Wilson Witzel: O que se sabe sobre operação da PF na residência oficial do governador do Rio:aposta ganha empresa

aposta ganha empresa A Polícia Federal fez buscas na manhã desta terça-feira (26) no Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador do Rioaposta ganha empresaJaneiro, Wilson Witzel (PSC). Durante a operação, os policiais apreenderam o celular do governador.

Por volta das 7h da manhã, a TV Globo divulgou imagens aéreasaposta ganha empresapoliciais federais e carros da PF na residência.

Em uma nota que não menciona o nome do governador, a Polícia Federal informou que deflagrou uma operação para apurar indíciosaposta ganha empresadesviosaposta ganha empresarecursos públicos destinados à saúde pública no combate ao coronavírus. Foi batizadaaposta ganha empresaOperação Placebo.

A PF diz que há indícios da existênciaaposta ganha empresaum esquemaaposta ganha empresacorrupção envolvendo "servidores da cúpula da gestão do sistemaaposta ganha empresasaúde" e uma organização contratada para instalar hospitaisaposta ganha empresacampanha.

"Elementosaposta ganha empresaprova, obtidos durante investigações iniciadas no Rioaposta ganha empresaJaneiro pela Polícia Civil, pelo Ministério Público Estadual e pelo Ministério Público Federal naquele Estado foram compartilhados com a Procuradoria Geral da República no bojoaposta ganha empresainvestigaçãoaposta ganha empresacurso no Superior Tribunalaposta ganha empresaJustiça e apontam para a existênciaaposta ganha empresaum esquemaaposta ganha empresacorrupção envolvendo uma organização social contratada para a instalaçãoaposta ganha empresahospitaisaposta ganha empresacampanha e servidores da cúpula da gestão do sistemaaposta ganha empresasaúde do Estado do Rioaposta ganha empresaJaneiro", diz a nota.

Segundo a PF, estão sendo cumpridos 12 mandadosaposta ganha empresabusca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunalaposta ganha empresaJustiça (STJ), nos Estados do Rio eaposta ganha empresaSão Paulo.

De acordo com a imprensa local, a PF também esteve na residência anterioraposta ganha empresaWitzel (Grajaú), na residênciaaposta ganha empresaEdmar Santos, ex-secretárioaposta ganha empresaSaúde (Botafogo), na residênciaaposta ganha empresaGabriell Neves (Leblon), ex-subsecretárioaposta ganha empresaSaúdeaposta ganha empresaWitzel, e no escritório do Institutoaposta ganha empresaAtenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), no centro.

Witzel diz que 'houve vazamento'

Witzel negou qualquer irregularidade. "Não há absolutamente nenhuma participação ou autoria minhaaposta ganha empresanenhum tipoaposta ganha empresairregularidade nas questões que envolvem as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal", disse,aposta ganha empresanota divulgada pela assessoriaaposta ganha empresaimprensa.

Sem citar nomes, disse que parlamentares que apoiam Bolsonaro divulgaramaposta ganha empresaredes sociais operação contra o governador do Rio, o que, segundo ele, demonstra que houve vazamento.

"Estranha-me e indigna-me sobremaneira o fato absolutamente claroaposta ganha empresaque deputados bolsonaristas tenham anunciadoaposta ganha empresaredes sociais nos últimos dias uma operação da Polícia Federal direcionada a mim, o que demonstra limpidamente que houve vazamento, com a construçãoaposta ganha empresauma narrativa que jamais se confirmará. A interferência anunciada pelo presidente da república está devidamente oficializada."

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), uma das principais aliadas do presidente Jair Bolsonaro no Congresso, disse na segunda-feira (25),aposta ganha empresaentrevista à Rádio Gaúcha, que a Polícia Federal estava prestes a deflagrar operações contra governadores.

"A gente já teve operações da Polícia Federal que estavam na agulha para sair, mas não saíam. E a gente deve ter nos próximos meses o que a gente vai chamar talvezaposta ganha empresaCovidão, ou de, não sei qual é o nome que eles vão dar, mas já tem alguns governadores sendo investigados pela Polícia Federal", disse Zambelli.

