A YouTuber que passa dicasbr betano roletaeducação financeira para pessoasbr betano roletabaixa renda:br betano roleta

Ela destaca que a proposta é moldar as dicas à realidadebr betano roletaquem ganha pouco. Guardar cifras muito altas todos os meses ou fazer investimentosbr betano roletarisco, por exemplo, estão forabr betano roletacogitação. "Eu não tenho como falar para uma pessoa guardar mil reais por mês, porque esse é o salário todo dela ou nem isso", explica.

Parte da categoriabr betano roleta"microinfluenciadores" — cuja presença digital conta com entre 10 mil e 100 mil seguidores ( no finalbr betano roletadezembrobr betano roleta2019, o "Finanças com a Nath" tinha 17,7 mil) —, Nathália explica o beabá para quem quer poupar e investir também por redes como Twitter e Instagram.

Vídeos recentes do canal abordaram temas como "Black Friday Bale a Pena?", "Golpe da Conta Corrente" e "Como Fazer Sua Reservabr betano roletaEmergência".

Educação vembr betano roletacasa

A jornada rumo à educação financeira não começou exatamente nas filasbr betano roletaloja. As dificuldades encaradas pelo pai, que aderia a numerosos cartões, chamaram a atenção muito antes.

Em casa, Nathália começou a falar com o pai sobre o assunto. Já cursava a faculdadebr betano roletaadministração como bolsista, e começava a ter contato com conceitos-chavebr betano roletafinanças.

"Eu comecei a encorajar para que ele anotasse os próprios gastos, para que diminuísse o númerobr betano roletacartõesbr betano roletacrédito. Ele não tinha costumebr betano roletase organizar financeiramente", conta a jovembr betano roleta21 anos.

"Ele só anotava o que gastava mentalmente,br betano roletacabeça. Queria guardar dinheiro, mas não sabia onde gastava." Com as despesas na ponta do lápis, ficou mais fácil ajustar as contas.

Nesse processobr betano roletaadaptação, Nathália identifica um benefício adicional: os impactos na saúde mental. "Meu pai ficava muito triste, e sempre no final do mês vinha aquele estresse porque não sobrava dinheiro."

"A necessidade do meu pai é a mesmabr betano roletamuitos brasileiros que ganham pouco."

O contato com conceitosbr betano roletafinanças não mudou apenas o dia a dia do pai, mas o da própria estudante. De início, Nathália conta que exagerava nos gastos com seus primeiros salários.

Entre a ajuda com contas da casa e compras para si mesma, Nathália cometia seus deslizes e "gastava mais do que ganhava" — ainda que, ressalta, nunca tenha ficado com o nome sujo.

"A primeira coisa que eu fiz com meu dinheiro foi comprar um lanche do McDonald's e um potãobr betano roletasorvete", conta ela.

Também para o seu público nas redes, itens do tipo "são uma vitória". "É aquela roupa que você sempre quis comprar, a comida que sempre quis comer, um iogurte que seja".

Nesse sentido, ela diz que alinhar as contas faz a diferença. "Todo mundo deveria aprender a organizar seu dinheiro, mas não tem escola que ensine isso desde cedo".

De A a Z

O que fazer, então, para ensinar finanças sem muitas delongas? A abordagembr betano roletaNathália adapta o conteúdobr betano roletatornobr betano roletadois eixos: o tipobr betano roletatema selecionado e a formabr betano roletaexplicá-lo a quem assiste.

Os assuntos chegam por cantos variados, podem virbr betano roletatemas que bombam no noticiário oubr betano roletamensagens privadasbr betano roletaredes sociais.

"Se estão falandobr betano roletacontas ativas e inativas do FGTS [Fundobr betano roletaGarantia do Tempobr betano roletaServiço], eu vou lá e faço", resume.

O vocabulário ainda é simplificado, na horabr betano roletaapresentar os vídeos que vão para o YouTube. "Quando falo sobre capital, eu falobr betano roletadinheiro, para que as pessoas entendam os termos financeiros que passam no jornal (de TV) e estão nos livros."

Ela destaca que, ao falar sobre educação financeira, evita a ideiabr betano roletaque se tratabr betano roletaum "passo a passo para ficar rico".

Em vez disso, as questões que impactam a populaçãobr betano roletabaixa renda têm preferência e viram vídeos explicativos — como, por exemplo, um passo a passo sobre como "limpar seu nome", renegociar dívidas e manter uma reservabr betano roletaemergência.

"Eu mostro formas para que as pessoas se organizem — e as pessoas se identificam com o que podem. Se puder guardar 20, 30 reais por mês já é maravilhoso", detalha.

"Nem sempre é possível, porque acontecem imprevistos. Quebra uma geladeira, um fogão… Mas as pessoas estão aprendendo a se organizar."

