Antifas e supremacistas: quem são os militantes nos extremos da política americana:bonus bet pix
Luis, aparentando nervosismo, entra usando óculosbonus bet pixsol e chapéu. Rob apresenta os olhos atentos e, ao que parece, a intençãobonus bet pixao menos protagonizar um confronto verbal.
Separados por uma mesa, esses homens já trocaram ofensas e ameaças anteriormente - nas ruas e na internet.
Como parte da temporada atual do programa Crossing Divides, da BBC, pedimos que eles se encontrassem pessoalmente - uma formabonus bet pixavaliar se é possível que pessoasbonus bet pixposições extremas no espectro ideológico possam encontrar um pontobonus bet pixcomum.
De todo modo, a reunião é acompanhada por três seguranças e é iniciada comigo dizendo: "Regra número um, sem violência".
Rob pede que Luis tire seus óculos.
"Sentirei muito mais que estou interagindo com você se eu puder ver seus olhos", diz.
Luis responde com um tenso "não".
E aí começamos a ir ladeira abaixo.
Cenário progressista ganha novos personagens após eleiçãobonus bet pix2016
Luis e Rob fazem partebonus bet pixcenas que se tornaram comunsbonus bet pixum cenário improvável. Portland, uma cidadebonus bet pix700 mil pessoas na costa do Pacífico, tem a reputaçãobonus bet pixser casa para progressistas e para um estilobonus bet pixvida mais relaxado. Em alguns distritos, menosbonus bet pix10% dos eleitores votarambonus bet pixTrump.
Mas, desde a eleiçãobonus bet pix2016, Portland se tornou palcobonus bet pixalguns dos episódios mais violentos dos EUA nas últimas décadas.
Protestos anarquistas com danos a propriedades logo após a eleição levaram a maisbonus bet pix100 prisões. Depois, um grupobonus bet pixextrema-direita chamado Patriot Prayer organizou ali recorrentes manifestações pró-Trump e "a favor da liberdadebonus bet pixexpressão".
Quando os Patriot Prayer vão para as ruas, se juntam a eles os Proud Boys, um grupo que se descreve como uma organização fraternal. Outros, como a organização Southern Poverty Law Center (SPLC), o classificam como um grupobonus bet pixódio.
Essas marchas costumam se deparar, porbonus bet pixvez, com movimentos que se colocam como antifacistas.
Não existe uma filosofia ou organização que centralize o antifascismo - na prática, ele é conduzido por anarquistas, socialistas e comunistas. Mas,bonus bet pixPortland, o que está na ordem do dia é claro: confrontar extremistasbonus bet pixdireita.
Tanto na esquerda quando na direita há pessoas que não têm medo da violência.
A casabonus bet pixLuis Enrique Marquez
Em uma parte modestabonus bet pixPortland, é possível observar aquele que é um retrato clássicobonus bet pixmuitos bairros americanos: casas com bandeiras do país, cestabonus bet pixbasquete no quintal e caminhonetes.
Mas, na vizinhança, uma casa se destaca pela diferença: a janela frontal está quebrada por um tijolo atirado; placas dizem "Somos todos imigrantes. Somos todos uma família".
É a casabonus bet pixLuis Enrique Marquez. Ela também funciona como um pontobonus bet pixencontrobonus bet pixativistas antifascistas, que passam ali para fazer planos e se divertir um pouco.
Enquanto conversamos, seus companheiros estão fazendo um grande cartaz que mostra uma caricatura do presidente americano caindo do muro que ele planeja criar, na fronteira com o México, desde a campanha eleitoral.
Os antifascistas também são anti-hierárquicos, mas fica claro que os mais jovens colocam Luisbonus bet pixuma posição verticalizada - acima.
Ele, no meio do caminho entre os 40 e 50 anos, é falante e educado. Sempre esteve envolvido na cena punk e antirracistabonus bet pixPortland, masbonus bet pixdevoção ao antifascismo tem elos com a eleiçãobonus bet pixTrump.
"Minha filosofia pessoal é que,bonus bet pixqualquer lugar onde estiver o fascismo, estarei lá para confrontá-lo".
