Coronavírus: escolas sem banheiro dificultam proteçãoreal bets comcrianças no Brasil, diz Unicef:real bets com

Segundo o Censo Escolar mais recente,real bets com2018, não há banheiroreal bets com4,9% das escolas da rede públicareal bets comEnsino Fundamental ereal bets com3,6% da rede públicareal bets comEnsino Médio.

"Temos problemas estruturais nas nossas escolas e há também desafios culturais. Temos no Brasil o hábitoreal bets combeijar, abraçar, dar as mãos. É algo que faz parte da nossa cultura, mas que no momento precisa ser evitado", ressaltou.

A organização manifesta preocupação com a perdareal bets comaulas nas regiões onde o funcionamento das escolas está suspenso e orienta os governos estaduais e municipais a programarem como o conteúdo será reposto. O Unicef recomenda ainda que as escolas pensemreal bets comatividadesreal bets comleitura e exercícios para estudosreal bets comcasa.

Por outro lado, a organização considera que a crise é "uma oportunidadereal bets comaprendizagem e pode ajudá-los a cultivar compaixão, aumentandoreal bets comresiliência enquanto desenvolvem uma comunidade mais segura e cuidadosa".

Nesse sentido, o guia sugere formasreal bets comincluir o ensino sobre coronavírus por meioreal bets comatividades lúdicas, adaptadas a cada idade, que ensinem como lavar as mãos e manter certa distância social.

"Cante uma música enquanto lavam as mãos, para 'contar' os 20 segundosreal bets comduração", recomenda o documento, para as crianças da Educação Infantil. "Faça com que as crianças se sentem mais afastadas umas das outras, sugira que elas façam alongamento, 'abram as asas', sempre mantendo espaço para que não encostem nos colegas", diz também o documento para essa faixa etária.

Já a orientação do guia para alunos dos primeiros anos do Ensino Fundamental estimula que as crianças executem tarefas que façam com que aprendam sobre o vírus.

"Faça exercícios que demonstrem como os germes podem se propagar. Por exemplo, usando água colorida para borrifar um pedaçoreal bets compapel, observando como as gotículas se espalham".

"Coloque uma pequena quantidadereal bets comtinta guache nas mãos dos estudantes e peça que lavem as mãos apenas com água e que percebam quanta tinta restou. E peça que repitam a lavagem por 20 segundos, agora com água e sabão", continua o documento.

No casoreal bets comséries mais avançadas, o tema também pode ser abordado na disciplinareal bets comCiências, abrangendo o estudoreal bets comtransmissãoreal bets comdoenças e a importância das vacinas, e nareal bets comEstudos Sociais, apresentando a história e evolução das políticasreal bets comsaúde pública.

O documento foi disponibilizado nesta segunda-feira para o Ministérioreal bets comEducação, o Conselho Nacionalreal bets comSecretáriosreal bets comEducação (Consed), e União Nacional dos Dirigentes Municipaisreal bets comEducação (Undime).

Preocupação com a saúde mental e estigamatização

O Unicef também destaca a necessidadereal bets comseparar estudantes e funcionários doentes daqueles que não manifestam sintomas. O documento, porém enfatiza a importânciareal bets comfazer issoreal bets comuma forma que não estigmatize as pessoas que estão contaminadas.

"É importante lembrar que a covid-19 (nome da doença causada pelo coronavírus) não faz distinçãoreal bets comterritório, etnia, deficiência, idade ou gênero. Espaços escolares devem continuar a ser receptivos, respeitosos, inclusivos, e ambientesreal bets comapoio para todos", destaca a organização.

O documento orienta também a como tentar minimizar sentimentosreal bets comestresse, medo e ansiedade gerados pela crise do coronavírus. Segundo o Unicef, crianças podem reagir a essa situação nova manifestando dificuldades para dormir, enurese (xixi na cama), doresreal bets comestômago oureal bets comcabeça, ansiedade, isolamento, raiva, carência ou medoreal bets comser deixados sozinhos.

"Responda aos comportamentosreal bets commaneira receptiva e ofereça apoio, explicando que essas reações são normaisreal bets comsituações excepcionais. Ouça suas preocupações e ofereça conforto e afeto, elogiereal bets comconduta e assegure-lhes que estão seguras. Se possível, crie oportunidades para que a criança brinque e relaxe", aconselha o guia.

"Na medida do possível, mantenha rotinas e programações regulares, especialmente antes da horareal bets comdormir. Se estiverreal bets comum ambiente novo, ajude a criar novas rotinas. Explique a situação,real bets comforma adequada à faixa etária, e dê exemplos do que pode ser feito para proteger da infecção a si mesmo e aos outros", continua o documento.

O documento destaca ainda a importânciareal bets commanter as crianças informadas, mas sem gerar pânico.

"Expliquereal bets commaneira tranquila quais podem ser as consequências. Por exemplo, se a criança estiver doentereal bets comcasa ou no hospital, você pode dizer: 'Você precisa ficarreal bets comcasa/no hospital porque é mais seguro para você e para seus amigos. Eu sei que é difícil (por vezes é assustador ou é chato), mas nós precisamos seguir as regras para que nós e as outras pessoas fiquem seguras. Logo as coisas voltarão ao normal'", sugere o guia.

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