Os resultados chegam pelas redes,br betano roletacomentários e mensagens privadas que recebe "todos os dias".

"Recebi uma mensagembr betano roletauma pessoa que trabalha, recebendo um salário mínimo, e que não tinha dinheiro para nada. Ela conseguiu guardar 100 reais pela primeira vez e também deixar o nome limpo", relata Nathália.

O público que chega aos conteúdos tem idades variadas, dos 18 aos 35 anos, mas tem renda similar. "São estagiários, bolsistas, estudantes que ganham um dinheirinho aqui e outro ali, desempregados, gente que ganha um salário mínimo."

Antesbr betano roletagravar, ela submetebr betano roletaexplicação a um "teste". "Eu começo explicando o assunto para o meu pai. Se meu pai entendeu, sei que todo mundo vai entender".

Abaixo, alguns fundamentosbr betano roletaeducação financeira com dicasbr betano roletaNathália Rodrigues.

1) Por que poupar?

"O primeiro passo é pensar o que você quer fazer com o dinheiro", indica Nathália Rodrigues. Por exemplo, guardar uma reservabr betano roletaemergência, que possa ajudarbr betano roletaimprevistos, ou ainda o dinheiro necessário para bancar um curso. O motivador servebr betano roletaestímulo extra para consolidar o novo hábitobr betano roletapoupar.

2) Como planejar?

É difícil poupar sem saber valoresbr betano roletaentrada ebr betano roletasaída. "Eu sugiro anotar todos os gastos, para saber onde está gastando muito ou pouco", diz Nathália. "Pode serbr betano roletauma folhabr betano roletacaderno, um grupo no WhatsApp só com você mesmo, uma planilha, um aplicativo."

Esse também é um pontobr betano roletapartida recomendado pela analista financeira Mariana Ribeiro, do site Finanças Femininas. O controle deve ser feito diariamente, e não no fim do mês.

"A gente ganha o salário uma vez por mês, e a sensação é que só aí preciso sentar e fechar as contas", explica Mariana. "Se a pessoa não tem controle dos gastos diários e mensais, não consegue resolver."

Isso porque nem sempre o descontrole dos gastos vem da comprabr betano roletaprodutos mais caros, como uma televisão. Ela pode ser compradabr betano roletaparcelas, o que se ajusta melhorbr betano roletaum planejamento. "A dificuldade são os pequenos custos, a coisinha bobabr betano roletaque você não pensa. São três reais aqui, mais cinco lá e, quando vai ver, é isso que estraga o orçamento", destaca Mariana.

3) Onde cortar gastos?

Com uma visão clara sobre o destino do dinheiro, é possível repensar onde cortar e o que diminuir. Para quem tem renda mais baixa, o processo fica mais difícil, então Nathália recomenda caminhos alternativos.

"Se você morabr betano roletaum lugarbr betano roletaque a internet e a luz sempre caem, pode ligar para uma central do consumidor e diminuirbr betano roletafatura", exemplifica. Levar marmita e lanches preparadosbr betano roletacasa também entra para a listabr betano roletamedidas.

E é bom terbr betano roletamente que existem possíveis saídas para renegociação das dívidas, como os feirões "limpa nome".

4) Como poupar?

O momento para guardar o dinheiro pode fazer a diferença. Nesse caso, a recomendação é investir logo ao recebê-lo e fazer desse um hábito mensal.

"Não dá para esperar que sobre dinheiro, sempre surge uma emergência", opina Nathália. "Você pode pensar nisso como se fosse uma taxa que tem que pagar, e aí vai guardando R$ 20 ou 30."

Profissionais como Nathália indicam que poupar seja um hábito. Como destaca Mariana Ribeiro, isso pode ser encarado como um "gestobr betano roletacuidado".

"Cuidarbr betano roletadinheiro é cuidarbr betano roletavocê mesmo. Se ele falta, tem um impacto que a gente às vezes nem mede", opina Mariana Ribeiro, do Finanças Femininas.

5) O que fazer com o dinheiro que deu pra guardar?

A ideiabr betano roletaNathália — assim comobr betano roletaoutros profissionais que focambr betano roletaeducação financeira — é mostrar que poupar e investir não são "bichosbr betano roletasete cabeças". Mas onde guardar dinheiro e investir?

"Eu recomendo guardar dinheiro nem que sejabr betano roletauma poupança, no começo, para depois buscar algo no Tesouro Direto", indica.

O programa permite comprabr betano roletatítulos públicos federais a valores módicos (no mínimo, 30 reais) por pessoas físicas, com rendimento melhor do que a poupança. "É um método segurobr betano roletaque não vai perder dinheiro", sintetiza a fluminense.

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