Coronavírus: quem são as vítimasbonus expirado bet7kcovid-19 das escolasbonus expirado bet7ksamba do Carnaval do Rio:bonus expirado bet7k

Colagem com fotosbonus expirado bet7kdiversas pessoas que foram vítimasbonus expirado bet7kcovid
Legenda da foto, A comunidade carnavalesca também teve muitas perdas com a covid

Trabalhador e prestativo também são adjetivos recorrentes.

Quando chegava esta época do ano, não voltava para casa nem para dormir, se aninhava no barracão mesmo, diz seu irmão Inocêncio.

Em diabonus expirado bet7kdesfile, era um dos primeiros a chegar à concentração, e subia e descia a avenida combonus expirado bet7kmáquinabonus expirado bet7ksolda fazendo os últimos reparos.

Octogenário, erabonus expirado bet7kuma geração que viveu as antigas agremiaçõesbonus expirado bet7kCaxias, algumas das quais se juntaram para fundar a Grande Rio. Seu irmão teve participação importante nesse processo. No barracão, Tonico contava aos mais novos históriasbonus expirado bet7kdesfiles antigos. "Ele se sentia uma espéciebonus expirado bet7kdiretorbonus expirado bet7kpatrimônio. Tinha muito carinho pela escola, pelos equipamentos, um olhar muito atento a tudo, era aquele cara chato, num bom sentido", diz Sylvio Baptista, diretorbonus expirado bet7kbarracão da Grande Rio.

Embonus expirado bet7ksalinha ficava "sua bagunça", como brinca Sylvio: uma reuniãobonus expirado bet7ktodas as partes do seu trabalhobonus expirado bet7kmanutenção, com equipamentos por todo lado.

Um desfile do qual se orgulhavabonus expirado bet7kter participado, diz Inocêncio, era obonus expirado bet7k2006, sobre o Amazonas, que não venceu o Carnaval daquele ano por um triz e deixou a comunidadebonus expirado bet7kCaxias lamentando.

A escola bateubonus expirado bet7ktrave similar no ano passado, 2020, com um belo enredo sobre Joãozinho da Gomeia, lendário paibonus expirado bet7ksanto baiano que se instaloubonus expirado bet7kDuquebonus expirado bet7kCaxias no final dos anos 1940.

Nesse seu Tonico também teve participação importante. Milharesbonus expirado bet7kfantasias e alegorias vistas na avenida passaram por suas mãos. Tonico foi responsável por bater as placas que são mais tarde enviadas a ateliês para serem decoradas. A tarefa pode soar simples, mas não é, diz Sylvio. É preciso muita organização para manter o fluxobonus expirado bet7kdistribuição funcionando e garantir que todos os componentes terão fantasias iguais, bonitas e no prazo.

Seu Carnaval também era nas ruas, pois Tonico emprestavabonus expirado bet7kexpertise técnica ao Bloco do China, tradicional blocobonus expirado bet7kenredobonus expirado bet7kDuquebonus expirado bet7kCaxias. E desfilava também, diz seu irmão Inocêncio.

Fora do mundo das escolasbonus expirado bet7ksamba, Tonico era aposentado do Exército. Baiano, veio da cidadebonus expirado bet7kAlagoinhas para Duquebonus expirado bet7kCaxias, quando tinha seus 12 anos.

Tonico tinha 80 anos. Deixabonus expirado bet7kmulher, filhos e netos.

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Senhor vestindo azul, sorrindo, segurando um tantan

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Carlão era louco por seu tantan: "Ninguém pega, ninguém toca, ninguém nada. Era assim", dizbonus expirado bet7kcompanheira Lea

Carlão, percussionista da Galeria da Velha Guarda

O calendário da Galeria da Velha Guarda regia o ano na casabonus expirado bet7kCarlos Alberto Soares, o Carlão, e Ornilea Lopesbonus expirado bet7kOliveira, a Lea. Nos finsbonus expirado bet7ksemana, se encontravam com as velhas guardas das outras escolas, bebiam, riam, cantavam. Depois, seguindo a tradição desses encontros, entravam na quadra da escola da vez cantando o samba daquele ano. Era sempre assim, cada vezbonus expirado bet7kuma quadra diferente.

Carlão, se pudesse, se vestia todo diabonus expirado bet7kazul e branco, as cores da Portela. "Calça brancabonus expirado bet7klinho, sapato branco, camisa da portela. Até casamento era complicado ir com ele, porque ele queria irbonus expirado bet7kbranco. Mas branco é da noiva, né? Então ele usava um ternobonus expirado bet7klinho bege para disfarçar", diz Lea.

