As revendedorasdicas sportingbetNatura e Avon vão sobreviver à pandemiadicas sportingbetcoronavírus?:dicas sportingbet
Mas o tempo passou, a loja seguiu parada, e as contas foram chegando. Foi quando ela decidiu correr o riscodicas sportingbetvenderdicas sportingbetportadicas sportingbetporta, fazendo entregasdicas sportingbetônibus ou a pé.
Ainda assim, as vendas eram 80% menores do que antes da pandemia. Cida finalmente reabriu a loja no finaldicas sportingbetjulho, mas o público não veio junto.
"O pessoal das torres (comerciais) não voltou. Boa parte nem vai voltar, porque foi mandado embora ou vai ficar trabalhandodicas sportingbetcasa direto. Outros voltam sódicas sportingbetfevereiro", afirma.
Ela diz que os donos do imóvel foram "muito bacanas", porque não cobraram o aluguel enquanto a loja estava fechada por causa da quarentena.
Mas, agora, com pouquíssimas vendas, ela não tem como arcar com a despesadicas sportingbetR$ 3,5 mil por mês.
"Vou ficar até liquidar o estoque", diz Cida, que está usando o Facebook, o Instagram e o WhatsApp para anunciar os produtos.
"Minha esperança é que volte (o movimento). Adoro lidar com o público, minhas clientes são minhas amigas. Mas não sei, o clima édicas sportingbetmuita incerteza. Talvez fique mais um ou dois meses."
Nesta crise, nem o 'efeito batom' salva
A históriadicas sportingbetCida, uma das cercadicas sportingbet2 milhõesdicas sportingbetrevendedoras das marcas Natura e Avon no país, está longedicas sportingbetser um caso isolado.
Desde janeiro, as duas marcas se tornaram uma única empresa, sob o guarda-chuva da Natura &Co, multinacional que também é dona da inglesa The Body Shop e da australiana Aesop.
Hoje, é a maior companhiadicas sportingbetcosméticos e higiene pessoal do Brasil e a quarta do mundo.
O mercado brasileiro movimentou no ano passado quase R$ 117 bilhões, segundo dados da Euromonitor, dos quais pouco maisdicas sportingbetR$ 31 bilhões foram por meio da venda direta (quando uma pessoa compra produtos das fabricantes para revender ao público).
A maioria dessa forçadicas sportingbetvendas são mulheres. Não há vínculo empregatício entre elas e as marcas.
A pandemia foi para essas profissionais um desafio triplo, que a cada dia parece mais difícildicas sportingbetser vencido.
Além da crise econômica que veio a reboque do isolamento social, o negócio das revendedoras foi afetado pelo uso das máscaras faciais, o que levou as mulheres a usarem menos maquiagem.
Ao mesmo tempo, muitas agora trabalhamdicas sportingbetcasa e não se maquiam mais todos os dias, exceto para alguma reunião virtual.
Segundo a Euromonitor, o mercadodicas sportingbetmaquiagem vai encolher maisdicas sportingbet12% este ano no Brasil, para R$ 8,8 bilhões, e deve permanecer neste patamar pelos próximos quatro anos.
Em outras crises, a indústria era salva pelo "efeito batom": com pouco dinheiro no bolso, as mulheres compravam um batom para elevar a autoestima.
Mas, desta vez, mesmo esse produto, o principal desse mercado, vai perder maisdicas sportingbetR$ 300 milhõesdicas sportingbetvendas neste ano, embora ainda deva faturar R$ 2,33 bilhões.
Pandemia leva a reinvençãodicas sportingbetnegócios edicas sportingbetvendedoras
A pandemia também acelerou a substituição dos catálogos impressos por revistas eletrônicas, que são compartilhadas por redes sociais e WhatsApp.
"É um momentodicas sportingbettempestade perfeita para as revendedoras. Elas estão enfrentando muitos fatores contrários ao mesmo tempo", diz o consultordicas sportingbetvarejo Eugênio Foganholo, da Mixxer Desenvolvimento Empresarial.
Segundo ele, a venda direta, como outros modelosdicas sportingbetnegócio, está passando por uma reinvenção por causa da pandemia.
Na opinião do consultor, a revendedora vai continuar a existir, "porque faz a diferença para quem compra".
Elas vendem parcelado para quem não tem cartãodicas sportingbetcrédito ou fiado para quem só vai ter dinheiro para pagar mais pra frente.
Mas essa atividade, como um "bico" que apenas complementa a renda e demanda pouco esforço, deve desaparecer, diz o consultor.