Mas pergunto: confrontar diretamente não joga mais atenção às ideias radicais que seu grupo está tentando conter?
Ele pensa longamente.
"Isso é como pensar o argumento como partebonus bet pixum mercadobonus bet pixideias, né? Como se as boas ideias subissem ao topo (com a demanda) e as más fossem para baixo?", indaga.
"As palavras são perigosas", argumenta. "Hitler não levou um único judeu às câmarasbonus bet pixgás, mas suas palavras envenenaram milhões."
"Então, se você se aproximabonus bet pixmim ou dos meus amigos e falabonus bet pixódio, haverá uma consequência para suas ações."
O encontro com Rob Cantrall
No dia seguinte, eu e minha equipe pegamos a estrada por cinco horasbonus bet pixdireção ao sulbonus bet pixOregon, passando por montanhas e densas florestasbonus bet pixpinheiros.
Estamos indo encontrar Rob Cantrall, o chefe da seção local dos Proud Boys.
Ele é um cara alto e parrudo, tem 46 anos, mas aparenta ser mais velho. Rob está vestindo uma camisa polo da marca Fred Perry - vestimenta que os Proud Boys adotaram como uma espéciebonus bet pixuniforme.
Ele e outros Proud Boys - na tradução livre, algo como "Garotos Orgulhosos" - insistem que apenas entrambonus bet pixconfronto físico como defesa pessoal.
"Um dos princípios é que nunca devemos bater primeiro", ele me diz. "Alguns caras gostambonus bet pixlutar, outros, não."
Rob está no primeiro grupo: "Fico muito violento nas brigas. Sou um dos mais violentos porque não gostobonus bet pixlutar por muito tempo, então quero terminar logo".
Existem dezenasbonus bet pixrepresentações dos Proud Boys nos Estados Unidos, no Reino Unido e no Canadá, apesarbonus bet pixnão haver um diretório central e uma estimativa sólida sobre o número totalbonus bet pixmembros.
A existência do grupo foi anunciadabonus bet pix2016 por Gavin McInnes, uma forte figura midiática do campo conservador. Os encontros, segundo escreveu McInnes, "normalmente consistembonus bet pixbeber, brigar e lerbonus bet pixvoz alta (o livro) Death of the West,bonus bet pixPat Buchanan".
Para adentrar o primeiro nível do grupo, os homens - apenas pessoas biologicamente nascidas assim - devem recitar: "Sou um chauvinista ocidental e me recuso a pedir desculpas por criar o mundo moderno".
O segundo degrau inclui ser agredido por companheiros enquanto grita nomesbonus bet pixcinco tiposbonus bet pixcereais matinais. Também é preciso se comprometerbonus bet pixevitar a masturbação e o pornô - o grupo diz que isso erode relações tradicionais.
Para chegar ao terceiro degrau, é preciso ter uma tatuagem dos Proud Boys. Também há um quarto estágio honorário: vários membros me disseram que ele é concedido com a defesa do grupo nas ruas, o confronto com antifascistas e uma eventual prisão.
Rob está no terceiro estágio. Ele diz que o grupo lhe deu confiança com as mulheres e um novo propósito. Mas também levou a conflitos combonus bet pixfamília - por exemplo, combonus bet pixmãe e o irmão, liberal.
O Proud Boy me mostra o campo onde trabalhou plantando maconha no verão passado. Agora que a colheita terminou, ele conta com um cheque mensalbonus bet pixUS$ 900 (cercabonus bet pixR$ 3.400) da assistência social - apesarbonus bet pixum dos lemas do grupo ser acabar com qualquer tipobonus bet pixajuda dessas.
Quando encontramos Rob, ele estava dormindobonus bet pixseu carro com seu gato e boa partebonus bet pixsuas coisas.
"Estamos tentando salvar o estilobonus bet pixvida que é a liberdade", diz, e "não deixar que nos tornemos uma nação comunista opressora".
Os princípios dos Proud Boys combinam o capitalismo ao estilo Trump ("glorifiquem o empreendedor", "fechem as fronteiras"), o libertarianismo radical ("deem a todos uma arma", "acabem com o Estadobonus bet pixBem Estar Social") e noções tradicionaisbonus bet pixgênero ("Venerem a donabonus bet pixcasa").
