Sputnik V: o que se sabe sobre a vacina russa que será temaroleta ao vivo blazereunião da Anvisa nesta segunda:roleta ao vivo blaze
Ao todo, 14 Estados e dois municípios entraram com pedidosroleta ao vivo blazeimportação. O STF já concedeu liminares ao Maranhão, ao Ceará, ao Amapá e ao Piauí reforçando que o prazo legalroleta ao vivo blaze30 dias deve ser cumprido pela Anvisa.
A agência informou na convocação da reuniãoroleta ao vivo blazehoje que tratarároleta ao vivo blazemaisroleta ao vivo blazeum pedidoroleta ao vivo blazeimportação na ocasião, mas, consultada pela BBC News Brasil, não esclareceu quais são estes pedidos. Disse apenas que mais detalhes serão divulgadosroleta ao vivo blazenota à imprensa nesta tarde ou pela própria diretoria, já no encontro.
Existe uma grande expectativaroleta ao vivo blazetorno dessa reunião, porque dezenasroleta ao vivo blazemilhõesroleta ao vivo blazedoses já foram compradas por Estados, municípios e pelo governo federal, e a farmacêutica brasileira União Química tem um acordo fechado com o instituto russo Gamaleya, responsável pelo desenvolvimento da Sputnik V, para fabricar esse imunizante aqui.
A expectativa é que a vacina russa possa aliviar a dificuldade do paísroleta ao vivo blazeconseguir dosesroleta ao vivo blazevacinas suficientes para aumentar o ritmo da campanharoleta ao vivo blazeimunização contra a covid-19, considerada essencial no combate à pandemia.
Testes feitos na Rússia atestaram a segurança e eficácia da Sputnik V, que já foi aprovada para uso emergencial ou teve seu registro concedidoroleta ao vivo blaze61 países, com uma populaçãoroleta ao vivo blaze3 bilhõesroleta ao vivo blazepessoas.
Entenda a seguir o que se sabe sobre esse imunizante até o momento.
O que apontaram os testes feitos na Rússia?
As duas primeiras fases dos estudos clínicos da Sputnik V começaram na Rússia no finalroleta ao vivo blazejunho, quando foi investigado se a vacina, que é aplicadaroleta ao vivo blazeduas doses com diferençaroleta ao vivo blaze21 dias entre elas, é segura e leva à produçãoroleta ao vivo blazeanticorpos. Cada fase teve 38 participantes.
Publicados no periódico The Lancet, os resultados apontaram que só foram registrados eventos adversos leves e nenhum grave, e que todos os participantes desenvolveram uma resposta imunológica capazroleta ao vivo blazecombater o coronavírus e impedir a infecção por ele.
A Sputnik V foi aprovada nesses testes e partiu para a terceira e última etapa do estudo, para verificar se ela realmente conseguiria proteger contra a covid-19.
Os resultados preliminares desta fase foram publicados no The Lancetroleta ao vivo blaze2roleta ao vivo blazefevereiro e revelam uma taxaroleta ao vivo blazeeficáciaroleta ao vivo blaze91,6%. A eficácia contra casos moderados e graves da doença foiroleta ao vivo blaze100%.
A pesquisa, feita com 20 mil voluntários, continuaroleta ao vivo blazeandamento para avaliar a proteção ou possíveis efeitos colateraisroleta ao vivo blazelongo prazo. O objetivo é chegar a 40 mil participantes.
Outra importante observação do artigo publicado no The Lancet foi o fatoroleta ao vivo blazea Sputnik V ter funcionado bemroleta ao vivo blazeindivíduos acima dos 60 anos. Na análiseroleta ao vivo blazeum subgruporoleta ao vivo blaze2 mil idosos, a eficácia também ficou na casa dos 91%.
Mais recentemente, um estudo realizado com 3,8 milhõesroleta ao vivo blazepessoas que já tomaram duas doses da vacina, entre 5roleta ao vivo blazedezembro e 31roleta ao vivo blazemarço, apontaram uma efetividaderoleta ao vivo blaze97,6%. A efetividade é a taxaroleta ao vivo blazeeficácia atestada no mundo real, com a aplicaçãoroleta ao vivo blazemassa.
