Coronavírus: 4 momentos que marcaram a reaçãowazibet freebetBolsonaro à pandemia:wazibet freebet

Bolsonarowazibet freebetcoletivawazibet freebetimprensa

Crédito, SERGIO LIMA/AFP

Legenda da foto, Brasileiros fizeram panelaços nesta terça e quarta para demonstrar insatisfação com a resposta do presidente à crise

wazibet freebet As diferentes reações do presidente Jair Bolsonaro à ameaça do novo coronavírus têm sido alvowazibet freebetuma sériewazibet freebetcríticas.

Brasileiros fizeram panelaço nas noiteswazibet freebetterça-feira e quarta-feira (17 e 18/03)wazibet freebetpelo menos 6 capitais.

O primeiro protesto veio horas depoiswazibet freebeto presidente ter afirmado, após a confirmação da primeira morte por covid-19 no país, ver histeriawazibet freebetrelação à doença causada pelo vírus e criticado medidas tomadas por governadoreswazibet freebetvários Estados para tentar conterwazibet freebetdisseminação.

Nesse mesmo dia, o Planalto pediu ao Congresso que fosse decretado estadowazibet freebetcalamidade pública no país, o que permitiria um aumento no gasto público para fazer frente aos impactos negativos da epidemia - o que foi interpretado, porwazibet freebetvez, como mudança no tom que o governo vinha adotando desde o início da crise.

Leia, a seguir, sobre 4 momentos que resumem a reaçãowazibet freebetBolsonaro à pandemiawazibet freebetcoronavírus.

A viagem aos Estados Unidos

No dia 10wazibet freebetmarço,wazibet freebetum discurso feito a apoiadoreswazibet freebetMiami, Bolsonaro afirmou que a "questão do coronavírus" não era "isso tudo" e que se tratava muito maiswazibet freebet"fantasia".

Dois dias depois, o secretáriowazibet freebetcomunicação do Planalto, Fabio Wajngarten, foi diagnosticado com covid-19. Desde então, pelo menos 17 integrantes da comitiva que viajou com o presidente aos EUA testaram positivo para a doença.

Os mais recentes foram o general Augusto Heleno, ministro do Gabinetewazibet freebetSegurança Institucional e um dos membros do alto escalão mais próximos do presidente, e o ministrowazibet freebetMinas e Energia, Bento Albuquerque.

Bolsonaro fala a uma plateiawazibet freebetapoiadoreswazibet freebetMiami

Crédito, Marcos Bello/Reuters

Legenda da foto, A uma plateiawazibet freebetapoiadoreswazibet freebetMiami, presidente afirmou que epidemia estava 'superdimensionada'

Os exames do presidente

Os testes realizados pelo próprio presidente acabaram gerando polêmica quando, na manhã do dia 13wazibet freebetmarço, a emissora americana Fox News divulgou que o deputado Eduardo Bolsonaro havia confirmado que o primeiro exame do pai havia dado positivo para o novo coronavírus e que ele aguardava a contraprova.

Poucos minutos depois, Eduardo desmentiu a informaçãowazibet freebetum tuíte e, na sequência, o presidente divulgouwazibet freebetsuas redes sociais que o resultado havia dado negativo com uma fotowazibet freebetque fazia um gesto obsceno e criticava a imprensa - que, segundo ele, havia divulgado informações falsas.

Fontes da rede Fox News, conhecida por ter posicionamentos mais alinhados aos do presidente americano, Donald Trump, declararam à imprensa brasileira que a informação havia sido passada por um porta-vozwazibet freebetEduardo Bolsonaro por WhatsApp e que o deputado havia confirmado por telefone.

O repórter da Fox John Roberts, autor da reportagem, publicou no Twitter que o deputado havia mudadowazibet freebetversão inicial sobre os fatos.

Nesta terça (17/03), o presidente afirmou que o segundo teste para diagnóstico do novo coronavírus também foi negativo. Nas redes, não faltaram apelos para que o presidente tornasse público seu exame.

Os protestos contra o Congresso e o STF

Mesmo anteswazibet freebetter recebido o resultadowazibet freebetseu segundo exame, o presidente decidiu cumprimentar manifestantes que se aglomeravam na frente do Palácio do Planalto durante protestos contra o Judiciário e Legislativo.

