Desmatamento na Amazônia seria o dobro do registrado pelo Inpe, aponta estudoaposta ganha de vaquejadauniversidade americana:aposta ganha de vaquejada

Crédito, Agência Pará

Legenda da foto, Resultadoaposta ganha de vaquejadaestudoaposta ganha de vaquejadauniversidade americana é o dobro do desmatamento registrado pelo Inpe no período

O artigo revela ainda que as unidadesaposta ganha de vaquejadaconservação da Amazônia perderam 20 mil km²aposta ganha de vaquejadafloresta entre 2000 e 2017. Daria para colocar quase quatro Brasílias nesse espaço.

Mas a pesquisa aponta um avanço no reflorestamento entre 2001 e 2013. Considerando reflorestamento como áreas verdes regeneradas e que assim permaneceram por pelo menos quatro anos, a Amazônia teve um ganhoaposta ganha de vaquejada21%aposta ganha de vaquejadafloresta do que foi desmatado no mesmo período.

O método

O método utilizado pelos pesquisadores da Universidadeaposta ganha de vaquejadaOklahoma considera dadosaposta ganha de vaquejadaum radar (PALSAR), que obtém imagens mesmo com presençaaposta ganha de vaquejadanuvens, adicionados a imagens diáriasaposta ganha de vaquejadaum satélite (MODIS).

Os dados são analisadosaposta ganha de vaquejadaum algoritmo que considera um pixel como área verde ou não-verde durante o ano inteiro. O estudo afirma que 99,7% dos pixels analisados por esse método, chamadoaposta ganha de vaquejadaPALSAR/MODIS, apresentaram boa qualidade para análise.

Por outro lado, a pesquisa aponta que no sistemaaposta ganha de vaquejadamonitoramento adotado pelo Inpe, o Prodes, que utiliza principalmente um satélite (LANDSAT) que faz imagensaposta ganha de vaquejadauma determinada área a cada 16 dias, teve entre 5% e 15% das imagens cobertas por nuvens ou sombras.

Nesses casos, analistas do Inpe fazem análise visualaposta ganha de vaquejadaimagensaposta ganha de vaquejadaoutros três satélites (LANDSAT 8/OLI, CBERS 4 e IRS-2) para calcular uma estimativaaposta ganha de vaquejadaperdaaposta ganha de vaquejadafloresta nas áreas cobertas. Em seu site, o Inpe afirma que "a estimativa do desmatamento sob nuvens correspondeaposta ganha de vaquejadamédia a apenas 5%".

Crédito, Universidadeaposta ganha de vaquejadaOklahoma

Legenda da foto, Pesquisadoresaposta ganha de vaquejadaOklahoma se basearamaposta ganha de vaquejadadados do radar PALSAR, que faz imagens atravésaposta ganha de vaquejadanuvens, enquanto o Inpe usa o PRODES, com base no satélite LANDSAT,aposta ganha de vaquejadaque 5% a 15% das imagens ficaram cobertas por nuvens ou sombras no período analisado

Essa imprecisão nas imagens ainda seria responsável por um subdimensionamento da floresta amazônica. O método PALSAR/MODIS identificou 3.750.000 km²aposta ganha de vaquejadaflorestaaposta ganha de vaquejada2010, um número 15% maior do que o Prodes apontou no mesmo ano.

Xiangming Xiao, chefe da pesquisa e professor doutor do Centroaposta ganha de vaquejadaAnálises Espaciais da Universidadeaposta ganha de vaquejadaOklahoma, explica que outros estudos já haviam apontado inconsistências nos dados do Prodes, mas pela primeira vez isso é mostrado com imagensaposta ganha de vaquejadamelhor qualidade.

"Pesquisas anteriores já identificaram as imprecisões nos dados do Prodes, no entanto, essas publicações atribuíram os problemas sob a perspectivaaposta ganha de vaquejadaalgoritmos e relatórios. Nosso artigo avança este argumento principalmente da perspectiva dos dados com qualidade melhoraposta ganha de vaquejadaimagem, o que garante que nossa análiseaposta ganha de vaquejadadados tenha poucas lacunas", diz o professor Xiao, que começou a se envolveraposta ganha de vaquejadaprojetosaposta ganha de vaquejadamonitoramento da Amazôniaaposta ganha de vaquejada2002.