"As revendedoras precisarão aumentar a produtividade, uma vez que, para as grandes empresas, uma revendedora esporádica,dicas sportingbetpequeno porte, tem o mesmo custodicas sportingbetuma grande revendedora."
Esse processodicas sportingbetreinvenção demanda um investimentodicas sportingbetredes sociais e outras ferramentas digitais. Mas, no Brasil, esses recursos estão restritos a apenas uma parte destas profissionais.
Vera Lúcia Cardosodicas sportingbetMendonça,dicas sportingbet59 anos, não tem WhatsApp, por exemplo. As clientes ligam para o seu celular — que não é um smartphone — quando querem ver as revistasdicas sportingbetcosméticos e dos catálogosdicas sportingbetroupas e lingerie.
"Deixo a revista (com a cliente) dois ou três dias e depois volto para buscar. Sou muito conhecida aqui no bairro. Quando alguém precisadicas sportingbetalguma coisa, me chama", diz a moradora do Parque Cocaia, no Grajaú, zona suldicas sportingbetSão Paulo.
Revendedora há 20 anos, ela se desdobrou durante a pandemia para tentar manterdicas sportingbetrenda mensal, que giradicas sportingbettornodicas sportingbetR$ 600. "Muita cliente minha trabalha com faxina e ficou parada ou foi mandada embora", diz.
O alívio veio com o auxílio emergencial. Muitas clientes deixaramdicas sportingbetcomprar maquiagem, mas passaram a pedir creme para os pés ("vendi um monte, muita gente ficou com o pé rachadodicas sportingbetcasa, sem ir ao salão") e colônias.
Ela é uma das 300 revendedoras que trabalham com Amélia da Silva Netto,dicas sportingbet62 anos, dona da Talismã, distribuidoradicas sportingbetprodutos por catálogodicas sportingbetCidade Dutra, na zona suldicas sportingbetSão Paulo.
Vera poderia comprar os itens direto das fabricantes para receber comissão maior, mas prefere trabalhar com Amélia, pela confiança.
"Ela entende a gente", afirma. "A gente sempre leva calotedicas sportingbetalguma cliente, e ela parcela o pagamento."
É um benefício que as multinacionais não concedem às suas "consultorasdicas sportingbetbeleza". "Cinco vizinhas minhas já ficaram com o nome sujo depois que seus produtos foram roubados", lembra Vera.
Prêmios para quem vende mais
Ela se orgulhadicas sportingbetseu desempenho. "Sempre estou entre as dez melhores da Talismã. Nestes 20 anos, já ganhei geladeira, fogão, duas TVs, bicicleta, jogodicas sportingbetjantar", diz Vera, enumerando os prêmios que a distribuidora concede todo ano às profissionais que mais vendem.
Neste mês, Amélia prepara uma confraternização surpresa para as 60 melhores revendedoras da Talismã.
"A maioria é do grupodicas sportingbetrisco, mas muitas não pararam na quarentena", diz ela, que recebe 35%dicas sportingbetcomissão sobre os produtos da Natura e 30% sobre os da Avon e repassa 20% para as revendedoras. "Elas me ajudam, e eu as ajudo."
Amélia diz que as vendasdicas sportingbetcosméticos caíram 7% na pandemia — e a queda só não foi maior porque muita gente usou o auxílio emergencial para comprar mais xampu, sabonete, cremes e perfumes, diz ela.
Já as vendasdicas sportingbetutilidades domésticas e roupas aumentaram 34% entre abril e agosto,dicas sportingbetcomparação com o mesmo período do ano passado. "Muitas lojas ficaram fechadas. Isso ajudou a gente a vender", afirma Amélia.
Ela criou a Talismã há 21 anos e diz que já foi uma das 25 maiores revendedoras da Avon no país, o que lhe rendeu prêmios valiosos:dicas sportingbetmáquinadicas sportingbetlavar a carro zero quilômetro. Conta que repassou quase tudo ao seu time, para incentivar as vendas.
Ela diz que a Natura a sondou para abrir uma franquia, mas Amélia descartou a ideia. "Esse modelo exige exclusividade para a marca, e eu não quero", diz.
Além disso, ela afirma que, onde abre uma franquia da Natura, toda a venda direta do entorno perde. "Isso prejudica muito as revendedoras."
Amélia também acha que a abertura nos últimos anos das chamadas lojasdicas sportingbetpronta entrega — uma loja comum, com um grande volumedicas sportingbetitens, mas sem a exclusividade que uma franquia exige — também prejudicou o trabalho das revendedoras, que eram até então praticamente o único canaldicas sportingbetvendas da marca.
A própria Amélia abriu uma loja assim há cinco anos. "Mas as revendedoras dão um retorno financeiro melhor."
