De engenheiros a estatísticos, Unicamp mobiliza batalhãoslots que mais pagam na blazecientistas contra o coronavírus:slots que mais pagam na blaze

Crédito, Divulgação/Alex Matos/SEC Unicamp

Legenda da foto, Força-tarefa contra coronavírus formada na Unicamp, a terceira maior universidade pública paulista, reuniu 400 pesquisadoresslots que mais pagam na blazeapenas dois dias

O caso ilustra o protagonismo que universidades públicas brasileiras vêm assumindo no enfrentamento da pandemiaslots que mais pagam na blazevárias partes do país e reforça a importânciaslots que mais pagam na blazeinvestir na pesquisa nacional num momentoslots que mais pagam na blazeque nações limitam exportaçõesslots que mais pagam na blazeitens médicos para priorizar seus cidadãos, segundo acadêmicos entrevistados pela BBC News Brasil.

Menossi diz que, embora uma grande parte dos membros da força-tarefa não tenha experiênciaslots que mais pagam na blazedoenças entre humanos, todos estão habituados a trabalharslots que mais pagam na blazelaboratórios e dominam conhecimentos que podem ser úteis ao avanço das pesquisas.

Ele exemplifica com seu próprio caso: "Na biologia molecular, várias das técnicas que usamos para estudar o genoma das plantas são exatamente as mesmas para descobrir se uma pessoa está contaminada com o vírus ou não", diz.

Segundo ele, ter à mão um grupo tão grandeslots que mais pagam na blazepesquisadores qualificados e motivados "vai nos ajudar a ter um impacto gigante não sóslots que mais pagam na blazeCampinas, masslots que mais pagam na blazetoda a região".

Crédito, Divulgação/Unicamp

Legenda da foto, Força-tarefaslots que mais pagam na blazecientistas da Unicamp se divideslots que mais pagam na blazedez equipes

Hospital referência na região

A força-tarefa da Unicamp contra a Covid-19 se divideslots que mais pagam na blazedez equipes lideradas por professores da universidade.

Há grupos dedicados à realizaçãoslots que mais pagam na blazeexames, ao desenvolvimentoslots que mais pagam na blazenovos testes, ao estudoslots que mais pagam na blazetratamentos médicos, à análiseslots que mais pagam na blazedados epidemiológicos e à elaboraçãoslots que mais pagam na blazeequipamentos hospitalares, entre outros temas.

Parte do dinheiro para os trabalhos vemslots que mais pagam na blazeprojetosslots que mais pagam na blazepesquisa jáslots que mais pagam na blazeandamento - financiados principalmente pela Fapesp (Fundaçãoslots que mais pagam na blazeAmparo à Pesquisa do Estadoslots que mais pagam na blazeSão Paulo) e pelo Conselho Nacionalslots que mais pagam na blazeDesenvolvimento Científico (CNPq) -, parte vem da fundaçãoslots que mais pagam na blazepesquisa da própria Unicamp e parte foi doada por órgãos públicos.

A força-tarefa também negocia doações com empresas privadas.

Entre os participantes do grupo há cientistas que tiveram reconhecimento internacional por descobertas sobre o Zika. A epidemia causada pelo vírus,slots que mais pagam na blaze2015 e 2016, também motivou a universidade a criar uma força-tarefa. Desta vez, porém, a equipe é bem maior e mais diversa.

Os trabalhos ocorremslots que mais pagam na blazeparceria com o Hospitalslots que mais pagam na blazeClínicas (HC) da Unicamp - que, desde a última quarta-feira (1/4), está credenciado para realizar examesslots que mais pagam na blazedetecção da Covid-19 sem a necessidadeslots que mais pagam na blazecontraprovas.

Com capacidade para 403 leitos, o HC da Unicamp é o maior hospital da região metropolitanaslots que mais pagam na blazeCampinas, área que agrega 20 municípios e cercaslots que mais pagam na blaze4 milhõesslots que mais pagam na blazehabitantes.

Até a última quarta-feira (1/4), a cidade havia registrado 39 casosslots que mais pagam na blazeCovid-19 e duas mortes pela doença.

Prioridade é ampliar testagem

É possível, porém, que o vírus já esteja bem mais espalhado pela região, diz à BBC News Brasil o virólogo José Luiz Proença Modena, membro da força-tarefa e coordenador do Laboratórioslots que mais pagam na blazeEstudosslots que mais pagam na blazeVírus Emergentes (Leve) da Unicamp.

Modena afirma que uma das prioridades do grupo é acelerar a realizaçãoslots que mais pagam na blazetestesslots que mais pagam na blazedetecção.

Hoje, diz ele, a universidade consegue fazer manualmente cercaslots que mais pagam na blazecem exames por dia, restritos a profissionaisslots que mais pagam na blazesaúde e a pacientesslots que mais pagam na blazeestado grave.

Como a demanda por exames tem sido bem maior que a oferta, os resultados têm demorado até 20 dias para sair, o que dificulta o trabalho dos médicos.

