1 anocasino online wincovid no Brasil: o que não sabíamos e aprendemos:casino online win

SARS-CoV-2

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Legenda da foto, Sem açõescasino online winprevenção coletiva, como usocasino online winmáscaras, distanciamento social e higiene pessoal, somente a vacina não será capazcasino online wininterromper a transmissãoy, dizem especialistas

casino online win Em 26casino online winfevereiro, quando o primeiro casocasino online wincovid-19 no Brasil foi detectado,casino online winSão Paulo, o Sars-CoV-2 e seus efeitos ainda eramcasino online wingrande parte misteriosos para pacientes, estudiosos e médicos.

Passado um ano, o Brasil tem maiscasino online win250 mil mortos ecasino online win10 milhõescasino online wincasoscasino online wincovid-19, e vê seus trágicos números continuarem a crescer - apesarcasino online winestarem desacelerandocasino online winalgumas outras partes do mundo.

Ao mesmo tempo, porém, médicos e cientistas coletaram uma enorme quantidadecasino online winevidências a respeito do novo coronavírus, como ele se transmite e como podemos enfrentá-lo com mais eficácia.

A seguir, veja alguns dos principais aprendizadoscasino online winum anocasino online winpandemia:

Profissionalcasino online winsaúde paramentado com máscara e outros equipamentoscasino online winproteção segura uma caixa escrito "Hidroxicloroquina 200 mg"casino online wininglês e um blister com comprimidos brancos.

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Legenda da foto, Hidroxicloroquina (uma das versões da cloroquina) foi alvocasino online winintensa disputa durante a pandemia da covid-19; evidência atual não sustenta seu uso para tratar a infecção pelo coronavírus

1) Cloroquina e hidroxicloroquina não são úteis no tratamento

Até agora, não há nenhum medicamento que cure a covid-19.

No início da pandemia, a cloroquina, medicamento tradicionalmente usado no combate à malária, e seu derivado, a hidroxicloroquina, eram vistas como uma esperança no tratamento da doença causada pelo novo coronavírus e chegaram a ser usadas, inclusive combinadas com outras drogas, como antibióticos.

Emboracasino online wineficácia contra a covid-19 tenha sido apontada inicialmente por pesquisadores chineses e,casino online winseguida, por um grupocasino online winpesquisa francês, desde então muitos estudos assinalaram que esses medicamentos não trazem benefícios ou mesmo podem causar efeitos deletérios.

Didier Raoult, médico e microbiologista responsável pelo estudo realizado na França, chegou a admitir,casino online winjaneiro deste ano, que a substância não reduz a mortalidade nem a gravidade da doença. Duas semanas, voltou atrás e tornou a defender o medicamento e seus efeitos.

Em julho do ano passado, a OMS (Organização Mundial da Saúde) decidiu interromper os testes com a hidroxicloroquina depoiscasino online winconstatar que não houve reduçãocasino online winmortalidade dos pacientes com covid-19.

Ou seja, até agora não há eficácia comprovada no uso desses medicamentos para o tratamento da covid-19.

Defensor aberto da cloroquina desde o começo da pandemia, o presidente Jair Bolsonaro disse, durante live no início deste mês, que não se arrependerácasino online winter indicado o medicamento contra a covid-19 mesmo com a comprovaçãocasino online winsua ineficácia contra a doença.

Segundo o Bolsonaro, o uso pode ser comprovado eficaz futuramente ou pode ser considerado placebo, mas que "se não faz mal, por que não tomar?".

"Tudo bem, paciência", acrescentou ele, sobre essa possibilidade. "Me desculpa, tchau. Pelo menos eu não matei ninguém. Mas se lá na frente comprovarem [eficácia], você que criticou, parte da imprensa, vai ser responsabilizada".

Mas não é tão simples: ao mesmo tempocasino online winqua cloroquina não traz benefícios, ela pode causar arritmia cardíaca e outros danos ao coraçãocasino online winpacientes.

Coronavírus

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Legenda da foto, É possível se reinfectar por coronavírus

2) Usocasino online winmáscara é essencial para conter coronavírus

O usocasino online winmáscara, por si só, não impede a propagação do coronavírus, mas ajuda bastante a contê-lo, segundo vários estudos realizados sobre o assunto.

Recentemente, o CDC (Centrocasino online winControle e Prevençãocasino online winDoenças) dos Estados Unidos disse que usar duas máscaras (umacasino online winpano sobre outra cirúrgica) bem ajustadas pode reduzir a propagação do víruscasino online winmaiscasino online win90%.

Segundo especialistas, a máscara traz ao menos dois benefícios: ela protege quem usa e, ao mesmo tempo, resguarda quem está por pertocasino online winum indivíduo infectado.

