Ibaneis Rocha: quem é governador afastado alvonouvelle version 1xbetoperação da PF:nouvelle version 1xbet

nouvelle version 1xbet A Polícia Federal cumpriu na sexta-feira (20/1) cinco mandadosnouvelle version 1xbetbusca e apreensão contra o governador afastado do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha (MDB), e o ex-secretário executivo da Segurança Pública do DF Fernando Oliveira.

Ambos são alvonouvelle version 1xbetum inquérito do Ministério Público Federal (MPF) que apura se autoridades do DF que se omitiram durante a invasão das sedes dos Três Poderes,nouvelle version 1xbet8nouvelle version 1xbetjaneiro.

A operação da PF foinouvelle version 1xbetbuscanouvelle version 1xbetprovas para instruir essa investigação. A defesa do governador disse à imprensa que a ação foi inesperada porque ele vem colaborando com as investigações e acrescentou que isso irá provar definitivamente que ele não teve qualquer responsabilidade pelo ocorrido.

O ex-ministro Anderson Torres, que era o secretárionouvelle version 1xbetSegurança do DF na data, e o coronel Fábio Augusto Vieira, ex-comandante-geral da Polícia Militar do DF (PM-DF), também são alvo do inquérito. Ambos estão presos.

Demissõesnouvelle version 1xbetmilitares e policiais: o efeito da 'limpa'nouvelle version 1xbetLula após invasões

A operação da PF teve como alvo a casanouvelle version 1xbetIbaneisnouvelle version 1xbetBrasília, o Palácio do Buriti, sede do governo do DF, um escritório ligado ao governador, a sede da Secretarianouvelle version 1xbetSegurança do DF e a casa do ex-secretário.

Ela foi autorizada pelo ministro Alexandrenouvelle version 1xbetMoraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Ibaneis Rocha foi afastado do governo por 90 dias por decisãonouvelle version 1xbetMoraes após as invasõesnouvelle version 1xbetBrasília.

No dia 8nouvelle version 1xbetjaneiro, as forçasnouvelle version 1xbetsegurança do DF não contiveram apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que invadiram e destruíram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF.

A decisãonouvelle version 1xbetMoraes diz que houve "omissão e conivêncianouvelle version 1xbetdiversas autoridades da áreanouvelle version 1xbetsegurança e inteligência".

Segundo o ministro, "a escalada violenta dos atos criminosos" que resultou na invasão dos três prédios públicos "somente poderia ocorrer com a anuência, e até participação efetiva, das autoridades competentes pela segurança pública e inteligência, uma vez que a organização das supostas manifestações era fato notório e sabido, que foi divulgado pela mídia brasileira".

Com o afastamentonouvelle version 1xbetIbaneis, quem assumiu o governo do DF foi a vice, Celina Leão (PP).

Até o momento, três pedidosnouvelle version 1xbetimpeachmentnouvelle version 1xbetIbaneis já foram protocolados na Câmara Legislativa do DF pornouvelle version 1xbetconduta durante os atosnouvelle version 1xbetdomingo.

Antes da decisão do Supremo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já tinha decretado a intervenção federal na segurança do DF até 31nouvelle version 1xbetjaneiro, colocando a União no comando das competências do DF nessa área. A intervenção foi aprovada pelo Congresso.

Em depoimento à PF, Ibaneis afirmou acreditar que houve "algum tiponouvelle version 1xbetsabotagem" na atuação das forçasnouvelle version 1xbetsegurança do DF.

O governador afirmou ainda que a responsabilidadenouvelle version 1xbetgarantir a segurança na capital federal era integralmente da Secretarianouvelle version 1xbetSegurança, chefiada por Anderson Torres, que foi exonerado do cargo por Ibaneis Rocha logo após os atos.

Em seu depoimento à polícia, Torres preferiu se manternouvelle version 1xbetsilêncio. Segundonouvelle version 1xbetdefesa, o ex-secretário agiu assim porque seus advogados ainda não haviam tido acesso aos detalhes da investigação. Torres deve ser ouvidonouvelle version 1xbetnovo na segunda-feira (23/1).