Modena espera atacar o problema com a chegadaslots que mais pagam na blazerobôs importados que automatizarão a análise das amostras.

Os equipamentos foram comprados com uma doaçãoslots que mais pagam na blazeR$ 2,6 milhões do Ministério Público do Trabalho (MPT) e multiplicarãoslots que mais pagam na blazevárias vezes a capacidade diáriaslots que mais pagam na blazetestagem.

Segundo Modena, o plano é expandir os exames até mesmo para pessoas que não exibam sintomas da Covid-19 - mesma estratégia com que a Coreia do Sul conseguiu isolar infectados e controlar a epidemia no país.

Para atingir essa escala, porém, talvez seja necessário substituir insumos importados usados nos exames - e que hoje têm oferta limitada, pois disputados ferozmente por vários países.

Pesquisadores da força-tarefa já estão testando enzimas produzidas no Brasil que poderiam servir como substitutas. Segundo Marcelo Menossi, o grupo tem obtido resultados promissores com enzimas sintetizadasslots que mais pagam na blazePaulínia (SP), mas ainda falta padronizar os exames.

Em outra frente, pesquisadores do Laboratórioslots que mais pagam na blazeEstudosslots que mais pagam na blazeVírus Emergentes (Leve) da Unicamp - um dos poucos no Estadoslots que mais pagam na blazeSão Paulo habilitados para manusear o novo coronavírusslots que mais pagam na blazesegurança - buscam medicamentos que possam inibir a replicação do patógeno.

Em uma das iniciativas, o grupo busca fármacos pouco tóxicos que possam ser associados à cloroquina, substância que já tem sido usadaslots que mais pagam na blazetratamentos experimentais contra a covid-19slots que mais pagam na blazevários hospitais.

Frente tecnológica

Crédito, Divulgação/Unicamp

Legenda da foto, A professora e pesquisadora Marisa Beppu diz que equipe busca,slots que mais pagam na blazeparceria com indústria, ampliar a produçãoslots que mais pagam na blazeitens usados por profissionaisslots que mais pagam na blazesaúde, como máscaras

Outra parte da força-tarefa conta com especialistasslots que mais pagam na blazeengenharia e equipamentos médicos - casoslots que mais pagam na blazeMarisa Beppu, professoraslots que mais pagam na blazeEngenharia Química da Unicamp e coordenadora da frente tecnológica do grupo.

Ela afirma que pesquisadores estãoslots que mais pagam na blazecontato com indústrias para encontrar formasslots que mais pagam na blazeampliar a produçãoslots que mais pagam na blazeitens usados por profissionaisslots que mais pagam na blazesaúde - como máscaras e outros equipamentosslots que mais pagam na blazeproteção individual (EPI). O grupo desenvolve protótipos com impressoras 3D.

Também há uma iniciativa do grupo sobre respiradores - equipamentos usados por pacientesslots que mais pagam na blazeestado grave e que têm se tornado cada vez mais disputados conforme a covid-19 se espalha.

Segundo Beppu, o grupo identificou que mais proveitoso do que fabricar novos respiradores é consertar o grande númeroslots que mais pagam na blazeequipamentos hoje sem usoslots que mais pagam na blazehospitais da região.

Outra equipe se dedica à análiseslots que mais pagam na blazedados, cruzando informações dos pacientes para verificar quais têm mais propensão a piorar e devem ser acompanhados com mais cuidado.

De acordo com Beppu,slots que mais pagam na blazemomentos como o atual, quando há "demanda por avanços urgentesslots que mais pagam na blazefronteiras do conhecimento", instituições com tradiçãoslots que mais pagam na blazepesquisa podem fazer a diferença para o país.

"Se não tivéssemos pesquisadores buscando soluções locais para os problemas, teríamosslots que mais pagam na blazeimportar protocolos que não necessariamente se aplicariam à nossa realidade", afirma.

Competindo com as principais universidades

Marcelo Mori, professor do Institutoslots que mais pagam na blazeBiologia e coordenador da frente da força-tarefa voltada à articulação institucional, diz acreditar que a Unicamp estejaslots que mais pagam na blazecondiçõesslots que mais pagam na blazecompetir "em péslots que mais pagam na blazeigualdade com as principais universidades do mundo" na busca por soluções para a pandemia.

Embora avalie que a covid-19 causará grande estrago e se diga "muito triste" com o cenário gerado pela pandemia, ele afirma que a experiência fará com que a sociedade se prepare melhor para desafios semelhantes no futuro.

"Nunca ficou tão claro o quão importante é nos organizarmos e investirmos maciçamenteslots que mais pagam na blazepesquisa,slots que mais pagam na blazeciência,slots que mais pagam na blazesaúde pública", afirma.

"Esse tiposlots que mais pagam na blazeiniciativa vai dar grande visibilidade à ciência e mostrar como a universidade é fundamental para os problemas da sociedade - e não sóslots que mais pagam na blazetemposslots que mais pagam na blazecrise", afirma.

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