Damares defende que escolas discutam abstinência sexual e critica Popeye:betsbola apostas online

Damares Alves

Crédito, Ag Brasil

Legenda da foto, Damares Alves defende ensinar os jovens a adiar início da vida sexual

Damares disse ter se tornado alvo no início do governobetsbola apostas onlinemeio a uma ofensiva para enfraquecer o presidente Jair Bolsonaro, e acabou tachadabetsbola apostas online"ministra maluca" a cada declaração.

Entre suas opiniões que mais viralizaram estão suas críticas à campanha feita por internautas para que a personagem Elza, do desenho animado Frozen, se torne lésbica na sequência. A ministra estende as críticas a diversas animações, como Pica-Pau e Popeye. "Tratavam a Olívia como objeto".

Veja abaixo trechos da entrevista concedida à BBC News Brasil.

betsbola apostas online BBC News Brasil - Tramita no Senado brasileiro uma Propostabetsbola apostas onlineEmenda à Constituição (nº 29/2015) que prevê a proibição do abortobetsbola apostas onlinecasos hoje permitidos pela legislação, como nobetsbola apostas onlinefetos anencéfalos. Como a senhora avalia essa proposta? A legislação deveria ser modificada ou mantida como está?

betsbola apostas online Damares Alves - Eu defendo que não seja feita nenhuma alteração na lei, que ela fique exatamente como ela está. Existem grupos que querem modificá-la, tirando as crianças anencéfalas. Existem grupos que querem ampliá-la para crianças com microcefalia, na gestação até a 13ª semana, mas eu entendo que a legislação como está não deve ser mexida.

betsbola apostas online BBC News Brasil - O texto original dessa proposta não incluía o aborto nos casosbetsbola apostas onlineriscobetsbola apostas onlinemorte para a mãe e gravidez decorrentebetsbola apostas onlineestupro, exceções que depois foram abertas pela relatora do texto, a senadora Selma Arruda (PSL-MT). A sra. concorda com essas exceções?

betsbola apostas online Alves - Havia uma dúvidabetsbola apostas onlineque a PEC sendo aprovada ela iria automaticamente revogar o Código Penal. Era essa a dúvida. Essa PEC sendo aprovada, o Código Penal cai? Então, eles trazem para o texto da PEC e ela não modificaria o Código Penal, a lei penal permanece como está. Por que esta PEC foi escrita? Eu participei da redação dessa PEC. Ouso falar que fui eu que redigi a PEC, com uma assessora.

Essa PEC veio porque nós precisamos ter um marco regulatório no Brasilbetsbola apostas onlinepolíticas públicas para o nascituro e para a grávida. É uma fase que precisa ser protegida ainda no Brasil. O nascituro não tem sido protegido no Brasil como deveria.

A PEC da Vida surge então para que seja pensada a política pública. Nós temos o Estatuto da Criança e do Adolescente, temos o Estatuto da Juventude, temos o Estatuto do Idoso, do Torcedor. Tem estatutobetsbola apostas onlinetudo. Por que não ter um Estatuto do Nascituro?

betsbola apostas online BBC News Brasil - A sra. defende um estatuto desde o início da gestação?

betsbola apostas online Alves - Sim, porque a gente não tem um estatuto pré-estabelecidobetsbola apostas onlinecomo essa mulher tem que ser tratada no Brasil. Por exemplo, no ambientebetsbola apostas onlinetrabalho você vê grávida se levantando com aquela barrigona enorme pra pegar um copobetsbola apostas onlineágua. A gente queria campanhasbetsbola apostas onlinevalorização da grávida. Que todo mundo engravidasse junto.

Às vezes, medidas tão pequenas, um porta-pé para a grávida colocar o pé durante o trabalho. A gente vê um descaso com a mulher neste período, que a gente considera sublime, extraordinário, pleno da mulher.

Essa PEC vem para proteger o bebê, mas também para instituir políticas públicas para a gravidez. Já tivemos bons programas no Brasil para a grávida, como o Rede Cegonha do governo (da ex-presidente) Dilma (Rousseff). Esse programa era incrível, mas não chegou a todas as grávidas do Brasil. Essa PEC vem para dar um mar, o nascituro tem vida, ali dentro tem uma vida.