Mas a empresária diz que também teve o ônusdicas sportingbetdeixardicas sportingbetfigurar entre as maiores revendedorasdicas sportingbetAvon depois que as lojasdicas sportingbetpronta entrega foram abertas. "É muita concorrência."
A dona da Talismã diz que foi convidada pela Natura a abrir uma loja virtual. Neste modelodicas sportingbetnegócio, a empresa paga uma comissão menor,dicas sportingbet20%, mas se encarregadicas sportingbettoda a logísticadicas sportingbetentrega.
Amélia não aceitou essa proposta. "Para mim, não funciona. Sou à moda antiga. Nem todo mundo tem habilidade para vender pela internet."
Vendas pelas redes sociais
Ineide Luzia Darin Pessoa,dicas sportingbet82 anos, sabe bem disso. Donadicas sportingbetum salãodicas sportingbetbeleza na Barra Funda, na zona oestedicas sportingbetSão Paulo, ela viu o faturamento cair 80% durante a pandemia.
Na quarentena, pediu a uma das netas para vender encomendas feitas e que não foram pagas. "Ela vendeu tudo rapidinho, pelo celular", diz Ineide, que trabalha há cercadicas sportingbet30 anos com a revendadicas sportingbetcosméticos.
"Se eu soubesse vender pelo celular, ganharia dinheiro, mas do jeito que está, vou parardicas sportingbetvender."
Grande parte das clientesdicas sportingbetcosméticosdicas sportingbetIneide estava no próprio salão ou no comércio ao redor.
"A lojadicas sportingbetsapatos aqui perto vai fechar, a padaria mandou embora metade da equipe, a maioria das clientes do salão sumiu, não tenho como continuar", diz ela, que vendia parceladodicas sportingbetaté três vezes, sem entrada.
"No começo da pandemia, muita gente deixoudicas sportingbetme pagar. Tive que pegar emprestado para pagar a Natura e até hoje estou enrolada por conta disso", diz.
A empresa prorrogou por 30 dias o prazodicas sportingbetpagamento das revendedoras no início da pandemia.
"Mas foi só durante um mês, não me alivioudicas sportingbetnada", afirma Ineide, que desistiu da Avon. "A venda é muito picada,dicas sportingbetbaixo valor, mas a cobrança é à vista."
Nos últimos seis meses, a Natura &Co afirma ter adotado uma sériedicas sportingbetmedidas para apoiar as revendedoras.
Alémdicas sportingbetprorrogar pagamentos, isentoudicas sportingbetjuros os boletos vencidos, igualou a comissãodicas sportingbetvendas online e por catálogo e criou um fundodicas sportingbetR$ 2 milhões para vendedoras que tivessem contraído covid-19 e perdido renda — a Avon criou um fundo semelhante,dicas sportingbetR$ 1,7 milhão.
Mas a companhia reconhece que as vendas digitais agora são o foco do seu modelodicas sportingbetnegócios.
A aposta ficou claradicas sportingbetagosto, quando a Natura &Co anunciou um investimentodicas sportingbetR$ 400 milhõesdicas sportingbetcomunicação digital e venda online. Foram criadas revistas digitais interativas, alémdicas sportingbetpeçasdicas sportingbetdivulgação para as revendedoras usarem nas redes sociais.
"A pandemia nos mostrou que este foi o canaldicas sportingbetvendas mais conveniente", diz Cida Franco, diretoradicas sportingbetvendas da Natura no Brasil.
Embora afirme que tenha 1 milhãodicas sportingbetlojas onlinedicas sportingbetconsultoras, a maioria criada após a pandemia, a Natura soma, com a Avon, cercadicas sportingbet2 milhõesdicas sportingbetconsultoras no Brasil.
Isso significa que ao menos metade da forçadicas sportingbetvendas está fora dessa transformação digital.
'Vendo até carro pegando fogo'
Mas a tecnologia nem sempre é uma garantia. Delma Wilma Bezerra,dicas sportingbet51 anos, diz que vem usando intensamente as redes sociais e participadicas sportingbetcinco gruposdicas sportingbetWhatsApp que reúnem cercadicas sportingbet270 pessoas, e ainda assim teve uma quedadicas sportingbet60% nas revendas durante a pandemia.
Além das marcasdicas sportingbetcosméticos com que trabalha há cercadicas sportingbetdez anos, ela passou a vender nos últimos meses utensíliosdicas sportingbetplástico, suplementos alimentares, móveisdicas sportingbetfibra sintética e pãodicas sportingbetqueijo congelado.
