'Não sou independente. Somos escravizados pelo sistema', diz moradorfreebets grátisrua no 7freebets grátisSetembro:freebets grátis

José Tavares Neto,freebets grátis51 anos

Crédito, Henrique Pinheiro/ BBC News Brasil

Legenda da foto, Moradorfreebets grátisrua diz que toda a população brasileira é escravizadafreebets grátismaneiras diferentes

freebets grátis José Tavares Neto,freebets grátis51 anos, vive nas ruasfreebets grátisSão Paulo, "entre idas e vindas", há maisfreebets grátistrês décadas. Nesta quarta-feira, feriadofreebets grátis7freebets grátisSetembro freebets grátis , ele diz que não se considera independente.

No pontofreebets grátisvistafreebets grátisJosé, não só ele, mas toda a população brasileira é escravizadafreebets grátismaneiras diferentes.

"A independência que você tem é a mesma que eu tenho. Infelizmente, nós somos escravizados pelo sistema cruel. Eu, do meu jeito, sofrendo. A natureza, o frio, a chuva. Eu estou todo molhado. Eu não durmo. Eu sento numa calçada e cochilo um pouco. Você é escravizado dentro dafreebets grátiscasa. Você paga pelo pão, você paga pelo litrofreebets grátisleite e não é pouco. Um litrofreebets grátisleite chegar a custar dez reais. Isso não é o Brasil. É o militarismo querendo expor o que eles querem, não o que você necessita", afirmou à BBC News Brasil na praça da Sé, no centrofreebets grátisSP.

Ele diz que o sonho dele é conhecer o netofreebets grátis5 anos e reencontrar a família, que morafreebets grátisCabrobó, no sertãofreebets grátisPernambuco.

"Por isso, eu estou aqui, passando por cimafreebets grátisveneno, por cimafreebets grátistudo. Eu não os vejo há anos. Não sei nem onde moram mais. Tenho saudade. Eu queria sim ter uma casa para voltar. Ter minha mãe para dar um abraço", diz com os olhos marejados.

José conta que ainda não voltou para a terra natal porque foi "fraco perante as drogas".

"Infelizmente, eu me aprofundei nessa porcaria chamada cocaína. Minha vida, meu sangue, meu organismo só se dá bem com química e eu estou lutando contra isso", conta.

Grito dos excluídos

Durante a comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil, movimentos sociais foram até a praça da Sé, regiãofreebets grátisgrande concentraçãofreebets grátispessoasfreebets grátissituaçãofreebets grátisrua, para distribuir comida e roupas a moradores na ação conhecida como Grito dos Excluídos.

Iniciadafreebets grátis1995, o movimento que distribuiu ao menos 3 mil kitsfreebets grátisalimentação na Sé, visa se contrapor ao Grito do Ipiranga,freebets grátisDom Pedro 1º. A intenção, segundo os idealizadores, é dar voz a quem quase nunca é ouvido.

A reportagem da BBC News Brasil foi à região no momentofreebets grátisque o presidente Jair Bolsonaro (PL) discursavafreebets grátisBrasília após o desfilefreebets grátiscomemoração aos 200 anos da Independência do Brasil ouvir o que as pessoasfreebets grátissituaçãofreebets grátisrua pensam sobre o tema e as eleições presidenciais que ocorrem no próximo mês.

Policiais andando na praça da Sé

Crédito, Henrique Pinheiro/ BBC News Brasil

Legenda da foto, José diz que, se pudesse fazer um pedido direto ao presidente, seria para que cuidasse dos mais necessitados

Ao ser questionado sobre o que espera do próximo presidente, José gostaria que houvesse um maior investimento nas crianças.

"Eu espero que Deus abençoe a mente deles, porque não é para mim. É para as crianças. Eles têm que ter um futuro. Isso aqui (aponta para pão com presunto) está sendo o meu almoço. Não comi nada. Estou comendo devagarzinho para não acabar logo. Quero que eles tenham um almoço, com arroz e feijão", diz.

José diz que, se pudesse fazer um pedido direto ao presidente, seria para cuidar dos mais necessitados.

"Divida essa renda. É muita grana investidafreebets grátisalgo que muitas vezes nem precisa. Dê moradia, dê emprego. Eu passei a noite sófreebets grátiscamisa, todo molhado, o tênis furou. Tô nem aí. Eu sou calejado", diz.

Volta a Pernambuco

José conta que o sonhofreebets grátisvoltar para a terra natal está mais próximo, após a promessafreebets grátisuma passagem para Pernambuco que recebeu depoisfreebets grátisajudar um motorista.

"Eu fui com um galão daqui (praça da Sé) até um postofreebets grátiscombustíveis para o donofreebets grátisum Honda Fit. Abasteci e fiz o carro dele funcionar porque eu sou mecânico profissional. Ele falou: 'Aqui estão meus dois númerosfreebets grátistelefone. Mês que vem, eu estou aqui e vou te levar na rodoviária'", conta.

Ao ser perguntado sobre o que fará assim que chegarfreebets grátisPernambuco, ele responde rapidamente.

"Pegar meu filho, que agora está com 2,02 metrofreebets grátisaltura, no colo porque faz cinco anos que não tenho esse direito. Não quero mais nada. Pode vir com uma carretafreebets grátiseuro ou dólar que eu taco fogofreebets grátistudo, mas me leve lá. Desculpa, eu estou meio emocionado. Mas eu sei o quanto a saudade dói. Ela mata devagarzinho", diz chorando.

- Este texto foi publicado originalmentefreebets grátishttp://vesser.net/brasil-62813306

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