Covid-19: os 5 fatos que mostram por que o Brasil está no pior momento da pandemia:brasil apostas
O país continua a bater sucessivos recordesbrasil apostasóbitos, enquanto o númerobrasil apostasnovos casos cresce rapidamente. Os sistemasbrasil apostassaúdebrasil apostasvários Estados não estão conseguindo dar conta dessa demanda e estão no seu limite.
Enquanto isso, a vacinação progride muito lentamente, enquanto alguns idosos precisam esperar por várias horasbrasil apostasfilas país afora para conseguirem se imunizar.
O cenário caótico se completa com a insistência do governo federalbrasil apostasnão apoiar medidas que comprovadamente ajudam no combate à pandemia.
Entenda, a seguir, os fatos que mostram por que este o pior momento da pandemiabrasil apostascovid-19 no Brasil até agora.
1) País segue batendo recordes sucessivosbrasil apostasmortes por dia
Até pouco tempo atrás, o dia mais letal da pandemia ainda era 25brasil apostasjulho, quando a média móvelbrasil apostasmortes havia ficadobrasil apostas1.102 óbitos por dia, segundo o monitoramento feito pelo Conass.
Esse índice levabrasil apostasconta a média dos sete dias imediatamente anteriores e é considerado mais adequado para medir a gravidade da situação por corrigir distorções pontuais nos números.
Mas, então, o que muitos temiam aconteceu, e após um longo períodobrasil apostasalta desta taxa, que começoubrasil apostasmeadosbrasil apostasnovembro, o Brasil igualoubrasil apostas14brasil apostasfevereiro seu recordebrasil apostasóbitos até então.
Muita gente respirou aliviada quando a média móvel voltou a cair logo depois, mas isso não durou e,brasil apostas24brasil apostasfevereiro, o país registrou um novo recordebrasil apostasmortes: 1.124.
E esse índice não paroubrasil apostassubir desde então, para 1.149 no dia 25, 1.153 no dia 26, 1.178 no dia 27 e, finalmente, 1.205 no dia 28, o número mais recente.
2) Altabrasil apostasnovos casos está próxima do recorde da pandemia
A média móvelbrasil apostasnovos casos também está crescendo aceleradamente —brasil apostasnovo.
Após atingir seu índice mais baixobrasil apostas6brasil apostasnovembro, com 16.360, a taxa começou a subir desenfreadamente.
Houve um alívio entre o Natal e o Ano Novo, com uma breve redução dos números.
Mas logo a tendênciabrasil apostasalta retornou com força e atingiubrasil apostas13brasil apostasjaneiro o recordebrasil apostastoda a pandemia: 55.626 novas infecções por dia.
Voltou a arrefecer um pouco, mas, desde 19brasil apostasfevereiro, não parabrasil apostassubir.
Ainda não batemos um novo recordebrasil apostasnovos casos, mas, com 54.726 registrosbrasil apostas28brasil apostasfevereiro, estamos muito perto disso.
3) Os leitosbrasil apostasUTIs estão quase todos lotados, com pacientes sem atendimento
O Sistema Únicobrasil apostasSaúde (SUS) enfrenta o seu momento mais crítico desde o início da pandemia, de acordo com um boletim divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz na sexta-feira (26/2).
Dados coletadosbrasil apostas22brasil apostasfevereiro apontavam que, além do Distrito Federal, 12 Estados estavam na zonabrasil apostasalerta crítica, com uma ocupaçãobrasil apostasmaisbrasil apostas80%: Amazonas, Acre, Bahia, Ceará, Goiás, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Rondônia, Santa Catarina, Paraná.
Outros 13 Estados estavam na zona intermediária, com 60% a 80%brasil apostasocupação: Amapá, Alagoas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Riobrasil apostasJaneiro, São Paulo, Sergipe, Tocantins.
E apenas um — Mato Grosso — estava fora da zonabrasil apostasalerta, com menosbrasil apostas60%brasil apostasocupação.
Quando levadasbrasil apostasconsideração apenas as capitais, 17 estavam na zonabrasil apostasalerta crítica, das quais sete estavam com ocupação igual ou superior a 90%: Porto Velho, Florianópolis, Manaus, Fortaleza, Goiânia, Teresina e Curitiba.
A lotação está sendo atingida até mesmobrasil apostasalguns dos maiores hospitais privados do país, como o Sírio Libanês e o Albert Einstein,brasil apostasSão Paulo, nos quais já há filabrasil apostasesperabrasil apostaspacientes por leitosbrasil apostasUTI.
4) A vacinação está lenta e com muitos problemas
Até o momento, só 3,11% da população brasileira já recebeu ao menos uma dose da vacina contra a covid-19.
Isso representa pouco maisbrasil apostas6,57 milhõesbrasil apostaspessoas,brasil apostasacordo com o monitoramento feito por um consórciobrasil apostasveículosbrasil apostasimprensa do país.
O número é ainda menor se contabilizadas apenas as pessoas que já receberam a 2ª dose. Foram 1,93 milhão até agora, ou 0,91% da população.
Até o momento, de acordo com o site Our World in Data, o Brasil já aplicou 3,97 doses a cada 100 pessoas, enquanto o índice ébrasil apostas22,5 a cada 100 nos Estados Unidos, 30,77 a cada 100 no Reino Unido e 93,5 a cada 100brasil apostasIsrael.
Por faltabrasil apostasvacinas, capitais como Riobrasil apostasJaneiro, Salvador, Fortaleza e São Luís chegaram a interromper a imunização e só puderam retomar alguns dias depois, com a chegadabrasil apostasnovos lotes.
A combinaçãobrasil apostasgrande procura com infraestrutura inadequada fez com que houvesse relatosbrasil apostasidosos que passaram horas na fila para conseguir ser vacinados.
5) Bolsonaro continua a fazer campanha contra o isolamento e as máscaras
Antigo crítico do isolamento social, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) segue fazendo campanha contra esse tipobrasil apostasmedida.
Na última semana, diversos Estados e cidades adotaram toquesbrasil apostasrecolher e lockdowns ou endureceram as restrições aplicadas ao comércio para tentar conter a altabrasil apostascasos.
No domingo (28/2), Bolsonaro compartilhoubrasil apostasseu Twitter um vídeobrasil apostasuma empresária que se manifestou contra o lockdown decretado pelo Distrito Federal, com a legenda: "O povo quer trabalhar".
Na sexta-feira, o presidente ameaçou os governadores dizendo que aqueles que "fecharem seus Estados" é que deverão custear o auxílio emergencial dado à população, sem detalhar como isso seria feito.
Bolsonaro também falou recentemente contra o usobrasil apostasmáscaras, ao comentar que um estudo feito por uma universidade alemã havia apontado prejuízos do seu uso por crianças.
O usobrasil apostasmáscaras e o isolamento social são dois métodos considerados altamente eficazes para conter a disseminação do coronavírus, segundo a Organização Mundialbrasil apostasSaúde (OMS).
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