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Nos EUA, Witzel se descolanew member freebetBolsonaro e diz querer ser presidente:new member freebet
Mas a mudança não fica apenas no plano do discurso.
O governador não hesitanew member freebetafirmar que pretende saltar do palácio da Guanabara para o Palácio do Planalto.
"Estou preparado para governar o Rionew member freebetJaneiro e estou preparado para governar o nosso país", diz, sem modéstia, o ex-juiz federal, estreante na política.
"Acho que o Brasil precisa semprenew member freebetlíderes que possam dar às gerações futuras melhores oportunidades. É isso que quero fazer pelo nosso país."
Em meio às dificuldades enfrentadas pelo governonew member freebetJair Bolsonaronew member freebetestabelecer um canalnew member freebetdiálogo com o Congresso, Witzel parece recalibrar seu discurso e tentar se distanciar do presidente que o ajudou a se eleger.
Em uma horanew member freebetconversa, ele também surpreende ao dizer que cabe aos professores definir como o golpenew member freebet1964 deve ser ensinado nas escolas, mas,new member freebetrelação ao governo militar revela opinião semelhante a do governo Bolsonaro que atualmente avalia mudar livros didáticos para que se ensine que não houve golpe, mas uma "contrarrevolução para evitar a ascensão comunista".
"De ambas as partes ideológicas envolvidas houve violência", diz.
"Cabe aos professores e ao conselhonew member freebeteducação escolher os livros que entenderem adequados para contar com fidedignidade a história a ser contada aos alunos."
Leia os principais trechos da entrevista:
new member freebet BBC News Brasil - O senhor fala muito sobre autonomia aos policiais para atirarem para matar, disse que atiradoresnew member freebetelite já atuam no Rionew member freebetJaneiro...
new member freebet Wilson Witzel - Atuam agora e sempre. Não fui eu que coloquei atiradoresnew member freebetelite na polícia. Isso ocorre no Brasil inteiro, todos os países têm atiradoresnew member freebetelite para neutralizar pessoas que causem risco iminente para a sociedade. São feitos autosnew member freebetresistência e estão a disposição do Ministério Público para, querendo, investigar. E os cadáveres estão lá para serem realizadas as devidas perícias.
new member freebet BBC News Brasil - O que o senhor entende por atirar para matar. Em quais situações isso é válido?
new member freebet Witzel - A polícia faz essa avaliaçãonew member freebetterreno. Se vai a uma comunidade e encontra um grupo armado que atira contra ela, a polícia tem que neutralizar esses atiradores porque eles vão causar naquela população algum tiponew member freebetefeito colateral. Os atiradores são utilizados para neutralizar e a polícia poder entrar e fazer prisões. Para aumentarmos a capacidade da polícianew member freebetchegar nestas localidades, vamos comprar 32 blindados, a custonew member freebetpouco maisnew member freebet300 mil reais cada um.
É muito difícil dizer que podemos evitar o confronto. Esses narcoterroristas não vão se entregar, porque não é da natureza deles. Embora já estejamos vendo isso acontecer. Recentemente, na cidadenew member freebetDeus, houve um encontro da polícia com um grupo do tráficonew member freebetdrogas e eles se entregaram, os 10. O que demonstra que a polícia hoje está sendo mais respeitada.
Os policiais me relatavam que, como tinham dúvida sobre o que fazer, os bandidos passavam por eles com fuzil na mão, colocavam o fuzil na cara deles e desciam para tocar o terror. A polícia nada podia fazer, porque se fosse ao encontro eles iam atirar.
Hoje, está devidamente dito a eles e eles têm que agir. Não podem permitir que andemnew member freebetfuzil. É preciso ter essa clara visão por parte também do crime organizado porque só assim eles vão se entregar.
E nós estamos criando um programanew member freebetresgate da cidadania, para tentar fazer com que esses criminosos se entreguem juntamente com o fuzil, para poder ter uma delação, semelhante às dos crimes do colarinho branco. Ele recebe uma pena menor e entra num programanew member freebetajuda financeira para ele e a família, porque retaliações podem ser feitas pelo bando que vai restar.
