Os 6 casos envolvendo aliados ou famíliasweet candy slotBolsonaro que ficamsweet candy slotevidência com mudançasweet candy slotcomando da PF:sweet candy slot

Carlos, Flávio, Jair e Eduardo Bolsonaro

Crédito, FLICKR FAMÍLIA BOLSONARO

Legenda da foto, PF apura um suposto esquemasweet candy slotfake news para atacar autoridades, que seria promovido por grupos ligados ao presidente

sweet candy slot Novas nomeações para cargos na Polícia Federal (PF) anunciadas nesta segunda-feira (4) mostram que o presidente Jair Bolsonaro não desistiusweet candy slotreformar o perfil da corporação mesmo após os revezes da semana anterior, como o pedidosweet candy slotdemissão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e suas declarações sobre uma suposta tentativasweet candy slotinterferência política por parte do Planaltosweet candy slotinvestigaçõessweet candy slotcurso.

Nesta segunda-feira, foi nomeado como novo diretor-geral da PF Rolando Souza, antes secretáriosweet candy slotPlanejamento e Gestão da Agência Brasileirasweet candy slotInteligência (Abin) na gestãosweet candy slotAlexandre Ramagem na agência.

De acordo com a coluna Painel, do jornal Folhasweet candy slotS.Paulo, Souza já está fazendo alterações tambémsweet candy slotcargos-chave pelo país. Carlos Henrique Oliveira, atual comandante da PF no Riosweet candy slotJaneiro - base política da família Bolsonaro e onde correm investigações envolvendo algunssweet candy slotseus representantes - foi convidado para assumirsweet candy slotBrasília o cargosweet candy slotdiretor-executivo, número 2 na hierarquia da corporação.

Isso implica que haverásweet candy slotbreve uma nova nomeação para o comando da PF no Riosweet candy slotJaneiro, onde há diversas apurações envolvendo Bolsonaro, seus filhos e aliados (confira abaixo). Informaçõessweet candy slotbastidores indicam que o presidente não estava satisfeito com Carlos Henrique Oliveira ocupando o posto no Riosweet candy slotJaneiro.

Ramagem era o nome preferencialsweet candy slotBolsonaro para assumir a direção geral da PF no lugarsweet candy slotMarcelo Valeixo, massweet candy slotnomeação foi suspensa por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandresweet candy slotMoraes na última quarta-feira (29).

Moraes considerou, para barrar a nomeaçãosweet candy slotRamagem, as denúnciassweet candy slotinterferência políticasweet candy slotBolsonaro na PF feitas pelo agora ex-ministro Moro, que anunciousweet candy slotsaída do governo no dia 24. De acordo com Moro, Bolsonaro desejava a troca no comando da Polícia Federal para ter acesso a informações sigilosas e interferir no andamentosweet candy slotinvestigações.

"O presidente me disse, maissweet candy slotuma vez, que ele queria ter uma pessoa do contato dele que ele pudesse ligar, que ele pudesse colher informações, colher relatóriossweet candy slotinteligência", afirmou Morosweet candy slotcoletivasweet candy slotimprensa ao anunciarsweet candy slotsaída do governo.

Sergio Moro

Crédito, Adriano Machado/Reuters

Legenda da foto, Ex-juiz da Lava Jato, Moro anunciousweet candy slotdemissão do governo e acusou o presidente Bolsonarosweet candy slottentar interferirsweet candy slotinvestigações

No mesmo dia do anúncio da saídasweet candy slotMoro, o presidente discursou negando ter cometido qualquer irregularidade. "Quero um delegado, que eu sinta que eu possa interagir com ele. Por que não? Interajo com os homens da inteligência das Forças Armadas, interajo com a Abin. (...) Eu nunca pedi para ele o andamentosweet candy slotqualquer processo. Até porque, com ele, a inteligência perdeu espaço na Justiça."