Damares com Lulu

Crédito, Ag Brasil

Legenda da foto, Damares com Lulu: ela diz ter realizado uma 'adoção socioafetiva'

betsbola apostas online BBC News Brasil - De acordo com o 12º Anuário Brasileirobetsbola apostas onlineSegurança Pública, publicado pelo Fórum Brasileirobetsbola apostas onlineSegurança Pública do ano passado, 60.018 estupros foram registrados no Brasilbetsbola apostas online2017. Como vê o abortobetsbola apostas onlinecasobetsbola apostas onlineestupro? E por que temos tantos casos, no Brasil, nabetsbola apostas onlineopinião? Como combater esse problema?

betsbola apostas online Alves - Olha, o aborto no casobetsbola apostas onlineestupro, na minha visão pessoal e não institucional, eu sou contra também. A mulher que foi estuprada, que engravidar, ela tem o direito legalbetsbola apostas onlinefazer o aborto e o Estadobetsbola apostas onlinegarantir o aborto para ela,betsbola apostas onlineacordo com a lei atual. A PEC não vai mudar isso. Mas, veja, nós temos que trabalhar é no combate ao estupro no Brasil. Nós temos que pegar o estuprador, punir. Eu defendo a pena máxima para o estuprador.

betsbola apostas online BBC News Brasil - Que pena?

betsbola apostas online Alves - Trinta anos, no mínimo. E o estuprador não tem que ter nenhuma progressão da pena, do regime. O estuprador para mim tem que ser pego e cumprirbetsbola apostas onlinepena.

betsbola apostas online BBC News Brasil - Como a sra. avalia a castração química?

betsbola apostas online Alves - Se fala muito sobre isso e principalmentebetsbola apostas onlinerelação ao abusobetsbola apostas onlinecriança, né. Não creio que resolva porque a crueldade não estábetsbola apostas onlinevocê ter um órgão, a crueldade não é só por prazer. Então, a castração química é questionável. Em alguns casos pode resolver, mas não resolveriabetsbola apostas onlinetodos os casos.

Então, veja, a mulher está lá, ela foi estuprada, engravidou, e pela legislação ela pode abortar. Mas a gente tem que ter um trabalho muito sério no Brasilbetsbola apostas onlineprevenção ao estupro. Nós temos que acabar é com o estupro, não é com o bebê. A gente tem que ter programas para pôr estes caras na linha. E não abrir os nossos hospitais para matar bebês.

betsbola apostas online BBC News Brasil - Como seriam estes programas?

betsbola apostas online Alves - A pena para o estuprador prevê hoje que ele não fique maisbetsbola apostas onlineseis anos na cadeia. E a pena do bebê é a penabetsbola apostas onlinemorte, tá entendendo? Que culpa tem esse bebê desse pai ter sido tão cruel? A gente tem que pensar isso. É uma outra vida. Tenho aqui um estuprador e uma vida gerada. Claro que nunca vamos impor para esta mulher o ônusbetsbola apostas onlinecriar este bebê. Mas nós temos casos no Brasil conhecidíssimos.

Por exemplo, a mulher que me antecedeu, a Fátima Pelaes, a secretáriabetsbola apostas onlinePolíticas para Mulheres, ela é frutobetsbola apostas onlineum estupro. A mãe dela estava presa, nos anos 1950, e foi estuprada por três homens no presídio e gerou Fátima.

E a lei já garantia (o aborto) porque nosso Código Penal ébetsbola apostas online1940 e previa que a mulher abortasse naquela situação. A mãe dela preferiu não abortar. É uma mulher aguerrida, que num tempo na vida era a favor do aborto, no início dabetsbola apostas onlinecarreira parlamentar era a favor do aborto, mas mudou, inclusive para abortosbetsbola apostas onlinecasobetsbola apostas onlineestupro.

betsbola apostas online BBC News Brasil - Mas existem outros casosbetsbola apostas onlinemulheres que não suportam a possibilidadebetsbola apostas onlineter um bebêbetsbola apostas onlineum estuprador. Na Argentina há casosbetsbola apostas onlinemulheres que foram presas porque sofreram com a ideiabetsbola apostas onlineser mãebetsbola apostas onlineum bebêbetsbola apostas onlineum estupro. O que dizer a elas?

betsbola apostas online Alves - Essas mulheres, quando pediram o aborto, sabiam o que estavam fazendo. Elas precisam ser amparadas pelo Estado, elas precisam ser cuidadas porque não encerrou ali. O drama delas não acaba no aborto. O aborto não é solução. Elas vão continuar tendo a dor do estupro e a dor do aborto.

E vou te dizer uma coisa, no estupro, ela é vítima, e no aborto, ela é carrasca. Então, a mulher vítima do estupro sofre duas vezes. Essa mulher precisa ser acompanhada o tempo todo. Tanto a mulher que decide abortar como a que não decide abortar. Essas duas mulheres têm que ser amparadas pelo Estado.

Damares com o ECA

Crédito, Ag Brasil

Legenda da foto, Ministra defende criaçãobetsbola apostas online'estatuto do nascituro'

betsbola apostas online BBC News Brasil - E se ela não quiser ter esse bebê?

betsbola apostas online Alves - A que abortou, abortou. Aquela que não quer o bebê, ela tem programasbetsbola apostas onlineadoção no Brasil. Mas claro aquela que optou por não abortar, ela traz uma criança. E a gente não vê politica pública para essa mulher. A gente tem o aborto garantido para a que optou por abortar, mas não tem para a outra.

