Pandemiadog house slotcoronavírus: não sairdog house slotcasa também pode ser prejudicial à saúde:dog house slot

Homem com máscara dentrodog house slotcasa

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Estratégia considerada mais eficiente para evitar a propagação do coronavírus, isolamento social também tem causado problemas

Assim como Pinheiro, parte da população se refugioudog house slotsuas residênciasdog house slotfunção da pandemia da covid-19 e segue nesse esquema mesmo com a flexibilização das regras.

Mas se por um lado essa é uma das medidas mais eficientes para se proteger e evitar a propagação da doença, por outro, também pode ser extremamente prejudicial à saúde como um todo.

"Já são meses dentrodog house slotcasa. O resultado disso é menos exposição à radiação solar, principal fontedog house slotvitamina D, menos atividade física e, muitas vezes, alimentação não tão saudável, uma combinação perigosa para o desenvolvimento ou a pioradog house slotuma sériedog house slotdoenças", comenta Luis Augusto Tavares Russo, membro da SBEM e diretor-médico do Instituto Brasildog house slotPesquisa Clínica (IBPCLIN).

Com a pandemia completando seis meses no Brasil — aulas e serviços não essenciais começaram a ser suspensos no dia 11dog house slotabril, primeiro no Distrito Federal —, muitos desses problemas começam a aparecer. A seguir, listamos os principais.

Deficiênciadog house slotvitamina D

O motoristadog house slotaplicativo Antonio Douglas Pereira

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Por não sairdog house slotcasa desde o início da pandemia, o motoristadog house slotaplicativo Antonio Douglas Pereira está com deficiênciadog house slotvitamina D

A vitamina D é um micronutriente essencial para o organismo, com participaçãodog house slotdiversas ações. Por exemplo, ela auxilia no funcionamento do sistema imunológico — fundamental nesse períododog house slotinfecções por coronavírus —, na absorçãodog house slotcálcio e no controle da função cardíaca, da pressão arterial e dos níveisdog house slotglicemia e gordura corporal.

Ao mesmo tempo, sabe-se que adog house slotdeficiência está comprovadamente ligada a uma sériedog house slotpatologias, como as autoimunes (diabetes tipo 1 é uma delas) e as musculoesqueléticas, encabeçada pela osteoporose.

"Ao contrário do que acontece com outras vitaminas, a principal fontedog house slotvitamina D não é a alimentar, e sim a exposição ao sol, até porque poucos alimentos a contêm, como fígado, óleodog house slotfígadodog house slotbacalhau, gemadog house slotovo e salmão, e, ainda assim,dog house slotbaixas quantidades", explica Russo. "Na verdade, são os raios ultravioletas B (UV-B), provenientes da energia solar matinal, que proporcionam a conversão na nossa derme (pele) da pré-vitamina Ddog house slotvitamina D (colecalciferol)", acrescenta o médico.

Por isso, é importantíssimo tomar sol diariamente no período da manhã, das 8h às 10h, por cercadog house slot30 a 40 minutos — nem que seja na janela, enquanto não for totalmente seguro sair às ruas e frequentas praias, parques e piscinas — e,dog house slotpreferência, sem protetor solar, a fimdog house slotque o produto não atrapalhe a ativação das vias metabólicasdog house slotformação do nutriente.

Sedentarismo

Diversos estudos têm apontado queda nos níveisdog house slotatividade física durante o isolamento, inclusive nos locais que flexibilizaram ou suspenderam as restrições.

Para se ter uma ideia, a pesquisa ConVid, realizada entre abril e maio pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),dog house slotparceria com a Universidade Federaldog house slotMinas Gerais (UFMG) e a Universidade Estadualdog house slotCampinas (Unicamp), aponta que 62% dos brasileiros não estão praticando exercícios.

Entre os que faziam algum tipodog house slotatividadedog house slottrês a quatro vezes por semana, 46% pararam e, entre os acimadog house slotcinco dias, 33%.

