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Governo Bolsonaro: Quem serão os ministros e os altos funcionários na futura equipe:cbet zimbabwe
*Este texto foi atualizado pela última vez no dia 09cbet zimbabwedezembrocbet zimbabwe2018
cbet zimbabwe O presidente eleito Jair Bolsonaro cbet zimbabwe concluiu neste domingo a escalação dacbet zimbabwefutura Esplanada dos Ministérios, ao indicar um nome para o Ministério do Meio Ambiente. Assim, já são conhecidos os 22 ministros que farão parte da equipecbet zimbabwegoverno.
O desenho provável da futura Esplanada - com 22 ministérios - foi apresentado a jornalistas pelo futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Abaixo, saiba quem são os 22 nomes confirmados como ministros, alémcbet zimbabweoutros 8 indicados para postos-chave, que vão assumircbet zimbabwejaneirocbet zimbabwe2019.
André Luizcbet zimbabweAlmeida Mendonça (AGU)
O presidente eleito anunciou no Twitter que Mendonça foi nomeado o novo Advogado Geral da União.
Mendonça já trabalhou na AGU, onde foi Corregedor-Geral, Adjunto do Procurador-Geral da União e Diretor do Departamentocbet zimbabwePatrimônio e Probidade, Coordenadorcbet zimbabweMedidas Disciplinares, Vice-Diretor da Escola da AGU e Procurador-Seccional da Uniãocbet zimbabweLondrina.
Atualmente é assessor especial da Controladoria Geral da União (CGU), responsável por coordenar as comissõescbet zimbabwenegociação dos acordoscbet zimbabweleniência no âmbito da CGU.
O advogado é formado pela Faculdadecbet zimbabweDireitocbet zimbabweBauru e fez curso sobre corrupção na Universidadecbet zimbabweSalamanca, na Espanha.
Augusto Heleno (Gabinetecbet zimbabweSegurança Institucional)
O general da reserva Augusto Heleno Ribeiro quase foi candidato a vice-presidentecbet zimbabweBolsonaro no lugar do general Hamilton Mourão, mas a intenção acabou frustrada por contrariar a estratégia eleitoral do seu partido, o PRP. Em entrevista ao Jornal Nacional logo após o primeiro turno, Bolsonaro chegou a se referir duas vezes ao seu vice erroneamente como "Augusto".
Heleno, que é generalcbet zimbabwequatro estrelas (generalcbet zimbabweExército, no topo da hierarquia), deve assumir o comando do Gabinetecbet zimbabweSegurança Institucional (GSI), substituindo o general Sérgio Etchegoyen.
O general Heleno se formou na Academia Militar das Agulhas Negras com o primeiro lugar na turmacbet zimbabwecavalariacbet zimbabwe1969 - oito anos antes, portanto, que Bolsonaro. Tornou-se conhecido do grande público ao ser nomeado o primeiro comandante militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), liderada pelo Brasil, cargo que ocupoucbet zimbabwe2004 a 2005.
Depois, assumiu,cbet zimbabwesetembrocbet zimbabwe2007, o Comando Militar da Amazônia (CMA), um dos postos mais prestigiosos do Exército. Menoscbet zimbabwedois anos depois, porém, foi removido após chamar a política indigenista do governo Lula (2003-2010)cbet zimbabwe"caótica" e dizer que a demarcação contínua da reserva Raposa-Serra do Sol era uma "ameaça à soberania nacional".
"Demarcaçõescbet zimbabweterras indígenas baseiam-secbet zimbabwelaudos antropológicos forjados. Os índios seguem abandonados e servem como massacbet zimbabwemanobracbet zimbabweinteresses escusoscbet zimbabweONG estrangeiras", afirmou, quando já estava aposentado,cbet zimbabweentrevista a uma pesquisa da USP.
