Butanvac: vacina é ótima notícia, mas prazo anunciado é difícilcasino apostas onlinecumprir, dizem cientistas:casino apostas online
casino apostas online A notíciacasino apostas onlineque a primeira vacina contra a covid-19 100% brasileira vai começar os testes clínicos pegou todo mundocasino apostas onlinesurpresa — e até cientistas que trabalham diretamente com o assunto não estavam sabendo da novidade.
A Butanvac, anunciada pelo Governo do Estadocasino apostas onlineSão Paulo e pelo Instituto Butantan numa coletivacasino apostas onlineimprensa realizada na manhã desta sexta-feira (26/3), depende do aval da Agência Nacionalcasino apostas onlineVigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar os estudos com seres humanos ainda no mêscasino apostas onlineabril.
A conquista foi muito comemorada pelo governador paulista, João Doria, e pelo diretor do Butantan, Dimas Covas.
"Este é um anúncio histórico para o Brasil e para o mundo. A Butanvac é a primeira vacina 100% nacional, integralmente desenvolvida e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, que é um orgulho do Brasil", disse Doria.
O governador também projetou que haveria condições para disponibilizar "40 milhõescasino apostas onlinedoses, se possível,casino apostas onlinejulho".
Apesar do desenvolvimentocasino apostas onlineuma vacina significar um avanço importantíssimo para a ciência brasileira, pesquisadores independentes entrevistados pela BBC News Brasil levantaram questões sobre as promessas feitas e transparência das informações apresentadas até o momento, como você confere a seguir.
Tradiçãocasino apostas onlinedécadas
De acordo com os detalhes compartilhados durante o evento, a Butanvac é uma vacina feita a partircasino apostas onlineum vírus que causa a doençacasino apostas onlineNewcastlecasino apostas onlineaves.
Esse agente infeccioso não provoca nenhum mal no organismo humano.
No laboratório, o vírus da doençacasino apostas onlineNewscastle passou por um processocasino apostas onlineengenharia genética para receber a proteína S do coronavírus — a letra "S" vemcasino apostas onlinespike, ou espículacasino apostas onlineportuguês, que é a parte da estrutura viral que se encaixa nos receptores da superfície das células humanas para iniciar uma infecção.
O vírus então é multiplicadocasino apostas onlineovos e é purificado e inativado antescasino apostas onlineir para as vacinas. Esse processo é relativamente barato e fácilcasino apostas onlineser feito.
A ideia é que, a partir da imunização, o sistemacasino apostas onlinedefesa do nosso corpo reconheça essa proteína S típica do coronavírus e gere uma resposta capazcasino apostas onlinenos protegercasino apostas onlineuma infecçãocasino apostas onlineverdade.
"Essa é uma plataforma tecnológica muito segura e com a qual o Brasil tem muita experiência", avalia o imunologista Carlos Zárate-Bladés, pesquisador da Universidade Federalcasino apostas onlineSanta Catarina.
O mesmo recurso é usadocasino apostas onlineoutros imunizantes nos quais o Brasil tem um bom históricocasino apostas onlineprodução e é auto-suficiente (ou seja, não precisacasino apostas onlineinsumos estrangeiros).
O caso mais notório é a vacina contra a gripe: o Butantan usa essa mesma metodologia e entrega, todos os anos, maiscasino apostas online100 milhõescasino apostas onlinedoses ao Plano Nacionalcasino apostas onlineImunizações do Ministério da Saúde.
Prazo apertado
A larga experiência nacional pode acelerar a produção da Butanvac, mas, antes que isso ocorra, é necessário que o candidato à imunizante passe pelos testes clínicos para garantir a segurança e a eficácia.
Geralmente, esses estudos são divididos nas fases um, dois e três, e cada uma delas tem objetivos diferentes.
"Nas fases um e dois, nós avaliamos se a vacina é tolerada, qual a melhor dosagem para obter uma boa resposta no organismo, se ela é segura e se realmente tem efeito no corpo humano", explica o imunologista Gustavo Cabral, pesquisador da Universidadecasino apostas onlineSão Paulo e da Fundaçãocasino apostas onlineAmparo à Pesquisa do Estadocasino apostas onlineSão Paulo (Fapesp).
Já a fase três, o último passo antes da submissão dos dados para aprovação pelas agências regulatórias, envolve dezenascasino apostas onlinemilharescasino apostas onlinevoluntários e tem a metacasino apostas onlinedefinir a eficácia daquele produtocasino apostas onlineprevenir a doença (ou pelo menos as suas formas mais graves).
Para serem iniciadas, as pesquisas com a Butanvac ainda precisam receber o aval da Anvisa — representantes do governo estadual e do Butantan dizem estar "dialogando intensamente" com a agência para que isso aconteça o mais rápido possível.
Porém, mesmo com o provável início dos testes clínicoscasino apostas onlineabril, como desejam os gestores paulistas, é praticamente impossível finalizar todas as etapas até julhocasino apostas online2021.
"Até seria factível realizar as fases um e doiscasino apostas onlineconjunto, como outras vacinas contra a covid-19 fizeram", observa Cabral.