Às vezes, essa mulher que optou por não abortar perde o marido porque o marido quer que ela aborte o filho do bandido. A família quer que ela aborte o filho do bandido. Essa mulher, às vezes, toma uma decisão solitária e fica sozinha com essa decisão. Essa mulher existe e precisa do acompanhamento do Estado.

betsbola apostas online BBC News Brasil - De que maneira?

betsbola apostas online Alves - Com acompanhamento psicológico. Se ela quiser dar para adoção, o Estado ajudá-la na entrega para o Conselho Tutelar. Se ela quiser ficar com esse bebê, o Estado ajudá-la a ficar com ele. Essas duas mulheres existem. Mas vou dizer para você, eu não queria é que tivesse o estupro. Então, estamos trabalhando acima da tragédia e o ideal é a gente evitar a tragédia. É possível.

betsbola apostas online BBC News Brasil - Mas a sra. não acha que se a lei continuar como está continuarão existindo abortos para casos não previstos na lei? Na Argentina, por exemplo, um dos argumentos da campanha pró-legalização do aborto é que as pessoas que têm dinheiro vão ter sempre acesso a fazer o abortobetsbola apostas onlineuma clínica com mais recursos. E a mais pobre, excluída, acabará indo para clinicas onde ela pode morrer. Ou seja, o aborto não deixarábetsbola apostas onlineexistir, mas a clandestinidade coloca e colocarábetsbola apostas onlinerisco a vida da mulher?

betsbola apostas online Alves - Vai continuar existindo, mas se a gente trabalharbetsbola apostas onlinepolíticasbetsbola apostas onlineplanejamento familiar, a gente pode evitar muitos abortos. Por que eu tenho que investir no aborto, que é um procedimento caro, doloroso e que põe fim a uma vida se eu posso trabalharbetsbola apostas onlineoutro procedimento mais barato que não traga dor e que pode garantir a vida desta mulher? A discussão está aí. Hoje, nós já temos meios anticonceptivos aí muito eficientes que poderiam ser pensado para ser usadobetsbola apostas onlineescala maior.

betsbola apostas online BBC News Brasil - Quais seriam?

betsbola apostas online Alves - Adesivos, que têm efeito muito grande. E trabalhar na gravidez precoce. A educação sexual bem preparada na escola. A gente tem como fazer um conjuntobetsbola apostas onlineações. Então, por que pensar no aborto? Você sabe que tem gente que pensa o aborto como um método anticonceptivo. "Ah, se eu engravidar, eu vou lá e tiro". O aborto não pode ser método anticonceptivo. A gente não pode banalizar o aborto. O aborto não é a solução.

betsbola apostas online BBC News Brasil - betsbola apostas online Nesta semana, dentro da campanha Maio Laranja, a senhora disse no Twitter defender "a realizaçãobetsbola apostas onlineuma educação sexual técnica, que respeite a maturidade e com enfoque na proteção da criança. Tem que demonstrar a ela onde não é permitido tocar e ensinar a pedir ajuda. Sem ideologias e sem incentivar a sexualização precoce". Como fazer isso? Pode dar exemplos?

betsbola apostas online Alves - Preparando nossos educadores. O que aconteceu com a educação sexual no Brasil é que abrimos para que qualquer pessoa falasse sobre o tema. O tema estava sendo abordadobetsbola apostas onlineuma forma transversal no Brasil. O professorbetsbola apostas onlineMatemática, quando visse a possibilidade, poderia abordar o tema com seu aluno. Um menino que sai da Faculdadebetsbola apostas onlineMatemática, ele só entendebetsbola apostas onlineexatas. E nós entendemos que a educação sexual tem que ser aplicada por um professor preparado, com material próprio, respeitando a especificidadebetsbola apostas onlinecada idade.

Eu posso falarbetsbola apostas onlineeducação sexual para uma criançabetsbola apostas onlinequatro anos, mas para abetsbola apostas onlineseis é totalmente diferente porque a maturidade é outra. Abetsbola apostas onlineoito, abetsbola apostas onlinedez, é totalmente diferente. Mas o que aconteceu no Brasil, nós chegamos a pegar imagensbetsbola apostas onlinecriançasbetsbola apostas onlineoito, nove anos no Brasil com pênisbetsbola apostas onlineborracha na mão, colocando camisinha e sem combinar com os pais. A família não foi ouvida. Então, houve no Brasil um exagero muito grande com a história da educação sexual..

Nós temos material belíssimo que está chegando para nós. Eu encontrei uma cartilhabetsbola apostas onlineuma psicóloga. Ela tem mestradobetsbola apostas onlineHarvard e o marido, também. E os dois, inclusive, são pastores. Este material tem a cartilha da criança e a cartilha dos pais. Vem a educação para o pai sobre como fazer atividade com a criança. Por exemplo, tem uma página que é colagem. Então, está lá o desenho da criança. Então, "vamos colocar o algodão no lugarzinho íntimo. Tampa o peitinho. Algodãozinho num lugarzinho íntimo, tampo com algodãozinho".

