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'Riscomajor betruptura democrática no Brasil está sendo exagerado', diz diretormajor betconsultoria internacional:major bet
Como é esperado que Lula perca partemajor betsua vantagem com o início oficial da campanha eleitoral, o diretor da Eurasia avalia que isso pode resultarmajor betalgumas pesquisas mostrando Bolsonaro empatado ou até ligeiramente à frente nas intençõesmajor betvoto para o segundo turno.
"A diferença entre algumas pesquisas e o resultado nas urnas pode validar a visão da base bolsonaristamajor betque houve fraude. E então pode haver eventos como grevemajor betcaminhoneiros, algo como o 6major betjaneiro americano e manifestações, mas que tendem a se dissipar", afirma.
"Não é um risco ao resultado das urnas, mas uma preocupação ao longo do tempo, porque nunca é saudável,major betqualquer democracia, ter 25% da população achando que a eleição foi roubada. Estamos vendo isso nos Estados Unidos."
Garman destaca ainda que um eventual governo Lula deve ter "luamajor betmel" curta e baixas taxasmajor betaprovação, a exemplo do que vem acontecendomajor betoutros países da América Latina, como Chile, Peru e Colômbia.
"Veja o casomajor betGabriel Boric, no Chile. Ele foi eleito recentemente e a taxamajor betaprovação dele está menor do que a do Bolsonaro agora", observa Garman.
Para o cientista político, isso significa que a atual "onda rosa" da América do Sul, com uma guinada à esquerda nos resultadosmajor betvárias das eleições recentes, pode ter vida curta.
"No fundo, essa guinada à esquerda não é um desejo da população a favor da esquerda. É desejomajor betmudança", afirma.
"A direita e a centro-direita estavam mais no poder nesse ciclo eleitoral. Agora, a esquerda chegando ao poder, vai sofrer com os mesmos fatores que levaram à queda dos governosmajor betdireita e centro-direita. É um ambiente muito difícilmajor betgovernabilidade, isso é estrutural."
Confira abaixo os principais trechos da entrevista.
major bet BBC News Brasil - Namajor betanálise mais recente sobre as eleições brasileiras, o senhor reduziu a chancemajor betvitória do ex-presidente Lulamajor bet70% para 65% e elevou as chancesmajor betBolsonaro a 30%. Por que o senhor avalia que Bolsonaro chega mais forte às eleições?
major bet Cristopher Garman - Foi um acúmulomajor betfatores. Cada um deles, individualmente, nós não achávamos que eram suficientes para mudar nossas probabilidades.
Por exemplo, a "PEC das Bondades" [pacote aprovado pelo Congresso que inclui aumento do Auxílio Brasil, do Auxílio Gás e um voucher para caminhoneiros, entre outras medidas], olhando o tempo que demora entre criar um novo benefício e ele ter impacto na taxamajor betaprovação do presidente — o que demora uns 100 dias, olhando 2020 ou 2021 como referência —, nós achávamos que isso, por si só, não mudava as probabilidades.
Também não achávamos que um cenário econômico que está sendo revisado para cima, para melhor, repetidamente ao longo dos últimos quatro meses era suficiente. Tampouco o respiro na inflação com a reduçãomajor betpreços da gasolina, por si só, era suficiente.
Mas chegamos à conclusãomajor betque é o acúmulo desses três fatores: uma economia performando melhor, com retomada do mercadomajor bettrabalho; um alívio da inflação nesse próximo mês com as medidas do governo; e também a PEC das Bondades.
Isso tudo sugere que o presidente tende a entrar nessa disputa um pouco mais forte. Já estamos vendo isso nas taxasmajor betaprovaçãomajor betBolsonaro, que estão subindo um pouquinho olhando a médiamajor bettodas as pesquisas, com a taxamajor betaprovação chegando a 37%, 38%.
