'É o maior desafio da minha carreira': brasileiro dorme 4h por noite e lidera pesquisadortmund bwinvacinadortmund bwinOxford:dortmund bwin

médico infectologista Pedro Folegatti

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, 'É importante que as pessoas tenham ciênciadortmund bwinque não é só uma gripezinha, não é só um resfriado, existem milharesdortmund bwinvidas perdidas por conta dessa doença', diz cientista brasileiro na linhadortmund bwinfrente da produção da vacinadortmund bwinOxford contra o coronavírus

A próxima etapa envolve voluntários no mundo inteiro — incluindo 5 mil brasileiros. Mas a missão ainda está começando.

"O que os resultados preliminares mostram é que, sim, a vacina é segura ao não induzir efeitos colaterais gravesdortmund bwinnenhum dos 1077 participantes que foram recrutados (...). E sabemos que, sim, existem diversos anticorpos sendo induzidos por uma ou duas doses da vacina. A qualidade desses anticorpos é boa, no sentidodortmund bwinque ele não só existedortmund bwinquantidade suficiente, mas também é capazdortmund bwinneutralizar o vírus. E induz também outro pedaço da resposta imune, que chamamosdortmund bwinimunidade celular por linfócito T", diz.

"Agora, o passo que precisa ser dado é saber se essa resposta imune que é induzida pela vacina é suficiente para garantir proteção contra o coronavírus."

À reportagem, o único brasileiro atuando na linhadortmund bwinfrente do principal laboratóriodortmund bwinprodução da vacina no Reino Unido detalhou a velocidade inédita das pesquisas — "O processo costuma acontecerdortmund bwintornodortmund bwinmuitos e muitos e muitos meses. A gente conseguir recrutar 1077 voluntáriosdortmund bwinum períododortmund bwinum mês é sem dúvida uma coisa sem precedentes" — e faz alertas sobre a responsabilidade compartilhada por meiodortmund bwinum "pacto social"dortmund bwinmeio à pandemia.

"O fatodortmund bwinuma pessoa escolher não se vacinar ou não usar uma máscara não é uma escolha individual e repercutedortmund bwinforma bastante significativa na sociedade como um todo. Essas coisas se traduzemdortmund bwinaumentodortmund bwincustos no sistemadortmund bwinsaúde e fundamentalmentedortmund bwinmilharesdortmund bwinvidas perdidas", diz.

"É importante que as pessoas tenham ciênciadortmund bwinque não é só uma gripezinha, não é só um resfriado, existem milharesdortmund bwinvidas perdidas por conta dessa doença e as pessoas precisam fazer o papel delas: ficardortmund bwincasa, usar máscaradortmund bwinambientes públicos, lembrardortmund bwinlavar as mãos várias vezes ao dia. Essas medidas são bastante importantes como estratégiadortmund bwincontenção do vírus na ausênciadortmund bwinum tratamento ou vacina eficaz", diz.

Ele resumedortmund bwinmensagem: "Precisamos basear nossas ações no que a evidência científica diz que funciona ou não".

Leia os principais trechos da entrevista:

laboratóriodortmund bwintestesdortmund bwinvacina

Crédito, OXFORD UNIVERSITY

Legenda da foto, 'O fatodortmund bwinuma pessoa escolher não se vacinar ou não usar uma máscara não é uma escolha individual e repercutedortmund bwinforma bastante significativa na sociedade como um todo', diz cientista brasileiro

dortmund bwin BBC News Brasil - Antesdortmund bwintudo, parabéns pelo anúncio. Imagino que a adrenalina esteja ládortmund bwincima.

dortmund bwin Pedro Folegatti - Obrigado. Está tudo bastante caótico na verdade. Muito, muito trabalho, mas é gratificante ver que as coisas estão começando a acontecer e da forma que a gente esperava. É um resultado bastante positivo.

dortmund bwin BBC News Brasil - Qual é exatamente o papel do senhor nesta pesquisa?