Aí ensina o pai a como abordar aquilo com a criança. É um material extremamente bem preparado. "Vamos vestir a roupinha na menina". Então, nesse lugar ninguém pode tocar na menina. E eles trazem palavras que uso muito, "se alguém fizer carinho esquisitobetsbola apostas onlinevocê, conte para um adulto que você confia", porque às vezes quem está fazendo o carinho esquisito é o papai ou a mamãe.

Esse é um dos materiais que eu vi. Eu não sei que materiais o MEC vai usar e como será esta discussão no MEC. Com o ministro anterior estávamos conversando sobre a questão da educação sexual e a formação desse professor. Mas com o atual ministro ainda não avançamos com a pauta.

Damares se reuniu com parlamentares antiaborto na Argentina

Crédito, BBC News Brasil

Legenda da foto, Damares se reuniu com parlamentares antiaborto na Argentina

betsbola apostas online BBC News Brasil - Dados recentes mostram que os jovens usam menos camisinha do que no passado, aumentando o riscobetsbola apostas onlineinfecções sexuais. A senhora acha que é papel da educação sexual ensinar sobre a camisinha? Se não, quem deve fazê-lo? Como diminuir a incidência dessas doenças?

betsbola apostas online Alves - Olha, o preservativo tem que ser usado. Eu nunca vou falarbetsbola apostas onlineliberação sexual para jovem porque eu tenho outra posiçãobetsbola apostas onlinerelação a isso, mas se o jovem está tendo relação sexual, ele precisa se prevenir e ele precisa ser consciente e ele precisa ser orientado. Não tem como eu dizer 'não vai transar mais'. Eu gostaria que a abstinência fosse também um método a ser discutidobetsbola apostas onlinesalabetsbola apostas onlineaula. Eu gostaria muitobetsbola apostas onlineconversar sobre isso com os jovens.

betsbola apostas online BBC News Brasil - Sobre casar virgens?

betsbola apostas online Alves - Já existem programas assim no Brasil de, por exemplo, "decidi esperar". Existem alguns projetos no Brasil mais para retardar o início da relação sexual. Inclusive são citados estudos que falam que se eu retardo um ano o inicio da relação sexual dessa menina, eu posso salvar a vida dela. Porque nesse um ano ela pode ter se relacionado com alguém com HIV, por exemplo. É trabalhar a maturidade, é trabalhar o afeto.

Estamos vendo uma campanha muito grande do sexo pelo prazer, tão somente pelo prazer, mas voltar a falar do afeto, trazer o afeto para esse debate, acho que é o método mais eficiente para a não gravidez, não é a camisinha, não é o diu, não é o anticoncepcional, o método mais eficiente é a abstinência. Por que não falar sobre isso? Por que não falarbetsbola apostas onlineretardar o início da relação sexual? Eu defendo essa tese.

betsbola apostas online BBC News Brasil - E qual seria, então, nabetsbola apostas onlinevisão, a idade ideal para o início da relação sexual?

betsbola apostas online Alves - É tao difícil falar. O fato é que estamos vivendo uma erotização precoce, muito forte no Brasil. Há uma apelação, muito grande. Por exemplo, os bailes funks. A gente tem imagensbetsbola apostas onlinemeninasbetsbola apostas online13 anos que chegam a ficar com oitobetsbola apostas onlineuma única noite. É complicado.

Aí, ela vai ao baile funk, fica com oito ebetsbola apostas onlinemanhã toma a pílula do dia seguinte. E aí essa pílula ainda é um remédio muito novo no mercado. Por que não pensarmos num novo momento, a menina se guardar. Ou o próprio menino, se preservar para o seu grande amor. Se a gente começar a trazer o afeto para este debate, para o início da relação sexual, eu acho que a gente pode avançar.

betsbola apostas online BBC News Brasil - Com alguma frequência, falas antigas da senhora viralizam na internet e se tornam notícia na mídia. Assim foi combetsbola apostas onlinedeclaração sobre a princesa do desenho Frozen, da Disney....

betsbola apostas online Alves - Frozen, Bob Esponja, mas não falaram do Pica-Pau, não falaram do Tio Patinhas, não falaram do Popeye. Eu sou educadora e como educadora eu sempre questionei o excesso da exposição das crianças ao desenho animado. Por exemplo, Tio Patinhas, 40 anos atrás, eu era muito jovem e eu já questionava o Tio Patinhas com aquele consumo exagerado, do dinheiro pelo dinheiro, pela riqueza, né.

Depois, teve uma época que eu fui estudar o Pica-Pau. Para mim, o Pica-Pau é um desenho, hoje, ele é bonzinho diante do que tem aí. Mas naquela época era um desenho agressivo, ele é um personagem violento. Ele é um personagem arrogante, é um personagem egoísta. Eu questionava a caracterização do Pica-Pau.

E depois o Popeye e a Olivia e o Brutus, e como eles lutavam por aquela mulher. Ela era esticada, ela era um objeto e eu questionei tudo aquilo naquela época.