À PF, Ibaneis Rocha acrescentou que foi "absolutamente surpreendido com a falta da resistência exigida para a gravidade da situação por parte da PM-DF", e que ficou revoltado quando viu cenasnouvelle version 1xbetalguns policiais se confraternizando com manifestantes.

Fernando Oliveira, que estava à frente da secretarianouvelle version 1xbetSegurança do DF porque Torres havia viajadonouvelle version 1xbetférias para os Estados Unidos na data, também prestou depoimento à PF e disse que seu ex-chefe aprovou o planonouvelle version 1xbetsegurança para o dia 8nouvelle version 1xbetjaneiro e não passou nenhuma orientação específica para inibir os atos.

Oliveira afirmou ainda que Torres não o "apresentou aos comandantes das forças policiais" antesnouvelle version 1xbetviajar. Ele foi demitido pelo interventor da Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli,nouvelle version 1xbet10nouvelle version 1xbetjaneiro.

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Quem é Ibaneis Rocha, que apoiou Bolsonaro 'de coração'?

Ibaneis esteve ao ladonouvelle version 1xbetBolsonaro durante o mandatonouvelle version 1xbetambos. Bolsonaro disse que Ibaneis "teve harmonia" com o governo federal durantenouvelle version 1xbetpresidência e chamou o governadornouvelle version 1xbet"amigo"nouvelle version 1xbetoutubronouvelle version 1xbet2022.

Na ocasião, antes do segundo turno da eleição, Ibaneis declarou apoio a Bolsonaro. Ele afirmou que seu apoio era "de coração" e "natural" — apesarnouvelle version 1xbetdivergências durante a pandemia, quando Ibaneis contrariou o chefe do Executivo promovendo restrições à circulaçãonouvelle version 1xbetpessoas.

O agora governador afastado era novidade na políticanouvelle version 1xbet2018, quando se candidatou pela primeira vez ao governo do Distrito Federal e conseguiu ser eleito — na esteira do discursonouvelle version 1xbetrenovação da política e com apoionouvelle version 1xbetigrejas evangélicas da região. Ele derrotou o então ocupante do cargo, Rodrigo Rollemberg (PSB), e figuras tradicionais da política brasiliense.

Em 2022, Ibaneis conseguiu ser reeleito ainda no primeiro turno da eleição, com pouco maisnouvelle version 1xbet50% dos votos. Emnouvelle version 1xbetposse, disse que o momento énouvelle version 1xbet"união pelo Brasil".

Na semana passada, Ibaneis publicou nas redes sociais fotos com ministros do governo Lulanouvelle version 1xbetcerimôniasnouvelle version 1xbetpossenouvelle version 1xbetBrasília, inclusive com Flávio Dino (Justiça).

Ele, que é brasiliense e formadonouvelle version 1xbetDireito pelo Centro Universitárionouvelle version 1xbetBrasília (UniCeub), abriu seu escritórionouvelle version 1xbetadvocacianouvelle version 1xbet1990 e,nouvelle version 1xbet2013 a 2015, foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB-DF).

'Desculpas': o que disse Ibaneis após invasão

Na tardenouvelle version 1xbetdomingo, Ibaneis anunciou a exoneração do secretárionouvelle version 1xbetSegurança DF, Anderson Torres, que foi ministro da Justiçanouvelle version 1xbetBolsonaro. A medida foi lida como uma tentativanouvelle version 1xbetse afastar do que, nas palavras do governador foi uma "baderna antidemocrática na Esplanada dos Ministérios".

Depois, no entanto, foi decretada a intervenção na segurança do DF pelo Executivo. E,nouvelle version 1xbetseguida, Moraes decidiu pelo afastamento do governador.

Ibaneis havia divulgado vídeo nas redes sociais pedindo "desculpas" aos chefes dos três poderes pelo que ocorreunouvelle version 1xbetBrasília. "O que aconteceu na nossa cidade foi inaceitável."

"São verdadeiros terroristas, que terãonouvelle version 1xbetmim todo o efetivo combate para que sejam punidos", disse o governador, antesnouvelle version 1xbetser afastado.

Após dizer que monitorava a situação, disse: "Não acreditávamosnouvelle version 1xbetmomento nenhum que manifestações tomariam as proporções que tomaram".