Foram quatro anosaposta ganha de vaquejadamonitoramento e análiseaposta ganha de vaquejadadados para que os 14 pesquisadores apresentassem os resultados sobre desmatamento na Amazônia. Dois brasileiros, servidores da Divisãoaposta ganha de vaquejadaSensoriamento Remoto do Inpe, Yosio Shimabukuro e Egidio Arai, participaram dos estudos.

Conceitos diferentes sobre floresta

Além da qualidade das imagensaposta ganha de vaquejadasatélite e o tipoaposta ganha de vaquejadaalgoritmo utilizado na análise dos dados, os pesquisadores afirmam que a definiçãoaposta ganha de vaquejadacobertura florestal interfere no resultado final.

Na pesquisa da Universidadeaposta ganha de vaquejadaOklahoma eles consideram a perdaaposta ganha de vaquejadaárea verde como desmatamento. Já o Prodes utiliza apenas o conceitoaposta ganha de vaquejadafloresta primária para desmatamento.

Ou seja, após uma área ser desmatada, mesmo que ela seja reflorestada posteriormente, essa área não é mais analisada pelo sistemaaposta ganha de vaquejadamonitoramento, explica o pesquisador Carlos Souza, do Imazon, instituto que faz análises sobre desmatamento na Amazônia.

"Uma vez que detecta o desmatamento, o Prodes não olha mais aquela área. Ele só indica desmatamentoaposta ganha de vaquejadafloresta primária. O Imazon fez um estudo utilizando uma metodologia que chamamosaposta ganha de vaquejadaMapBiomas, com imagens do satélite LANDSAT, que apontou 12 milhõesaposta ganha de vaquejadahectares (120 mil km²)aposta ganha de vaquejadaflorestaaposta ganha de vaquejadaregeneraçãoaposta ganha de vaquejada2017", diz Souza.

Crédito, Felipe Werneck/Ibama

Legenda da foto, Dados sobre desmatamento servemaposta ganha de vaquejadabase para a elaboraçãoaposta ganha de vaquejadapolíticas públicas e acordos internacionais do governo brasileiro

Para Claudio Almeida, chefe da Coordenação do Programa Amazônia (COAMZ), departamento do Inpe que faz o monitoramentoaposta ganha de vaquejadaimagens da Amazônia, ela "tem hoje cercaaposta ganha de vaquejada20%aposta ganha de vaquejadasua áreaaposta ganha de vaquejadaalgum grauaposta ganha de vaquejadaregeneração, isso representa aproximadamente 140 mil km²".

"No Prodes nós consideramos essa área como uma máscara que não é analisada. Essa parte da verificação é feita por outro sistema do Inpe, o Terraclass, que monitora a ocupação da terra após o desmatamento", afirma Almeida.

Dinâmica da floresta

A pesquisa faz ainda uma análise da dinâmica do desmatamento na floresta. Em 2010 e entre 2015 e 2016, houve um crescimento acentuado no desmatamento por fatores climáticos.

O El Niño trouxe um clima mais seco para a região, o que facilitou a propagaçãoaposta ganha de vaquejadaqueimadas, queaposta ganha de vaquejadamédia são responsáveis por 70% do desmatamentoaposta ganha de vaquejadaáreas verdes na Amazônia. Em anos secos o total desmatado chegou a 3,7 vezes a áreaaposta ganha de vaquejadaperdaaposta ganha de vaquejadaflorestaaposta ganha de vaquejadaanos mais chuvosos. A própria dinâmicaaposta ganha de vaquejadadesmatamento ilegal estaria facilitando anos mais secos.

Crédito, Universidadeaposta ganha de vaquejadaOklahoma

Legenda da foto, Método PALSAR/MODIS identificou 3,75 milhõesaposta ganha de vaquejadakm²aposta ganha de vaquejadaflorestaaposta ganha de vaquejada2010, 15% a mais do que o PRODES no mesmo ano

"Estudos anteriores apontam que a degradação da floresta por incêndios e extração seletivaaposta ganha de vaquejadamadeira reduzem a resistência à seca, o que aumenta as chancesaposta ganha de vaquejadadesmatamento. Portanto, reduzir o fogo induzido pelo homem e a extraçãoaposta ganha de vaquejadamadeira poderia ajudar", aconselha o professor doutor Yuanwei Qin, que também liderou a pesquisa.

