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Bolsonaro nos EUA: 5 temas na pauta do primeiro encontro com Trump:h2bet entrar
h2bet entrar O primeiro encontro entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos, marcado para esta terça-feirah2bet entrarWashington (EUA), tem na pauta temas econômicos, assuntos relacionados à segurança, defesa e diplomacia na América Latina, alémh2bet entraruma tentativah2bet entraralinhar a atuação dos dois países.
"Pela primeira vezh2bet entrarmuito tempo, um presidente brasileiro que não é antiamericano chega a Washington", escreveu Jair Bolsonaro no Twitter, depoish2bet entrardesembarcar nos EUA para o encontro com Donald Trump. "É o começoh2bet entraruma parceria pela liberdade e prosperidade, como os brasileiros sempre desejaram."
"Brasil e Estados Unidos juntos assustam os defensores do atraso e da tirania ao redor do mundo. Os quem têm medoh2bet entrarparcerias com um país livre e próspero. É o que viemos buscar!", completou Bolsonaro.
Essa será a primeira visitah2bet entrarBolsonaro como chefeh2bet entrarEstado atendendo a um conviteh2bet entrarum colegah2bet entraroutro país. Ele ainda tem visitas previstas ao Chile e a Israel ainda neste mês.
Bolsonaro foi convidado por Trump a visitar os EUA no dia seguinte aoh2bet entrarsua posse,h2bet entrarjaneiro. Desde então, Brasil e EUA têm discutido uma pauta comum.
Há a expectativa, por exemplo,h2bet entrarque os dois países aumentem a pressão contra o regimeh2bet entrarNicolás Maduro na Venezuela e assinem um acordo para o uso comercial do Centroh2bet entrarLançamentosh2bet entrarAlcântara, no Maranhão.
Veja os temas que Bolsonaro e Trump devem discutirh2bet entrarWashington:
1. Crise na Venezuela
A Casa Branca divulgou, sem dar detalhes, alguns dos pontos previstos nas conversas entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos. A "restauração da democracia na Venezuela" e "esforços para entregar ajuda humanitária" ao país que enfrenta uma grave crise econômica e política h2bet entrar ganharam espaço na pauta antecipada pelos americanos. O Brasil também anunciou que pretende discutir o tema nos EUA.
Estados Unidos e Brasil foram os primeiros países a reconhecer Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela e, desde então, os dois governos pressionam o regimeh2bet entrarNicolás Maduro para que este deixe o poder.
Também deverão ser discutidas soluções para o envioh2bet entrarajuda humanitária - alimentos e remédios - ao território venezuelano. Desde fevereiro, caminhões com suprimentos têm sido impedidosh2bet entrarentrar no país e ficaram retidos nas fronteiras da Venezuela com o Brasil e com a Colômbia. Maduro vê a oferta dessa ajuda como uma interferência externa na política da Venezuela.
2. China
A guerra comercial travada entre China e EUA se intensificou desde que Donald Trump impôs tarifas sobre produtos chineses,h2bet entrarespecial aço e alumínio. O americano, que desde a campanha defendeu a adoçãoh2bet entrarmedidas para proteger empregos nos EUA, tem criticado o que vê como expansionismo comercial chinês.
Há, por um lado, a expectativah2bet entrarque o encontro entre os dois presidentes resulteh2bet entrarum incremento das relações comerciais Brasil - EUA.
O comércio bilateral está na pauta. Sem dar detalhes, o ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) disse que "principalmente a agricultura" será um dos temas na mesa.
Pelo outro, há o espinhoso assunto do interesse brasileiro - segundo o o jornal Valor Econômico - na participação da China nas futuras redesh2bet entrarquinta geração (5G) da telefonia celular no Brasil.
A licitaçãoh2bet entrarfaixash2bet entrarfrequência para implantação dos serviçosh2bet entrarinternet móvel 5G no Brasil está prevista para marçoh2bet entrar2020.
EUA e China travam uma batalhah2bet entrartorno do 5G. Os americanos nutrem suspeitash2bet entrarque os chineses deixarem brechas no sistema para permitir espionagem, e querem convencer outros países a desistiremh2bet entrarusar tecnologia chinesah2bet entrarseus sistemash2bet entrarquinta geração.
Mas a China, como afirmou o presidente Jair Bolsonaro um dia antesh2bet entrarembarcar aos EUA, é,h2bet entrartermosh2bet entrarvolumeh2bet entrarcomércio, a "grande parceira" do Brasil - os americanos assumem a segunda posição. A declaração foi feita durante uma transmissão ao vivo do presidente no Facebook, quando ele também anunciou que pretende visitar a China no segundo semestre deste ano.
Ainda há outros interesses conflitantes na área comercial. Os EUA são contrários à manutenção do sistemah2bet entrargraduação que vigora na Organização Mundial do Comércio (OMC), que beneficia paísesh2bet entrardesenvolvimento como China, Índia e Brasil. Não há, entretanto, previsãoh2bet entrarque os dois presidentes abordarão o tema durante o encontro.