Mas aí veio a Frozen no momentobetsbola apostas onlineque falo da ideologiabetsbola apostas onlinegênero. Pra mim, é o desenho mais lindo que assisti nos últimos tempos. Assisti 50 vezes, eu canto a música, eu choro. Aquela história é incrível. A princesinha conquistou o mundo e tem menininhasbetsbola apostas onlinedois ou três anos que amam Frozen. Eu amo Frozen. Eu sou uma velha que chora com desenho animado.

Só que aí nós vimos o movimento da ideologiabetsbola apostas onlinegênero,betsbola apostas onlineque o segundo desenho viesse forçar que ela viesse gay, que ela viesse lésbica. A minha palestra era: "olha, se vocês não concordam com isso, cuidado, a Frozen poderá vir lésbica no próximo filme. Para vocês não serem pegosbetsbola apostas onlinesurpresa no cinema", porque como é que você vai falar com seu filho, eu acho que é um assunto do pai, e ele tem o direitobetsbola apostas onlinedecidir a horabetsbola apostas onlinefalar sobre isso com seu filho, e aí ele vai ter o seu direito usurpado numa tela e pegobetsbola apostas onlinesurpresa.

Então, estou conversando com a família, é o meu segmento, que pensa como eu. E eu estou mostrando uma reportagem, que nós já temos um livro no Brasil que a Bela Adormecida é acordada por um beijo lésbico da Elza. Já tem uma obra no Brasil.

Então, o que fizeram, não viram o que eu estava mostrando. Eu estava mostrando que já tem uma obra no Brasil e que o filme poderá vir assim. Então, eu estou mostrando, mas recortam um vídeobetsbola apostas online45 segundosbetsbola apostas onlineuma falabetsbola apostas onlineduas horas para dizer que eu sou maluca. Mas ainda bem que não fui só eu que disse que ela pode vir lésbica. A própria autora da personagem fala, e foram inúmeras reportagens. Todo mundo pode escrever sobre isso, mas a ministra maluca não pode falar.

Damares (centro) com a procuradora-geral Raquel Dodge e o presidente Jair Bolsonaro,betsbola apostas onlineevento no Planaltobetsbola apostas onlinemarço

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Segundo Damares, presidente Bolsonaro pede que 'não criem programasbetsbola apostas onlinegoverno, não criem projetinhos, mas políticas públicas estruturantes'

betsbola apostas online BBC News Brasil - Por que a senhora fala issobetsbola apostas online"ministra maluca"?

betsbola apostas online Alves - Porque é assim que a imprensa quer que eu passe, que eu passe a imagembetsbola apostas onlinemaluca.

betsbola apostas online BBC News Brasil - A sra. parece estar emocionada.

betsbola apostas online Alves - Não, não. Porque eu estou conseguindo fazer do limão uma limonada. Porque essa história da Frozen que tanto quiseram ridicularizar, os pais foram ler, pesquisar "por que que ela disse isso?". E os pais ficaram chocados, "puxa, não me falaram que isso poderia acontecer". Então, o que tem acontecido, tenho conseguido fazerbetsbola apostas onlinelimão, limonadas.

Por exemplo, quando falaram sobre o meu abuso sexual, quando riram daquela minha experiência transcendental, espiritual, chame como você quiser. Toda criança tem um amigo imaginário. Nós temos uma apresentadorabetsbola apostas onlineTV no Brasil, famosa, chamada Xuxa, que ela viu um duende e ela deu uma declaraçãobetsbola apostas onlineque ela viu um duende e ninguém riu dela. Tem crianças que veem fadas, crianças que têm amigos imaginários, e eu não posso?

Meu amigo imaginário era Jesus. Por que eu não podia falar com ele? Se eu tivesse dito que falei com o Coelho da Páscoa, acho que eu teria menos críticas, mas as próprias pessoas que escreveram contra mim, pegam seu filhinho e levam para ver Papai Noel e colocam ele para sentar no colobetsbola apostas onlinePapai Noel, que é um personagem que não existe. Ou seja, pode fada, pode Papai Noel, pode Duende, e não pode Jesus.

O que vejo ali naquela situação: riram, riram, mas por que será que ela estava chorando no pébetsbola apostas onlinegoiaba? Por que eu estava chorando no pébetsbola apostas onlinegoiaba?

betsbola apostas online BBC News Brasil - Que é a questão do seu estupro, que a sra. disse?

betsbola apostas online Alves - Sim, por que essa menina queria se matar com dez anos? Fui só eu? Não. Aí eu fiz uma discussão com o Brasil, as crianças estão se suicidando. Então, pego essa história, pego isso, da forma como usaram e trouxe esse debate. Vocês acham que só fui eu, com dez anos, que tentou se matar e queria morrer? Sabe quantas crianças estão querendo se matar no Brasil? Você sabia que temos no SUS registrobetsbola apostas onlinecriançasbetsbola apostas onlineseis anos que se suicidaram? Vamos discutir isso agora no Brasil?