O casal se conheceu na escolabonus expirado bet7ksamba Uniãobonus expirado bet7kJacarepaguá, da qual também eram integrantes. "A gente se casou num bar. Já nos paquerávamosbonus expirado bet7klonge. Um dia, depoisbonus expirado bet7kuma reunião, estávamos todos bebendo uma cerveja e um amigobonus expirado bet7kcomum se levantou e disse, 'hoje eu sou o padre e vou casar um casal que está se paquerando faz tempo'. Teve brinde. E ali começou nosso namoro", lembra ela.

Carlão chegou à Portela com seus 18 anos. Foi passista, desfiloubonus expirado bet7kvárias alas, inclusive a Ala dos Impossíveis, fundada entre outros por Candeia, e respondia pelo apelidobonus expirado bet7kComprido.

Depoisbonus expirado bet7kdécadas, pôde pleitear lugar na Galeria da Velha Guarda. Foi um processo longo. Submeteu seu currículo, esperou maisbonus expirado bet7kum ano e um dia foi chamado para se apresentar ao grupo e defenderbonus expirado bet7kcarteirinhabonus expirado bet7kportelense.

Vestiubonus expirado bet7kcalçabonus expirado bet7klinho branco, "bem passada e engomada", como conta Lea, uma bata azul e, no ombro, uma toalhinha da Portela para aplacar o suorbonus expirado bet7kcalor e nervoso.

Lea não assistiu à apresentação, mas diz que Carlão saiubonus expirado bet7klá aclamado. "Como comemorou? Com Brahma", diz Lea.

Na Galeria da Velha Guarda, era diretorbonus expirado bet7kpatrimônio e tocava percussão, umabonus expirado bet7ksuas grandes paixões. "O tantan era meu maior rival", brinca Lea, que agora vai aprender a tocar o instrumento.

Fora do Carnaval, era "lightiano", como diz Lea, funcionário aposentado da empresabonus expirado bet7kenergia fluminense Light. "Ele tinha os pés queimados. Um transformador estouroubonus expirado bet7kcima dele uma vez. Ele conseguiu se salvar, mas ficou com essa marca", diz ela. Como lightiano que era, pôde contribuir para a reforma da Portelinha, a antiga quadra da Portela, hoje administrada pela Galeria da Velha Guarda.

Carlão tinha 77 anos. Deixa Lea, seis filhos, entre eles uma porta-bandeira, e sete netos.

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Senhora vestidabonus expirado bet7kverde exibe bandeira da Imperatriz Leopoldinense

Crédito, Reprodução

Legenda da foto, Vilma tinha 19 anosbonus expirado bet7kVelha Guarda da Imperatriz

Vilma, que vestia seu cãozinhobonus expirado bet7kImperatriz

A casabonus expirado bet7kVilma dos Santos Gonçalves era cheiabonus expirado bet7kverde e branco, as cores da Imperatriz Leopoldinense. O som tocava sempre os sambas da escola. Até seu cãozinho, Roque, vestia roupinhas da escola quando esfriava e dormia com um manto verde e branco. A quadra erabonus expirado bet7ksegunda casa, diz seu irmão, Haroldo.

"Foi paixão à primeira vista", conta Haroldo, também membro da escolabonus expirado bet7kRamos.

Vilma desfilou na ala das damas. Mais tarde, se tornou membro da Velha Guarda. Tesoureira, brigava com quem não pagassebonus expirado bet7kpartebonus expirado bet7kdia.

"Ela vivia a Imperatriz o ano inteiro, não só no Carnaval. E era rígida. Quando eu queria ouvir um sambabonus expirado bet7koutra escola, ela não deixava, eu tinha que ouvir no carro", diz Haroldo, rindo.

Quando o desfile se aproximava, Vilma se empolgava. "Era aquela coisa, ela vestia a fantasia, ia para a casa da prima mostrar, tirar foto", diz Haroldo.

Fora do Carnaval, Vilma trabalhava como advogada, tinha seu próprio escritóriobonus expirado bet7kque resolvia causas cíveis. Quandobonus expirado bet7kmãe adoeceu, resolveu se aposentar para cuidar dela. "Minha mãe teve um AVC e também era diabética. Quem controlava tudo era Vilma", diz Haroldo, seu irmão.

Seu sonho era comprar um apartamento perto da quadra da Imperatriz,bonus expirado bet7kRamos, zona norte do Rio. Vilma tinha 67 anos. Alémbonus expirado bet7kHaroldo, seu irmão, deixa também seu companheiro.