As intençõesmajor betvoto não estão mudando tanto, mas isso é um indicador préviomajor betque ele entra mais forte na campanha. É um ajuste modesto, a estrutura da campanha não muda, ainda achamos que Bolsonaro tem um déficit no grande tema dessa eleição, que é a economia.
Mas devemos entrar num ciclomajor betque muitos analistas e também o mercado financeiro vão superestimar as chances do Bolsonaro nessa disputa.
major bet BBC News Brasil - A imprensa reportou nesta semana que alguns aliadosmajor betBolsonaro viram a reunião dele com diplomatas para atacar o sistema eleitoral brasileiro como um "tiro no pé" no momentomajor betque ele deveria colher os frutos da ampliação dos benefícios sociais. Esse episódio mudamajor betalgomajor betpercepçãomajor betque Bolsonaro chega à corrida fortalecido?
major bet Garman - Não muda nada, isso é ruído.
É claro que essa reunião não ajudamajor betnada a imagem brasileira no exterior. E é um sinalmajor betque podemos ter um ruído pós eleição ou entre o primeiro e o segundo turno. Mas temos que lembrar que vivemos num ambientemajor betopinião públicamajor betgrande desconfiança contra o chamado "sistema".
A credibilidade do Judiciário, do Congresso, das lideranças políticas, da mídia estámajor betbaixa. Pelas mensurações, o graumajor betconfiança é baixo no Brasil. Então, bater no voto eletrônico, perante a opinião pública, não é um tema que realmente gera um desagrado muito grande.
A grande preocupação da massamajor beteleitores, que vai decidir a eleição, é a economia. E se a economia está um pouco mais forte, isso acaba falando mais alto.
major bet BBC News Brasil - Chama a atenção que, no modelomajor betprediçãomajor betchancesmajor betreeleição da Ipsos, utilizado pela Eurasia, com uma aprovaçãomajor bet35%, a chancemajor betvitória do incumbente émajor bet36%. Mas com uma aprovaçãomajor bet40%, essa chancemajor betvitória salta para 58%. Você vê chancemajor beta aprovaçãomajor betBolsonaro furar o teto dos 40% e ter essa virada na probabilidade delemajor betvitória?
major bet Garman - A médiamajor betaprovaçãomajor betBolsonaro está hojemajor bet37%, 38%. Então, se você pegar esse modelomajor betchancemajor betreeleição, que é um bancomajor betdados compilado pela Ipsos Public Affairs,major bet30 anos e que levamajor betconta maismajor bet300 eleições mundo afora, o Bolsonaro deveria ter chancesmajor betse eleger um pouco acimamajor bet40%.
Eu acredito que essa aprovação dele vai subir mais nesse próximo mês com as medidas adotadas pelo governo.
Mas é preciso fazer duas ressalvas importantes. A primeira é que esse modelo pega a taxamajor betaprovação antes da campanha, não durante a campanha. Então não é um modelo que, a cada aumentomajor betaprovação do governo até o até o dia da eleição, a probabilidade [de reeleição] dele aumenta. Em tese, você deveria pegar a taxamajor betaprovação hoje e fechar a lojinha.
O ponto número dois é que não utilizamos esse modelomajor betforma isolada. Pegamos modelosmajor betprevisão eleitorais distintos para chegar a uma probabilidade mais consolidada.
Então, se esse modelo daria uma chancemajor beto presidente se reelegermajor bet40 e poucos por cento, outro modelo diz que o candidato mais forte no principal tema da campanha ganhamajor bet85% dos casos. O grande tema dessa eleição é economia e nos parece que o presidente está fraco nesse tema.