Suas polêmicas figuras também ampliam o nome dos Proud Boys. Antigo membro, Jason Kessler, por exemplo, esteve à frente das sangrentas manifestações Unite the Rightbonus bet pixCharlottesvillebonus bet pix2017.
Gavin McInnes, o fundador, processou a Southern Poverty Law Center (SPLC) pelo fato da organização ter classificado os Proud Boys como um grupobonus bet pixódio. Mas ele próprio se desligou posteriormente do grupo depoisbonus bet pixuma briga do ladobonus bet pixforabonus bet pixum clube republicanobonus bet pixNova York.
Dez Proud Boys foram presos naquele dia. Dois já receberam sentenças curtas por conduta desordeira e deverão prestar serviços comunitários; outros seis estão aguardando seus vereditos por acusações mais sérias, incluindo tentativabonus bet pixagressão e tumulto.
Beber e brigar
As marchasbonus bet pixPortland são organizadas por um grupo chamado Patriot Prayer, sediado no subúrbiobonus bet pixVancouver,bonus bet pixWashington, do outro lado do rio Columbia. Vancouver também é larbonus bet pixum contingente considerávelbonus bet pixProud Boys.
Eles estão bebendobonus bet pixum bar onde uma noitebonus bet pixkaraokê está a todo vapor. Saímos, no ar gelado, para conversar - a maioria do grupo vestindo nada mais do que suas camisas Fred Perrybonus bet pixmanga curta.
Eles zombam da noçãobonus bet pixque são extremistas e insistem que receberam um tratamrnto duro da mídia.
"Meu pai é do México", um deles me conta.
Outros apontam para representantesbonus bet pixminorias e homens gays no grupo.
"É tão engraçado ver um cara branco antifascista me chamandobonus bet pixracista".
Um dos Proud Boys é Tusitala "Tiny" Toese. Originalmente da Polinésia, seu apelido é irônico - "Tiny" originalmente significa "pequenino"bonus bet pixinglês, mas meu interlocutor é enorme. Ele já foi preso 18 vezes - com registrosbonus bet pixagressão, assédio e conduta desordeira.
"A maior parte dos caras está aqui apenas para beber", diz Tiny.
Para ele, não são as etnias ou o gênero que estão causando divisões entre as pessoas - mas as crenças políticas.
"Cansamos-nosbonus bet pixver as pessoas serem surradas", diz, "só por terem uma crença diferente daquelas que usam máscaras".
Disse a Tiny que os antifascistas defendem praticamente a mesma coisa - o direitobonus bet pixterem a abertura necessária para organizar movimentos anti-Trumpbonus bet pixpaz.
"Eles estão sendo egoístas", ele rebate. "Nem todo mundobonus bet pixPortland concorda com eles. E se eles estão tentando construir uma comunidade, é uma comunidadebonus bet pixninjas mascarados que não segue a lei".
O que Portland pensa?
A maioria dos moradoresbonus bet pixPortland abomina as marchas da direita, mas muitos criticam as táticas antifascistas também.
O prefeito da cidade, Ted Wheeler, um democrata, é claro sobre quem ele culpa pela violência.
"Por que essas coisas estão acontecendobonus bet pixPortland? Em parte, porque somos uma comunidade progressista", ele me diz. "Grupos como Patriot Prayer e Proud Boys... eles vêmbonus bet pixfora".
"Eles vêm porque sabem que a mensagem deles não é necessariamente bem-vinda aqui. Estão tentando provocar uma reação."
Ele também culpa Trump.
"Seu fracassobonus bet pixse colocar contra isso (a situaçãobonus bet pixviolência), seu fracassobonus bet pixlidar com a supremacia branca, deu licença a organizações que querem vir aqui e expressar seu ódio", diz.
"É o trabalho do presidente assegurar a proteção à liberdade nos Estados Unidos da América. E ela está sob ataque".
Nem os Proud Boys nem os antifascistas confiam nas autoridades da cidade. Ambos os lados dizem que a polícia é mais suave com o oponente.