Nesta segunda-feira (4), o procurador-geral da República, Augusto Aras, solicitou ao STF a autorização para realizar perícias e colher depoimentossweet candy slotministros com o objetivosweet candy slotapurar as denúnciassweet candy slotMoro.

Veja, a seguir, 6 casos que envolvem pessoas próximas ao presidente Jair Bolsonaro e que passam pela Polícia Federal.

1. CPMI das fake news

Dois filhos do presidente Jair Bolsonaro - Carlos Bolsonaro, vereador do Rio, e Eduardo Bolsonaro, deputado federal - são investigados pela Comissão Parlamentar Mistasweet candy slotInquérito (CPMI) das Fake News.

Depoimentos à comissão denunciaram a participaçãosweet candy slotCarlos e Eduardosweet candy slotcampanhas na internet para atacar adversários políticos, com uso frequentesweet candy slotnotícias falsas.

Alvosweet candy slotataquessweet candy slotsites e redes sociais, a deputada federal e ex-líder do governo Joice Hasselmann (PSL-SP) apresentou um dossiê à comissão e acusou Carlos e Eduardo Bolsonarosweet candy slotimpulsionar os ataques. Outro deputado federal, Alexandre Frota (PSDB-SP), também alvosweet candy slotataques e outro ex-aliado, fez acusações semelhantes.

Frota disse que documentos enviados pelo Facebook à Câmara implicavam Eduardo Guimarães, um assessorsweet candy slotEduardo, no esquemasweet candy slotataques virtuais. Segundo Frota, os documentos revelaram que o computadorsweet candy slotGuimarães está vinculado à conta do Instagram Bolsofeios, que faz vários ataques contra jornalistas e críticos do governo.

Eduardo Bolsonaro disse desconhecer qualquer vínculo entre seu assessor e a conta.

A BBC News Brasil perguntou ao gabinetesweet candy slotCarlos qualsweet candy slotposiçãosweet candy slotrelação às denúncias, mas não obteve resposta.

O trabalho da CPMI foi reforçado, desde o fim do ano passado, por um delegado e um perito criminal especializadossweet candy slotcrime cibernético.

Em 22sweet candy slotabril, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), determinou a suspensão dos prazos da comissão durante a pandemia do coronavírus. Com a decisão, que contraria os interesses da família Bolsonaro, os congressistas terão mais tempo para investigar o tema.

O presidente da CPI Mista das Fake News, senador Angelo Coronel (PSD-BA), já disse que pretende convocar Moro para falar à comissão.

2. Inquérito das fake news

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a aberturasweet candy slotuma investigação sobre ataques a membros da corte e do Congresso. A investigação, que tramitasweet candy slotsigilo, teve acesso às informações colhidas pela CPMI das Fake News e pode se tornar outra fontesweet candy slotpreocupação para Eduardo e Carlos Bolsonaro.

Embora a tramitação seja sigilosa, alguns resultados já foram divulgados pela imprensa. Segundo a Folhasweet candy slotS.Paulo, a Polícia Federal identificou Carlos Bolsonaro como um dos articuladoressweet candy slotum esquema criminososweet candy slotfake news. E, segundo o Estadão, foram identificados empresários bolsonaristas que estariam financiando ataques contra ministros da Corte nas redes sociais.

Após a saídasweet candy slotMoro com acusações contra Bolsonaro, o ministro do STF Alexandresweet candy slotMoraes, que é relator do caso, determinou que o comando da Polícia Federal mantenha nos postos os delegados da PF que trabalham nesse caso. A medida foi vista como uma formasweet candy slotevitar que uma eventual substituição na direção-geral da PF influencie a investigação.

Boudens, da Fenapef, diz que o ministro do Supremo foi ágil. "Podemos até questionar constitucionalmente aquilo, porque a PF que teria que decidir sobre seus próprios coordenadores, mas entendo que ele acertou ao tomar a medida como preventiva".

