Governo Bolsonaro: o que o presidente negocioubetandwin plIsrael para a áreabetandwin plsegurança pública?:betandwin pl
Acordosbetandwin pldefesa e segurança pública
Os dois países firmaram acordosbetandwin plalguns campos, entre eles, defesa e segurança pública. Na avaliação do Itamaraty, eles representam uma mudança porque facilitam o empregobetandwin plrecursos nos projetosbetandwin plcooperação. Os novos acordos, diz a pasta, devem "permitir a alocaçãobetandwin plorçamento para execuçãobetandwin platividades".
Até o momento, há poucos detalhes sobre os efeitos práticos das medidas.
O acordo sobre segurança pública tem o objetivobetandwin pl"promover, desenvolver, otimizar e estreitar a cooperação e intercâmbiobetandwin plinformações entre as Partes nas áreasbetandwin plsegurança pública nacional, inter alia, prevenção e combate ao crime organizado transnacional,betandwin pltodas as suas formas", diz o governo brasileiro.
As áreasbetandwin plcooperação citadas vãobetandwin plprevençãobetandwin plilícitos a práticasbetandwin plgovernançabetandwin plsituaçõesbetandwin plcrise ou emergência.
Segundo o governo, devem ser identificadas iniciativas conjuntas, estabelecidos canaisbetandwin plcomunicação, facilitaçãobetandwin plintercâmbio técnico e capacitaçãobetandwin plservidores.
O acordo também determina que seja criado um grupobetandwin pltrabalho para acompanhar o cumprimento das medidas.
O jornal israelense Haaretz noticiou, nos últimos dias, que os dois países discutem a possibilidadebetandwin plcomprar dronesbetandwin plIsrael. Nenhum compromisso foi firmado, no entanto.
Em 2014, a Força Aérea Brasileira (FAB) adquiriu uma unidade do drone Hermes 900, da israelense Elbit Systems.
Com relação à áreabetandwin pldefesa, o acordo pretende promover intercâmbiobetandwin plconhecimento e tecnologia.
O documento prevê a organizaçãobetandwin pleventos, visitas mútuas, participaçõesbetandwin plcursos e aquisiçãobetandwin plmateriaisbetandwin pldefesa.
Os dois países se comprometem a "encorajarbetandwin plIndústriabetandwin plDefesa a pesquisar projetos e equipamentosbetandwin plinteresse mútuobetandwin plambas as Partes, com a finalidadebetandwin plprodução e comercialização".
Também devem "auxiliar na negociaçãobetandwin pllicenças, 'royalties' e informações técnicas, trocadas por suas respectivas indústrias, quando necessário" e facilitar licençasbetandwin plexportação.
Vigilância eletrônica e drones que atiram?
A ida do governador do Rio a Israel,betandwin pldezembrobetandwin pl2018, não teve resultados concretos até o momento, segundobetandwin plassessoriabetandwin plimprensa.
Em entrevista ao jornal Folhabetandwin plS.Paulo à época, Witzel disse que seu principal interesse eram os sistemasbetandwin plvigilância eletrônica desenvolvidos pelos israelenses. Segundo pessoas que acompanharam a viagem ouvidas pela BBC, também lhe foram apresentados aparelhos como um drone capazbetandwin platirar.
Witzel costuma dizer que bandidos devem ser "abatidos" se estiverem portando fuzis, algo que, no entanto, vem sendo alvobetandwin plquestionamentos legais por especialistas.
Ao jornal, o governador afirmou que esse tipobetandwin pldrone ainda não está disponível para comercialização e que seu interesse eram os sistemasbetandwin plmonitoramento.
Segundo pessoas que participaram da viagem, o governador saiu das visitas "entusiasmado", e com a promessabetandwin plque policiais israelenses dessem um treinamento aos colegas brasileiros, algo que ainda não se concretizou, segundo o governo.
Até o momento, não houve comprabetandwin pldrones ou qualquer outra tecnologia israelense, segundo a assessoriabetandwin plimprensa do governo do Rio.
O usobetandwin pldrones, no entanto, não é novidade no Rio.