dortmund bwin Pedro Folegatti - Sou um dos clínicos responsáveis pela condução dos ensaios clínicos e tenho uma participação bastante variada - desde a concepção do estudo, escrever os protocolos, implementação e seguimento dos voluntários. Meu papel principal é garantir que a gente faça o seguimento do pontodortmund bwinvistadortmund bwinsegurança dos voluntários.

dortmund bwin BBC News Brasil - O que é exatamente esse seguimentodortmund bwinsegurança?

dortmund bwin Pedro Folegatti - O que a gente fez nesses ensaios clínicos, nessa fasedortmund bwinque reportamos os resultados, é recrutar voluntários saudáveis. Eles são divididosdortmund bwindois grupos: o primeiro recebe a vacina que queremos investigar, a nossa vacina contra o coronavírus, e o outro grupo édortmund bwincontrole e recebe outra vacina qualquer, que esperamos que não tenha efeito contra o coronavírus. A gente segue essas pessoas por um período mínimodortmund bwinseis meses a um ano e observa quaisquer efeitos adversos induzidos pelas duas vacinas.

dortmund bwin BBC News Brasil - O nome do senhor aparecedortmund bwinprimeiro no relatóriodortmund bwinresultados da pesquisa. Isso sugere liderança nesse processo?

dortmund bwin Pedro Folegatti - Mais ou menos. Comodortmund bwinqualquer publicação científica, os primeiros autores são os responsáveis pela maior parte do estudo, os que contribuíramdortmund bwinforma mais importante para o estudo, e os últimos autores são os autores sêniores no processo — o chefe, as pessoas que desenvolveram a vacinadortmund bwinfato e os imunologistas também.

dortmund bwin BBC News Brasil - Essa vacina está sendo produzidadortmund bwinuma velocidade sem precedentes. Pode falar sobre como tem sido esse processodortmund bwinuma perspectiva mais pessoal? Imagino que o cotidiano esteja bastante intenso e queria entender bastidores desse trabalho.

dortmund bwin Pedro Folegatti - Sem dúvida. Na maioria das vezes, nos estudosdortmund bwinfase 1 ou 2, a gente recruta uma quantidadedortmund bwinvoluntários significativamente menor do que recrutamos para esse ensaio clínico específico. E esse processo costuma acontecerdortmund bwintornodortmund bwinmuitos e muitos e muitos meses. A gente conseguir recrutar 1077 voluntáriosdortmund bwinum períododortmund bwinum mês é sem dúvida uma coisa sem precedentes para um ensaio clínico como este.

A gente começou a trabalhar a vacina desde o momentodortmund bwinque a sequência do genoma do coronavírus foi divulgada pelos cientistas chineses e as preparações para os ensaios clínicos vem acontecendo desde o finaldortmund bwinfevereiro. É muito papel, são várias etapasdortmund bwinaprovação necessárias nesse processo: as principais são aprovação por um comitêdortmund bwinética independente e da agência regulatória.

O processo tem sido aceleradodortmund bwinforma bastante substancial, sim, mas sem comprometer itens importantes com relação à segurança dos voluntários incluídos no estudo. Temos basicamente trabalhado dia e noite, fimdortmund bwinsemana, feriado, desde o finaldortmund bwinfevereiro, para fazer esses ensaios clínicos acontecerem.

Normalmente a gente recrutaria 25 ou 50 pessoasdortmund bwinum estudo clínicodortmund bwinfase 1,dortmund bwinum processo que levariadortmund bwin6 meses a 1 ano. A gente fez muito mais do que isso: recrutamos 1077 indivíduosdortmund bwinum prazodortmund bwinum mês,dortmund bwinuma logística e infraestrutura gigantes. Existem maisdortmund bwin250 pessoas envolvidas na execução desses ensaios clínicos na Universidadedortmund bwinOxford apenas, fora os outros diversos parceiros nos centrosdortmund bwinpesquisa que também participam do estudo.

dortmund bwin BBC News Brasil - O senhor tem dormido quantas horas por noite?

dortmund bwin Pedro Folegatti - Varia bastante, mas tenho dormidodortmund bwinmédia quatro (horas, desde fevereiro). (Risos)

dortmund bwin BBC News Brasil - Ontem foi anunciado ao mundo que a vacina é segura e gera uma resposta imunológica no organismo. O que isso significa para quem não acompanha a literatura científica?