Mas esse primeiro trabalho, mesmo que abreviado, demoraria cercacasino apostas onlinedois ou três meses para ser concluído.
Na sequência, viriam os testescasino apostas onlinefase 3 que, como já dito, envolvem centenascasino apostas onlinepesquisadores e dezenascasino apostas onlinemilharescasino apostas onlineparticipantes.
Mesmo com muito investimento financeiro e esforço, essa etapa demanda mais alguns meses até que os resultados preliminarescasino apostas onlineeficácia estejam disponíveis.
E, cumprido todo esse rito científico, é necessário obter uma taxacasino apostas onlineeficácia minimamente boa para pedir a aprovação da Anvisa e poder começar a distribuição das doses da Buntanvac para a campanhacasino apostas onlineimunização contra a covid-19.
Na mais otimista das hipóteses, essa maratona só seria finalizada mesmo perto do finalcasino apostas online2021, e não no meio do ano, como prometido por Dória.
Onde estão os dados?
Outro ponto que chamou a atenção dos especialistas foi a faltacasino apostas onlineinformações e detalhes técnicos sobre a Butanvac.
"Mais que o anúnciocasino apostas onlinesi, precisamos conhecer a parte científica do imunizante, com os dados publicados para que a gente possa avaliar e comentar com propriedade", diz a imunologista Cristina Bonorino, professora titular da Universidade Federalcasino apostas onlineCiências da Saúdecasino apostas onlinePorto Alegre.
E a faltacasino apostas onlinetransparência na divulgação não é só um problema brasileiro: a corrida para obter rapidamente imunizantes contra a covid-19 fez com que muitas farmacêuticas e centroscasino apostas onlinepesquisa adotassem a chamada "ciênciacasino apostas onlinepress release".
Em resumo, os dadoscasino apostas onlineeficácia e segurançacasino apostas onlinemuitas vacinas foram apresentados primeiro para a imprensa, por meiocasino apostas onlinenotas e coletivas, antescasino apostas onlineserem revisados e publicadoscasino apostas onlineperiódicos científicos, onde as informações podem ser analisadas, criticadas e reproduzidas por outros especialistas.
Com isso, a ciência perde umcasino apostas onlineseus mais importantes lastros: a total transparência sobre a confiabilidade daqueles novos achados.
E isso é algo que está acontecendo com a Butanvac neste momento: pelo que foi informado na entrevista coletiva feita nesta sexta-feira, os estudos pré-clínicos (feitos com amostrascasino apostas onlinecélulas e cobaiascasino apostas onlinelaboratório) tiveram bons resultados.
Mas, como eles não foram registradoscasino apostas onlinenenhum espaço público ecasino apostas onlineacesso fácil, os especialistas independentes, que não estão envolvidos diretamente na pesquisa, não têm como contribuir por meiocasino apostas onlinecríticas, comentários e questionamentos.
"Pela própria credibilidade do Butantan, é importante que eles mostrem os dados e expliquem o que é essa vacina", completa Bonorino, que também é consultora da Sociedade Brasileiracasino apostas onlineImunologia.
A BBC News Brasil tentou contato com o Instituto Butantan, mas até o fechamento desta reportagem não obteve retorno.
Avanço histórico
Apesarcasino apostas onlinetodas as falhas e das informações desencontradas, a Butanvac é encarada como um feito histórico para o Brasil.
"Ela foi uma ótima notícia, até porque o país tem uma vasta experiência e profissionais muito capacitados na áreacasino apostas onlineimunologia e vacinologia", destaca Zárate-Bladés.
Dos países que compõem o Brics, até o momento o Brasil e a África do Sul eram as únicas nações que não possuíam um imunizantecasino apostas onlinetestes clínicos (ou já aprovado) para chamarcasino apostas onlineseu: Sputnik V (Rússia), CoronaVac (China) e Covaxin (Índia) são usadoscasino apostas onlinelarga escalacasino apostas onlinemaiscasino apostas onlineum continente.
Do pontocasino apostas onlinevista do enfrentamento da pandemia, um imunizante 100% brasileiro também representa uma vantagem competitiva.
"Nosso problema atualmente é a faltacasino apostas onlinedoses. Portanto, quanto mais opçõescasino apostas onlinevacinas tivermos, melhor. É claro que não podemos ficar parados e esperar até a Butanvac estar disponível, mas ela pode ser uma peça fundamental no futuro", raciocina Cabral.
Por fim, a possibilidadecasino apostas onlineuma fabricação nacional, sem necessidadecasino apostas onlineimportar insumos da Índia e da China, dá mais previsibilidade às campanhascasino apostas onlineimunização.
"Esse é um fator muito importante para não dependermos sempre dos outros países", atesta Bonorino.
Mas, segundo a especialista, uma independência completa só virá quando o Brasil priorizar áreas como educação, ciência e tecnologia
"A experiência atual nos mostra a necessidadecasino apostas onlineo Brasil investircasino apostas onlinepessoal, equipamentos e pesquisas para diversificar suas plataformascasino apostas onlineproduçãocasino apostas onlinevacinas", completa.
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