Este item inclui conteúdo extraído do Twitter. Pedimosh2bet entrarautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticah2bet entrarusoh2bet entrarcookies e os termosh2bet entrarprivacidade do Twitter antesh2bet entrarconcordar. Para acessar o conteúdo cliqueh2bet entrar"aceitar e continuar".
Finalh2bet entrarTwitter post
No jantarh2bet entrarrecepção a Bolsonaro no domingo, na residência do embaixador brasileiro, Sérgio Amaral,h2bet entrarWashington, o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre a dependência do Brasilh2bet entrarrelação à China e teria detalhado como o Brasil pretende diversificar seus parceiros comerciais.
h2bet entrar 3. h2bet entrar Baseh2bet entrarAlcântara
Está previsto que Trump e Bolsonaro assinem um acordoh2bet entrarsalvaguardas tecnológicas (AST) para permitir o uso comercial da baseh2bet entrarlançamentoh2bet entrarAlcântara (MA). Pelos termos do acordoh2bet entrarnegociação, os EUA poderão lançar satélites e foguetes da base maranhense, mas o território continuará sob jurisdição brasileira.
Ao defender a medida num pronunciamento ao vivoh2bet entraruma rede social, Bolsonaro disse que o Brasil está "perdendo dinheiro" por não explorar a baseh2bet entrarforma comercial.
O uso comercial pelos EUA da baseh2bet entrarAlcântara, contudo, já havia sido negociado no início dos anos 2000, mas as conversas acabaram encerradash2bet entrar2003. Em 2013 as tratativas foram retomadas.
h2bet entrar 4. h2bet entrar Parcerias para defesa e segurança
Segundo a Casa Branca, os dois presidentes também deverão trocar ideias sobre como construir um Hemisfério Ocidental mais próspero, seguro e democrático.
Os EUA veem o Brasil como forte aliado fora da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). A aliança militar tem sido alvoh2bet entrarcríticas por parte do presidente americano. Trump teria ameaçado retirar os EUA da Otanh2bet entraruma tentativah2bet entrarpressionar os países aliados a aumentarem suas contribuições para a manutenção da aliança militar.
Novos acordos militaresh2bet entrarcooperaçãoh2bet entrardefesa entre EUA e Brasil fazem parte da pautah2bet entrarnegociação dos dois países. Acordos desse tipo, contudo, não entramh2bet entrarvigor automaticamente e dependemh2bet entraraprovação do Congresso.
Os então presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Barack Obama, por exemplo, já haviam assinado acordosh2bet entrar2010 para proteçãoh2bet entrarinformações militares sigilosas e ênfase nas áreas da tecnologia, sistemas e equipamentos, aquisiçãoh2bet entrarmaterial, trocah2bet entrarinformações e experiências, exercícios e treinamentos conjuntos. Somenteh2bet entrar2015, às vésperash2bet entrarum encontroh2bet entrarDilma Rousseff com Obama, é que esses acordos foram promulgados, após a aprovação da Câmara e do Senado.
h2bet entrar 5. h2bet entrar Fim da exigênciah2bet entrarvistoh2bet entrarentradah2bet entraramericanos no Brasil
De acordo com o jornal O Globo, Bolsonaro deve anunciar o fim da exigênciah2bet entrarvisto para turistas dos Estados Unidos que visitarem o Brasil. A Presidência ainda não confirma oficialmente a medida.
O Ministério do Turismo é favorável ao fim da exigênciah2bet entrarvistos, não apenas para turistas dos EUA, mas tambémh2bet entrarCanadá, Japão e Austrália - e preparou a minuta para decreto da medida. Cidadãos dos quatro países já podem tirar visto eletrônico para entrar no Brasil.
Não há garantia, contudo,h2bet entrarque haverá reciprocidade dos EUA abolindo os vistos para brasileiros.
Comitiva presidencial
A visita aos EUA é a segunda viagem internacionalh2bet entrarBolsonaro como presidente - a primeira foi ao Fórum Econômico Mundial,h2bet entrarDavos, Suíça.
Além do encontro com Trump, estão previstas reuniões com líderes conservadores, lideranças religiosas e empresários.
No domingo, houve um pequeno protesto contra o presidente brasileiro na porta da Casa Branca.
A comitivah2bet entrarBolsonaro inclui ministros como Sérgio Moro (Justiça), Paulo Guedes (Economia), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Tereza Cristina (Agricultura). Eles ficarão hospedados na Blair House, construídah2bet entrar1824, que é onde a Casa Branca acomoda chefesh2bet entrarEstado, monarcas e líderesh2bet entrarvisita oficial ao país.
O local, que fica a menosh2bet entrar200 metros da Casa Branca, foi objetoh2bet entrarcomentárioh2bet entrarBolsonaro nas redes sociais.
"Nos hospedaremos na Blair House. É uma honraria concedida a pouquíssimos chefesh2bet entrarEstado, alémh2bet entrarnão custar um centavo aos cofres públicos", disse. O presidente brasileiro também agradeceu ao governo americano pelo "carinho que nos está sendo dado".
Logo depois do encontro com o presidente norte-americano, Bolsonaro e Trump devem fazer uma declaração à imprensa no Rose Garden, seguidah2bet entraruma visita do presidente brasileiro ao cemitérioh2bet entrarArlington.
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