Questionado sobre a operação, Bolsonaro respondeu "parabéns à Polícia Federal" e disse "fiquei sabendo agora".

Quando jornalistas questionaram se Carla Zambelli soube antecipadamente da operação, Bolsonaro afirmou: "pergunta para ela."

Secretárioaposta ganha empresasaúde exonerado

Neste mês,aposta ganha empresameio à crise gerada pelo coronavírus, Witzel exonerou o secretário estadualaposta ganha empresasaúde, Edmar Santos. Na ocasião, o governo do Rio argumentou que a exoneração foi motivada por "falhas na gestãoaposta ganha empresainfraestruturaaposta ganha empresacampanha para atender as vítimas da covid-19".

A exoneração, no dia 17aposta ganha empresamaio, ocorreu dias depoisaposta ganha empresaa PF deflagrar a Operação Favorito, etapa da Lava Jato no Rio que apura desviosaposta ganha empresacontratos na área da saúde envolvendo organizações sociais.

O objetivo da operação, segundo a PF, é "investigar grupo capitaneado por empresários que, por meio do pagamentoaposta ganha empresavantagens indevidas à Conselheiros do Tribunalaposta ganha empresaContas do Estado do Rioaposta ganha empresaJaneiro, Deputados Estaduais e outros agentes públicos, vem há pelo menos 10 anos se destacando como um dos principais fornecedoresaposta ganha empresamão-de-obra terceirizada para o governo do Estado do Rioaposta ganha empresaJaneiro e órgãos a ele vinculados."

A operação prendeu o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) Paulo Melo e o empresário Mário Peixoto.

No inícioaposta ganha empresamaio, o Ministério Público do Rioaposta ganha empresaJaneiro deflagrou a Operação Mercadores do Caos, para apurar crimes na compra sem licitação pelo governo do Rioaposta ganha empresarespiradores no âmbito do combate ao coronavírus.

Um dos presos na operação foi o ex-subsecretário da Saúde, Gabriell Neves, afastado após suspeitasaposta ganha empresairregularidades nas compras emergenciais. Na ocasião, o MP disse que os investigados formaram "uma organização criminosa estruturada para obter vantagensaposta ganha empresacontratos emergenciais" na compraaposta ganha empresaventiladores pulmonares.

Bolsonaro e a Polícia Federal

A Polícia Federal esteve no centro das atenções nas últimas semanas, depoisaposta ganha empresao ex-ministro Sergio Moro deixar o governo e acusar Bolsonaroaposta ganha empresainterferência na Polícia Federal.

Em reunião ministerialaposta ganha empresa22aposta ganha empresaabril, conforme vídeo divulgado, Bolsonaro diz: "Eu não posso ser surpreendido com notícias. Pô, eu tenho a PF que não me dá informações". Em outro trecho, afirma: "Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rioaposta ganha empresaJaneiro, oficialmente, e não consegui! E isso acabou. Eu não vou esperar f... a minha família toda,aposta ganha empresasacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence a estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final! Não estamos aqui pra brincadeira."

O vídeo foi divulgado no âmbito do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga se o presidente da República tentou interferir no trabalho da Polícia Federal.

Na mesma reunião, Bolsonaro chamou Witzelaposta ganha empresa"estrume" e o governadoraposta ganha empresaSão Paulo, João Doria (PSDB),aposta ganha empresa"bosta".

Witzel, que apoiou Bolsonaro nas eleiçõesaposta ganha empresa2018, se elegeu como governador com discurso semelhante aoaposta ganha empresaBolsonaroaposta ganha empresarelação à segurança pública. Ele passou, no entanto, a se distanciar do agora presidente e chegou a dizer que a resposta jurídica para Bolsonaro é o impeachment, ao comentar o compartilhamento por Bolsonaroaposta ganha empresavídeo contra o Congresso.

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