Em novembro do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro chegou a colocarcasino online winxeque a efetividade das máscaras.

Mas todas as entidades nacionais e internacionais recomendam seu uso como métodocasino online winprevenção.

Desde junho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza o usocasino online winmáscarascasino online wintecido para todo mundo que precisa saircasino online wincasa. Em dezembro, a agência da ONU atualizou suas recomendação e pediu reforço no uso das máscaras, com especial atenção para as unidadescasino online winsaúde.

O CDC americano fez a mesma indicação um pouco antes, a partir do mêscasino online winabril.

Recentemente, alguns países europeus desaconselharam ou até mesmo proibiram o usocasino online winmáscaras caseiras,casino online wintecido, exigindo o usocasino online winmáscaras N95 e PFF2, que oferecem um nívelcasino online winproteção maior.

"A máscaracasino online winpano foi útil, e ainda é útil, mas funciona para proteger os outroscasino online winvocê, diminuindo a emissãocasino online winpartículascasino online winquem está usando", disse o engenheiro biomédico Vitor Mori, membro do grupo Observatório Covid-19 BR,casino online winentrevista recente à BBC News Brasil.

SARS-CoV-2 e o receptor ACE2

Crédito, Science Photo Library

Legenda da foto, Para entrar na célula, o vírus SARS-CoV-2 se liga a uma molécula presente na superfície da célula (seu receptor)

3) A covid-19 não só afeta e mata idosos

O riscocasino online windesenvolver sintomas graves da covid-19 aumenta com a idade, com adultos mais velhos sob maior risco.

A razão para isso é muito simples - e nada tem a ver com o coronavírus: quando ficamos mais velhos, nosso sistema imunológico, responsável pela defesa do nosso organismo, também envelhece.

Mas isso não quer dizer que os mais jovens estejam imunes à covid-19, mesmo aqueles sem comorbidades, como diabetes, hipertensão e obesidade.

Eles podem desenvolver os sintomas mais graves da doença, necessitandocasino online winhospitalização, e até vir a óbito.

Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, apenas neste ano, o maior númerocasino online wininternados por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) causada por covid-19 tinha entre 60 e 69 anos (21,9%) até a semana encerradacasino online win6/2. No entanto, no mesmo período, aqueles abaixocasino online win60 anos eram quase a metade dos internados (42%), entre os quais 323 recém-nascidos.

Dentre os óbitos por SRAG, a faixa etária com o maior númerocasino online winóbitos notificados é acasino online win70 a 79 anoscasino online winidade (25,1%). Porém, aqueles abaixocasino online win60 anos foram maiscasino online winum quinto das mortes (23%), entre os quais 24 recém-nascidos.

No geral, cálculos cedidos à BBC News Brasil pelo economista Marcos Hecksher, pesquisador do Ipea (Institutocasino online winPesquisa Econômica Aplicada), para um trabalho aindacasino online winandamento, o riscocasino online winum morador do Brasil ter morridocasino online wincovid-19casino online win2020 foi quase quatro vezes maior do que no resto do mundo,casino online winmédia.

4) Coronavírus não é 'gripezinha'

Emcasino online winquarte e mais recente fase, o Epicovid19-BR, o mais amplo estudo populacional sobre o novo coronavírus realizado no Brasil, estimou a letalidade da covid-19 no Brasilcasino online win0,7%.

As estatísticas oficiais do Ministério da Saúde apontam para uma mortalidade mais alta,casino online wincercacasino online win2,5%.

Em ambos os casos, a taxa é superior à das gripes sazonais (0,1%).

No Brasil, a covid-19 foi a causa-morte com mais vítimas no ano passado, superando outras doenças com alta letalidade, como AVC, infarto e pneumonia, segundo dados do Portal da Transparência dos cartórios.

No início da pandemia, o presidente Jair Bolsonaro minimizou a gravidade da covid-19 e chamou a doençacasino online win"gripezinha".

5) Coronavírus tem origem animal (e não foi produzidocasino online winlaboratório)

Quando a covid-19 começou a se alastrar pelo mundo,casino online winorigem apontava para o mercadocasino online winfrutos do marcasino online winWuhan, na China.

No início deste mês, uma equipe da Organização Mundial da Saúde (OMS) responsável por investigar o surgimento do Sars-CoV-2 concluiu, após missãocasino online winWuhan, marco zero da pandemia, que todos os indícios apontam para uma origem "animal" do novo coronavírus.

"Todos os dados que coletamos até aqui nos levam a concluir que a origem do coronavírus é animal", disse o chefe da missão da OMS, Peter Ben Embarek, a jornalistas. "O trabalhocasino online wincampo não provocou nenhuma reviravolta nas convicções que já tínhamos antescasino online wincomeçar", acrescentou.