Vou dar um exemplo: eleição americana. Donald Trump estava com uma taxamajor betaprovaçãomajor bet42% e perdeu por 5 pontos percentuais contra Biden. Porque o grande tema da eleição era a covid-19 e Trump ia mal no principal tema. Então é preciso considerar a mescla dos dois modelos para chegar a um número [de probabilidademajor betreeleição].
major bet BBC News Brasil - Quais são os desafios para as principais candidaturas?
major bet Garman - Acredito que o Planalto está agindo corretamente, está focando no tema da economia, quase exclusivamente. Não está focando no tema da corrupção como um diferencial com Lula — embora seja claro que vai fazer isso ao longo da campanha, mas eles sabem que a preocupação com corrupção é muito menor hoje do que era há quatro anos atrás
Então o presidente está fazendo o que pode, mas nossa avaliação é que há um buraco grande, difícilmajor betsuperar. Até porque, se a situação econômica deteriora ao longo dos últimos três anos, uma melhora na reta final da campanha dificilmente vira o jogo.
Então o desafio do Bolsonaro é fazer um marketing dessas melhoras e ter uma campanha negativa bem-sucedida contra o ex-presidente Lula.
Ele deve tentar minar a credibilidade do Lula no tema econômico, usando a questão da corrupção. Tentar associar que os escândalosmajor betcorrupção estão ligados ao desastre econômico no Brasil e por isso não se pode confiarmajor betLula para manejar a economia num momento difícil.
Então a combinaçãomajor betvender o peixe do que o governo entregou na economiamajor betum lado, e tentar desmontar o Lula do outro, esse é o desafio do Bolsonaro.
major bet BBC News Brasil - E quanto ao desafiomajor betLula?
major bet Garman - O desafio do Lula será explorar a vantagem que ele tem na economia. Eu brinco que quem vai copiar o Trump nessa eleição não é o Bolsonaro, é o Lula. A mensagem central da campanha é "Make Brasil great again" ["Vamos tornar o Brasil grandemajor betnovo", uma referência ao slogan da campanhamajor betTrumpmajor bet2016, "Make America great again"].
Então ele vai dizer ao eleitor, "quando eu era presidente, você podia ir ao mercado comprar picanha, agora você só consegue comprar ovo". Vai lembrar que as condiçõesmajor betvida eram melhores lá atrás.
O mote da campanhamajor betLula vai ser aprofundar essa mensagem e tentar reduzir os danos com relação à corrupção, porque essa é uma vulnerabilidade pela qual ele vai ser atacado.
Por isso, a "gordura" que o Lula tem [nas intençõesmajor betvoto], deve diminuir um pouco na campanha. A gente está esperando isso. Então ele deve usar um discursomajor bet"união nacional" para tentar reduzir esse flanco e martelar no tema da economia.
O Bolsonaro talvez tente deslocar o tema central da campanha da economia para a pautamajor betcostumes, corrupção e segurança, que é um território mais favorável para ele. Então parte da campanha será definir qual vai ser o debate central. Mas, olhando hoje, as vulnerabilidades do Bolsonaro são bem maiores do que as do Lula, na nossa visão.
Se errarmos, é porque estamos subestimando o ganho relativo econômico esse ano e as vulnerabilidades do Lulamajor bettermos damajor betimagem eleitoral.
major bet BBC News Brasil - Para a terceira via, quais são os desafios e por que ela não conseguiu se consolidar?
major bet Garman - Sempre argumentamos que a grande maioria dos analistas estava colocando mal a pergunta sobre a terceira via. A terceira via não dependia da uniãomajor bettornomajor betum nome oumajor betum nome específico. O que a terceira via não tinha é espaço.
Construímos um bancomajor betdadosmajor bet226 eleições, com sistemasmajor betdois turnos e onde o Executivo concorre à reeleição. Consideramos eleições na Europa, América Latina, África, Ásia e também eleições estaduais e municipais no Brasil. E vimos quemajor betsó 7% dos casos um governante concorrendo à reeleição não chega no segundo turno.
Também vimos que, entre governantes que têm uma taxamajor betaprovação acimamajor bet30%, é muito difícil não chegar. Quando tem um governante com taxamajor betaprovação ótimo/boa abaixomajor bet20%, aí corre grande risco. Em metade dos casos, esse governante não chega no segundo turno.