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Homem sorrindo com arquibancada ao fundo

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Apaixonado pela Portela, Evandro passou por diversas alas da escola e desfilou tambémbonus expirado bet7kcarro alegórico

Evandro, o enfermeiro carnavalesco

Quando acabava o diabonus expirado bet7ksexta-feira logo antes do Carnaval, Evandro Barbosa deixava seu bairrobonus expirado bet7kOlaria e se mudava com um grupobonus expirado bet7kamigos para a casabonus expirado bet7kum deles no centro do Rio, no olho do furacão carnavalesco.

Brincava pelas ruas, desfilava, se fantasiava. "No ano passado, ele pulou tanto que parecia que estava se despedindo", diz Luiz Amora, grande amigo e parceirobonus expirado bet7kCarnavalbonus expirado bet7kEvandro.

A noitebonus expirado bet7kdomingo ou segunda, dependendo da ordem dos desfiles, era reservada à Portela,bonus expirado bet7kpaixão, pela qual desfilava havia anos. Naquele momento, ficava sério, se maquiava, não bebia até o fim do desfile. Um vez contou a Amora que desatou a chorar na avenida quando saiu num carro próximo à águia, o símbolo da escola.

No resto do ano, Evandro trabalhava como enfermeiro no Hospital Getúlio Vargas, na Penha. Nos meses antesbonus expirado bet7ksua morte, montou kitsbonus expirado bet7kprevenção à doença, saquinhos com álcoolbonus expirado bet7kgel e máscara, e distribuiu para moradoresbonus expirado bet7krua do seu bairro.

"O Evandro vivia para ajudar as pessoas. Era o tipobonus expirado bet7kpessoa que daria a roupa do corpo para alguém se a pessoa precisasse", diz Amora.

Evandro tinha 55 anos. Deixa parentes e amigos saudosos.

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Mulher com camisa da Portela sorri

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Marcia gostavabonus expirado bet7kacompanhar a Portelabonus expirado bet7keventos nas escolas com irmãs

Marcia, integrante empolgada da torcida organizada da Portela

Em diabonus expirado bet7kensaio técnico da Portela, era olhar para a arquibancada e lá estaria ela, Marcia Reguffe,bonus expirado bet7kmeio à torcida organizada Nação Portelense, estendendo faixas, bandeiras, fazendo um churrasquinho.

Sempre gostou do Carnaval, mas era mais assídua nos bailesbonus expirado bet7kclube do que na Sapucaí, até ser levada à Portela pela amiga Sandra D'Avola. "Não foi muito difícilbonus expirado bet7kconvencê-la, não", diz Sandra. "Ela já gostava. A Marcia era uma pessoa muito alegre, extrovertida", diz a amiga. É assim também que a descreve o presidente da Nação Portelense, João Paulo Barbosabonus expirado bet7kAbreu. "Não se via tristeza no rosto dela. Seus olhos chegavam a brilhar quando via a Portela. E era muito participativa. Quando íamos visitar as escolas coirmãs, ela estava sempre lá", diz o amigo.

O interesse por Carnaval veio um poucobonus expirado bet7kcasa. Sua mãe foi presidentebonus expirado bet7kuma pequena agremiação na cidadebonus expirado bet7kLambari, no sulbonus expirado bet7kMinas Gerais.

"Minha irmã era muito apaixonada pelo que fazia. E passava isso para a gente", diz a irmã, Rose.

Fora do Carnaval, Marcia era advogada e moravabonus expirado bet7kCopacabana. Tinha 52 anos. Deixa mãe, irmã e seu sobrinho.

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à esquerda, homem veste camisabonus expirado bet7kdiretorbonus expirado bet7kharmoniabonus expirado bet7kescolabonus expirado bet7ksamba, no meio, mulher sorri, à dir., homem sorri

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Marcos, à esquerda, combonus expirado bet7kcompanheira Fernanda e seu primo, integrante da alabonus expirado bet7kcompositores da Grande Rio

Marcos, ia do trabalho direto para a Grande Rio

Marcos Diniz era conhecidobonus expirado bet7kDuquebonus expirado bet7kCaxias como Marquinhos DJ porque, nas festasbonus expirado bet7krua, era ele quem pilotava o som para os amigos, conta Fernanda,bonus expirado bet7kcompanheira.

E amigos ele teve muitos. Nas redes sociais, centenasbonus expirado bet7kpessoas enviaram mensagens ao saberbonus expirado bet7ksua morte.

"Sempre sorridente e brincalhão. Vou lembrar dos momentos bons que tivemos e da última vez que conversamos. Perguntou por todos, era sempre alegre e animado", escreveu uma amiga.

