Crise dos yanomamis tembetano viatorestar 'na agenda internacional', diz ministra da saúdebetano viatorvisita aos EUA:betano viator

As imagens dos yanomamis com os ossos evidentes sob a pele fina chocaram a audiência internacional.

Na semana passada, o departamentobetano viatorEstado dos EUA disse à BBC News Brasil que estava "muito preocupado com o assunto" ebetano viator"prontidão para ajudar como fosse necessário".

Na primeira viagembetano viatorum membrobetano viatoralto escalão do governo Lula aos Estados Unidos, Trindade afirmou que a situação crítica do povo yanomami foi tratadabetano viatorreuniões com seu homólogo americano, Xavier Becerra, e na Organização Mundial da Saúde (OMS) e no Banco Interamericanobetano viatorDesenvolvimento (BID).

"Eu mesma me antecipei à discussão da crisebetano viatorparticular para um debate mais amplobetano viatorsaúde indígena,betano viatoriniciativas na região amazônica, como um tratado amazônico que deve fortalecer cada vez mais a questão da saúde indígena e da autodeterminação dos povos indígenas", disse Trindade.

A ministra, no entanto, descartou que o Brasil precisebetano viatorqualquer recurso internacional para lidar com a crise neste momento.

A força-tarefa do governo federal na região atua para resgatar os pacientes mais graves para tratamento domiciliar ao mesmo tempobetano viatorque inicia ações para a retirada das dezenasbetano viatormilharesbetano viatorgarimpeiros da área.

Proposta à OMS

Segundo Trindade, a crise serviubetano viatorestopim para que o Brasil apresentasse a primeira propostabetano viatordeclaração sobre saúde indígena à Assembleia Mundial da Saúde, órgão decisório da OMS.

A expectativa é que na próxima reunião do colegiado a organização aprove diretrizes para boas práticasbetano viatorrelação às comunidades tradicionais.

Para tanto, Trindade terá um aliado importante dentro da organização, já que, nesta terça, o médico brasileiro Jarbas Barbosa assumiu a diretoria geral da Organização Panamericanabetano viatorSaúde (Opas), o braço para as Américas da OMS.

É impossível olhar as imagens dos yanomami e não pensar no que fizemosbetano viatorerrado como continente, como país, como sociedade, para que pessoas estivessem naquela situaçãobetano viatordesnutrição gravíssima, pessoas, crianças e adultos, numa situação totalmente inaceitável", afirmou Barbosa, logo apósbetano viatorcerimôniabetano viatorposse para mandatobetano viator5 anos à frente da Opas.

Mais Médicos

Barbosa, no entanto, descarta que a Opas possa voltar a fazer parte do programa Mais Médicos, uma das bandeiras das gestões petistas, extinta durante o governo Bolsonaro e que a gestão Lula pretende reativar.

Segundo Barbosa, a Opas deu o programa como encerrado aindabetano viator2018, com a saídabetano viatormassa dos cubanos do Brasil.

Desde 2019, a Opas enfrenta um processo movido por médicos cubanos nos EUA que acusam a organizaçãobetano viatorter promovido tráficobetano viatorpessoas e trabalho forçadobetano viatorcooperação com o governo cubano.

Originalmente, o governo cubano ficava com boa parte da remuneração paga pelo governo brasileiro pelo trabalho dos profissionaisbetano viatorsaúde cubanos.

De acordo com Trindade, o desenho do programa e um possível novo acordo com o governobetano viatorHavana ainda não estão definidos, mas o objetivo principal do Mais Médicos é estimular a presença dos médicos formados no Brasil nas regiões mais carentes dos profissionais.

Trindade disse ainda esperar a visita do colega americano, Xavier Becerra, no primeiro semestre, ao Brasil, para avançar com a possibilidadebetano viatorfinanciamento americano para a produção brasileirabetano viatorvacinas, testes e insumos médicos.

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