De volta à casabonus bet pixLuis
Na casabonus bet pixLuis, os ativistas "antifa" conversam durante um jantar com comida indiana. Eles refutam a diversidade entre os Proud Boys, dizendo que se tratabonus bet pixuma cobertura superficial para uma ideologia extrema.
"Eles estão apoiando um presidente cujas políticas têm consequências na vida realbonus bet pixpessoas que eles afirmam aceitar", diz um deles.
Luis me mostra mensagens ameaçadoras que recebeubonus bet pixRob Cantrall: "Não me deixe te pegar na rua"; "Meu lado obscuro quer ver você sangrar". Existem muito piores.
Luis rebate na mesma letra. Uma vez, respondeu a Rob: "Prefiro que você cometa suicídio. Não temo você".
Uma das antifascistas, uma militar veterana, mostra-me a arma que carrega sempre consigo.
"Eu realmente não gostobonus bet pixarmas, honestamente", ela diz. "Quando saí do Exército, me livreibonus bet pixtodas as armas que eu tinha".
A veterana, que falou sob condiçãobonus bet pixanonimato porque teme porbonus bet pixsegurança, é transgênero e antifascista. Isso, ela diz, faz dela duplamente um alvobonus bet pixextremistas.
"Na última vez que fui agredida, bati no meu atacante sem atirar nele", conta. "E tenho que dizer que esse é um nívelbonus bet pixcontenção que a polícia não teria."
O que diz a polícia
A chefebonus bet pixpolíciabonus bet pixPortland, Danielle Outlaw, diz que seus agentes têm um trabalho difícil. Eles devem proteger a liberdadebonus bet pixexpressão, bem como garantir a segurança pública. E a lei diz que eles devem agir reativamente, mesmo se grupos com uma história conhecidabonus bet pixviolência se reunirem.
"Temos que facilitar e permitir que as pessoas exerçambonus bet pixliberdadebonus bet pixexpressão, como garante a primeira emenda", explica. "Não estamos autorizados a fechar qualquer coisa antes que algo aconteça".
"Com as mídias sociais hoje, nem sempre temos a oportunidade ou o luxobonus bet pixnos anteciparmos".
Outlaw se tornoubonus bet pix2017 a primeira mulher negra a liderar a corporaçãobonus bet pixPortland.
"Algumas pessoas me questionam: 'De que lado você está? O que as meninas negras vão pensar quando virem você proteger os supremacistas brancos?'"
"Se começarmos a fazer julgamentos morais, entramosbonus bet pixuma ladeira escorregadia".
Mas as palavras dela não acalmam Luis e seus companheiros. Ele me mostra o tijolo que quebroubonus bet pixjanela.
"A polícia já descobriu quem foi o responsável?", pergunto.
Ele me olha com descrença e responde: "Eu não chamo a polícia".
O encontro
Fazer Rob e Luis se reunirem demandou mesesbonus bet pixnegociação cuidadosa. Concordamosbonus bet pixfazer o encontro no clube canábico North West Cannabis Club - lembrando que o consumo recreativobonus bet pixmaconha é legalizadobonus bet pixPortland e no resto do Oregon.
Quando eles chegam, os seguranças fazem uma revista por armas. Depois do início tenso - e da recusabonus bet pixLuisbonus bet pixtirar os óculos -, começo perguntando-lhes o que pensam um do outro.
"Eu acho que ele é um fanático", diz Luis sobre Rob. "Acho que ele é um misógino, que é violento com as mulheres. Eu acho que ele é um racista, que é ignorante e eu acho que ele está desorientado".
Rob fica arisco.
"Obviamente ele ignora quem eu sou", Rob responde. "Acho que ele é violento na rua. Acho que ele está tentando se esquivar da responsabilidade".
"Isso é engraçado", retruca Luis. "Não fui eu quem foi pego na câmera ameaçando socar mulheres na cara".
Mostro a eles vídeos que os mostram protagonizando comportamentos agressivos - primeiro Rob, que ameaçou incendiar uma livraria comunista.
"Estava tão convencidobonus bet pixdizer que eu ia queimar a livraria deles", afirma. "Não é ilegal, é?"