Vacina covid-19

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Processo que normalmente levaria entre 6 meses e 1 ano foi realizadodortmund bwinum mês

dortmund bwin Pedro Folegatti - A vacina mostrou que não existe nenhum evento adverso grave induzido pela vacina nesse espaçodortmund bwintempo curtodortmund bwinque temos assistido aos voluntários. Isso é importante ressaltar: é uma limitação deste estudo. Nós começamos a recrutar esses voluntáriosdortmund bwinabril e os dados que temos até agora mostram que não houve nenhum efeito adverso grave com relação à vacina. Eles geralmente costumam acontecer nos primeiros dias e semanas depois da vacina.

O que os resultados preliminares mostram é que, sim, a vacina é segura ao não induzir efeitos colaterais gravesdortmund bwinnenhum dos 1077 participantes que foram recrutados. E foi capazdortmund bwininduzir uma resposta do sistema imunológico, que a gente precisa entender melhor ainda como se traduzdortmund bwineficácia contra o coronavírus.

Sabemos que, sim, existem diversos anticorpos sendo induzidos por uma ou duas doses da vacina. A qualidade desses anticorpos é boa, no sentidodortmund bwinque ele não só existedortmund bwinquantidade suficiente, mas também é capazdortmund bwinneutralizar o vírus. E induz também outro pedaço da resposta imune, que chamamosdortmund bwinimunidade celular por linfócito T.

São duas partes diferentes do sistema imune. Agora, se isso se traduzdortmund bwinfatodortmund bwineficácia e proteção contra o coronavírus, isso o segmento dos estudos e os estudos maioresdortmund bwinfase 3 poderão dizer.

dortmund bwin BBC News Brasil - O anúncio gerou certa euforia, porém, como o senhor disse, ainda não há um resultado definitivo.

dortmund bwin Pedro Folegatti - Os resultados são importantes? Sim. São encorajadores? Sim. Agora, o passo que precisa ser dado é saber se essa resposta imune que é induzida pela vacina é suficiente para garantir proteção contra o coronavírus.

dortmund bwin BBC News Brasil - Quando o senhor fala suficiente para garantir proteção... isso significa ser suficiente para nos tornar imunes permanentemente?

dortmund bwin Pedro Folegatti - Essa pergunta é importante e ainda não temos resposta para ela. Existe uma variabilidade grande no que entendemos como proteção contra o coronavírus. Pode ser que a vacina proteja contra infecção grave, internação hospitalar, internação por UTI, morte, por exemplo. Pode ser que a vacina induza a uma proteção contra os casos mais leves e assintomáticos. Num ponto ideal, a vacina garantiria proteção também nos casos assintomáticos, as pessoas que não têm sintoma nenhum. Isso seria um papel importante com relação à diminuiçãodortmund bwintransmissão do coronavírus.

Mas o que interessadortmund bwinfato é que as vacinas previnam morte por coronavírus, então essas nuancesdortmund bwinquanto a vacina vai funcionar são o que os estudosdortmund bwineficácia vão começar a nos mostrar nos próximos meses.

dortmund bwin BBC News Brasil - Cinco mil pessoas participam desta fasedortmund bwintestes no Brasil,dortmund bwinSão Paulo, na Bahia e no Riodortmund bwinJaneiro. Pode explicar essa etapa?

