As ameaçasbaixar blaze crashBolsonarobaixar blaze crashdiscursos no 7baixar blaze crashSetembro:baixar blaze crash

baixar blaze crash O presidente Jair Bolsonaro fez uma sériebaixar blaze crashameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à democracia nesta terça-feira (7/9)baixar blaze crashdiscursos na Esplanada dos Ministérios,baixar blaze crashBrasília, e na avenida Paulista,baixar blaze crashSão Paulo. Chamou as eleiçõesbaixar blaze crash"farsa", disse que só sai da presidência "preso ou morto" e exaltou a desobediência à Justiça.

O atosbaixar blaze crashapoio a Bolsonaro, por intervenção militar e contra o STF foram organizadosbaixar blaze crashdiversas cidadesbaixar blaze crashmomentobaixar blaze crashcrise e quedabaixar blaze crashpopularidade do presidente.

Mas a maior parte dos manifestantes concentrarambaixar blaze crashSão Paulo, que reuniu caravanas vindasbaixar blaze crashdiversos locais do país. Segundo a estimativa oficial da Secretariabaixar blaze crashSegurança Públicabaixar blaze crashSão Paulo, passaram cercabaixar blaze crash125 mil manifestantes pela avenida Paulista neste domingo.

Foibaixar blaze crashSão Paulo que Bolsonaro elevou o tombaixar blaze crashgolpismo, que já estava presentebaixar blaze crashseu discursobaixar blaze crashBrasília. Ele questionou a urna eletrônica e as eleições, citou novamente o voto impresso (que já foi rejeitado pelo Congresso) e disse que não pode "participarbaixar blaze crashuma farsa como essa patrocinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)".

"Quero dizer àqueles que querem me tornar inelegívelbaixar blaze crashBrasília: só Deus me tirabaixar blaze crashlá", afirmou.

"Só saio preso, morto ou com vitória. Quero dizer aos canalhas que eu nunca serei preso."

Bolsonaro criticou o presidente do TSE, o ministro Luís Roberto Barroso, sem citá-lo nominalmente.

"Não é uma pessoa no Tribunal Superior Eleitoral que vai dizer que esse processo é seguro, usando abaixar blaze crashcaneta desmonetizar páginas que criticam esse sistemabaixar blaze crashvotação", disse ele,baixar blaze crashreferência a decisões da Justiça contrárias a bolsonaristas que espalharam notícias falsas sobre as eleições.

"A paciência do nosso povo já se esgotou! Nós acreditamos e queremos a democracia! A alma da democracia é o voto! E não podemos admitir um sistema eleitoral que não oferece segurança", afirmou Bolsonaro.

Ataques ao STF

Bolsonaro concentrou suas críticas ao STF na figura do ministro Alexandrebaixar blaze crashMoraes, que determinou nesta segunda (5/9) a prisãobaixar blaze crashapoiadores do presidente que publicaram ameaças ao tribunal e a seus membros.

"Não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica da região dos Três Poderes continue barbarizando a nossa população. Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil", disse o presidente.

"Ou o chefe desse Poder enquadra o seu ou esse Poder pode sofrer aquilo que não queremos, porque nós valorizamos, reconhecemos e sabemos o valorbaixar blaze crashcada Poder da República", completou Bolsonaro, conclamando o presidente do STF, Luiz Fux, a interferir nas decisõesbaixar blaze crashMoraes - algo que seria inconstitucional.

Em São Paulo, Bolsonaro citou Moraes nominalmente e o chamoubaixar blaze crash"canalha", dizendo que "não pode mais admitir" que ele "continue açoitando o povo brasileiro."

Antes das manifestações, Bolsonaro chegou a enviar um pedidosbaixar blaze crashimpeachmentbaixar blaze crashMoraes ao Senado, onde o pedido foi rejeitado.

Apesar da derrota, o presidente continuou insistindo no ataque, e dissebaixar blaze crashBrasília que Moraes "perdeu as condições mínimasbaixar blaze crashcontinuar dentro daquele tribunal".