Nosso programanew member freebetsegurança pública foi pensado não apenas para simplesmente realizar um confronto e abater quem quer que seja que for encontrado com fuzil. Nós queremos resgatar a cidadania daquela localidade e aqueles que quiserem, se se entragarem, terão uma alternativa. Eu já pedi a pastores que falem com eles para se entregar. Vamos colocá-los num programa, hoje a legislação já permite a delação premiada. Só não permite mudarnew member freebetidentidade, mas eu já tenho falado isso com os parlamentares. Vai ser bom para o Brasil, mas preciso que o parlamento aprove.
new member freebet BBC News Brasil - Seus eleitores vão chamar issonew member freebet"bolsa bandido"?
new member freebet Witzel - Eu não fui eleito apenas por pessoasnew member freebetextrema-direita. Fui eleito por um espectro da população que quer soluções: 4,7 milhõesnew member freebeteleitores, não são todos que são radicais, que desejam que bandido seja enterradonew member freebetpé para não ocupar espaço. Isso não faz parte da minha política.
Minha política énew member freebetausteridade no combate ao crime organizado,new member freebettodos os sentidos, é um programa amplo que vai desde a efetividade do direito penal até a melhoria do sistema penitenciário. Penitenciária não pode ser masmorra, não pode ser escritório do crime. É preciso que deem resultados e tenham índicesnew member freebetreincidência abaixonew member freebet10%. Hoje deve ser acimanew member freebet70%.
new member freebet BBC News Brasil - O que acontece new member freebet a quem new member freebet não se entregar ou participar deste programa e for encontrado com fuzil por um policialnew member freebetação?
new member freebet Witzel - Se um sujeito é encontradonew member freebetuma situaçãonew member freebetque a polícia tenha domínio e ele não ofereça risco, a polícia vai tentar fazer com que ele se entregue. Mas há situaçõesnew member freebetque não há esse domínio e não há espaço sequer para comunicação. Não há notícianew member freebetsituaçãonew member freebetque um atiradornew member freebeteleite tenha feito um disparo com uma pessoa simplesmente parada. Não há notícia disso.
O que temos dito é que, a polícia, havendo uma situaçãonew member freebetdomínio e controle e não se entregarem, oferecendo risco para a sociedade, evidentemente ele vai ser neutralizadonew member freebetforma fatal, comonew member freebetqualquer lugar do mundo. Isso é um protocolo no mundo inteiro.
new member freebet BBC News Brasil - Mas há casosnew member freebeterros, né? Pessoas com guarda-chuvas confundidos com fuzis. Um caso mais recentenew member freebetuma pessoa com uma furadeira. Volta e meia há casosnew member freebetcrianças. Há falhas neste processo.
new member freebet Witzel - Casosnew member freebetcrianças atingidas pela polícia, eu desconheço. O que temos são balas perdidas por conta muitas vezes da guerra do tráfico e a polícia vem para tentar fazer a prisão e eles disparamnew member freebetforma inconsequente. Os efeitosnew member freebetbalas perdidas geralmente são pela atuaçãonew member freebetbandidos. Todos são investigados pela delegacianew member freebethomicidios com seriedade. O MP tem como acompanhar isso, nenhum dado é escondido e o MP tem ampla liberdadenew member freebetinvestigação. O sistema está pronto para funcionar.