"Estou vendendo qualquer coisa que me pedirem. Se alguém quiser um carro pegando fogo, dou um jeito", diz Delma.
Ela não gostou da iniciativa da Naturadicas sportingbetvender pela internet. "Eles se tornaram concorrentes da gente", afirma.
Nos últimos anos, as fabricantesdicas sportingbetcosméticos deixaramdicas sportingbetinvestir só na venda direta e diversificaram seus canaisdicas sportingbetvenda, diz Marília Borges, analista da Euromonitor.
Isso amplia as possibilidadesdicas sportingbetcontato entre o consumidor e a marca e vem sendo aplicado por várias varejistas e indústrias, não só adicas sportingbetcosméticos.
Um bom exemplo é a própria Natura: seus produtos eram comprados apenas por meio das revendedoras há 15 ou 20 anos, mas hoje são encontrados no site da marca, nas franquias, lojas multimarcas, na rua e no shopping, no Facebook e no Instagram.
Com a pandemia, o digital foi o que mais se desenvolveu. "As empresas têm incentivado revendedoras a construir relacionamentos via redes sociais. Essa tendência não tem volta", diz Marília.
Com 5 milhõesdicas sportingbetrevendedoras no mundo, a Avon sabe que precisa modernizar as ferramentas usadas pela forçadicas sportingbetvendas. "É um períododicas sportingbetaprendizagem e transformação", diz Pedro Gonzáles, diretor-executivodicas sportingbetvendas da empresa no Brasil.
Das 1,3 milhãodicas sportingbetrevendedoras brasileiras da Avon, só 57 mil mantêm uma loja virtual da marca. No Facebook da marca, 270 mil revendedoras estão conectadas. "É uma jornada, um processodicas sportingbetinclusão digital", afirma Gonzáles.
"Embora o nosso modelo seja multicanal, a revendedora continua sendo o ponto central do nosso negócio."
'Diaristas' das empresasdicas sportingbetbeleza
Em Beberibe, no litoral do Ceará, Maria José Valentim, a Bia,dicas sportingbet55 anos, viu na revendadicas sportingbetcosméticos uma oportunidade, depoisdicas sportingbetdeixardicas sportingbetser faxineira por causadicas sportingbetum problemadicas sportingbetsaúde, há quatro anos.
Ela conta que as vendas caíram com a pandemia, mas que continuou a atender pelo celular. A cliente tira foto do que quer e lhe manda. "Eu vou entregardicas sportingbetmáscara e álcooldicas sportingbetgel. Deus me livredicas sportingbetpegar essa doença", diz Bia.
Pordicas sportingbetvez, Wilma Cândidadicas sportingbetSouza,dicas sportingbet56 anos, diz que só conseguiu manter o níveldicas sportingbetvendas durante a pandemia graças ao seu trabalho como auxiliardicas sportingbetenfermagem no Hospital das Clínicasdicas sportingbetMarília, no interiordicas sportingbetSão Paulo.
"Minha maior clientela está no hospital", diz Wilma, que é formadadicas sportingbetCiências Sociais pela Universidade Estadualdicas sportingbetSão Paulo (Unesp) e começou a revender cosméticosdicas sportingbet1998.
"Nós, revendedoras, somos como diaristas dessas empresas, que são exploradoras, mas ajudam a complementar a nossa renda", conta Wilma, que hoje faz uma formação na áreadicas sportingbetestética.
"Meu salário édicas sportingbetR$ 1,6 mil, mas com a vendadicas sportingbetcosméticos consigo pagar meu condomínio, abastecer o carro, estudar e pagar uma faxineira a cada 15 dias."
Já Adrianedicas sportingbetMacedo Ribeiro,dicas sportingbet32 anos, precisou reduzir seu padrãodicas sportingbetconsumo nos últimos meses, mesmo trabalhando como manicure e revendendo produtos da Avon e da Natura.
Ela é casada e moradicas sportingbetEmbu das Artes, na Grande São Paulo. Seu marido ficou desempregado, mas já conseguiu um novo trabalho. Ainda assim, a renda do casal não permite mais a compradicas sportingbetalgumas "besteirinhas", como queijo e salame.
"O pessoal não se arruma para ficardicas sportingbetcasa. Nem perfume as pessoas estão passando. No começo (da pandemia), tinha muito medodicas sportingbetficar saindo. Mas eu preciso trabalhar", diz Adriane.
Maria Helena Souza,dicas sportingbet69 anos, revende cosméticos há maisdicas sportingbet30 anos e diz que nunca viu uma crise como essa.