O professor Qin ainda lembra que as análises apontaram que 90% dos desmatamentos ocorreramaposta ganha de vaquejadaaté 5 kmaposta ganha de vaquejadaproximidadeaposta ganha de vaquejadaáreas que já tinham sido desmatadas antesaposta ganha de vaquejada2002. Para o cientista, isso demonstra que "o grauaposta ganha de vaquejadaatividade antrópica (alterações realizadas pelo homem) impulsiona a perda da floresta na Amazônia brasileira".

Sistemas diferentes e históricoaposta ganha de vaquejadadados

Para Carlos Souza, do Imazon, métodos diferentesaposta ganha de vaquejadamonitoramento da floresta demonstram avanços no acompanhamentoaposta ganha de vaquejadadesmatamentos. O instituto divulgou na semana passada resultado do SAD (Sistemaaposta ganha de vaquejadaAlertaaposta ganha de vaquejadaDesmatamento), que indicou que a Amazônia perdeu 5 mil km²aposta ganha de vaquejadafloresta nativa nos últimos 12 meses.

O método adotado pelo Imazon também é diferente do Prodes e do DETER, este um sistemaaposta ganha de vaquejadatempo realaposta ganha de vaquejadaalertaaposta ganha de vaquejadaalterações na cobertura vegetal acimaaposta ganha de vaquejadatrês hectares.

"Essa pesquisaaposta ganha de vaquejadaOklahoma traz um novo tipoaposta ganha de vaquejadainformação. A comunidade científica é sempre aberta para isso, mas são dados científicos. Para se aprofundar mais, e posteriormente criar um sistema operacional, é preciso se aprofundar mais na pesquisa. Outros trabalhos já tinham apontado que o desmatamento na Amazônia é maior do que o Prodes estima, mas não o dobro como este caso", afirma Souza.

Em julho, o presidente Jair Bolsonaro criticou publicamente dados do DETER, que, para ele, "não condizem com a realidade". O caso resultou na demissão do diretor do Inpe, Ricardo Galvão, e teve repercussão internacional.

O estudoaposta ganha de vaquejadaOklahoma adotou 2000 como anoaposta ganha de vaquejadareferência (ou linhaaposta ganha de vaquejadabase, como os pesquisadores chamam). Já o PRODES possui uma referência mais antiga e Souza explica que esse é um fator importante do método brasileiro, apesar das limitações e da necessidadeaposta ganha de vaquejadamelhorias.

Crédito, Ebert Paulo/Secom/Ag. Pará

Legenda da foto, Pesquisadores fizeram monitoramento e análiseaposta ganha de vaquejadadados por quatro anos para apresentar resultados sobre desmatamento na Amazônia

"O valor do Prodes é que temos uma série longaaposta ganha de vaquejadadados, desde 1988. Muitas políticas públicas foram pensadas com base nessas informações, metas que o governo colocouaposta ganha de vaquejadaemissões associadas a desmatamento foram feitas tomando esses dados como referência, então tudo isso é importante. Qualquer método adicional, que vai trazer melhorias, precisa considerar essa dimensão temporal", diz Souza.

O chefe do monitoramento na Amazônia, Claudio Almeida, diz que o órgão acompanha estudos sobre o temaaposta ganha de vaquejadaforma permanente, mas também reforça a importância da série histórica do Prodes.

"O Inpe faz o monitoramento operacional do bioma, mas também tem um ladoaposta ganha de vaquejadapesquisa até pela formação da equipe. Então é comum ter pesquisadores do órgão participando ou acompanhando estudosaposta ganha de vaquejadafora. Desde 1988 o Prodes incorporou alguns elementosaposta ganha de vaquejadainovações propostas pela academia, mas não podemos mudar tudo porque esse fator histórico nos permite comparações importantes com a floresta no passado. No caso dessa pesquisa da Universidadeaposta ganha de vaquejadaOklahoma vejo que é um bom método para analisar áreas maiores, mas o Prodes ainda é melhor para avaliar desmatamentoaposta ganha de vaquejadalocais específicos", avalia Almeida.

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