Se ocorreram erros no passado, no meu governo não aconteceram. Você está citando apenas dois problemas, que não deveriam acontecer, mas aconteceram por contanew member freebetfaltanew member freebettreinamento e provavelmente por uso indevido por um policial que não estava preparado.
new member freebet BBC News Brasil - Esse tiponew member freebet"problema" pode ser visto como efeito colateral danew member freebetausteridadenew member freebetrelação a criminalidade?
new member freebet Witzel - No meu governo isso não aconteceu.
new member freebet BBC News Brasil - O caso da furadeira...
new member freebet Witzel - No meu governo isso não aconteceu. Porque há orientação, treinamento, as ações estão sendo controladas pelos comandantes, os policiais têm tido avaliações psicológicas. O rigor no controle das ações policiais aumentou muito por exigência minha.
new member freebet BBC News Brasil - O senhor está adotando aqui um tom bem mais moderado do que se esperarianew member freebetalguém que já falounew member freebet"atirar na cabecinha", "enviar para Gu new member freebet a new member freebet nt new member freebet á new member freebet namo". Coisas bem mais fortes do que as que estou ouvindo agora. Por que baixou o tom?
new member freebet Witzel - Em hipótese alguma. As pessoas pintam as letras com aquilo que elas acham que eu falei.
new member freebet BBC News Brasil - Mas essas frases foram ditas pelo senhor.
new member freebet Witzel - As frases foram ditas. A questão da prisãonew member freebetsegurança máxima o Brasil precisa mesmo. O Brasil hoje tem pessoas extremamente perigosas e precisamosnew member freebetprisões mais rigorosas. Se fala quenew member freebetGuantánamo há violações, mas até hoje ninguém provou nada. Eu não quero importar modelonew member freebetviolaçãonew member freebetdireitos humanos, Eu quero o modelonew member freebetprisãonew member freebetsegurança máxima para evitar que estes criminosos tenham contato com o mundo exterior e continuem evitando o crime.
Hoje, os comandantes destas organizaçõesnew member freebetdentro dos presídiosnew member freebetsegurança máxima recebem visitas. Isso no Brasil ainda é um risco. Alguém que está há 20, 30 anos envolvido com o crime organizado infelizmente não tem recuperação. Então a pena para ele deveria ser maior que aquela prevista no Código Penal,new member freebet30 anos, eu defendo 50 anos. Esse tiponew member freebetpessoa tem que ficar fora do convívio social pelo menos meio século.
new member freebet BBC News Brasil - O senhor mencionou direitos humanos. Muitas organizações fazem críticas ao senhor e classificam essa autonomia para o policialnew member freebetcombate como uma espécienew member freebetpenanew member freebetmorte, o que não é permitido no Brasil.
new member freebet Witzel - Evidente que não é.
new member freebet BBC News Brasil - Outros dizem que essa autonomia daria ao policial a posição do promotor, por investigar, do juiz, por decidir, e do carrasco, por matar. Como vê?
new member freebet Witzel - Absolutamente incoerente. O código penal no artigo 25 autoriza, por várias razões, que você possa tirar a vidanew member freebetalguém. Não só o policial. E nem por isso é considerado penanew member freebetmorte. Se uma pessoa invade a casanew member freebetalguém que tem arma legal e a arma é utilizada, a pessoa que matou quem invadiu estánew member freebetlegítima defesa. Não se tratanew member freebetpenanew member freebetmorte. Se não tivéssemos o artigo 25 do código penal, só o bandido ia poder matar o policial ou a população. Como hoje eles fazem.
Então quando falam que o policial está sendo juiz, carrasco etc, ele está fazendo o que a lei permite. Em situaçãonew member freebetrisco iminente, com alguém portando uma armanew member freebetguerra, se não houver uma situaçãonew member freebetcontrole, ele vai ser atingido letalmente e vai morrer. Todo o processo vai estar a disposição do MP. O que não pode é o corpo ser escondido, não haver autonew member freebetresistência. Aí estaremos falando nãonew member freebetpenanew member freebetmorte, masnew member freebethomicídio.
new member freebet BBC News Brasil - Mas também os autosnew member freebetresistência são alvosnew member freebetmuita crítica, por estarem nas mãos...
new member freebet Witzel - Criticar por criticar é algo totalmente fora da realidade jurídica. É preciso pegar o autonew member freebetresistência, avaliar a circunstância e dizer o que está certo ou errado. Quando se faz uma crítica vazia, desprovidanew member freebetfatos, ela simplesmente serve para alimentar uma falácia. Um tiponew member freebettrabalho como esse infelizmente desmerece os meiosnew member freebetcomunicação. É um trabalho porconew member freebetalguém que não conhece e está falando sem conhecer a realidade.