Encerroucbet zimbabwecarreira no Exército no burocrático Departamentocbet zimbabweCiência e Tecnologia,cbet zimbabweonde saiucbet zimbabwe2011. No discursocbet zimbabwedespedida, elogiou o golpe militarcbet zimbabwe1964 ao se referir à memória do pai, que também serviu às Forças Armadas: "Lutastes,cbet zimbabwe1964, contra a comunização do país e me ensinastes a identificar e repudiar os que se valem das liberdades democráticas para tentar impor um regime totalitário,cbet zimbabwequalquer matiz".
Após deixar o Exército, onde chegou a chefiar o Centrocbet zimbabweComunicação Social, enveredou para a áreacbet zimbabwemídia. Foi consultorcbet zimbabwesegurança e assuntos militares da TV Bandeirantes e também dirigiu a Comunicação e a Educação Corporativa do Comitê Olímpico Brasileiro.
É apontado como conselheirocbet zimbabweBolsonaro na áreacbet zimbabwesegurança e, assim como ele, defende que os policiais tenham poder para executar criminosos armados. "Eu vou ter morto sim, mas vou ter morto do lado certo", afirmoucbet zimbabweentrevista a rádio BandNews no início do ano.
Bento Costa Lima Leite (Minas e Energia)
Bento Costa foi o 20º ministro anunciado por Bolsonaro. A indicação foi feita diretamente pelo presidente eleito, emcbet zimbabweconta no Twitter. Bento Costa é militar da Marinha, e ocupa o postocbet zimbabweAlmirantecbet zimbabweEsquadra. Hoje, Costa é diretor-geralcbet zimbabwedesenvolvimento nuclear e tecnológico da força.
Em seu último cargo antescbet zimbabweser indicado ministro, Bento esteve à frente do Programacbet zimbabweDesenvolvimentocbet zimbabweSubmarinos (Prosub) e o Programa Nuclear da Marinha (PNM). Costa é pós-graduadocbet zimbabweciência política pela Universidadecbet zimbabweBrasília (UnB) e também concluiu um MBAcbet zimbabwegestão pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Carlos von Doellinger (Ipea)
O economista Carlos von Doellinger foi indicado por Paulo Guedes para presidir o Institutocbet zimbabwePesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Pesquisador aposentado da instituição e economista da Universidade Federal do Riocbet zimbabweJaneiro (UFRJ), von Doellinger presidiu o Banco do Estado do Riocbet zimbabweJaneiro (Banerj) e já integra a equipe econômicacbet zimbabwetransição do futuro governo.
O instituto tem a funçãocbet zimbabwedar suporte técnico ao governo para a formulação ecbet zimbabwepolíticas públicas e programascbet zimbabwedesenvolvimento.
Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretariacbet zimbabweGoverno)
Gaúcho da cidadecbet zimbabweRio Grande (RS), Carlos Alberto é engenheiro civilcbet zimbabweformação e general da reserva do Exército. Enquanto estava na ativa, Carlos Alberto comandou a missãocbet zimbabwepaz no Haiti, a Minustah,cbet zimbabwe2007 a 2009. Também chefiou a Secretaria Nacionalcbet zimbabweSegurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça, durante alguns meses no governocbet zimbabweMichel Temer (MDB).
A Secretariacbet zimbabweGoverno têmcbet zimbabweestrutura dentro do Palácio do Planalto. Hoje chefiado por Carlos Marum (MDB), o órgão é um dos responsáveis pela fazer a articulação com o Congresso. Hoje, são quatro os ministérios que funcionam dentro do Palácio: Casa Civil, Secretaria-Geral, Gabinetecbet zimbabweSegurança Institucional (GSI) e a Secretariacbet zimbabweGoverno.
Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos)
A advogada e pastora evangélica Damares Alves, atualmente assessora do senador Magno Malta (PR-ES), foi confirmada como ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos no governocbet zimbabweJair Bolsonaro. Sua pasta incluirá também a Funai (Fundação Nacional do Índio) - a decisão contraria a vontadecbet zimbabwerepresentantes dos povos indígenas que defendiam a manutenção do órgão no Ministério da Justiça.
O futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, justificou a alteração dizendo que Alves é "mãe (adotiva)cbet zimbabweuma índia". Aos jornalistas, a pastora disse que se aproximou do universo indígena ao assessorar uma CPI (Comissão Parlamentarcbet zimbabweInquérito) que investigou a Funaicbet zimbabwe1999. Questionada sobre declaraçõescbet zimbabweBolsonarocbet zimbabwequecbet zimbabweseu governo não haverá "mais um centímetro"cbet zimbabweterras demarcadas, Alves afirmou que "índio não é só terra, índio tem que ser visto como um todo".
Ressaltou ainda que uma das ações da pasta será evitar a prática culturalcbet zimbabwealguns povoscbet zimbabweenterrar bebês, por exemplo quando nascem com problemascbet zimbabwesaúde. Essa intervençãocbet zimbabwetradições culturais, porém, é criticada por antropólogos.
A ministra também afirmou que a pauta LGBT é "muito delicada", mas que vai dialogar com os movimentos que representam esse grupo. Prometeu também priorizar a infância, mas sem dar detalhes, alémcbet zimbabwelevar direitos humanos para mulheres hoje "invisíveis". "Será prioridade a mulher ribeirinha, a mulher pescadora, a mulher catadoracbet zimbabwesiri, a quebradoracbet zimbabwecoco", prometeu.
Érika Marena (DRCI)
A delegada federal Érika Mialik Marena assume o Departamentocbet zimbabweRecuperaçãocbet zimbabweAtivos e Cooperação Jurídica Internacional, área responsável pela cooperação com outros paísescbet zimbabwequestões penais.
Atualmente é Superintendente da Polícia Federalcbet zimbabweSergipe.
Marena teve papel importante no início da Lava Jato e foi responsável por cunhar o nome da operação.
Mais recentemente, comandou a operação Ouvidos Moucos, que prendeu o então reitor da UFSC (Universidade Federalcbet zimbabweSanta Catarina), Luiz Carlos Cancelliercbet zimbabweOlivo, por suspeitacbet zimbabwecorrupção. O então reitor, que se dizia inocente, se matou. Mais tarde, reportagem da Folhacbet zimbabweS. Paulo mostrou que o relatório final da PF não apresentou provascbet zimbabweque Cancellier tenha se beneficiado do suposto esquemacbet zimbabwedesviocbet zimbabweverbas.
Ao anunciar seu nome, Moro foi questionado por jornalistas sobre o episódio. "A delegada tem minha plena confiança. O que aconteceucbet zimbabweFlorianópolis foi uma tragédia, algo muito trágico, e toda minha solidariedade aos familiares do reitor, mas foi um infortúnio imprevisto no âmbitocbet zimbabweuma investigação, a delegação não tem responsabilidade quanto a isso", disse o ministro.
Ernesto Araújo (Relações Exteriores)
O embaixadorcbet zimbabwe51 anos é atualmente diretor do Departamento dos Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos.
O embaixador tinha um blog onde expunha suas opiniões contra o PT e elogios a Jair Bolsonaro.
Na descriçãocbet zimbabwesi mesmo, escreveu: "Sou Ernesto Araújo. Tenho 28 anoscbet zimbabweserviço público e sou também escritor. Quero ajudar o Brasil e o mundo a se libertarem da ideologia globalista. Globalismo é a globalização econômica que passou a ser pilotada pelo marxismo cultural. É um sistema anti-humano e anti-cristão".
No mesmo blog, escreveu que a causa ambiental foi "pervertida" pela esquerda.
"O climatismo juntou alguns dados que sugeriam uma correlação do aumentocbet zimbabwetemperaturas com o aumento da concentraçãocbet zimbabweCO2 na atmosfera, ignorou dados que sugeriam o contrário, e criou um dogma 'científico' que ninguém mais pode contestar sob penacbet zimbabweser excomungado da boa sociedade", escreveu o novo chanceler.
Em artigo intitulado "Trump e o Ocidente", publicado na revistacbet zimbabwePolítica Externa do Itamaraty, elogia Donald Trump, que compara a Ronald Reagan e Winston Churchill.
Fernando Azevedo e Silva (Defesa)
O futuro ministro da Defesa do governo Jair Bolsonaro é general da reserva e foi assessor do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.