betsbola apostas online BBC News Brasil - Essa situação sempre passa pela questão sexual?

betsbola apostas online Alves - Os motivosbetsbola apostas onlinesuicídiobetsbola apostas onlinecrianças no Brasil são os mais variados. Bullying, ausência paterna, dores na alma, depressão, dúvida na identidade sexual, abuso sexual. Crianças com seis anos querendo morrer. O que aconteceu? Isso tudo que fazem com esta ministra, eu acabo transformando isso num grande debate. E tem sido bom. No começo, eu me assustei muito. Mas se é essa formula que está aí, vamos aproveitar...

betsbola apostas online BBC News Brasil - Mas a sra. não acha que hoje o tema sexualidade é mais debatido? Antes, só para citar uma declaração, o ex-presidente do Uruguai, José Mujica, diz que a homossexualidade sempre existiu e que o positivo agora é que se está falando sobre como incluir os homossexuais...

betsbola apostas online Alves - Por outro lado, nós temos estudos científicos dizendo que crianças estão se autodeclarando transgênero, sem ser, por pressão.

betsbola apostas online BBC News Brasil - Pressãobetsbola apostas onlinequem?

betsbola apostas online Alves - Pressão social. Hoje é moda a meninabetsbola apostas online12 anos dizer que ela é bissexual. Hoje, existe uma pressão no grupo que a menina tem que assumir que ela é bissexual. E às vezes essa menina não é. E essa menina tem conflito depois. Temos muitos estudos científicos e até te recomendo,betsbola apostas onlineque a pressão socialbetsbola apostas onlinea pessoa se declarar bissexual cada vez mais cedo. Pergunte numa sala no Brasil quantas coleguinhas conhecem outras que são bissexuais? Elas vão dizer: quase todas.

Manifestantes pró-aborto se vestem como personagens da série The Handmaid's Talebetsbola apostas onlinefrente ao STF

Crédito, Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Legenda da foto, Mulheres protestambetsbola apostas online2018betsbola apostas onlinefrente ao STF vestidas como personagens da série The Handmaid's Tale, sobre uma sociedade que oprime as mulheres

betsbola apostas online BBC News Brasil - Circularam recentemente boatosbetsbola apostas onlineque a sra. poderia deixar o cargo.

betsbola apostas online Alves - Não. Numa conversa com um jornalista, ele perguntou 'a senhora vai ficar até quando'? Eu fui convidada para construir um grande ministério e eu estou fazendo isso. A minha missão é entregar para a nação brasileira um grande ministério porque ele ficou lindo. São oito secretarias nacionais, diversas, com assuntos profundos e extraordinários.

Além dessas secretarias, eu tinha a Funai que perdi essa semana e eu tenho a Comissãobetsbola apostas onlineAnistia. Então, o que o presidente quer? Vamos entregar para o Brasil um grande ministério da família. Depois que este ministério estiver edificado, caminhando, as politicas públicas sendo aplicadas, aí eu tenho o direitobetsbola apostas onlinepensar se quero ficar ou não.

betsbola apostas online BBC News Brasil - betsbola apostas online Ou seja, poderia ser até o fim do mandato?

betsbola apostas online Alves - Mas é uma decisão minha. Eu vou ter tanto saco para aguentar tanto deboche? Eu vou ter tanta estrutura? Ou eu vou cuidar da minha vida? Porque eu estava me aposentando, né. Então, eu interrompo a aposentadoria para edificar este ministério. Eu disse ao jornalista "quando isso aqui tiver caminhando e eu tiver saúde eu vou decidir se eu fico ou não", mas aí ele fez a interpretação que quis. Mas, olha, pelo andar da carruagem, acho que fico mais cem anos. Porque está dando tão certo...

betsbola apostas online BBC News Brasil - Existem famílias não só no Brasil, masbetsbola apostas onlinevários países da América Latina e outras regiões,betsbola apostas onlinedois homens oubetsbola apostas onlineduas mulheres. A sra. entende como família somente um homem casado com uma mulher?

betsbola apostas online Alves - Pela Constituição não é família ainda, né.

betsbola apostas online BBC News Brasil - Mas o que a sra. acha?

betsbola apostas online Alves - Eu, por exemplo, sou uma família atípica. Eu sou uma mulher solteira. Solteira não, divorciada, abandonada, querendo casar. Eu até já tirei a foto para ir para o Tinder. Cortei cabelo. Eu ia para o Tinderbetsbola apostas onlineministro, mas aí vi que só sobra um (risos). E eu acho que ele é divorciado. Aí eu ia para o Tinderbetsbola apostas onlinemilionário, não pode. Tem que ter no mínimo US$ 200 milhõesbetsbola apostas onlinedólares no fundo.

betsbola apostas online BBC News Brasil - É sério que a sra. vai para o Tinder?

betsbola apostas online Alves - É sério que quero casar, mas para o Tinder não sei (risos). Sou uma mulher divorciada, mãebetsbola apostas onlineuma índia. Sou uma família atípica. Mas eu e Lulu somos uma família. E ninguém tira isso da gente. E nossos laços precisam ser fortalecidos e o Estado precisa proteger esta minha relação com ela.