Segundo Embarek, os dados apontam que o novo coronavírus surgiucasino online winmorcegos. "Mas é improvável que esses animais se encontrassemcasino online winWuhan. Ainda não foi possível identificar o animal intermediário", disse.

Embarek acrescentou que a hipótesecasino online winque o novo coronavírus ter escapadocasino online winum laboratório é "extremamente improvável".

"A pesquisa sobre a origem do coronavírus ainda é um trabalhocasino online wincurso", concluiu.

Ilustração do coronavírus

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Legenda da foto, Primeiro casocasino online wincovid-19 no Brasil foi detectadocasino online win25casino online winfevereiro e confirmado oficialmente um dia depois pelo Ministério da Saúde

6) Contágio por embalagens e alimentos é 'mínimo'

No início da pandemia, milharescasino online winbrasileiros relatavam nas redes sociais a angústiacasino online winter que higienizar regularmente embalagens e alimentos.

Em agosto do ano passado, a Organização Mundialcasino online winSaúde (OMS) afirma que "não há atualmente nenhum caso confirmadocasino online wincovid-19 transmitido por alimentos ou embalagenscasino online winalimentos". Mas lista uma sériecasino online winprecauções que podemos tomar para evitar contaminação cruzada.

Também diz que não há necessidadecasino online windesinfetar as embalagens dos alimentos, mas "as mãos devem ser bem lavadas após manusear as embalagens dos alimentos e antescasino online wincomer".

No início deste mês, essa premissa foi reforçada por um novo documento, divulgado pela Agênciacasino online winAlimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos. Nele, o órgão informa ser "mínima a probabilidade"casino online winembalagens e alimentos transmitirem o coronavírus.

Segundo a publicação, não há evidência comprovadacasino online winque alimentos ou embalagenscasino online winalimentos estejam associados ou sejam uma fonte provávelcasino online wintransmissão do coronavírus.

Existe um "consenso científico internacional esmagador"casino online winque "os alimentos consumidos e as suas embalagens são altamente improváveiscasino online winespalhar o Sars-CoV-2", conclui a FDA.

A OMS, porcasino online winvez, recomenda usar desinfetantecasino online winmãos antescasino online winentrarcasino online winlojas, se possível, assim como lavar bem as mãos quando voltar para casa e também após manusear e armazenar os produtos comprados.

A entrega a domicílio não deve ser motivocasino online winpreocupação, mas é importante lavar as mãos após recebê-la. Alguns especialistas também recomendam o usocasino online winsacolas plásticas apenas uma vez.

Presidente Jair Bolsonaro

Crédito, Isac Nóbrega/PR

Legenda da foto, Inicialmente, Bolsonaro minimizou gravidade da covid-19 e chamou doençacasino online win'gripezinha'

7) É possível contrair covid-19 duas vezes

Pesquisa feita pela agência governamentalcasino online winSaúde Pública da Inglaterra, a Public Health England, apontou que a maioria das pessoas que já contraíram covid-19 (83%) tem imunidade por pelo menos cinco meses.

Mas casoscasino online winreinfeção por covid-19, embora raros, estão sendo identificadoscasino online winvários países, inclusive no Brasil.

A maior preocupação dos especialistas, contudo, envolve a reinfecção por novas variantes.

Se um número considerávelcasino online winpessoas que já se contagiaram começar a testar positivo para covid-19, pode ser que estejacasino online wincirculação uma variante capazcasino online windriblar os anticorpos produzidos pelo sistema imune após uma primeira infecção.

A reinfecção por variante é uma das hipóteses pesquisadas para explicar o surtocasino online winhospitalizações e mortes ocorridocasino online winjaneirocasino online winManaus, no Amazonas.

A cidade já havia sofrido duramente com a primeira onda da doença - uma pesquisa publicada na revista Sciencecasino online win9casino online windezembro estimava que 76% da população já teria contraído covid-19.

Em tese, esse número (caso esteja correto) seria um percentual suficiente para gerar a chamada imunidadecasino online winrebanho, quando o número elevadocasino online winpessoas com anticorpos é capazcasino online winfrear a circulação da doença porque ela passa a ter dificuldade para encontrar pessoas vulneráveis e perde força. Mas,casino online winjaneiro, os hospitais da capital amazonense começaram a lotar rapidamente a pontocasino online wina estrutura públicacasino online winsaúde entrarcasino online wincolapso e dezenascasino online winpessoas morrerem por faltacasino online winoxigênio.

Uma hipótese para esse novo pico casoscasino online wincovid-19 é que parte deles sejacasino online winreinfecções pela variante P.1, que circulavacasino online winManaus naquela ocasião.

Línea

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