Foram, portanto, resultados são ainda melhores do que os primeiros estudosroleta ao vivo blazeeficácia divulgados anteriormente.
Desse grupo, 0,027% foram infectados pelo novo coronavírus a partirroleta ao vivo blaze35 após a data da aplicação da primeira dose. O índice foiroleta ao vivo blaze1,1% entre adultos que não foram vacinados.
A pesquisa ainda não foi publicada, mas isso será feitoroleta ao vivo blazemaio,roleta ao vivo blazeacordo com o Gamaleya.
Como funciona a Sputnik V?
Essa vacina usa uma tecnologia conhecida como vetor viral não replicante, que já é pesquisada há décadas pela indústria farmacêutica e é a mesma da vacinaroleta ao vivo blazeOxford.
Esse tiporoleta ao vivo blazevacina usa outros vírus inofensivos para simular no organismo a presençaroleta ao vivo blazeuma ameaça mais perigosa e que se deseja combater para gerar uma resposta imune.
No caso da vacina russa, ela é feita com adenovírus que causam resfriadosroleta ao vivo blazehumanos. Eles foram modificados para não serem capazesroleta ao vivo blazese replicar depois que entram nas células humanas.
Os cientistas inseriram neles as instruções genéticas para a produçãoroleta ao vivo blazeuma proteína característica do novo coronavírus, a espícula.
Uma vez injetados no organismo, eles entram nas células e fazem com que elas passem a produzir e exibir essa proteína emroleta ao vivo blazesuperfície.
Isso alerta o sistema imunológico, que aciona célulasroleta ao vivo blazedefesa e, desta forma, aprende a combater o Sars-CoV-2, o que protegerá uma pessoa se ela for infectada pelo vírus.
Onde a vacina já foi aprovada?
A Sputnik V tornou-seroleta ao vivo blaze11roleta ao vivo blazeagosto a primeira vacina a ser aprovada registrada no mundo por uma autoridade sanitária — no caso, a agência da própria Rússia — antes msmoroleta ao vivo blazeos testesroleta ao vivo blazeeficácia serem concluídos.
Desde então, o país imunizante já recebeu autorizaçãoroleta ao vivo blazeuso emergencial ou teve seu registro definitivo concedidoroleta ao vivo blazemais 60 países.
São eles (em ordem alfabética): Angola, Antígua e Barbuda, Argélia, Argentina, Armênia, Azerbaijão, Bahrein, Belarus, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Camarões, Cazaquistão, Congo, Djibouti, Egito, Emirados Árabes, Eslováquia, Filipinas, Gabão, Gana, Guatemala, Guiana, Guiné, Honduras, Hungria, Índia, Ilhas Maurício, Irã, Iraque, Jordânia, Laos, Líbano, Macedônia do Norte, Mali, Marrocos, México, Mianmar, Moldávia, Mongólia, Montenegro, Namíbia, Nicarágua, Panamá, Palestina, Paquistão, Paraguai, Quênia, Quirguistão, República da Guiné, República do Congo, San Marino, São Vicente e Granadinas, Seicheles, Sérvia, Síria, Sri Lanka, Tunísia, Turcomenistão, Uzbequistão, Venezuela e Vietnã.
E no Brasil?
Em março, um consórcioroleta ao vivo blazenove governos do Nordeste anunciou a compraroleta ao vivo blaze37 milhõesroleta ao vivo blazedoses da Sputnik V, e o governo federal divulgou a aquisiçãoroleta ao vivo blazemais 10 milhõesroleta ao vivo blazedoses.
O Consórcio Interestadualroleta ao vivo blazeDesenvolvimento do Brasil Central, formado pelo Distrito Federal e os Estadosroleta ao vivo blazeGoiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins, também divulgou que negocia a compraroleta ao vivo blazecercaroleta ao vivo blaze30 milhõesroleta ao vivo blazedoses.