Foi chefe do Estado-Maior do Exército e esteve à frente da Autoridade Pública Olímpica durante o governocbet zimbabweDilma Rousseff
Azevedo e Silva também foi chefe da assessoria parlamentar do Comando do Exércitocbet zimbabwe2003 a 2004.
Em entrevista à Folhacbet zimbabweS.Paulo, Azevedo e Silva disse que as Forças Armadas estão "vacinadas"cbet zimbabwerelação à política. "Estamos muito vocacionados para nossa atividade-fim, que é cumprir o Artigo 142 [defesa da Pátria, garantia dos poderes constitucionais e da lei e da ordem]."
Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência)
Advogadocbet zimbabweformação, Gustavo Bebianno presidiu o partidocbet zimbabweBolsonaro, o PSL, durante a campanha eleitoral. É considerado uma das pessoas mais próximas do presidente eleito.
A Secretaria-Geral é um dos quatro ministérios atuais cuja estrutura fica dentro do Palácio do Planalto;cbet zimbabwefunção é auxiliar o presidente da República no relacionamento com a sociedade civil, entre outras tarefas.
Ao ser anunciado como o futuro titular do órgão, Bebianno disse quecbet zimbabwepasta será a responsável por tocar o Programacbet zimbabweParceriascbet zimbabweInvestimentos (PPI), criado por Michel Temer, com o objetivocbet zimbabweacelerar privatizações e concessõescbet zimbabweserviços públicos (rodovias, aeroportos etc). Bebianno disse ainda que terá como principal tarefa modernizar e desburocratizar o governo.
Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional)
O ministério criado pelo governo Bolsonaro será uma fusão dos ministérios das Cidades e da Integração Nacional, do qual Canuto é o atual secretário executivo. "Vamos unir as políticascbet zimbabwedesenvolvimento regional e urbano. O país tem históriascbet zimbabwedesenvolvimento muito diferentes, cada estado temcbet zimbabweprópria cultura e especialidades o ministério vai potencializar essas especialidades", disse elecbet zimbabweentrevista após o anúncio.
Segundo o futuro ministro, o orçamento da pasta deve sercbet zimbabweR$6 bi a R$8 bi.
Antescbet zimbabwese tornar secretário executivo, foi chefecbet zimbabwegabinete do ministro por dois anos. É servidor efetivo do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, integrante da carreiracbet zimbabweEspecialistacbet zimbabwePolíticas Públicas e Gestão Governamental.
Canuto é formadocbet zimbabweEngenhariacbet zimbabweComputação pela Universidade Estadualcbet zimbabweCampinas (Unicamp) ecbet zimbabweDireito pelo Centro Universitáriocbet zimbabweBrasília (UniCEUB).
Joaquim Levy (BNDES)
O futuro presidente do BNDES foi nomeado ministro da Fazenda por Dilma Rousseff para seu segundo mandato e anunciado pouco depoiscbet zimbabwea presidente se reeleger. O cargo era ocupado até então por Guido Mantega.
Levy administrava na época um dos braços do banco Bradesco, o Bradesco Asset Management, e teria sido escolhido depoiscbet zimbabweo então presidente da instituição, Luiz Carlos Trabuco, ter declinado o convite para o mesmo cargo.
Ex-aluno do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, ele é visto como um adepto do liberalismo econômico, que prega uma menor intervenção do Estado na economia, filosofia criticada por Mantega.
Levy assumiu o ministériocbet zimbabweDilma com a missãocbet zimbabwerecuperar o quadro econômico do País, quando a inflação rondava o tetocbet zimbabwe6,5% estabelecido pelo Banco Central, a economia estava quase estagnada e o governo já admitia que não deveria atingir as metas fiscais.
Doze meses depois, a situação havia piorado, e a economia enfrentavacbet zimbabwepior recessão desde os anos 1990, com um desemprego crescente, inflaçãocbet zimbabwecercacbet zimbabwe10% e uma retraçãocbet zimbabwe3,8% do PIB, o pior resultadocbet zimbabwe25 anos.
