Como as mensagenspixbet com clássicoTelegrampixbet com clássicomembros da Lava Jato podem ter vazado:pixbet com clássico
Não se sabe se as conversas enviadas por uma fonte anônima ao Intercept foram obtidas a partirpixbet com clássicouma invasão do aparelhopixbet com clássicocelularpixbet com clássicoDallagnol,pixbet com clássicorede ou nuvempixbet com clássicoseu celular (onde usuários costumam fazer back-ups constantes), a partirpixbet com clássicouma invasão ao Telegram. Ou, ainda, se foram obtidaspixbet com clássicooutra maneira.
Em nota, a força-tarefa da Lava Jato afirmou que foram "obtidas cópiaspixbet com clássicomensagens e arquivos" e que seus membros "foram vítimaspixbet com clássicoação criminosapixbet com clássicoum hacker". Também afirmou quepixbet com clássicoatuação "é revestidapixbet com clássicolegalidade, técnica e impessoalidade".
Segundo o Intercept, o site recebeu os arquivos "há algumas semanas", antes da notíciapixbet com clássicouma suposta invasão ao celular Moro. Na última semana, ele e outras autoridades ligadas à Lava Jato, como o desembargador federal Abel Gomes, divulgaram à imprensa que haviam sofrido tentativaspixbet com clássicoinvasãopixbet com clássicoseus celular por hackers. Especificaram que as tentativas eram ligadas ao Telegram.
No mundo, "o Telegram se popularizou entre organizações e países não alinhados aos Estados Unidos depois das revelaçõespixbet com clássicoSnowden", diz Alan Woodward, do centropixbet com clássicosegurança cibernética da Universidadepixbet com clássicoSurrey, no Reino Unido. Ele ressalta que não há aplicativopixbet com clássicotrocapixbet com clássicomensagens "100% perfeito".
Já no Brasil, o Telegram se popularizou como alternativa ao WhatsApppixbet com clássicoocasiõespixbet com clássicoque o aplicativo do Facebook, o mais usado para mensagens no país, caiu -pixbet com clássicoalgumas ocasiões, por decisões judiciais. Além disso, o Telegram se vendepixbet com clássicoseu próprio site como "bem mais seguro que o WhatsApp", ideia que se propagou.
Hackear o Telegram
À BBC News Brasil, um porta-voz do Telegram, Markus Ra, disse que nos seis anos da existência do aplicativo, "0 bytes" foram compartilhados com outras pessoas e que "nenhuma maneirapixbet com clássicoderrubar a criptografia do Telegram foi descoberta".
Mas deu "dois prováveis cenários para o que pode ter acontecido no Brasil", caso consideremos que a invasão foi no próprio Telegram:
1 - Os telefones foram comprometidos por meiopixbet com clássicoum malware (um software malicioso instalado no telefone que pode captar seus dados). "Nenhum aplicativo pode proteger seus dados se seu aparelho está comprometido";
2 - Os telefones dos usuários foram comprometidos ou seus SMS interceptados para conseguir o códigopixbet com clássicologin do Telegram.
Essa segunda opção significa que o Telegram pode ser acessadopixbet com clássicooutras formas: além do celular, também há possível acesso por tablets ou computadores comuns.
Para acessar o Telegram a partir do computador, por exemplo, o usuário digita seu número telefônico e pode escolher receber o códigopixbet com clássicoacesso por um SMS. Qualquer um que conseguisse interceptar um SMS - como atravéspixbet com clássicoum malware - poderia então ter acesso às mensagenspixbet com clássicoTelegram do usuário.
Para evitar isso, ajuda acionar a verificaçãopixbet com clássicoduas etapas, o que concede mais segurança ao uso do aplicativo (o caminho é "Configurações" -> "Privacidade e Segurança" -> "Verificaçãopixbet com clássicoduas etapas").
Assim, o usuário do Telegram no computador tempixbet com clássicodigitar não só a senha recebida por SMS, como também uma senha definida pelo próprio usuário. Isso provavelmente teria impedido o hackeamento do aplicativo dos procuradores, caso essa tenha sido a maneira escolhida para obter as mensagens.