O Consórcio Nacionalroleta ao vivo blazeVacinas das Cidades Brasileiras, que representa 2,5 mil municípios, divulgou a intençãoroleta ao vivo blazecomprar 30 milhõesroleta ao vivo blazedoses.
Vários outros Estados e cidades também já disseram ter a intençãoroleta ao vivo blazecomprar a vacina russa. Mas isso depende do aval da Anvisa.
A agência está analisando um segundo pedidoroleta ao vivo blazeuso emergencial feito pela União Química. O primeiro havia sido entregueroleta ao vivo blazejaneiro, mas foi devolvido pela agência por não apresentar os requisitos mínimos para análise, e acabou sendo cancelado.
A empresa deu entradaroleta ao vivo blazeuma segunda solicitaçãoroleta ao vivo blaze26roleta ao vivo blazemarço. Uma vez feito o pedidoroleta ao vivo blazeuso emergencial, a agência tem 30 para analisar a solicitação e emitir seu parecer. A Anvisa informa que um imunizante "precisa ter demonstrado um mínimoroleta ao vivo blaze50%roleta ao vivo blazeeficácia, alémroleta ao vivo blazesegurança bem estabelecida" para ser aprovado.
De acordo com o site da agência sobre o andamento destes pedidos, 15,48% da documentação necessária ainda não foi enviada e que 63,75% ainda precisa ser complementada. O restante já foi analisado ou estároleta ao vivo blazeanálise.
Além do pedidoroleta ao vivo blazeuso emergencial, 14 Estados (Acre, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia e Sergipe) pediram à Anvisa autorização para importar o imunizante.
A Anvisa tem até 30 dias para analisar esse pedido, segundo a legislação brasileira. Se não o fizer, o autor da solicitação fica autorizado a importar e distribuir o imunizante.
A Lei 14.124/2021 determina que os entes que solicitarem autorização para uso emergencial e temporárioroleta ao vivo blazevacinas contra a covid-19 devem apresentar uma sérieroleta ao vivo blazeinformações à Anvisa. Entre as exigências consta o relatório técnico da avaliação da vacina emitido por determinadas autoridades sanitárias internacionais capazroleta ao vivo blazecomprovar que a vacina atende a padrõesroleta ao vivo blazequalidade,roleta ao vivo blazeeficácia eroleta ao vivo blazesegurança pré-estabelecidos. Na ausência do relatório técnico, o prazoroleta ao vivo blazedecisão da Anvisa serároleta ao vivo blazeaté 30 dias.
Este prazo foi confirmado pelo STFroleta ao vivo blazedecisão do ministro Lewandowski.
A agência não conseguiu adiar o prazo como pretendia. Ao STF, a Anvisa se justificou dizendo que faltam dados sobre as pesquisas feitas com a vacina. Mas a Corte manteve a data limite,roleta ao vivo blaze28roleta ao vivo blazeabril.
Em uma reunião com os governadores no inícioroleta ao vivo blazeabril, a agência se comprometeu a buscar ativamente informações para avaliar o pedidoroleta ao vivo blazeimportação junto à Organização Mundialroleta ao vivo blazeSaúde (OMS) e à Agência Europeiaroleta ao vivo blazeMedicamentos (EMEA).
O STF também concedeu liminares a quatro Estados — Maranhão, Amapá, Piauí e Ceará — reforçando a necessidade da agência cumprir o prazo legal para a análise dos pedidosroleta ao vivo blazeimportação.
A agência ainda enviou uma equipe à Rússia para inspecionar as fábricas da vacina russa, que não é um requisito para importação, mas é uma exigência para a autorizaçãoroleta ao vivo blazeuso emergencial feito pela União Química.
Anteriormente, a farmacêutica havia informado ter capacidaderoleta ao vivo blazefabricar e distribuir 150 milhõesroleta ao vivo blazedoses do imunizante até dezembroroleta ao vivo blaze2021. A empresa tem um acordo com o Gamaleya para transferênciaroleta ao vivo blazetecnologia.
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