dortmund bwin Pedro Folegatti - A primeira fase do processodortmund bwintestagem é pegar o voluntário adulto, jovem e saudável e ver se a vacina induz à resposta imunológica que esperamos dessa população. Uma vez que estabelecemos isso, seguimosdortmund bwinfrente e procuramos testar a vacinadortmund bwinoutros grupos. Nos estudosdortmund bwinfase 2 e 3, aqui no Reino Unido, começamos a recrutar pessoas com maisdortmund bwin56 anos, há voluntários com maisdortmund bwin70 anos, algumas pessoas com comorbidades como diabetes, pressão alta, essas doenças mais comuns na populaçãodortmund bwingeral. Essa é uma pergunta importante a ser respondida, se essa vacina funciona tão bemdortmund bwinpessoas que tenham outras condiçõesdortmund bwinsaúde. Esses estudos vêm acontecendo logodortmund bwinseguida. E aí partimos para os estudosdortmund bwinfase 3,dortmund bwinque vacinamos um número muito grandedortmund bwinpessoas.

A forma como vemos a eficácia nesta etapa é dando a vacina para grupos diferentes e para pessoas que esperamos que naturalmente se tornem infectadas com o vírus. Então, a gente só consegue ver eficácia se existe transmissão local acontecendo no lugar onde os voluntários foram vacinados. Quando os ensaios clínicos começaram, aqui no Reino Unido, a ideia original era que, com a quantidadedortmund bwincasos que víamos no início do ano, que conseguíssemos ver esse sinaldortmund bwineficácia aqui no Reino Unido. Quando os casos começaram a diminuir, começamos a procurar outros lugares no mundodortmund bwinque o processo da epidemia ainda estivessedortmund bwinascensãodortmund bwincasos. Foi aí então que começamos a buscar parceiros internacionais e o fatodortmund bwineu ser brasileiro também tem um pouco a ver com isso —dortmund bwintentar conversar com as equipes aqui e tentar levar os estudos para o Brasil. Depoisdortmund bwinalguma insistência, o investigador-chefe daqui então conversou com o contato que ele tinha no Brasil para fazer essa parceria começar a funcionar.

Escolhemos o Brasil por ser infelizmente um lugar onde a quantidadedortmund bwincasos talvez fosse nos dar uma resposta mais rápida com relação à eficácia da vacina.

dortmund bwin BBC News Brasil - Então o fatodortmund bwinBrasil fazer parte dessa etapa é por conta do alto volumedortmund bwincasos por lá edortmund bwintransmissão local.

dortmund bwin Pedro Folegatti - Mais ou menos. Tem um pouco disso, sim, mas existem outros lugaresdortmund bwinque o vírus estavadortmund bwinascensão e a gente optou por não fazer por lá. Acho que tem um pouco das colaborações entre os cientistas daqui e do Brasil e da infraestruturadortmund bwinpesquisa no Brasil, que permite que a gente faça esses ensaios clínicosdortmund bwinlarga escala por lá.

Então, não só porque o Brasil se encontradortmund bwinsituação epidemiológica bastante desfavorável do pontodortmund bwinvista da doença, mas favorável do pontodortmund bwinvistadortmund bwintestagemdortmund bwinnovas vacinas e novos medicamentos, mas também pela infraestruturadortmund bwinciência atual do país, que permite que a gente faça essas coisas com o rigor e a qualidade necessários.

Mulher recebe injeçãodortmund bwinvacina

Crédito, OXFORD UNIVERSITY

Legenda da foto, 'Precisamos basear nossas ações no que a evidência científica diz que funciona ou não'

dortmund bwin BBC News Brasil - Há um forte movimento antivacina pelo mundo. Vê-se muitas notícias falsas, boatos, e é importante que esses mitos sejam desfeitos. O que o senhor tem a dizer para quem acredita ou espalha estas mensagens?

dortmund bwin Pedro Folegatti - Esse é um problema crescente no Brasil e no mundo inteiro. A gente vê ondasdortmund bwinmovimentos antivacina e a gente vê muita desinformação. É importante que as pessoas chequem as fontesdortmund bwinonde obtém determinadas informações. É importante que a gente faça as coisas baseadosdortmund bwinevidências e no que a ciência diz.