No fimpixbet com clássicomaio, o Telegram informou que autoridades da Rússia tentaram hackear as mensagenspixbet com clássicoquatro jornalistas russos, e que essas tentativas foram impedidas pela verificaçãopixbet com clássicoduas etapas.
Criptografiapixbet com clássicoponta a ponta
Também vale mencionar a criptografiapixbet com clássicoponta a ponta.
O que significa esse recurso que os aplicativospixbet com clássicomensagem sempre divulgam ter?
Funciona assim: um usuário manda mensagem para outro. A criptografia embaralha a mensagem e só quem tem a chave, o destinatário da mensagem, pode abri-la. Não há um servidor no meio, e essa encriptação funciona quando a mensagem estápixbet com clássicotrânsito. Ou seja, o conteúdo das mensagens é protegido, por exemplo, das próprias empresas, que não têm acesso a elas. Só quem recebe as mensagens pode lê-las.
O WhatsApp e o Signal têm criptografiapixbet com clássicoponta a ponta. No Telegram, porém, esse recurso não está ligado automaticamente. Só está disponível nos chamados "chats secretos" (é preciso selecionar "novo chat secreto" depoispixbet com clássicoselecionar a opçãopixbet com clássico"nova mensagem").
Mas não ter acesso ao conteúdo das mensagens não significa que as empresas não tenham acesso a outros dados importantes, como os chamados metadados. O Telegram pode saber informações sobre quem está falando com quem, quando, por quanto tempo, embora não revele exatamente quais metadados armazena.
Esses dados que podem revelar informações importantes sobre usuários, principalmente se analisadospixbet com clássicoconjunto.
Além disso, o Telegram enfrenta críticas porque usa seu próprio protocolopixbet com clássicocriptografia, e não um protocolo público, sem provaspixbet com clássicosua segurança.
O próprio Snowden é contrário ao Telegram, e já escreveu várias vezes sobre isso. Recentemente, porém, elogiou a empresa porpixbet com clássicoresistência na Rússia. Ali, o governo proibiu o aplicativo e pressionou para que libere o acesso às mensagens privadas dos usuários (é aqui que a criptografiapixbet com clássicoponta a ponta entra como uma proteção ao usuário).
De qualquer forma, Snowden usa e recomenda outro aplicativo, o Signal, e já declarou achar o WhatsApp mais seguro que o Telegram. Mas o WhatsApp não está a salvopixbet com clássicohackers - há diversos relatospixbet com clássicousuários que tiveram seus aplicativos hackeados.
Em meadospixbet com clássicomaio, um grave bug no WhatsApp mostrou uma falha no aplicativo. Com apenas uma chamada perdida por meio do WhatsApp, um hacker poderia instalar um software chamado Pegasus, obter mensagens privadas e até ligar a câmera e o microfone do celular. Um up-gradepixbet com clássicoinvasões por meiopixbet com clássicolinks esquisitos que levam à instalaçãopixbet com clássicomalwares.
Mas, novamente, não se sabe se as supostas mensagens sobre a Lava Jato publicadas pelo Intercept foram publicadas a partirpixbet com clássicouma invasão do Telegram.
Segundo Woodward, da Universidadepixbet com clássicoSurrey, "90% dos ataques hackers bem-sucedidos" são feitos por meiopixbet com clássicomalwares (instalaçãopixbet com clássicosoftwares maliciosos no telefone), roubopixbet com clássicocredencial/loginpixbet com clássicoalguém ou roubo do back-up ou nuvem da vítima (o back-up das conversas do Telegram, porém, ficampixbet com clássicouma nuvem própria da empresa, nãopixbet com clássicoback-upspixbet com clássicoterceiros, como Apple ou Google).
Outro golpe conhecido é enganar a operadora, "roubando" o número telefônico do alvo e obtendo um númeropixbet com clássicoverificação do WhatsApp ou Telegram.
"Hackers normalmente não tentam entrar pela porta da frente. Eles procuram por uma janela aberta", diz Woodward.
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