O estudo mostra ainda que, antes da pandemia, 30% se exercitavam por maisdog house slot150 minutos por semana, tempo recomendado pela Organização Mundialdog house slotSaúde (OMS). Por conta do novo coronavírus, esse percentual baixou para 12% no país.

"Até os que praticavam atividade física regularmente, ou tornaram-se sedentários ou diminuíram a quantidade nos últimos meses. Só que o exercício reduz a possibilidadedog house slotdesenvolver e até ajuda no tratamentodog house slotuma sériedog house slotdoenças, como diabetes, hipertensão arterial, osteoporose e cardiopatias", diz Ricardo Nahas, coordenador do Centrodog house slotMedicina do Exercício do Esporte do Hospital 9dog house slotJulho,dog house slotSão Paulo.

Além disso, a movimentação constante é indispensável para a liberaçãodog house slotneurotransmissores e hormônios responsáveis pelo bem-estar, o que resultadog house slotmelhora do humor e redução do estresse e da ansiedade.

Agora, se entregar ao sedentarismo e ficar muito tempo sentado, tem o efeito contrário: provoca a deterioração do metabolismo, gera níveis mais altosdog house slotestresse e favorece o surgimentodog house slotdiversos tiposdog house slotdoença, com destaque para a obesidade e todas as suas consequências.

"Temosdog house slotnos manter ativos, mesmodog house slotcasa. Para muitos pacientes eu indico a bicicleta ergométrica, na qual se consegue fazer uma atividadedog house slotmédia intensidade e com duração prolongada. Também é importante ter atenção com a dieta, que precisa ser saudável edog house slotmenor quantidade, já que a demanda, o gasto calórico, no geral diminui nesse momento", complementa o especialista.

Dores constantes

Pessoas andando com máscaras na rua

Crédito, EPA

Legenda da foto, Nas últimas semanas, diversas cidades começaram a afrouxar o isolamento social e muitas pessoas retomaram suas atividades

Com as pessoas passando a maior parte do tempodog house slotseus lares, os afazeres domésticos aumentaram e, muitas vezes, o trabalho e o estudo também. Soma-se a isso a perda da força muscular, pela diminuição da mobilidade, a faltadog house slotergonomia e a realizaçãodog house slotmovimentos repetitivos, e o resultado é o surgimentodog house slotdores — e até lesões —dog house slotdiversas partes do corpo.

A pesquisa ConVid, da Fiocruz retrata bem essa questão. Pelos dados coletados, 50% dos brasileiros que já tinham problemas crônicosdog house slotcoluna relataram aumentodog house slotdor durante a pandemia, e 41% passaram a sentir algum tipo devido às mudanças na rotina.

Segundo Mario Sabha, fisioterapeuta e PhDdog house slotNeuroanatomia, a faltadog house slotmovimento, ficar na mesma posição por longos período e passar muito tempodog house slotfrente às telas dos equipamentos eletrônicos tendem a causar encurtamento muscular e, consequentemente, dor.

"Tudo isso tem um efeito devastador sobre o corpo humano", afirma. "Muitas pessoas acabam sofrendo com dores cervicais, no pescoço, estendidas para os braços e as mãos e com formigamento", aponta.

Para evitar que isso aconteça, as recomendações são praticar atividade física, fazer pausas durante o trabalho, para alongar a musculatura e dar uma caminhada, mesmo que pela sala; ter boas noitesdog house slotsono, para que o organismo consigadog house slotreequilibrar; melhorar a postura e adotar hábitos saudáveis, o que inclui alimentação balanceada, tomar bastante água, não fumar e evitar bebidas alcóolicas.

De quebra, essas ações ainda contribuem para melhorar outras condições que têm sido impactadas negativamente pela intensa rotina dentrodog house slotcasa, osteoartrite e problemasdog house slotcirculação sanguínea, evitando mais dores, alémdog house slotdesgastesdog house slotarticulações e cartilagens, edemas, varizes e tromboses.

Olho seco

Não sairdog house slotcasa tem contribuído, e muito, para a utilização exageradas dos equipamentos eletrônicos, seja para o trabalho ou o lazer.