E ameaçou: "Não queremos ruptura, não queremos brigar com Poder algum, mas não podemos admitir que uma pessoa coloquebaixar blaze crashrisco a nossa liberdade."

Contradições

Ambos os discursosbaixar blaze crashBolsonaro tiveram contradições como dizer que "defende a democracia" e ao mesmo tempo criticar as eleições e dizer que só saibaixar blaze crashBrasília "preso, mortos ou com vitória".

Bolsonaro usou repetidas vezes o argumentobaixar blaze crashque a Constituição Federal estaria sendo ferida por outro Poder. Mas ele próprio fez ameaças que, se concretizadas, significariam violações graves da Constituição.

"Nós todos na Praça dos Três Poderes juramos respeitar a nossa Constituição. Quem age fora dela se enquadra ou pede para sair", disse, acrescentando que as manifestações do 7baixar blaze crashSetembro são um "ultimato" aos Poderes da República.

"Peço a Deus coragem para decidir. Não são fáceis as decisões. Não escolham o lado do conforto. Sempre estarei ao lado do povo brasileiro. Esse retrato que estamos tendo nesse dia ébaixar blaze crashvocês. É um ultimato para todos que estão na praça dos Três Poderes, inclusive eu, presidente da República, para onde devemos ir", declarou.

"A partirbaixar blaze crashhoje uma nova história começa a ser escrita aqui no Brasil. Peço a Deus mais que sabedoria, força e coragem para bem presidir", completou, sendo aplaudido por Braga Netto e demais ministros.

Conselho da República

Ao final do discursobaixar blaze crashBrasília, Bolsonaro disse que se reuniria na quarta com o Conselho da República, para apresentar a "fotografia"baixar blaze crash"onde todos devemos ir". O Conselho da República é um órgão consultivo previsto na lei para ser usado pelo presidentebaixar blaze crashmomentosbaixar blaze crashcrise, para deliberar sobre "intervenção federal, estadobaixar blaze crashdefesa e estadobaixar blaze crashsítio", alémbaixar blaze crashdecidir sobre "questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas".

Apesar do que disse Bolsonaro no discurso, não há reunião do Conselho da República marcada para quarta-feira por enquanto, segundo o vice-presidente Hamilton Mourão. "Julgo que o presidente se equivocou, pois ninguém sabe disso", afirmou o vice, cuja presença é necessária no conselho.

O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), líder da minoria na Câmara dos Deputados e membro do conselho, afirmou que a reunião não foi marcada e que "não será sob chantagembaixar blaze crashum presidente que participabaixar blaze crashuma ato que ameaça ministros, que ameaça intervenção militar e que ameaça o fechamento do Congresso, que o Conselho da República vai se reunir."

Fim do ato

Em Brasília, no carrobaixar blaze crashsom, bem ao ladobaixar blaze crashBolsonaro, presenciando as ameaças do presidente, estava o ministro da Defesa, general Braga Netto.

Já o atobaixar blaze crashSão Paulo teve a presença do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, que foi abordado por dezenasbaixar blaze crashbolsonaristas para fotos, e do ex-secretáriobaixar blaze crashcomunicações Fabio Wajngarten.

O númerobaixar blaze crashpessoas com máscaras era bem reduzidobaixar blaze crashambos os atos que tiveram a presença do presidente. Em São Paulo, havia muitos idosos e crianças sem máscara. Policiais também eram parados com pedidosbaixar blaze crashfotos e o hino nacional era cantado reiteradamente.

Ao final, Bolsonaro deixou a Paulistabaixar blaze crashcimabaixar blaze crashum carro, com um policial levando um colete à provabaixar blaze crashbalas na frente, e se dirigiu ao comando militarbaixar blaze crashSão Paulo, onde pegou o avião presidencialbaixar blaze crashvolta à Brasília.

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