Quando o Rio estava sob intervenção militar, o Gabinetebetandwin plIntervenção Federal comprou 11 dronesbetandwin plmonitoramento, todosbetandwin plfabricação brasileira.
O uso é permitido pela ANAC.
Tramita no Congresso um projetobetandwin plleibetandwin pl2017 que regulamenta o usobetandwin pldronesbetandwin plsegurança pública. Ele permite o uso desse produto para investigação e policialmento ostensivo e proíbe a adoção dos modelos com armamento ou autônomos. O projeto aguarda constituiçãobetandwin plcomissão especial para ser apreciado.
A Polícia Militar diz que eles serão empregados para monitoramento e planejamentobetandwin plações contra o crime organizado, operaçõesbetandwin pltrânsito, planejamento e segurançabetandwin plgrandes eventos e auxílio ao policiamento ambiental.
A Polícia Civil afirma que ainda está desenvolvendo um protocolobetandwin pluso.
A Secretariabetandwin plEstadobetandwin plAdministração Penitenciária (Seap) afirma que já usa três dronesbetandwin plaçõesbetandwin plfiscalização e na vigilânciabetandwin plperímetro das unidades prisionais. "Também poderão ser empregados na verificaçãobetandwin plpossíveis ameaças no entorno dos presídios e no monitoramentobetandwin pltempo realbetandwin pleventuais motins ou rebeliões", diz a pasta,betandwin plnota.
O Corpobetandwin plBombeiros diz que também usa dronebetandwin plbuscas e salvamentos.
A gestão Witzel segue interessada na comprabetandwin plcâmerasbetandwin plreconhecimento facial. Unidades cedidas pela empresa Oi foram usadasbetandwin plCopacabana durante o Carnaval. Segundo a assessoria do governo, ainda não foi definidobetandwin plquem os produtos serão comprados.
Outras importações
Especialistasbetandwin plsegurança pública ouvidos pela BBC News Brasil dizem que ainda é cedo para dizer se haverá uma mudança expressiva no perfilbetandwin plimportação e exportaçãobetandwin plmaterialbetandwin plsegurança entre os dois países.
Segundo dados do instituto Sou da Paz, focadobetandwin plsegurança pública, o Brasil historicamente importa mais produtosbetandwin pldefesabetandwin plIsrael do que exporta.
Em 2018, 0,2% das importaçõesbetandwin plmaterial bélico ebetandwin pldefesa vierambetandwin plIsrael. O picobetandwin plgastos desde 2010 foibetandwin pl2015, R$ 30 milhões.
Naquele ano, o governobetandwin plSão Paulo comproubetandwin plIsrael seis veículos blindados, conhecidos como "caveirões", capazesbetandwin plresistir a tirosbetandwin plfuzil.
Especialistas apontam que há pouca transparência nos dadosbetandwin plimportação e exportaçãobetandwin plmaterial bélico. O Brasil, dizem, tem uma regulamentação que permite dar sigilo a compras e vendas ligadas à defesa.
"O que vemos (de dados) é parcial", diz Natália Pollachi, coordenadorabetandwin plprojetos do Sou da Paz.
Quais seriam os resultados na prática?
Especialistasbetandwin plsegurança pública ouvidos pela BBC News Brasil afirmam que é interessante para o Brasil a aquisiçãobetandwin plprodutos israelenses que melhorem a capacidadebetandwin plapuraçãobetandwin plcrimes ebetandwin plplanejamento, como sistemasbetandwin plinformação e inteligência. "Não somos contra a vendabetandwin plprodutos militares. Isso faz parte do nosso aparatobetandwin pldefesa", diz Natália.
O que não seria visto com bons olhos é a hipótesebetandwin plum investimento excessivobetandwin plprodutos ligados a armamentos, deixandobetandwin pllado tecnologiabetandwin plinformação.
"O quanto faz sentido o Estado comprar blindados para incursãobetandwin plcomunidades? As maiores apreensõesbetandwin plarmas e drogas não se dãobetandwin ploperaçõesbetandwin plincursão, masbetandwin plinteligência, planejamento. Tem muitas formas menos custosas e perigosasbetandwin pllidar com segurança pública", diz a pesquisadora.
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