, o "sound box" - dispositivo que analisa rapidamente várias frequênciasbetesportes inforádio que (se você acredita nestas coisas) cria uma fontebetesportes infoenergia que espíritos podem manipular para se comunicar com os vivos.

Os caçadores identificaram um fantasma chamado Malcolm, que teria feito um pedido: "me ajudem".

"O paranormal se manifestabetesportes infovárias formas", diz Leanne Baur, integrante da Dead of Night.

Independentebetesportes infovocê acreditar ou não nisso, algo é inegável: a procura por assombrações voltou a ser assunto popular com o lançamento recente da nova versão do filme Caça-Fantasmas.

Ficção e realidade

O filme é uma obrabetesportes infoficção, mas a verdade é que existem milharesbetesportes infoequipesbetesportes infocaça-fantasmasbetesportes infotodo o mundo.

Segundo a ParanormalSocieties.com, que afirma ter a maior listabetesportes infosociedades e gruposbetesportes infoparanormais do mundo, os Estados Unidos são líderes no setor, com maisbetesportes info3,6 mil integrantes registrados.

Para se ter uma ideia da supremacia americana, o Canadá tem 53 grupos. O Brasil tem apenas um, o Grupobetesportes infoInvestigação Mundo Paralelo,betesportes infoSão Paulo.

"O lançamento do filme anima. E junto com os vários programasbetesportes info(investigação) paranormal na TV, dá uma boa ideia do nívelbetesportes infointeresse contínuo que está por aí", afirma a representante da Dead of Night.

Ela esclarece, no entanto, que os caça-fantasmas da vida real não vivem situações cheiasbetesportes infoação e perigos como a equipe do filme.

"O que fazemos é um pouco diferente. Existe um aspecto muito sério, não podemos capturar espíritos e não temos mochilasbetesportes infoprótons", diz a especialista, se referindo ao famoso equipamento carregado pelas personagens do blockbuster.

"Queremos ficarbetesportes infopaz com os espíritos."

Sem qualificação, sem pagamento

Não é necessária uma qualificação formal para se transformarbetesportes infoum investigador do universo paranormal. Também não são necessárias licenças legais, e a pessoa sequer precisa acreditarbetesportes infofantasmas.

Mas antes que você transforme seu carro e já comece pensar no tipobetesportes infouniforme que vai usar, é bom saber que a maioria dos caça-fantasmas da vida real não ganha nada para fazer o trabalho.

E isso acontece pelo fatobetesportes infosuas descobertas serem abertas a várias interpretações - você acreditabetesportes infofantasmas ou não -, e porque eles não querem terbetesportes infoatender às expectativas do cliente.

"Em uma situação típica, as pessoas nos chamam porque querem que (a resposta) seja algo, e eles podem não ter a resposta que desejam", diz Spencer Chamberlain, fundador da East Coast Research and Investigation of the Paranormal, uma empresa com basebetesportes infoRockville, tambémbetesportes infoMaryland.

"Mas se você está pagando para alguém chegar e falar que há um fantasma, eles vão te falar que há um fantasma."

Ao não cobrar pela visita, grupos como o Dead of Night e o East Coast Research afirmam poder ter os escrúpulos e a ciência como guiasbetesportes infosuas pesquisas.

Visitas

Os caça-fantasmas ganham dinheiro organizando eventos públicos, como visitas a locais que seriam assombrados.

A equipe da Dead of Night faz isso na cidade históricabetesportes infoEllicott City,betesportes infoMaryland, há 18 meses - cobra US$ 15 (quase R$ 50) por pessoa e costuma guiar grupos com no mínimo dez integrantes.

Baur afirma que o objetivo não é só divertir, mas também educar as pessoas a respeitobetesportes infofenômenos paranormais.

Na Grã-Bretanha há o Dawn Till Dusk Events, que organiza visitasbetesportes infotodo o país.

A cada fimbetesportes infosemana são dois ou três eventos, incluindo passeios por um hospital abandonadobetesportes infoLiverpool, túneis desativados e uma antiga base militar subterrâneabetesportes infoWorcestershire. Os preços variam entre 14 e 36 libras (de R$ 60 a R$ 278) por pessoa.

"Todo tipobetesportes infopessoa participa. Os mais assíduos são caça-fantasmas entusiasmados, outros são levados pelos amigos e não acreditam e alguns chegam desesperados para ver alguma coisa", disse Jessica Gladwin, fundadora e dona do grupo.

Nos Estados Unidos, há outra formabetesportes infoganhar dinheiro procurando fenômenos paranormais: tendo seu próprio reality show.

É o casobetesportes infoElizabeth Saint, que diz ver fantasmas frequentemente desde quando era criança.

Ela faz parte do grupo Maryland Paranormal Research ebetesportes info2015 foi escolhida para fazer parte da equipebetesportes infotrês pesquisadores do programa Ghosts of Shepherdstown.

Sem 'limpeza'

A tarefa desses caça-fantasmas é ajudar pessoas ou empresas a descobrirem se realmente dividem o teto com um fantasma.

Mas eles não fazem "limpezas", ou seja, o despejo do espírito do local.

Esse tipobetesportes infotrabalho geralmente é feito por médiuns, pessoas que dizem poder se comunicar com os mortos - e que costumam cobram pelo serviço.

Marjorie Rivera,betesportes info47 anos, defende essa cobrança.

"Pagamos um eletricista para consertar a fiação, pois não mexemos com coisas que não conhecemos. Eu trabalho com energia, como um eletricista", afirmou ela, moradora da cidade americanabetesportes infoPittsburgh e integrantebetesportes infouma famíliabetesportes infomédiuns e curandeiros.

"Percebi que fazer limpezas era uma profissão especializada e que eu teria que ter treinamento (para trabalhar), assim como um encanador e um eletricista. Então decidi cobrar o que um encanador e um eletricista cobram, é assim que estabeleço minhas taxas."

Descendentes dos Kuna, um grupo indígena do Panamá e Colômbia, Rivera cobra US$ 150 (cercabetesportes infoR$ 493) por visita.

Pelo visto, há mercado: pesquisas mostram que cercabetesportes infoum terço das pessoas nos EUA e Grã-Bretanha acreditambetesportes infofantasmas.

E você, quem você vai chamar se ouvir algum barulho estranho no meio da noite?