Na quinta-feira anterior às manifestações,wazibet freebetuma live no Facebook, usando máscara, Bolsonaro chegou a desencorajar os atos e a sugerir que eles fossem adiados.

No domingo, porém, passou a manhã compartilhando vídeos dos atos e cumprimentou apoiadoreswazibet freebetfrente ao Planalto.

Em entrevista, Bolsonaro se justificou afirmando que muita gente "vai pegar mesmo a doença, mais cedo ou mais tarde", e que não poderíamos entrarwazibet freebet"uma neurose como se fosse o fim do mundo".

A atitude foi condenada pelos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.

O senador dissewazibet freebetnota julgar inconsequente estimular aglomeraçãowazibet freebetpessoas nas ruas. Maia, porwazibet freebetvez, afirmou que o presidente estaria desautorizando seu ministro da Saúde e fazendo pouco caso da pandemia.

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Quando questionado sobre o episódio, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que não havia uma proibição expressa, mas, sem falar diretamente do presidente, disse avaliar que as aglomerações são um equívoco, já que elas vão na contramão das recomendações da Organização Mundialwazibet freebetSaúde (OMS).

Dois dos autores do pedidowazibet freebetimpeachment da ex-presidente Dilma Rousseff também criticaram Bolsonaro. A deputada estadual paulista Janaina Paschoal defendeu a renúncia do presidente e afirmou que ele teria cometido crime contra a saúde pública ao endossar as manifestações.

Já o jurista Miguel Reale Júnior defendeu que uma junta médica avaliasse a sanidade mentalwazibet freebetBolsonaro.

Em entrevista, afirmou que ele deveria ser considerado inimputável por ter ignorado as diretrizes do Ministério da Saúde no episódio.

Protesto audiovisual durante panelaço

Crédito, Rebeca Figueiredo Amorim/Getty Images

Legenda da foto, Panelaços contra Bolsonaro foram registradoswazibet freebetdiversas capitais do país

A primeira morte confirmada no Brasil

Quando a primeira morte por covid-19 foi confirmada no país, na terça (17/03), Bolsonaro mais uma vez disse ver "histeria"wazibet freebetrelação ao novo coronavírus e criticou as medidas que vinham sendo tomadas por governadoreswazibet freebetdiferentes Estados - cancelamentowazibet freebeteventos, fechamentowazibet freebetescolas -, sob a justificativawazibet freebetque eles irão prejudicar muito a economia.

O tom mudou, entretanto, no fim do dia.

Pouco depois da realizaçãowazibet freebetpanelaçowazibet freebetalgumas cidades - como São Paulo, Riowazibet freebetJaneiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife -, o governo federal pediu ao Congresso que reconhecesse estadowazibet freebetcalamidade pública até o fim do ano.

Essa medida flexibiliza as regras da Leiwazibet freebetResponsabilidade Fiscal, permitindo que o governo gaste mais e, por exemplo, descumpra a meta fiscal estabelecida para 2020.

Segundo o Planalto, ela seria necessária para proteger a saúde e os empregos e lidar com um cenáriowazibet freebetprovável queda da arrecadaçãowazibet freebetmunicípios, Estados e da União.

Em uma coletivawazibet freebetimprensa na quarta-feira (18/03), Bolsonaro voltou a defenderwazibet freebetparticipação nas manifestações - afirmou que, combinado, o númerowazibet freebetpessoas no protesto somava uma aglomeração menor do que aquela que se vê no transporte público no Brasil e disse aos presentes que não se surpreendessem se o vissem nos próximos dias entrando no metrô lotado ou na barca Rio-Niterói.

O presidente não usou, entretanto, os adjetivos que vinha empregando para minimizar a pandemia e dividiu a bancada com 8 ministros que fizeram um apanhado do que o governo tem feito para lidar com a doença, inclusive seu impacto sobre o sistemawazibet freebetsaúde e sobre a economia.

A mudançawazibet freebettomwazibet freebetBolsonaro foi bem mais sutil do que a do colega Donald Trump. Houve uma inflexão na retórica do presidente americano nos últimos dias.

Nesta segunda (16/03), ele afirmou que a situação é ruim e que a epidemia pode durar meses no país. Aconselhou aos americanos que evitassem se aglomerarwazibet freebetgrupos maiores que dez pessoas, frequentar bares e restaurantes e disse que as crianças deveriam ter aulas à distância,wazibet freebetcasa, na medida do possível.

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