Quando eu falobetsbola apostas onlinefortalecimentobetsbola apostas onlinelaços afetivos,betsbola apostas onlinelaços familiares, nós estamos falandobetsbola apostas onlinetodas as famílias. Estas famílias existem e elas precisam ser protegidas. As crianças naquele seio da família têm que ser protegidas. As políticas publicas têm que chegar lá.

betsbola apostas online BBC News Brasil - Em que sentido a sra. diz proteger estas crianças?

betsbola apostas online Alves - Estas crianças não podem ser discriminadas por terem dois pais. Estas crianças não podem apanhar nas ruas por ter duas mães. Estas crianças não podem estarbetsbola apostas onlinedepressão porque não aceitam que tenham duas mães. Elas têm que ser acompanhadas, têm que ser vistas como crianças normais.

Manifestação contra abortobetsbola apostas onlineBrasília

Crédito, Agência Brasil

Legenda da foto, Manifestantes protestambetsbola apostas online2018 contra o aborto enquanto STF e Congresso vão para lados opostos no debate sobre o tema

betsbola apostas online BBC News Brasil - O Brasil é um paísbetsbola apostas onlinemaioria católica, mas agora a parcelabetsbola apostas onlineevangélicos cresceu bastante. E o mesmo ocorrebetsbola apostas onlineoutros países da América Latina. Nabetsbola apostas onlineopinião, por que esta ocorrendo esta mudança?

betsbola apostas online Alves - Porque a igreja evangélica é mais pró-ativa. Nós temos mais programasbetsbola apostas onlineproteção da família, mais programas com a infância, mais programas com a juventude. A igreja se modernizou, ficou mais ativa e nós temos um número maiorbetsbola apostas onlinesacerdotes.

Acho que o crescimento da igreja evangélica surge a partir do grande numerobetsbola apostas onlinesacerdotes. Por exemplo, nós temos um padre para celebrar uma missa para 600 pessoas. Nós temos igrejas evangélicas que às vezes têm um pastor para cinco famílias. E temos pastorbetsbola apostas onlinejovens,betsbola apostas onlineidosos,betsbola apostas onlinemulheres. Acho que se a Igreja Católica tivesse mais sacerdotes, ali o tempo todo, seria muito mais organizada que a gente, porque ela é muito mais organizada que o seguimento evangélico.

betsbola apostas online BBC News Brasil - Uma outra das polêmicas foi quando a senhora disse que meninas vestem rosa e meninos vestem azul...

betsbola apostas online Alves - Sim, e continuo dizendo. Que meninas vestem rosa e meninos vestem azul. Mas veste também verde, amarelo ou o que quiser. Mas o que estava acontecendo no Brasil? Já estava havendo um policiamento contra a menina ser princesa e o menino ser príncipe. Numa das lojas mais chiquesbetsbola apostas onlineBrasília,betsbola apostas onlineroupas infantis, um dia entrou uma mulher e disse: 'quero uma roupa para uma criançabetsbola apostas onlinedois anos.' E a vendedora fez a pergunta óbvia: 'menino ou menina?'. A mulher quis derrubar a loja: 'como você faz uma pergunta dessa? Eu quero uma roupa para uma criançabetsbola apostas onlinedois anos. É criança, não decidiu ainda se é menino ou menina'. Ou seja, era esse nívelbetsbola apostas onlinebriga no Brasil.

Se tinha um patrulhamento ideológico. Por exemplo, a ideia era não ter mais nas escolas brinquedosbetsbola apostas onlinemeninos ebetsbola apostas onlinemeninas. Ter brinquedo neutro. Já se falava sobre a neutralidade da roupa. Já vinha um patrulhamento, um doutrinamento sobre isso. Então, o que eu estava dizendo é: menina pode vestir rosa e menino pode vestir azul. Menina pode ser princesa, menino pode ser príncipe. Havia até uma discussão para não chamar a meninabetsbola apostas onlineprincesa para não confundirbetsbola apostas onlineidentidade. Agora, você imagina, a menina cristã é filhabetsbola apostas onlinerei. Filhabetsbola apostas onlinerei é princesa. Uau. Então, por que não posso chamar minha filhabetsbola apostas onlineprincesa?