Como pudemos observar na pandemia atual, a gente precisa, e muito, da colaboraçãodortmund bwintodos. É importante que as pessoas se vacinem, sim, para garantir que a maior proporçãodortmund bwinpessoas esteja coberta pela vacina e para que se evite mortes pelo coronavírus. E isso depende bastante das pessoas entrarem nesse pacto social. O fatodortmund bwinuma pessoa escolher não se vacinar ou não usar uma máscara não é uma escolha individual e repercutedortmund bwinforma bastante significativa na sociedade como um todo. Essas coisas se traduzemdortmund bwinaumentodortmund bwincustos no sistemadortmund bwinsaúde e fundamentalmentedortmund bwinmilharesdortmund bwinvidas perdidas.

O que tenho a dizer é isso, que as pessoas precisam pensar um pouco mais no coletivo e tomar determinadas decisões sobre vacinar baseadas na informação correta. Há muita desinformação por aí com relação à segurançadortmund bwinvacinasdortmund bwinforma geral.

dortmund bwin BBC News Brasil - O senhor é o único médico brasileiro nessa equipe aquidortmund bwinOxford?

dortmund bwin Pedro Folegatti - Na equipe tocando o estudodortmund bwinOxford, sim. Existem outros pesquisadores brasileiros colaborando com outros centrosdortmund bwinpesquisa, mas no centro principaldortmund bwinOxford, sim. Estou no Instituto Jenner da Universidadedortmund bwinOxford já há 4 anos.

dortmund bwin BBC News Brasil - O senhor tem alguma mensagem ao público brasileiro? Há um conflito muito grandedortmund bwininformações no paísdortmund bwinrelação a proteção, a isolamento, máscaras, cloroquina... O que o senhor recomenda aos brasileiros e qual é a melhor maneiradortmund bwinse evitar o próprio contágio e proteger quem estádortmund bwinvolta?

dortmund bwin Pedro Folegatti - Em uma situaçãodortmund bwinque os casos no Brasil continuam acontecendodortmund bwinforma muito ascendente edortmund bwinque a gente vê quantidade significativadortmund bwinmortes acontecendo país afora, na ausênciadortmund bwinum tratamento eficaz ou vacina eficaz, não há outra opção que não ficardortmund bwincasa. É um pouco difícil falar sobre isso estando fora do Brasil já há algum tempo, mas é importante que as pessoas tenham ciênciadortmund bwinque não é só uma gripezinha, não é só um resfriado, existem milharesdortmund bwinvidas perdidas por conta dessa doença e as pessoas precisam fazer o papel delas: ficardortmund bwincasa, usar máscaradortmund bwinambientes públicos, lembrardortmund bwinlavar as mãos várias vezes ao dia.

Essas medidas são bastante importantes como estratégiadortmund bwincontenção do vírus na ausênciadortmund bwinum tratamento ou vacina eficaz. Não existe outra opção que não seja aderir à recomendação dos órgãos oficiais, da Organização Mundial da Saúde. A gente tem a responsabilidadedortmund bwinnão recomendar coisas que possam fazer mais mal do que bem. A mensagem é: precisamos basear nossas ações no que a evidência científica diz que funciona ou não.

dortmund bwin BBC News Brasil - O senhor teve algum desafio tão grande nadortmund bwincarreira quanto esse que o senhor vive agora?

dortmund bwin Pedro Folegatti - Esse tem sido o maior desafio da minha carreira, sem dúvida, fazer essas coisas aconteceremdortmund bwinum espaçodortmund bwintempo tão curto. Ter a oportunidadedortmund bwinme envolver com esse projeto se dúvida sem foi a coisa mais empolgante da minha carreira até o momento e vai ser difícil bater essa aí.

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Crédito, Alamy

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