Carlos, Flávio e Eduardo Bolsonaro

Crédito, Divulgação

Legenda da foto, Carlos, Flávio e Eduardo Bolsonaro

3. Investigaçãosweet candy slotatos pró-golpe

O ministro Alexandresweet candy slotMoraes, do STF, autorizou a aberturasweet candy slotinquérito para investigar as manifestações realizadas no dia 19sweet candy slotabril. O pedidosweet candy slotinvestigação foi feito pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para apurar se houve ato contra a democracia por deputados federais, o que justifica a competência do STF no caso. Este inquérito também está sob sigilo.

Nessa data, o presidente Jair Bolsonaro fez pronunciamento a manifestantessweet candy slotfrente ao Quartel General do Exército. Entre os manifestantes, havia defensores do fechamento do Congresso, do STF esweet candy slotum novo AI-5, o ato institucional que endureceu o regime militar e suprimiu direitos e liberdades. O presidente não está no pedidosweet candy slotinquérito.

Tambémsweet candy slotrelação a essa investigação, o ministro Alexandresweet candy slotMoraes, que é relator e responsável por coordenar as investigações junto à Polícia Federal, determinou que a PF mantenha nos postos os delegados que já trabalham no caso.

4. Caso Queiroz e a Superintendência da PF no Rio

Em agostosweet candy slot2019, Bolsonaro anunciou a trocasweet candy slotsuperintendente da Polícia Federal no Riosweet candy slotJaneiro: Ricardo Saadi foi substituído por Carlos Henrique Oliveira. O presidente mencionou problemassweet candy slot"gestão e produtividade", mas a instituição negou problemassweet candy slotdesempenho da chefia.

Embora o superintendente da PF no Rio não tivesse ingerência sobre casos envolvendo a família Bolsonaro, houve uma avaliaçãosweet candy slotque Bolsonaro trocou o superintendente porque a atuaçãosweet candy slotSaadi estavasweet candy slotsintonia com autoridades que lidavam com o Caso Queiroz — que investiga supostos elos entre milícias do Riosweet candy slotJaneiro — no âmbito estadual, com o Ministério Público do Riosweet candy slotJaneiro.

Fabrício Queiroz, ex-assessorsweet candy slotFlávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Riosweet candy slotJaneiro (Alerj) e amigosweet candy slotJair Bolsonaro desde a décadasweet candy slot1980, passou a ser investigadosweet candy slot2018 depois que o Coaf (atual Unidadesweet candy slotInteligência Financeira) identificou diversas transações suspeitas.

Segundo o órgão, Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre janeirosweet candy slot2016 e janeirosweet candy slot2017, valor que seria incompatível com seu patrimônio e ocupação, e recebeu transferências emsweet candy slotcontasweet candy slotsete servidores que passaram pelo gabinetesweet candy slotFlávio.

Essas movimentações atípicas, que vieram à tona num braço da Operação Lava Jato, levaram a uma investigação do Ministério Público do Riosweet candy slotJaneiro. Há a suspeitasweet candy slotque as transferências se devessem a um esquemasweet candy slot"rachadinha", no qual parte dos salários dos assessores seria devolvida a Flávio ou destinada a outro fins, o que Flávio nega.

Flávio recorreu ao Supremo Tribunal Federal para barrar a apuração, mas foi derrotado, e as investigações foram retomadas por decisão do ministro Gilmar Mendes.

Na semana passada,sweet candy slotoutro revés para o senador, o ministro Felix Fischer, do Superior Tribunalsweet candy slotJustiça (STJ), negou um pedido para que as investigações fossem suspensas.

Para os investigadores, Flávio Bolsonaro é chefesweet candy slotuma organização criminosa que atuousweet candy slotseu gabinete na Assembleia Legislativa entre 2007 e 2018, e parte dos recursos movimentados no esquema foi lavadasweet candy slotuma franquiasweet candy slotchocolate da qual ele é sócio.

