A difícil recuperação do casal que esteve 36 horas preso sob escombros após terremoto no Equador:sport 88 bet

Vanessa Baque e Segundo Pin foram resgatados após 36 horas presos sob escombrossport 88 betum centro comercialsport 88 betManta, no Equador

Crédito, Corposport 88 betBombeirossport 88 betQuito

Legenda da foto, Vanessa Baque e Segundo Pin foram resgatados após 36 horas presos sob escombrossport 88 betum centro comercialsport 88 betManta, no Equador

Nesta segunda-feira, um mês após o terremoto, o casal, resgatado pelo Corposport 88 betBombeirossport 88 betQuito, ainda vive uma luta intensa pela recuperação emocional.

"Não consigo assimilar que passamos um momento tão difícil e que conseguimos sairsport 88 betlá. Mas ainda tenho na cabeça as pessoas chorando e gritando entre os escombros", diz Vanessa

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"Não consigo assimilar que passamos um momento tão difícil e que conseguimos sairsport 88 betlá. Mas ainda tenho na cabeça as pessoas chorando e gritando entre os escombros", disse Vanessa,sport 88 bet36 anos, à BBC Mundo, o serviçosport 88 betespanhol da BBC.

Sono difícil

O maior medosport 88 betVanessa é um novo terremoto.

Maissport 88 bet1.400 tremores menores foram registrados no país desde o abalo sísmicosport 88 betabril, segundo o Instituto Geofísico do país.

No entanto, a frequência e a magnitude desses abalos vem diminuindo.

  • <link type="page"><caption> Leia também: Por que alguns terremotos são mais devastadores mesmo quando mais fracos?</caption><url href="http://www.bbc.co.ukhttp://vesser.net/noticias/2016/04/160417_terremoto_poder_explica_fd" platform="highweb"/></link>

"Quando há alguma réplica forte ficamos nervosos. Minha mulher começa a chorar e gritar, não sabe o que fazer e quer sair correndo", disse Segundo Pìn.

Ele também diz ter dificuldades para dormir. A mulher toma remédios para relaxar, mas o marido evita. Prefere acalmá-la, dizendo que a levará a um local segurosport 88 betcasosport 88 betnovo abalo.

Manta, na provpinciasport 88 betManabí, foi uma das regiões mais afetadas pelo abalo do mês passado

Crédito, Getty

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O casal viajou na semana passada a Quito para receber atenção médica e psicológica graças ao apoio dos mesmos bombeiros que os liberaram dos escombrossport 88 betManta.

Era a primeira vez que conheciam a capital do país, mas ficaram poucos dias porque não se acostumaram ao clima e à altura da cidade. Agradeceram, porém, a atenção recebida.

"Ambos são pessoas formidáveis", afirmou o comandante do Corposport 88 betBombeirossport 88 betQuito, Eber Arroyo, que atuou no resgate do casal e acompanhou a dupla nas terapias na capital. "Eles estão vivos por duas razões fundamentais: o profundo amor que têm e o controle do pânico que Segundo teve e que permitiu ajudarsport 88 betmulher no ambientesport 88 betque estavam."

Superação

Lembrar do episódio ainda é difícil para a dupla.

"É difícil tirar (o terremoto) da cabeça e do coração", afirma Vanessa, entre lágrimas, emsport 88 betcasasport 88 betManta, que ficou com paredes rachadas após o abalo.

O terremoto deixou pelo menos 105 mortossport 88 betManta, segundo autoridades locais

Crédito, Getty

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Vanessa chora pelas famílias afetadas pelo terremoto. Fica triste ao ver boa partesport 88 betsua provínciasport 88 betManabí devastada. E teme ficar sozinha quando seu marido tiver que voltar ao trabalhosport 88 betuma fábrica na cidade.

"Fico com muita pena e nostalgia por todas essas pessoas que ficaram presas e não conseguiram sair com vida", diz.

Vanessa e Segundo dizem que seguirãosport 88 betfrente "como todos os manabitas (habitantes da província) estão fazendo".

"Passei meu aniversário presa, mas foi como voltar a nascer naquele resgate. Deus nos presenteou com a vida mais uma vez e seguiremos adiante", diz Vanessa.

E o marido reforça: "Devemos começar do zero e seguir porque a vida segue. Nós que sobrevivemos damos graças a Deus por ter saído com vida desse terremoto. E seguiremos com a mesma força que tivemos para sair dos escombros."