Eu sugiro gentilmente que pode ser ilegal queimar uma livraria. Rob não se arrepende.
Agora é a vezbonus bet pixLuis. Ele aparece confrontando um manifestantebonus bet pixdireita.
"Essa marcha se transformoubonus bet pixuma disputa pessoal entre eu e um jornalistabonus bet pixdireita. Issobonus bet pixforma alguma está certo", ele admite.
Rob parece momentaneamente impressionado.
"É preciso ser um grande homem para dizer algo assim", diz ele.
Como termina?
Parece um vislumbrebonus bet pixavanços. Mas, durante toda a conversabonus bet pixmaisbonus bet pixuma hora, há poucos pontosbonus bet pixconcordância. (Você pode ver por si mesmo; colocamos a conversa no YouTube,bonus bet pixinglês - ela contém linguagem forte, violência e usobonus bet pixdrogas).
Conforme a conversa avança, ambos consomem maconhabonus bet pixdiversos tipos. Mas o clima raramente muda.
Digo que ambos desconfiam da polícia e do sistema prisional americano. Ambos se descrevem como anarquistas. Mas Luis imediatamente rejeita a comparação.
Ele ressalta que, apesar do discurso dos Proud Boys indicarem às vezes coisas diferentes, muitos deles apoiam a aplicação da leibonus bet pixgeral e são pró-polícia.
"Você não pode dizer que é contrário ao encarceramento e ao mesmo tempo estar ao ladobonus bet pixpessoas que dizem que 'blue lives matter' (lema que defende a acusação e condenaçãobonus bet pixpessoas por ataques a policiais)".
"Acho que ainda podemos consertar a polícia", opina Rob. "Digo que, se você não pode consertar a polícia, então desfaça-se deles e pegue caras novos".
A maioria das pessoasbonus bet pixPortland diria a ambos para irem para o inferno, eu os lembro. Eles se importam?
"Absolutamente", diz Luis. "Mas a violência só vembonus bet pixum lado."
Rob discorda, mas também diz que "não se importa" com o que as pessoasbonus bet pixPortland pensam.
Uma última pergunta: como tudo isso acaba?
Luis fala sobre o quadro geral e suas convicções políticas gerais: antirracismo, o desejo por uma política nacionalbonus bet pixeducação, pela assistência médica universal e por justiça para os nativos americanos. Quando se tratabonus bet pixPortland e dos Proud Boys, ele é conciso e claro.
"Os Proud Boys foram avisados. Queime seu (Fred) Perry (a marca das roupas usadas pelos conservadores). Faça um vídeo renunciando ao ódio e aos Proud Boys. Vá embora", diz ele. "É assim que termina."
Rob fica incrédulo.
"Você quer que a gente simplesmente vá penhasco abaixo?"
Como ele vê o conflitobonus bet pixPortland terminando?
Em uma palavra: "mal".
A tensão continua
Não há pontosbonus bet pixencontro. Pergunto-me se a discussão poderia ter deixado Rob e Luis ainda mais zangados um com o outro. Mas pelo menos ela acaba sem quaisquer objetos ou socos lançados.
Nós levamos Robbonus bet pixvolta parabonus bet pixcasa temporária. Ele promete esperar e ficar sóbrio antesbonus bet pixdirigir para o sul. Antesbonus bet pixnos despedirmos, ele começa a fazer uma transmissão ao vivo embonus bet pixpágina no Facebook. Algumas dezenasbonus bet pixpessoas assistem.
Mais tarde, naquela noite, os antifascistas içam o cartaz com a caricaturabonus bet pixTrump sobre uma rodoviabonus bet pixum subúrbio próximo, estrategicamente posicionado para chamar a atenção dos viajantes matinais.
Deixei Portland no dia seguinte. Não demorou muito para que chegassem mais notícias da cidade. Um sindicato foi vandalizado; alguém havia rabiscado "ANTIFA HOUSE" ("CASA ANTIFA") ao lado.
Rob e Luis não estavam envolvidos, mas os ativistas saíram às ruas.
E novamente houve conflitos entre antifascistas e os Proud Boys.
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