Promotores investigam ainda se a "rachadinha" teria sido usada para financiar uma milícia que era comandada pelo ex-policial Adriano Nóbrega, mortosweet candy slotfevereiro.

Danielle Mendonça, ex-mulhersweet candy slotNóbrega, trabalhou como assessorasweet candy slotFlávio. Em conversassweet candy slotWhatsApp acessadas pelos investigadores, ela disse que o ex-marido ficava com parte do salário que ela recebia do gabinete.

Flávio é investigado sob suspeitasweet candy slotpeculato, lavagemsweet candy slotdinheiro e organização criminosa. Não há informações detalhadas sobre os próximos passos nem previsãosweet candy slotconclusão porque os processos correm sob sigilo.

O senador nega ter cometido qualquer ilegalidade no caso.

"Fabricio Queiroz trabalhou comigo por maissweet candy slotdez anos e sempre foi da minha confiança. Nunca soubesweet candy slotalgo que desabonassesweet candy slotconduta", disse, no Twitter, quando o caso veio à tona. "Tenho meu passado limpo e jamais cometi qualquer irregularidadesweet candy slotminha vida. Tudo será provadosweet candy slotmomento oportuno dentro do processo legal", afirmou Fláviosweet candy slotnota.

No domingo (26/04),sweet candy slotmeio às negociações sobre novos nomes para assumir a PF e o Ministério da Justiça, Bolsonaro recebeu no Palácio da Alvorada o advogado Frederick Wassef, que advoga para Flavio Bolsonaro no caso Queiroz. Não houve declaração à imprensa.

5. Adélio Bispo

No pronunciamentosweet candy slotque rebateu acusaçõessweet candy slotMoro, Bolsonaro disse que o ex-ministro se preocupou mais com o caso do assassinato da vereadora Marielle Franco do que com o atentado sofrido por ele durante campanha presidencial.

A pressãosweet candy slotBolsonaro sobre o caso Adélio Bispo, autor do atentado a faca, será o primeiro problema para o novo diretor da PF. Segundo a coluna Painel, da Folhasweet candy slotS.Paulo, a avaliação interna entre os policiais federais é que já houve intensa investigação neste caso, mas que não foi encontrado um mandante.

Ainda está pendente, no entanto, a decisão do STFsweet candy slotautorizar ou não investigaçõessweet candy slotdocumentos e equipamentos recolhidos com advogadossweet candy slotAdélio. Caberá aos ministros do Supremo decidir se, neste caso, a PF terá permissão para periciar um celular e outros materiais apreendidos no escritório do advogado Zanone Manuelsweet candy slotOliveira, que defende Adélio.

A investigação dos materiais que estavam com Zanone foi suspensa após a Justiça atender a um pedido da Ordem dos Advogados do Brasil, que argumentou que vasculhar informaçõessweet candy slotum advogado violaria o sigilo profissional garantido pela Constituição.

Bolsonaro e seus advogados defendem que essa perícia poderia ajudar a elucidar o episódio.

Adélio está preso desde o atentado,sweet candy slotsetembrosweet candy slot2018.

6. Secretáriosweet candy slotComunicaçãosweet candy slotBolsonaro

O pedido do Ministério Público Federal diz que o objetivo é investigar indíciossweet candy slotcorrupção, peculato e advocacia administrativa (quando o gestor usa cargo público para defender interesses privados).

O casosweet candy slotWajngarten veio à tona a partirsweet candy slotuma sériesweet candy slotreportagens publicadas pelo jornal Folhasweet candy slotS.Paulo desde meadossweet candy slotjaneiro.

O veículo revelou que ele, mesmo com cargo público, segue como o principal sóciosweet candy slotuma empresa que presta consultoria e recebe dinheirosweet candy slotTVs e empresassweet candy slotpublicidade contratadas pela secretaria comandada por ele. Esse cenário implicaria conflitosweet candy slotinteresse.

Wajngarten nega todas as acusações e diz que a investigação servirá para provarsweet candy slotinocência.

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