Então, no fundo, a grande variável para a terceira via não era o nome, era o graumajor betfragilidade do Bolsonaro. Na medidamajor betque a aprovação do Bolsonaro foi subindo ao longo desse ano, fomos reduzindo a chance da terceira via chegar no segundo turno.
Iniciamos o ano com probabilidademajor bet20%major betum candidato da terceira via chegar [ao segundo turno]. Mas essa probabilidade foi reduzida para 5%, à medida que a aprovação do presidente foi subindo.
Porque o Lula tem vaga quase garantida, dado os 30%major bet[eleitores que se dizem] petistas nessa eleição. Então a terceira via só teria chance se o Bolsonaro se enfraquecesse mais e o oposto ocorreu. Então se é [Simone] Tebet, Eduardo Leite, não importa.
major bet BBC News Brasil - Por que o senhor avalia que a chancemajor betuma ruptura democrática no Brasil segue baixa, mesmo após a reuniãomajor betBolsonaro com os diplomatas e a escalada retórica delemajor bettermosmajor betameaças à democracia?
major bet Garman - Geralmente rupturas democráticas acontecemmajor betdois contextos. Em sistemas políticos que têm uma centralizaçãomajor betpoderes na mão do Executivo maior. E tambémmajor betcontextosmajor betque o Executivo e a liderança estão mais fortes.
Creio que nenhuma dessas condições estão dadas no Brasil. O país tem um sistema político capilarizado, com múltiplos pontosmajor betveto. Se você comparar com outros sistemas democráticosmajor betmercados emergentes, é um sistema político que tem o poder do Executivo muito restrito.
O Congresso é independente e difícilmajor betconstruir maioria. O Judiciário e o Ministério Público são independentes. Tem uma mídia muito atuante, um sistema federativo muito descentralizado.
No fundo, todo esse ruído é porque o presidente tem grandes restrições paramajor betatuação. E ele foi eleito numa plataforma contra vários desses atores, devido ao graumajor betdesconfiança crônica que eles têm perante a opinião pública. O presidente atua nessa desconfiança. Então eu vejo o tensionamento atual até como um sinalmajor betrobustez institucional.
major bet BBC News Brasil - E quanto a um eventual apoio dos militares?
major bet Garman - Olhando especificamente para os militares, acredito que existem sim generais, principalmente os palacianos, que compraram as dores do presidente, acreditando que os tribunais não estão agindomajor betforma imparcial.
Mas isso não quer dizer que eles vão querer desrespeitar o resultado das urnas, sem evidência claramajor betfraude. Acredito que os militares vão estar muito reticentesmajor bettomar uma posição que pode enfraquecer a instituição. O desejomajor betpreservação da instituição vai falar mais alto. E toda a classe política também tende a dar apoio ao novo presidente que for eleito.
Acredito ser muito difícil ter uma ruptura. Esse risco está sendo exagerado. O que nos preocupa é um evento como o 6major betjaneiro [data da invasão do Capitólio por seguidoresmajor betDonald Trump inconformados com a derrota do ex-presidente americano por Biden].
major bet BBC News Brasil - O senhor também tem expressado uma preocupação com as pesquisas eleitorais recentes. Por quê?
major bet Garman - Nos preocupa que as pesquisasmajor betopinião mostram um graumajor betdispersão inédito. O Datafolha, por exemplo, mostra Lula à frente com 23 pontosmajor betvantagem [no cenáriomajor betsegundo turno], enquanto a Modalmais dá apenas 7 pontos.
Se hoje a média das pesquisas dá a Lula uma vantagemmajor bet15 pontos sobre Bolsonaro no segundo turno, e isso mais à frente cai a 7 ou 8 pontos, o que nos parece razoável, você pode ter pesquisas mostrando Bolsonaro empatado ou até ligeiramente à frente.