new member freebet BBC News Brasil - A crítica que costuma ser feita é que os autos são responsabilidade das forças policiais, portanto poderiam ser utilizados, como já aconteceunew member freebetcasos no passado, para encobertar ou justificar ações exageradas. Em alguns países inclusive eles são proibidos. É esta a crítica que se costuma fazer.
new member freebet Witzel - Mais uma vez ela é desacertada e fora da realidade. O autonew member freebetresistência é feito pela polícianew member freebetqualquer país do mundo. Qualquer tiponew member freebetexame sobre cadáveres é feito pela atividade policial. No Brasil não é diferente. O autonew member freebetresistência é feito pela polícia militar, mas quem investiga naquele momento é a polícia judiciária, outra polícia independente, que no meu governo inclusive tem essa característica fundamental. É ela que investiga os fatos sobre a polícia militar e vários policiais têm sido presos, seja por vender arma ou praticar homicídios.
new member freebet BBC News Brasil - O senhor mencionou brevemente as milícias. Quão grandes elas são no Rionew member freebetJaneiro, quão espalhadas elas estão e qual o tamanho deste desafio?
new member freebet Witzel - Não dá para saber exatamente, mas há muitos gruposnew member freebetvariados espectros e tamanhos, e talvez com envolvimento tambémnew member freebetpoliciais. Isso está sendo investigado exatamente pelo departamentonew member freebetlavagemnew member freebetdinheiro e combate à corrupção, que não existia.
A milícia está sendo duramente investigada e combatida. Mas o modelo da milícia é mais próximo da máfia. Eles não são ostensivos como o crime organizado do tráfico,new member freebetque existe o soldado, o domínionew member freebetterritório, usonew member freebetexplosivos. A milícia é subliminar, age na escuridão, faz a segurança nos bairros, cobra por isso, distribui o gatonet, e tudo isso demanda investigação.
As pessoas que moram na localidade têm medonew member freebettestemunhar, então temos que desenvolver técnicasnew member freebetinvestigação com infliltração, flagrantesnew member freebetoperações controladas, para fazermos o maior númeronew member freebetprisões e avançar na capacitação dos policiais para este tiponew member freebetatividade, o que não existia.
new member freebet BBC News Brasil - Muitos dizem que as milícias seriam um 'mal menor' que o tráfico, muito pelo cenário que o senhor pintou, com o tráfico mais ostensivo enquanto a milícia teria o caráternew member freebetsegurança. O senhor concorda?
new member freebet Witzel - Não. É uma visão meio romântica. A milícia é uma máfia tão destrutiva para a sociedade quanto o crime organizado que desestrutura famílias e coopta jovens. Muitas vezes estimulados pela própria família. Essas famílias estão jogando seus filhos no precipício.
new member freebet BBC News Brasil - Como viu a revelaçãonew member freebetque um dos suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco tinha um arsenalnew member freebetarmas dentro d new member freebet a new member freebet casa new member freebet de um amigo new member freebet e morava no condomínio do presidente da República?
new member freebet Witzel - Recebi com naturalidade o fato dele estar envolvido no tráficonew member freebetarmas. É um criminoso cujos negócios vão além do extermínionew member freebetpessoas. Ele descobriu outro mercado,um mercado forte no Rionew member freebetJaneiro, que é o tráficonew member freebetarmas. No caso dele também foi objetonew member freebetinvestigação,new member freebetparalelo com o caso Marielle, que ele também estaria traficando armas. Isso foi feitonew member freebetforma conjunta.
