O jovem que viveu dois meses enclausuradomr jackbetseu próprio corpo mas conseguiu 'voltar':mr jackbet
mr jackbet Numa noitemr jackbetjulhomr jackbet2013, Juan Torres, na época com 19 anos, se lembramr jackbetter voltadomr jackbetuma festa e ido dormir. Mas não se lembra do que aconteceumr jackbetseguida e que mudou completamente o rumomr jackbetsua vida.
Juan sofreu uma parada respiratória. Sua mãe, Margarita, chamou uma ambulância, que o levou a um hospitalmr jackbetOakville, a 30 minutosmr jackbetToronto, no Canadá. Os médicos tentaram salvá-lo, mas o caso parecia perdido.
"Houve um momentomr jackbetque nos disseram: 'ele está indo embora, deem adeus'", conta Margarita.
Juan sobreviveu. Segundo os médicos, porém, permaneceriamr jackbetum estado vegetativo irrecuperável.
Mas Juan estava consciente e escutava inclusive o que os médicos diziam àmr jackbetfamília. Só que era incapazmr jackbetcomunicar-se.
"Foi terrível. Nem sequer podia chorar", lembra Juan. "Suponho que meu cérebro ainda não tinha se reconectado aos dutos lacrimais".
Recuperação inesperada
"O mero fatomr jackbetele estar falando conosco hoje é realmente incrível", diz a médica Gabriel Weston, apresentadora da série televisiva da BBC Incredible Medicine, quase quatro anos depois do ocorrido.
"Os médicos disseram a Margarita que seu filho respirava, mas já não estava ali. Ela, no entanto, não acreditava nas palavras deles", acrescenta.
Ao contráriomr jackbetoutros pacientes que sofrem da síndrome do encarceramento, Juan não conseguia se comunicar nem com o movimento dos olhos. E assim permaneceu por pouco maismr jackbetdois meses.
Margarita conta que às vezes era difícil manter o otimismo, pois "se passaram muitos dias e muitas horas sem que houvesse sinal algum" na tentativamr jackbetse comunicar com o filho. Até que um dia, por razões ainda desconhecidas, ocorreu algo extraordinário.
"Era um dia ensolarado, lindo. Foi o primeiro diamr jackbetque ele saiu do quarto; eu e meu marido o levamos para fora", lembra Margarita.
Juan ri pela primeira vez
Juan lembra que, sem mais nem menos, conseguiu rir depois quemr jackbetmãe disse algo como "você sempre será minha pequena Brancamr jackbetNeve...".
"Eles perceberam", relata Juan.
Margarita conta que ela e o marido estavam rindo quando,mr jackbetrepente, o filho começou a rir também. "Para mim, foi um sinal muito específicomr jackbetque iria se recuperar".
Finalmente Juan havia conseguido sinalizar às pessoas que o rodeavam que ele estavam consciente.
"Ficaram eufóricos, cheiosmr jackbetalegria", lembra.
Segundo a apresentadora da BBC, a ciência ainda não consegue explicar por quemr jackbetrepente Juan conseguiu se comunicar.
"Como e por que isto ocorre com alguns pacientes, o que desencadeia a síndrome... São algumas das grandes interrogações da medicina", disse Weston.
Em estado vegetativo?
Essa a área investigada por Adrian Owen, da Universidademr jackbetOntario Ocidental (Canadá), que tenta identificar quais pacientes estão realmentemr jackbetestado vegetativo e quais estão conscientes, mas incapazesmr jackbetse comunicar.
Owen examinou Juan quando este estavamr jackbet"coma" e, novamente, quando começou a se recuperar. Seu caso é importante para ajudá-lo a entender quando há ou não consciência.
"Naquele momento (quando estavamr jackbetaparente estado vegetativo), não havia absolutamente nenhuma resposta a estímulos. Seus olhos estavam abertos, mas não havia mais nada", ressalta Owen.
Mesmo assim, Owen confirmou que Juan reconhecia o rostomr jackbetseu ajudante e lembravamr jackbetlugares emr jackbetsituações que tinham ocorrido.
Análisemr jackbetcérebros
Emmr jackbetpesquisa, o neurocientista usou ressonância magnética para analisar o fluxo sanguíneo no cérebromr jackbetpacientesmr jackbetaparente estado vegetativo.
Owen pedia que eles se imaginassem jogando tênis. Se entendessem e seguissem a instrução, o pesquisador conseguia confirmar a funcionalidade do cérebro.
Desta maneira, o neurocientista concluiu que 20% dos pacientesmr jackbetestado aparentemente vegetativo têm consciência do que ocorre ao seu redor.
Quase quatro anos depois, Juan cursa a graduaçãomr jackbetCiências Naturais e, aos poucos, reaprende a caminhar.
"Lembromr jackbetrepetir com frequência a mim mesmo: vou voltar a andar. Isto me motivou a seguirmr jackbetfrente", conta Juan. "Acho que daqui a um ano estarei caminhandomr jackbetnovo".
Já Margarita, com um sorriso no rosto, afirma: "Percebemos agora a vidamr jackbetuma maneira totalmente diferente. É extraordinário".