Só o uso do smartphone, pelos dadosdog house slotuma pesquisa realizada pela Squid, empresadog house slotmarketingdog house slotinfluência, aumentou 88,4%dog house slotabril deste ano. Da televisão, 62,1% e, do computador, 43,6%.

Ao longo do dia, o resultadodog house slottodo esse excesso, além das dores, como já mostramos, é um enorme desconforto visual, com sintomas como vermelhidão, ardor, vista embaçada e dificuldadedog house slotfocar.

"Quando estamos diantedog house slotuma tela, piscamos cerdadog house slot10 vezes menos do quedog house slotoutras situações. Além disso, por conta da posição dela, acabamos ficando com o olho mais aberto. Essa combinação o deixa mais exposto, faz a lágrima evaporar mais rápido e resseca a córnea, causando o que chamamosdog house slotolho seco", relata Wallace Chamon, membro da Comissão Científica do Conselho Brasileirodog house slotOftalmologia (CBO).

A boa notícia é que dá para tratar essa condição com o usodog house slotcolírios lubrificantes — devem ser pingados entre quatro e seis vezes ao dia —, fazendo pausas constantes para descansar a visão e usando umidificadoresdog house slotambiente, caso a umidade do ar esteja baixa.

Aindadog house slotse tratando da saúde da visão, existem evidênciasdog house slotque a faltadog house slotexposição à luz solar favorece a aparição e aumenta a progressão da miopiadog house slotcrianças e adolescentes.

A explicação, ao que tudo indica, é que os raios solares estimulam a produçãodog house slotdopamina, substância que evita que o olho cresça alongado, distorcendo o focodog house slotluz que entra no globo ocular.

"O ideal é passar cercadog house slotduas horas ao ar livre. No começo da pandemia isso não era possível, mas agora, com a flexibilização das regras, dá para sair um pouco na rua, sempre com máscara, para dar uma caminhada e brincardog house slotum parque, mas sem aglomeração", indica Chamon.

Transtornos mentais

Mulher tomando sol dentrodog house slotcasa

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Especialistas orientam que atividades como tomar sol são fundamentais e não podem ser ignoradasdog house slotmeio ao isolamento social

Mais um efeito negativo do confinamento imposto pela covid-19 tem sido observado na saúde mental da população.

Pesquisa realizadadog house slotmaio pela Associação Brasileiradog house slotPsiquiatria (ABP) com psiquiatrasdog house slot23 estados e do Distrito Federal mostra que 47,9% dos entrevistados tiveram aumentodog house slotseus atendimentos após o início da pandemia.

O estudo também registrou alta no númerodog house slotnovos casos (67,8% dos profissionais consultados afirmaram ter recebido pessoas que nunca haviam apresentado sintomas psiquiátricos antes) e reincidentes (69,3% atenderam pacientes que já haviam tido alta médica, mas tiveram recidivadog house slotseus sintomas).

Além disso, 89,2% dos médicos participantes destacaram o agravamentodog house slotquadros psiquiátricosdog house slotseus pacientesdog house slotdecorrência da covid-19.

"Há um climadog house slotmedo, morte, enfim,dog house slotterror mesmo, que é bastante estressor física e emocionalmente, e essa permanênciadog house slotcasa aumenta ainda mais as angústias, até porque o ser humano é um ser social. Quando o contato com o outro é restringido, isso tem importante implicação na saúde mental", analisa Elson Asevedo, pesquisador e psiquiatra da Escola Paulistadog house slotMedicina da Universidade Federaldog house slotSão Paulo (EPM/Unifesp).

E dois componentes do isolamento, salienta o médico, interferemdog house slotforma mais acentuada no emocional: a mudançadog house slotrotina e a faltadog house slotmovimentação.

"O nosso corpo adora rotina. Ele funciona melhor e se torna mais saudável quando dormimos e acordamos no mesmo horário e temos o mesmo níveldog house slotatividade diária, por exemplo. A partir do momentodog house slotque isso tudo muda e somos obrigados a nos isolardog house slotcasa, o cérebro sofre uma agressão, ele se estressa. E essa nova realidade ainda pode gerar alguns agravantes, como alteração no ritmodog house slotsono e não exposição à luz solar, que também são fatoresdog house slotrisco para o surgimentodog house slottranstornos mentais", explica.