Agora, o fatonew member freebetele morar no condomínio do presidente é absolutamente circunstancial e já foi absolutamente descartada qualquer influência desse fato na prática do crime. Há um mandante, ninguém pratica isso se não por uma quantia razoávelnew member freebetdinheiro. E esse mandante o Ministério Público está investigando, juntamente com a polícia.
new member freebet BBC News Brasil - O delegado responsável pelas investigações foi afastado...
new member freebet Witzel - Não, ele não foi afastado.
new member freebet BBC News Brasil - Bom, ele foi fazer um intercâmbio na...
new member freebet Witzel - Não, ele não foi afastado. Eu disse a ele que essa outra fase da investigação não depende mais dele. Foi um convite que eu fiz a ele para que ele pudesse aprimorar essa técnicanew member freebetinvestigação com italianos que têm também capacidadenew member freebetinvestigação já desenvolvidanew member freebetrazão da máfia, da operação Mãos Limpas, então eu ofereci esse intercâmbio e trouxesse para nós para que pudesse disseminar no Brasil o que ele conseguiu desenvolvernew member freebettermosnew member freebetinvestigação. Mas isso foi um convite. Se ele dissesse 'governador, obrigado pelo convite, mas quero continuar atuando na investigação'.
Nem eu nem o delegado Marcos Vinícius o impediríamos, exatamente porque nós não interferimos politicamente na instituição. Foi um convite, até porque no meu pontonew member freebetvista e na minha avaliação profissional, esse caso continua independentenew member freebetquem estiver à frente. Agora, esta fase investigativa está muito mais na mão do MP do que da polícia judiciárianew member freebetrazãonew member freebetbuscas e apreensões e documentos que estão no MP e fazem uma relação com o possível mandante do crime e o possível interesse econômico ou criminoso que motivou a morte da Marielle.
new member freebet BBC News Brasil - Por que ele não era mais importante nessa nova etapa?
new member freebet Witzel - O MP hoje detém documentos que foram apreendidos e tem condiçõesnew member freebetprosseguir nessa investigação muito mais do que a polícia judiciária. Nós vamos dar apoio naquilo que for necessário. Meu papel como governador não é interferir na investigação - ao contrário, é permitir que as estruturas funcionem e funcionem bem. Então, o delegado Giniton não foi afastado, foi feito um convite e ele aceitou. Se quisesse ficar, a decisão é dele.
new member freebet BBC News Brasil - Já se está chegando nos mandantes do crime?
new member freebet Witzel - Não tenho a mínima ideia. É tudo sigiloso e o sigilo não permite que ninguémnew member freebetfora da promotoria à frente do caso possa ter conhecimento dos fatos. Nem o procurador-geral pode ter conhecimento dos fatos.
new member freebet BBC News Brasil - Eu perguntei porque o senhor acabanew member freebetdizer que neste momento o new member freebet MP new member freebet tem muito mais autonomia do que a polícia.
new member freebet Witzel - A informação que eu tenho é apenas, é, vamos dizer assim, circunstancial. O MP fez uma busca e apreensão, tem muitos documentos, estão investigando e avaliando. Então, é sónew member freebetrazão disso.
new member freebet BBC News Brasil - Quer dizer que o senhor vai se candidatar a Presidência.
new member freebet Witzel - Eu estudei a minha vida inteira, estou preparado para governar o Rionew member freebetJaneiro e estou preparado para governar o nosso país. Fiz mestrado, estou terminando meu doutorado e não paronew member freebetestudar nunca. Acho que o Brasil precisa semprenew member freebetlíderes que possam dar as gerações futuras melhores oportunidades. É isso que quero fazer pelo nosso país.
A vida é feitanew member freebetplanejamento. O presidente Bolsonaro tem meu respeito. Se ele não for candidato, eu quero dar continuidade a um projetonew member freebettransformação do Brasil e resgate da economia do nosso país. O Ministro Paulo Guedes pensa exatamente como eu penso. Temos que ter maior liberalismo econômico, atrair o capital estrangeiro, investirnew member freebetinfraestrutura no Brasil. Eu acrescentei ao Paulo Guedes algo que estamos discutindo, dar mais autonomia aos governadores, que estão muito amarrados para investimentosnew member freebetáreas estratégicas como energia.