A diferença entre algumas pesquisas e o resultado nas urnas pode validar a visão da base bolsonaristamajor betque houve fraude. Então pode haver eventos como grevemajor betcaminhoneiros, algo como o 6major betjaneiro americano e manifestações, mas que tendem a se dissipar.
Não é um risco ao resultado das urnas, mas uma preocupação ao longo do tempo, porque nunca é saudável,major betqualquer democracia, ter 25% da população achando que a eleição foi roubada. Estamos vendo isso nos Estados Unidos. Isso gera efeitos políticos lá na frente.
major bet BBC News Brasil - Quais são os efeitosmajor better uma parcela da população descrente do resultado das eleições?
major bet Garman - Deixa a oposição mais virulenta. E a polarização da opinião pública tende a contaminar o Congresso. Vai ter alas bolsonaristasmajor betvários partidos que não vão querer trabalhar com um governo Lula, então a capacidademajor beto Centrão entregar votos é menor.
Não acho que a democracia estámajor betrisco, mas quando você tem atores mais distantes, tem menos capacidademajor betdiálogo e condiçõesmajor betgovernabilidade mais difíceis
Isso é um fenômeno que estamos vendo na América Latina inteira. Essa desconfiança crônica não está só no Brasil, está no Chile, no Peru, na Colômbia. É um ambientemajor bet"luamajor betmel" curta e taxasmajor betaprovação mais baixas.
Veja o casomajor betGabriel Boric, no Chile. Ele foi eleito recentemente e a taxamajor betaprovação dele está menor do que a do Bolsonaro agora.
major bet BBC News Brasil - Isso pode significar que essa "onda rosa" da América do Sul, essa guinada à esquerdamajor betdiversos países, pode ter vida curta?
major bet Garman - Sim. Acredito que estamos num ambiente onde a capacidademajor betum governante ir bem perante a opinião pública é estruturalmente baixa. No fundo, essa guinada à esquerda não é um desejo da população a favor da esquerda. É desejomajor betmudança.
A direita e a centro-direita estavam mais no poder nesse ciclo eleitoral. Agora, a esquerda chegando ao poder, vai sofrer com os mesmos fatores que levaram à queda dos governosmajor betdireita e centro-direita. É um ambiente muito difícilmajor betgovernabilidade, isso é estrutural.
Já víamos isso antes da pandemia. Taxasmajor betaprovação menores, desejomajor betmudança, desconfiança crônica. A pandemia, com o choque inflacionário, exacerbou essa revolta.
Muitos analistas dizem que a eleiçãomajor bet2018 foi atípica e que os eleitores estão agora se voltando dos outsiders para candidatos com mais experiência. Mas esse diagnóstico não podia estar mais errado.
Todos os fatoresmajor betdesconfiança que levaram à eleição do Bolsonaro foram aprofundados. O que nós temos são duas candidaturas com credenciais contra o establishment. Bolsonaromajor betum lado, e Lula dizendo que foi colocado na prisão por causa dos ricos e poderosos.
Então veja que a questão não é outsider ou insider, mas candidaturas com credenciais contra o establishment. O desejo contra o establishment só se aprofundou, não amenizou. 2018 é o novo normal, não é um ponto fora da curva.
major bet BBC News Brasil - Por fim, como o senhor vê as chancesmajor betum ataque violento contra Lula ou Bolsonaro e o que isso poderia representar para a corrida eleitoral?
major bet Garman - É muito difícil colocar probabilidades para isso, é um tipomajor beteventomajor betriscomajor betcauda [com probabilidade muito baixamajor betacontecer]. Mas quase aconteceu com Bolsonaro quatro anos atrás, então eu diria que esse risco está presente.
Se um desastre acontecer para qualquer um dos lados, a tendência émajor betreforçar a candidatura que substituir qualquer um dos dois. Então o jogo pode mudar mais se o Bolsonaro sofrer um atentado, porque ele está atrás.
- Texto originalmente publicadomajor bethttp://vesser.net/brasil-62246930
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