Levy acabou sendo substituído pelo então titular do Ministério do Planejamento, Nelson Barbosa. Um mês depois, foi nomeado diretor financeiro do Banco Mundialcbet zimbabweWashington, onde estava até agora.
Engenheiro navalcbet zimbabweformação, com mestrado e doutoradocbet zimbabweeconomia pela Universidadecbet zimbabweChicago, nos Estados Unidos, Levy trabalhou no iníciocbet zimbabwesua carreira no Fundo Monetário Internacional e foi vice-presidente do Banco Interamericanocbet zimbabweDesenvolvimento.
Já teve duas outras experiências na gestão pública antescbet zimbabweintegrar o governo Dilma. Foi secretáriocbet zimbabweFazenda do governocbet zimbabweSérgio Cabral no Riocbet zimbabweJaneiro, entre 2007 e 2010, e comandou o Tesouro na gestão do ex-ministro Antonio Palocci,cbet zimbabwe2003 a 2006, durante o primeiro mandatocbet zimbabweLuiz Inácio Lula da Silva.
Luiz Mandetta (Ministério da Saúde)
O deputado do DEM do Mato Grosso do Sul é ortopedista e foi secretáriocbet zimbabweSaúdecbet zimbabweCampo Grande entre 2005 e 2010, quando saiu para candidatar-se a deputado federal, cargo que ocupa desde então.
Desistiucbet zimbabweconcorrer à reeleiçãocbet zimbabwe2018. Médico pediatra, dissecbet zimbabwe2013 que a vindacbet zimbabwecubanos para o Mais Médicos era um "navio negreiro do século 21".
Coube à deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) fazer o anúnciocbet zimbabwesua indicação. "O nome dele (Mandetta) já tinha sido ventilado pelo Bolsonaro como possível ministro, na imprensa, há alguns dias. Na semana passada, a Frente Parlamentar da Saúde (FPS) e outras frentes da área se reuniram na Câmara para discutir. Ele tem o apoio das frentes. Tem também o apoio dos hospitais filantrópicos e das entidades médicas", disse ela à BBC News Brasil, depois do anúncio oficial.
Sul-matogrossense da capital Campo Grande, Mandetta é médico formado pela Universidade Gama Filho, no Riocbet zimbabweJaneiro (RJ). Em seguida, no começo dos anos 1990, fez residência no serviçocbet zimbabweOrtopedia da Universidade Federalcbet zimbabweMato Grosso do Sul (UFMS) - o serviço era chefiado pelo pai dele, o também ortopedista Hélio Mandetta, que foi vice-prefeitocbet zimbabweCampo Grande, nos anos 1960. Poucos anos depois, fez uma especializaçãocbet zimbabweortopedia infantilcbet zimbabweAtlanta (EUA). Ainda nos anos 1990, trabalhou durante alguns anos como médico do Exército, no postocbet zimbabwetenente.
Mandetta entrou para a políticacbet zimbabwe2005, assumindo a Secretariacbet zimbabweSaúde da cidadecbet zimbabweCampo Grande, no governocbet zimbabweNelson Trad Filho (MDB), conhecido como Nelsinho Trad. Antes,cbet zimbabwe2001 a 2004, foi presidente da Unimedcbet zimbabweCampo Grande. Em 2010, candidatou-se para seu primeiro cargo público, ocbet zimbabwedeputado federal. Foi eleito com 78,7 mil votos. Já no primeiro anocbet zimbabwemandato foi escolhido por seus pares como presidente da Comissãocbet zimbabweSeguridade Social e Família (CSSF), uma das mais importantes da Câmara.
Em 2014, reelegeu-se deputado federal com 57,3 mil votos. Naquele ano, o deputado recebeu uma doaçãocbet zimbabweR$ 100 mil da Amil, uma operadoracbet zimbabweplanoscbet zimbabwesaúde - o valor representa menoscbet zimbabwe5% dos R$ 2,1 milhões que ele declarou ter arrecadado naquele ano.