Já nasceu numa família carnavalesca. Sua mãe, já falecida, também gostavabonus expirado bet7kescolabonus expirado bet7ksamba. Na Grande Rio, Marquinhos era diretorbonus expirado bet7kharmonia, ajudando a organizar os componentes no desfile. Seu primo ebonus expirado bet7kirmã também são integrantes da escola.

Marquinhos trabalhava numa equipebonus expirado bet7kapoiobonus expirado bet7ksegurança.

Às vezes saía do trabalho, depoisbonus expirado bet7kum turnobonus expirado bet7k12 horas, e mesmo cansado, ia direto para o ensaio.

"O orgulho dele era poder participar e ajudar no que fosse preciso. Com ele não tinha issobonus expirado bet7k'ah, isso é muito difícil, não vai dar para fazer'. Era 'vamos, sim!'", diz ela.

E não ficava só na Grande Rio,bonus expirado bet7kescolabonus expirado bet7kcoração. Ajudava outras também. Não gostava erabonus expirado bet7kficar parado. "Isso se notava porque até dentrobonus expirado bet7kcasa ele fazia a maior bagunça", lembra Fernanda.

Marcos nasceubonus expirado bet7kCaxias, mas brincava que se considerava mineiro, estadobonus expirado bet7konde vinha abonus expirado bet7kfamília. Gostava da ideiabonus expirado bet7kuma vida pacata, mais rural.

Ele tinha 50 anos. Deixabonus expirado bet7kcompanheira e dois filhos.

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Homem vestindo verde sorri na avenida Marquêsbonus expirado bet7kSapucaí

Crédito, Arquivo Pessoal

Legenda da foto, Eder acompanhava a Mocidade havia anos ebonus expirado bet7k2020 participou do desfile da escola

Eder, o manauara na Mocidade

Eder Jefferson Feitosabonus expirado bet7kOliveira nasceu longe da Marquêsbonus expirado bet7kSapucaí, mas desde pequeno frequentou escolasbonus expirado bet7ksamba nabonus expirado bet7kManaus, no Amazonas. Sua mãe, Deuza, o levava consigo aonde fosse, e todo domingo, era para ensaiobonus expirado bet7kCarnaval que iam. Tinham vasta oferta pertobonus expirado bet7kcasa: as escolas manauaras Vitória Régia, Andançasbonus expirado bet7kCiganos e Reino Unido da Liberdade. Foi nessa últimabonus expirado bet7kque acabou se firmando.

Começou como lanterninha, a pessoa que acende e apaga uma lanterna para comunicar aos componentes quando eles podem ou não seguir adiante num desfile.

Aos poucos foi ganhando espaço na escola, e finalmente virou diretorbonus expirado bet7kharmonia, agora responsável por ajudar a organizar os componentes na hora do desfile.

"Quando terminava, ele dizia, 'mãe, eu não sei se choro ou grito'. Era tudo o que ele gostavabonus expirado bet7kfazer, dar o sangue e ver um belo desfile, ver que deu tudo certo".

As cores verde e branca da Unidos da Liberdade eram as mesmas da carioca Mocidade Independentebonus expirado bet7kPadre Miguel. Além da coincidência, seus tios eram Mocidade doente, segundo Deuza. Foi assim que Eder a tornou seu lugar no Rio.

Todo ano, Deuza, Eder e Luciana, mulher dele e tocadorabonus expirado bet7kchocalho, desfilavambonus expirado bet7kManaus num dia e no seguinte embarcavam para a capital fluminense, para ver as escolasbonus expirado bet7klá. Até que um dia Eder conheceu um integrante da Mocidade que lhe abriu as portas para desfilar e participar da organização do desfilebonus expirado bet7k2020.

"Aí foi que ele realizou o sonho. Ele falava, 'mãe, fui tão bem recebido, parecia que a gente já se conhecia há anos'".

Fora do Carnaval, Eder trabalhava num banco, gostavabonus expirado bet7kfutebol — era flamenguista — e da Festa do Boi Garantido e Caprichoso.

Eder tinha 37 anos. Deixabonus expirado bet7kmãe ebonus expirado bet7kmulher.

Outras vítimas

Segundo as agremiações, também foram vítimasbonus expirado bet7kcovid-19 os integrantes abaixo. A BBC News Brasil não conseguiu, até a publicação deste texto, contato com seus parentes.

- Ana Maria Almeida Vitalino, integrante da Portela

- Anderson Dias da Silva, o Andinho, diretorbonus expirado bet7kbateria da Unidos do Porto da Pedra

- Diego Tavares, compositor do Salgueiro

- Mariabonus expirado bet7kLourdes, porta-bandeira da Mocidade

- Sinval, integrante da alabonus expirado bet7kcomunidade da Mocidade

- Tânio Mendonça, compositor da Mocidade

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