Como é a vida do 'ciborgue' americano Chris Dancy, o homem mais conectado do mundo:up bet sport

Chris Dancy

Crédito, Chris Dancy

Legenda da foto, Chris Dancy é o homem mais conectado do mundo

"Tudo começouup bet sport2007. Sentia-me muito infeliz. Estava pertoup bet sportcompletar 40 anos e trabalhava criando sistemas computacionais para empresasup bet sportsoftware", explica.

"Até que me perguntei se seria possível usar essas habilidades para melhorar minha própria saúde."

Desde então,up bet sportvida mudou radicalmente.

Chris Dancy

Crédito, Chris Dancy

Legenda da foto, Dancy começou a digitalizar seus sinais vitais há uma década

Em 2009, ele começou a usar wearables (dispositivosup bet sporttecnologias para vestir). Três anos depois, converteu-se no "homem mais conectado do mundo", descrição feita pela empresa americanaup bet sportinfomações financeiras Bloomberg.

'Não sou um robô'

Dancy diz se identificar com o título, que para ele traz a "responsabilidadeup bet sportcontarup bet sportexperiência". Essa experiência, porém, nem sempre foi fácil. No início, ele teve que lidar com a percepção negativa das pessoas.

"Ficava incomodado que me vissem como um robô. Mas hoje isso é mais raro, porque todo mundo anda conectado com smartphones, relógios inteligentes e todo tipoup bet sportwearable", explica.

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Crédito, Chris Dancy

Legenda da foto, Ele registra e armazena informações sobre o comportamentoup bet sportseu corpo eup bet sportsua casa

Dancy tem 11 dispositivosup bet sportseu corpo e centenasup bet sportaparatos emup bet sportcasaup bet sportBrentwood, no Tennessee (EUA).

Sua residência é uma espécieup bet sportlaboratório tecnológico, embora ele prefira que os aparatos não sejam visíveis. "A tecnologia imperceptível é melhor que a óbvia", afirma.

Ali, cada lâmpada está conectada à internet, e a própria construção está ligada a um termostato (dispositivoup bet sportregulaçãoup bet sporttemperatura) inteligente.

Seu carro também é uma fonteup bet sportdados e registra o ritmoup bet sportseu coração, a frequência a que acelera, e, obviamente, a velocidade do veículo.

Dancy diz ter mais saúde com esse estiloup bet sportvida supermonitorado: controlar suas informações vitais permitiu que parasseup bet sportfumar, perdesse peso e iniciasse uma dieta mais saudável, afirma.

Sua vida giraup bet sporttorno da tecnologia. "Antes não passava tanto tempo respondendo a perguntas sobre tecnologia. Agora, tudo o que faço tem a ver com isso e com a forma a que estou exposto a ela", declara.

Chris Dancy

Crédito, Archivo personal

Legenda da foto, 'Ninguém está preparado para o que vem na nossa direção', diz Dancy

Embora seja aficionado por tecnologia, ele tem uma visão crítica sobre algunsup bet sportseus aspectos.

"A tecnologia foi desenvolvida para facilitar a vida das pessoas, mas 'útil' não é o mesmo que 'conveniente'", argumenta Dancy. "Os smartphones são convenientes e fáceisup bet sportusar. Mas nem sempre nos ajudam. A tecnologia deveria servir para isso."

Privacidade e hiperconexão

Dancy afirmou à BBC Mundo que "os governos e a democracia estão sendo desafiados pela tecnologia" e que "a questão da privacidade se torna mais relevante à medida que há mais dispositivos medindo nosso comportamento".

"O problema é que nem sempre isso é levadoup bet sportconta. Há muitas leis que estão prejudicando as pessoas. A corrupção é horrívelup bet sportalguns lugares. É preciso proteger os cidadãos", diz Dancy, que afirma gostar da ideiaup bet sportter um cargo político.

Chris Dancy

Crédito, Chris Dancy

Legenda da foto, Dancy está escrevendo um livro no qual explica seu proejtoup bet sport'felicidade digital'

Dancy se ocupa com vários projetos, como encontros e workshopsup bet sport"ciborgues conscientes", que incluem temas que vãoup bet sport"meditação no mundo hiperconectado" ao desenvolvimentoup bet sportum aplicativo para otimizar o tempo chamado Compass.

Além disso, está escrevendo o livro I am you tomorrow (Eu sou você amanhã,up bet sporttradução livre), que espera publicarup bet sportbreve e que explica seu projetoup bet sport"felicidade digital" com base emup bet sportexperiência.

Ele também não tem dúvidas do que esperar do futuro. "É óbvio. O Facebook acabaup bet sportanunciar que está desenvolvendo uma tecnologia para ler nossos pensamentos. A inteligência artificial é o futuro."

"Nos próximos três anos, veremos o auge dos assistentes pessoais virtuais. Nos próximos cinco anos, as primeiras interfaces cérebro-computador e sensores digestíveis, imperceptíveis como as lentesup bet sportcontato", acrescenta.

Questionado sobreup bet sportvisão do futuro, se mais otimista ou pessimista, Dancy afirma ser "ligeiramente mais otimista".

"Não estaria sendo realista se dissesse que sou totalmente otimista. Não acredito que ninguém esteja realmente preparado para o que está vindoup bet sportnossa direção."