O que estava acontecendo era um patrulhamento. O governo vem para frear este patrulhamento. Deixa a família escolher. Se quer chamarbetsbola apostas onlineprincesa, se quer que a menina vista rosa. É só isso que a gente quer. Que os pais tenham o direitobetsbola apostas onlinedecidir sobre os seus filhos. Um não patrulhamento.

betsbola apostas online BBC News Brasil - A sra. acha que entenderam o contrário do que a senhora disse ou...

betsbola apostas online Alves - Não, não. É que tudo o que eu falo tem que ter polêmica. Porque naquele primeiro momento um ministrobetsbola apostas onlineBolsonaro tinha que cair, porque um ministro caindo enfraquece o governo. "Vamos pegar a doida". Só que pegaram a pessoa errada. O povo que elegeu Bolsonaro pensa como eu. Então, pegaram a pessoa errada e acho que fico mais cem anos.

betsbola apostas online BBC News Brasil - A sra. gostariabetsbola apostas onlinecomentar algo que não foi perguntado?

betsbola apostas online Alves - Se você puder escrever sobre a automutilação. Falar sobre a nossa preocupação com as crianças que estãobetsbola apostas onlineprofundo sofrimento. Se os pais observarem que estas crianças estão se automutilando. Ou um adulto observar, não critique, não recrimine, não puna, abrace, acolha, acolha. Essas crianças não estão brincandobetsbola apostas onlinese cortar. Vamos ter que entender que é um fenômeno que acontece. Vamos ter que aprender a lidar com isso juntos.

Nós não temos todas as respostas. Os pais não têm todas as respostas. Nem os próprios psicólogos. Vamos ter que dar as mãos. Nós vamos ter que esquecer as nossas diferenças ideológicas partidárias, religiosas, politicas. Nós vamos ter que fazer um pacto pelas crianças.

betsbola apostas online BBC News Brasil - Existem números oficiais no país sobre automutilações?

betsbola apostas online Alves - Existem estimativas. Os especialistas apontam que 20% dos jovens e adolescentes estão se automutilando. E nós aprovamos uma lei inovadora no Brasil e que outros países já começaram a ligar que querem replicar. No Brasil, só era notificado compulsoriamente o suicídio. A tentativabetsbola apostas onlinesuicídio não era notificada e nem a automutilação. Agora a lei vem obrigando que o suicídio seja notificado, a tentativa e a automutilação.

Já foi aprovada e estamos regulamentando agora. É uma lei inovadora. E não é mais só o serviçobetsbola apostas onlinesaúde que vai notificar a tentativabetsbola apostas onlinesuicídio e a automutilação. A escola também vai ter que notificar. Pela primeira vez a gente traz a escola. A escola vai ser dedo-duro? Não. Mas nós precisamos ter números. Não se pode criar políticas publicas a partirbetsbola apostas onlineachismos. Nós precisamos ter estes números na mão. Vem a escola aí para nos dar elementos. Com todo cuidado, foi prioridade dos cem dias do governobetsbola apostas onlineBolsonaro. A campanhabetsbola apostas onlineprevenção e a aprovação da lei.

betsbola apostas online BBC News Brasil - Mas com cuidado e sem revelar os nomes das crianças...

betsbola apostas online Alves - Sim, claro. Com todo cuidado e vai ser notificado ao conselho tutelar e o conselho tutelar notifica as autoridadesbetsbola apostas onlinesaúde. Nós vamos ter muito trabalho. Nós vamos ter que treinar todos os nossos conselheiros tutelares. Já vamos promover também cursosbetsbola apostas onlinecapacitação para professores à distância.

betsbola apostas online BBC News Brasil - Tambémbetsbola apostas onlinefunção das questões automutilação e tentativabetsbola apostas onlinesuicídio?

betsbola apostas online Alves - Tudo. Porque a tentativabetsbola apostas onlinesuicídio, às vezes, não deixa marca. Esse ato, a tentativa, tem que ser notificada. Setenta e cinco por cento dos professores no Brasil saem da rede privada. E fechamos um convênio com a associação nacional das faculdades privadas onde essas universidades vão já agora, na formação do professor, prepará-los para lidar com suicídio e automutilação. E a partir do ano que vem já irão professores novos formadosbetsbola apostas onlineeducação emocional. Isso é um feito inédito.

Também vamos buscar as universidades públicas que também prepara o educador. Lembrando que é só o alunobetsbola apostas onlinePedagogia, a gente quer trabalhar o alunobetsbola apostas onlineLicenciatura, Matemáticas,betsbola apostas onlineLíngua... O público que vai trabalhar com o adolescente na escola. É uma política pública que talvez não vai ver o resultado agora. Nós estamos trabalhando sem pressa.

É isso que esse presidente vem, com essa forma inteligente, o presidente Bolsonaro é um presidente extraordinário que nós temos. Ele diz o seguinte: "Não criem programasbetsbola apostas onlinegoverno. Não criem projetinhos. Mas políticas públicas estruturantes". Esta política pública que estou te apresentando agora, talvez eu não veja o resultado. Ela vai ser para a próxima geração. Serão as próximas gerações que vão sentir os efeitos do que estamos fazendo agora. A gente não tem pressa.

O importante são os programas que estamos construindo, as politicas públicas. O presidente quer que sejam políticas públicas permanentes e estruturantes. Essa é a inovação do governo Bolsonaro. Primeiro, a transversalidade dos temas e a políticas permanentes e estruturantes. Esse é um legado que queremos deixar.

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