Politicamente, Mandetta integra o grupo político da futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM-MS). Pesaram na indicação dele os apoioscbet zimbabweentidades da área médica ecbet zimbabwehospitais filantrópicos, como as Santas Casas, alémcbet zimbabwedeputados ligados à área da saúde e que apoiarão o governo Bolsonaro. Alémcbet zimbabweCristina, Mandetta teve o aval do ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Apesar disso, o Democratas trata as indicações como escolhas pessoaiscbet zimbabweBolsonaro.
Por contacbet zimbabweseu trabalho como secretáriocbet zimbabweSaúdecbet zimbabweCampo Grande, Mandetta responde a um inquérito que investiga suposta fraudecbet zimbabwelicitação, tráficocbet zimbabweinfluência e caixa dois - a investigação giracbet zimbabwetorno da implementaçãocbet zimbabweum sistemacbet zimbabweprontuário eletrônico. Segundo uma auditoria da Controladoria-Geral da Uniãocbet zimbabwe2014, o pagamento foi feito, mas o sistema não foi instalado. Mandetta nega irregularidades.
O futuro ministro comandará a pasta com um dos maiores orçamentos da Esplanada. Em 2019, estarão reservados cercacbet zimbabweR$ 128 bilhões para a Saúde.
Mansueto Almeida (Tesouro)
Atual secretário do Tesouro Nacional do governo Temer, Almeida permanecerá no governo Bolsonaro. Antescbet zimbabwese tornar secretário do Tesouro, ocupava o cargocbet zimbabwesecretáriocbet zimbabweAcompanhamento Fiscal, Energia e Loteria do ministério da Fazenda.
É economista licenciado do Ipea (Institutocbet zimbabwePesquisa Econômica Aplicada), especialistacbet zimbabwecontas públicas, e é visto como alguém com bom conhecimento sobre previdência, área que é um dos principais desafios que o próximo governo enfrentará.
Mansueto defende que é urgente mudar as regras previdenciárias. Sobre impostos, Almeida acha que a carga tributária, hoje equivalente a 30% do Produto Interno Bruto, não deveria aumentar. "Para ele, não há como o país suportar uma elevação da carga tributária sem ter aumentocbet zimbabweprodutividade. "Teremoscbet zimbabwetomar uma decisão difícil, mas que será benéfica a todos", disse,cbet zimbabweseminário do jornal Valor Econômico,cbet zimbabwedezembrocbet zimbabwe2017.
Nas eleiçõescbet zimbabwe2014, atuou na campanhacbet zimbabweAécio Neves participando da equipe criada pelo economista Arminio Fraga.
É bacharel pela Universidade Federal do Ceará e mestre pela Universidadecbet zimbabweSão Paulo.
Marcelo Álvaro Antônio (Turismo)
O futuro ministro é deputado federal pelo PSLcbet zimbabweMinas Gerais e membro da Frente Parlamentar Evangélica da Câmara. Estácbet zimbabweseu segundo mandato como deputado e tem 44 anos. Antescbet zimbabwese candidatar a deputado federal. foi vereador por Belo Horizonte.
O deputado já foi filiado aos partidos PRP, PMB e PR, antescbet zimbabwechegar ao PSLcbet zimbabweBolsonaro.
Cursou Engenharia Civilcbet zimbabweBelo Horizonte, mas não completou o curso.
O anúncio do nome para a pasta do Turismo foi feito por Onyx Lorenzoni, futuro ministro da Casa Civil. Segundo ele, o governo considera a área do turismo estratégica por conta do potencialcbet zimbabwegeraçãocbet zimbabweemprego e renda.
Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia)
O engenheiro e astronauta Marcos Pontes chegou a ser cotado para vice-presidentecbet zimbabweBolsonaro - cargo que acabou ficando com o general Hamilton Mourão.
Sua indicação para o Ministériocbet zimbabweCiência e Tecnologia, porém, há meses ganha força.
Em um vídeo publicadocbet zimbabweseu canal no YouTubecbet zimbabweabrilcbet zimbabwe2017, Bolsonaro o apresenta como "colega da Aeronáutica, colega astronauta e motivocbet zimbabweorgulho para o Brasil, que também esteve na Nasa" - e "chegou lá por mérito".
