As 4 ameaças que o Brasil tem pela frente na pandemia, na visão dos secretários122 betSaúde:122 bet
Frutuoso entende que é preciso ter cautela com alguns eventos que estão por vir, como as festas122 betfinal122 betano e o Carnaval. O temor é que elas estimulem o trânsito122 betturistas e causem aglomerações, que são um dos principais focos122 bettransmissão do coronavírus.
"A entrada122 betturistas e as viagens internas entre cidades e Estados aumentam a possibilidade122 betaglomerações. E isso pode vulnerabilizar mais uma vez a nossa situação", avalia.
Um passo para frente, dois para trás
Na avaliação122 betFrutuoso, o avanço da vacinação contra a covid-19 permitiu que o Brasil "ficasse numa situação mais tranquila", com quedas nas médias móveis122 betcasos e mortes pela doença desde o começo do segundo semestre122 bet2021.
"Mas nós ainda temos cerca122 bet30% da população que não está com o esquema completo ou não recebeu nenhuma dose", calcula.
"Isso nos preocupa, pois falamos122 betmilhões122 betpessoas mais vulneráveis", complementa.
Nessa conta, entram todas as faixas etárias, incluindo as crianças, cuja vacinação contra a covid-19 ainda não está liberada pelas autoridades brasileiras.
Se considerarmos apenas o público-alvo da campanha nacional, quase 90% dos indivíduos receberam a primeira dose e 75% estão com o esquema vacinal completo.
O médico sanitarista também chama a atenção para a baixa cobertura vacinal122 betoutros países da América do Sul que fazem fronteira com o Brasil.
Enquanto Uruguai tem 76% da população completamente vacinada e Argentina está com 64% dos cidadãos mais protegidos,122 betoutros países da região a campanha está bem mais atrasada. É o caso122 betSuriname (com 37%122 betindivíduos com as duas doses), Guiana (35%), Paraguai (35%) e Bolívia (33%). Os números são do site Our World In Data, que compila informações e estatísticas sobre a pandemia.
Na visão do secretário do Conass, isso representa uma segunda ameaça para o Brasil: o fluxo constante122 betpessoas pode fazer a situação piorar, a começar pelo aumento da taxa122 bettransmissão do coronavírus122 betregiões e cidades fronteiriças.
O terceiro elemento que sinaliza um alerta para nosso país é a nova onda122 betcovid-19 que acomete a Europa. Nas últimas semanas, esse continente foi classificado como novo epicentro da pandemia pela Organização Mundial da Saúde e alguns países tiveram que reintroduzir algumas restrições e até o lockdown.
Frutuoso lembra que, há alguns meses, a situação europeia havia ficado mais tranquila — o que, inclusive, motivou o abandono122 betalgumas medidas, como o uso122 betmáscaras e a prevenção122 betaglomerações.
"E, para completar, tivemos agora mais recentemente a descoberta da variante Ômicron na África do Sul, que traz uma constelação122 betmutações que ainda precisam ser estudadas, mas que podem afetar a imunidade prévia", observa o especialista.
O que fazer agora?
E é justamente para evitar que esses fatores afetem o Brasil e façam a pandemia piorar novamente por aqui que o Conass pede prudência e cautela aos gestores públicos.
Em cartas publicadas nos últimos dias, a entidade faz dois apelos principais. Primeiro, que o Governo Federal coloque122 betprática a exigência122 betcomprovante122 betvacinação para a entrada122 betviajantes no Brasil, como orientado pela Agência Nacional122 betVigilância Sanitária (Anvisa).
Por ora, os passageiros que desembarcam aqui precisam apresentar apenas um teste PCR negativo para covid e uma declaração sobre o estado122 betsaúde.
Segundo, que os gestores122 betcidades e Estados evitem grandes festas e aglomerações pelos próximos meses, especialmente o Réveillon e o Carnaval.
"Não é possível adotar uma decisão única para os mais122 bet5 mil municípios brasileiros. Mas os responsáveis pelas políticas públicas precisam considerar a realidade epidemiológica local e alguns indicadores, como a taxa122 bettransmissão do coronavírus, o índice122 betvacinação e a ocupação122 betleitos hospitalares", analisa Frutuoso.
"Também é importante que os gestores continuem com a vacinação e estimulem as medidas não farmacológicas para controle da pandemia, como o uso122 betmáscara, a lavagem das mãos e a redução122 betaglomerações quando possível."
"Resumindo, precisamos colocar122 betprática dois termos muito importantes: bom senso e responsabilidade. Todas as decisões precisam estar baseadas nas evidências científicas e seguir critérios técnicos", completa o sanitarista.
Dois pesos, duas medidas?
Por fim, Frutuoso entende que a decisão122 betcancelar ou não o Carnaval, que tem gerado debates acalorados nas redes sociais, precisa estar alinhada com as demais medidas122 betrestrição —122 betnada adianta uma cidade não realizar as festividades122 betfevereiro enquanto permite que shows, cultos e jogos122 betfutebol com público aconteçam a todo vapor no final122 bet2021 e no início122 bet2022, por exemplo.
De acordo com notícias divulgadas nos últimos dias, mais122 bet70 cidades do interior e do litoral122 betSão Paulo decidiram não realizar o Carnaval no próximo ano.
"Se um município libera tudo e quer proibir apenas o Carnaval, isso é temerário e fragiliza a decisão", contrapõe o secretário.
"Não se pode abrir mão das máscaras e permitir aglomerações agora se você está preocupado com o que vai acontecer122 betfevereiro", avalia.
O especialista reforça que todas as políticas públicas para conter a pandemia devem ser feitas com prudência, lucidez e critérios técnicos.
"Todos nós sabemos o quanto esses dois últimos anos foram dolorosos e desgastantes. Mas o que podemos fazer, agora que chegamos até aqui?", questiona.
"São justamente esses cuidados que ajudam a evitar que o sinal amarelo122 betoutras partes do mundo também se acenda aqui no Brasil", conclui.
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