Em relação à movimentação, Asevedo relata que adog house slotausência impacta no nascimentodog house slotnovos neurônios e, consequentemente, na saúde do órgão. O que acontece é que sem atividade, os neurônios não apenas não nascem, mas também ficam "fracos" e se conectam menos uns com os ouros, prejudicando todo o funcionamento mental.

Aceleração da demência

O isolamento forçado pelo novo coronavírus fez soar um alerta ainda mais altodog house slotrelação à saúde dos idosos, e não apenas do pontodog house slotvista físico e emocional, mas também neurológico. Isso porque a faltadog house slotinteração social pode acelerar os processosdog house slotdemência.

"Fazendo uma analogia entre o computador e o cérebro, no primeiro, suas placas e circuitos não alteramdog house slotacordo com o software que está rodando. Com o cérebro é o contrário, ele muda dependendo do que a gente experimenta, vivência", diz Asevedo, da EPM/Unifesp.

"A interação social é uma das ações que mais modificam o órgão. Porém, quando ocorre uma redução desse estímulo, como tem sido agora durante a pandemia, a atividade cerebral diminui e os neurônios, que naturalmente já sãodog house slotmenor quantidade nos mais velhos, passam a fazer menos conexões Tudo isso, apesardog house slotnão causar, pode acelerar os quadrosdog house slotdemência", completa.

Uma formadog house slotprevenção é se manter intelectualmente ativo, ou seja, aprender coisas novas sempre, fazer palavras-cruzadas, ler e conversar com amigos e parentes, mesmo que por telefone ou vídeochamada.

"Nas pessoas que ficam prostradas, inativas, sem relações sociais, leitura ou atividades estimulantes que lhes deem prazer, a tendência é que a perdadog house slotneurônios seja ainda mais rápida", finaliza o psiquiatra.

Atraso no desenvolvimento dos bebês

Até os dois ou três primeiros mesesdog house slotvida, períododog house slotque os bebês ainda não receberam todas as vacinas necessárias, a recomendação é que os pais evitem sair com elesdog house slotcasa.

Depois disso, no entanto, os pequenos precisam ter contato com o mundo lá fora, pois dependemdog house slotestímulos sociais e físicos, movimento e luz solar, entre tantos outros fatores, para se desenvolverem.

Mas como fazer isso se estamosdog house slotum momentodog house slotpandemia? E as crianças que estão sendo obrigadas a ficardog house slotcasa terão seu crescimento prejudicado?

"Não podemos ser alarmistas e afirmar que haverá sequelas, contudo, é preciso salientar que o cérebro dos bebês está a mil e precisa da interação com o ambiente para desenvolver todo o seu potencial. Sem esse estímulo, existe a possibilidadedog house slotalgum tipodog house slotatraso no desenvolvimento, como da fala e do engatinhar ou andar", analisa Deborah Moss, neuropsicóloga e mestredog house slotPsicologia do Desenvolvimento pela Universidadedog house slotSão Paulo (USP).

Para minimizar os efeitos do "ficardog house slotcasa", a dica da especialista é que os pais descubram outras maneirasdog house slotapresentar o mundo lá fora para seus filhos.

"Por exemplo, a pessoa pode ficar um tempo com o bebê na janela, mas desde que o local seja seguro ou, se possível, levá-lo para explorar o quintal da residência ou os espaços abertos do prédio. Também é importante ele veja outras pessoas, para entender que não existem apenas o pai e a mãe."

Deborah recomenda ainda criar espaços dentro do próprio lar para que os pequenos possam circular e se movimentar um pouco mais.

"Mas o mais importantedog house slottudo é que os pais tenham momentosdog house slotqualidade com os bebês, para conversar, brincar, estimular, desafiar... Eles precisam muito da interação com a figura do cuidador e o vínculo entre eles é essencial para o desenvolvimento saudável."

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