Sua clientela está principalmente na Brasilândia, na zona nortedicas sportingbetSão Paulo, onde ela mora. E que já esteve entre os bairros mais afetados pela covid-19.
Maria Helena decidiu ficardicas sportingbetcasa e só vender no seu quarteirão. As entregas mais distantes são feitas pelo filho, que é motoristadicas sportingbetUber. "Minha renda caiu pela metade", diz ela.
"Muita cliente ficou desempregada, algumas receberam auxílio emergencial. Mas o dinheiro mal dá para a despesadicas sportingbetcasa, comida, aluguel, luz", diz Maria Helena.
Ela diz que que a Natura ofereceu uma loja online. "Mas eu não quis, não uso internet. Tem cliente que só pede com a revista nas mãos, nem adianta mandar a revista online pelo WhatsApp."
'Minhas vendas aumentaram'
Mas houve quem teve a experiência contrária e viu as vendas crescerem durante a pandemia. Das 12 revendedoras com quem a reportagem conversou, três disseram ter sido esse o seu caso, justamente as que apostaram na internet.
As vendasdicas sportingbetDaniele Cristinedicas sportingbetSouza,dicas sportingbet48 anos, dobraram na pandemia. Ela criou uma loja digital da Natura e passou a anunciar no Instagram.
"Muita gente comprou produtodicas sportingbethigiene pessoal e álcooldicas sportingbetgel comigo. Ninguém queria sairdicas sportingbetcasa para se expor", afirma Daniele, que também trabalha como auxiliar administrativadicas sportingbetum hospitaldicas sportingbetSão Paulo.
Em Torres, cidade no litoral gaúcho, Bianca dos Santos Godim,dicas sportingbet25 anos, levou um susto no começo da pandemia. Ela ficou uns 15 dias sem vender praticamente nada, e muitas vendas foram canceladas.
"Mas aqui tivemos um longo períododicas sportingbetlojas fechadas e isso me ajudou, porque as pessoas não queriam sair", afirma Bianca.
Ela diz que, durante a pandemia, com a ajuda do Instagram e do WhatsApp, seu faturamento cresceu 30%.
Bianca aproveitou para desengavetar um antigo projeto: uma loja onlinedicas sportingbetroupa infantil. "Com base nas vendasdicas sportingbetcosméticos, vi que as pessoas continuaram gastando na quarentena."
Roseane Ferreira Lima,dicas sportingbet33 anos, vende cosméticos do Parque São Domingos, zona noroeste da capital paulista, e notou o mesmo movimento.
"Como tudo ficou fechado no começo, sempre que alguém precisava comprar um presente me procurava", diz ela.
Auxiliardicas sportingbetuma escoladicas sportingbeteducação infantildicas sportingbetSão Paulo, Roseane teve o salário reduzido durante a pandemia e decidiu apostar na vendadicas sportingbetcosméticos, que completavadicas sportingbetrenda há três anos.
Montou um estoque com as promoções feitas pelas marcas e viu as vendas aumentarem 40% na pandemia.
"A sala da minha casa virou uma loja", diz ela, que também montou um site e divulga seus cosméticos, perfumes e utilidades domésticas nas redes sociais.
Mas Roseane acredita que ela tem uma vantagemdicas sportingbetrelação às lojas ou sites das marcas: a intimidade entre vendedora e cliente e as condiçõesdicas sportingbetcompra imbatíveis que só uma relação assim permite.
"A maioria das minhas clientes não tem cartãodicas sportingbetcrédito, e para elas eu vendo fiado. Quando alguém não pode pagar porque teve um imprevisto, me avisa", diz Roseane. "Eu nunca levei calote."
- dicas sportingbet Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube dicas sportingbet ? Inscreva-se no nosso canal!
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosdicas sportingbetautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticadicas sportingbetusodicas sportingbetcookies e os termosdicas sportingbetprivacidade do Google YouTube antesdicas sportingbetconcordar. Para acessar o conteúdo cliquedicas sportingbet"aceitar e continuar".
Finaldicas sportingbetYouTube post, 1
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosdicas sportingbetautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticadicas sportingbetusodicas sportingbetcookies e os termosdicas sportingbetprivacidade do Google YouTube antesdicas sportingbetconcordar. Para acessar o conteúdo cliquedicas sportingbet"aceitar e continuar".
Finaldicas sportingbetYouTube post, 2
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosdicas sportingbetautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticadicas sportingbetusodicas sportingbetcookies e os termosdicas sportingbetprivacidade do Google YouTube antesdicas sportingbetconcordar. Para acessar o conteúdo cliquedicas sportingbet"aceitar e continuar".
Finaldicas sportingbetYouTube post, 3