A energia é concedida apenas pela União e estou propondo essa mudança. Estou preparando uma emenda constitucional que tem sido muito bem recebida no ambiente parlamentar. Na última reuniãonew member freebetgovernadores eu pedi acesso para que meu secretárionew member freebetFazenda pudesse participar e que nós então elaborássemos um planonew member freebetrecuperação fiscal para os Estados. Esse modelonew member freebetcentralização não ajuda no desenvolvimento econômico dos Estados.
Não podemos olhar o Brasil industrial do sul e do sudeste e olhar um nordeste sem perspectivas. Por isso minha visão nacional. O Brasil precisanew member freebetequilíbrio nos seus investimentos.
new member freebet BBC News Brasil - Em relação a reformasnew member freebetcurrículo. Marçonew member freebet1964 - o senhor concorda que a história tem que ser contadanew member freebetoutra forma? Vale a pena mudar os livros didáticos?
new member freebet Witzel - O fato tem que ser contado pelos historiadores. Eles são como juízes, apresentam os fatos como eles ocorreram. De ambas as partes ideológicas envolvidas houve violência. Nós tivemos mortes dos dois lados e isso precisa ser falado. Tivemos erros e acertos. Houve um movimento contrário a um possível avanço do comunismo no Brasil e ele foi capitaneado pelas Forças Armadas, pelo Congresso Nacional, foi institucionalizado por segmentos políticos do Brasil. A história tem que ser contada dessa forma, ela não tem lado, é uma história que tem fatos.
new member freebet BBC News Brasil - Hoje ela é contada assim?
new member freebet Witzel - Vejo que sim. É evidente que quando se tem uma posição ideológica contra o comunismo, a tendência é ele dizer que o golpenew member freebet1964 foi realmente um fato histórico a favor da democracia no Brasil. Que não houve golpe, houve uma contrarrevolução. Cada historiador vai contar da forma como entender que seja adequado. E cabe aos professores e ao Conselhonew member freebetEducação escolher os livros que entenderem adequados para contar com fidedignidade a história a ser contada aos alunos.
O que espero é a maior imparcialidade possível: que não só houve pessoas que praticaram atos terroristas no Brasil, assaltaram bancos, mataram pracinhas, sequestraram embaixadores, fizeram atrocidades que levaram as instituições naquele momento a ter um movimento que estava levando ao descontrole da nação e optou-se pelo modelonew member freebetintervenção militarnew member freebetum regime que teve 5 presidentes. No meu pontonew member freebetvista, foi melhor para o Brasil.
Hoje temos democracia graças a esse período que ultrapassamos. E os erros têm que ser apontados e ser sempre revistos para que não aconteçam mais. Tortura é inadmissível. Ela não pode novamente fazer partenew member freebetqualquer instituição policial ou militar. O que deve haver é julgamento justo, com amplo direitonew member freebetdefesa e contraditório. É isso que eu espero que retratem os nossos livros. Mas não sou eu que escolho. Quem escolhe são os professores do Conselhonew member freebetEducação, que tem que ter independência também.
new member freebet BBC News Brasil - Impeachment do prefeito Crivella: como vê o processo que acabanew member freebetser aberto?
new member freebet Witzel - O que ouvi dele na imprensa é que ele tomou a decisão pautadonew member freebetum parecer da Procuradoria-Geral do município e da Secretarianew member freebetFazenda. Não conheço com detalhes. Minha opinião foi dar total independência aos vereadores para que possam melhor julgar esse caso e fundamentem, olhem as provas pelo princípio da persuasão racional. Sejam persuadidos racionalmente pelo conjunto das provas e não pela emoção ou qualquer outra situação política. Embora seja um julgamento político.
Eu espero que os fatos sejam totalmente esclarecidos. Não é bom tirar qualquer governante. A interrupção é sempre muito ruim, vai ter uma eleição, ser um momento conturbado e a cidade está sofrendo muito. Espero que os fatos sejam esclarecidos e ele possa concluir o mandato dele e possa tentar recuperar nesse finalnew member freebetmandato o que tem sido o reclamo da população.
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