"E nós carecemos muitocbet zimbabwegente com essa visão, né? De ser cientista,cbet zimbabweser pesquisador, no caso dele um astronauta".
Bolsonaro pergunta então a ele se "país sem tecnologia está condenado a ser escravocbet zimbabwequem a tem". Como resposta, ouviu um "sem dúvida, aliás, educação, ciência e tecnologia têm importância primordial no desenvolvimento do país".
Em 19cbet zimbabweoutubro,cbet zimbabweentrevista ao Jornal da Band, Bolsonaro afirmou que estava na iminênciacbet zimbabwese acertar com o astronauta para o ministério, destacando que ele "é um conhecedor com profundidade do que acontece na ciência e tecnologia do Brasil, ou melhor, do que não acontece", alémcbet zimbabweser "patriota, ter conhecimento, vontadecbet zimbabwemudar as coisas e uma iniciativa muito grande".
Em 2006, a missão espacial da qual Marcos Pontes participou, ligada à Estação Espacial Internacional, custou ao Brasil US$ 10 milhões, gerando questionamentoscbet zimbabweparte dos pesquisadores sobre o valor científico para o país. A saídacbet zimbabwePontes à reserva militar, meses depois, para se dedicar a dar consultorias e palestras e se envolver na política, também despertou críticas.
Bolsonaro teceu elogios ao astronautacbet zimbabwecarta à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e à Academia Brasileiracbet zimbabweCiências (ABC). O texto apresenta propostas à comunidade científica e acadêmica e reforça que o "engenheiro, que também é astronauta, foi escolhido" (para as funções que já ocupou) por meritocracia e não por "toma lá da cá".
Bolsonaro afirmou ainda, no texto, que os investimentos do Brasil na área são tímidos, que devem ser estimulados e que o provável novo ministro "tem esse conceito sistemático bem presente nas suas propostas, alémcbet zimbabweter ótimas relações internacionais, o que nos traz boas perspectivascbet zimbabwecooperações lucrativas para o país".
Nascidocbet zimbabweSão Paulo,cbet zimbabwe1963, Marcos Pontes é mestrecbet zimbabweEngenhariacbet zimbabweSistemas, engenheiro aeronáutico, pilotocbet zimbabwetestescbet zimbabweaeronaves e astronauta. Ele entrou na Força Aérea Brasileiracbet zimbabwe1981. Em 1998, passoucbet zimbabweum concurso público da Agência Espacial Brasileira (AEB) para representar o Brasil na Nasa na funçãocbet zimbabweastronauta. Se tornou o primeiro astronauta brasileiro.
Essa não écbet zimbabweprimeira investida no campo político.
Em 2014, ele foi candidato a deputado federalcbet zimbabweSão Paulo pelo PSB, mas não foi eleito. Em 2018, era candidato ao cargocbet zimbabwe2º Suplentecbet zimbabweSão Paulo pelo PSL na coligação São Paulo acimacbet zimbabwetudo, Deus acimacbet zimbabwetodos.
Maurício Valeixo (Polícia Federal)
Escolhido pelo futuro ministro da Justiça Sergio Moro, o delegado é o atual Superintendente da Polícia Federal no Paraná. Foi Diretorcbet zimbabweInvestigação e Combate ao Crime Organizadocbet zimbabwe2015 a 2017. Antes disso, passou dois anos como adido policial na embaixada brasileiracbet zimbabweWashington, nos Estados Unidos.
Foi responsável pela operação que prendeu o ex-presidente Lula. Também foi nacbet zimbabwegestão que foi fechada a delação premiadacbet zimbabweAntônio Palocci com a PF.
A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) divulgou nota felicitando o delegado Maurício Leite Valeixo pela indicação. "Valeixo possui sólida carreira no órgão e reúne todas as condições necessárias à condução da corporação para as missões que se vislumbram, com integração e aproveitamentocbet zimbabwetodas as virtudes dos servidores, focando na atuação republicana da instituição, livrecbet zimbabweinterferências políticas e garantindo a autonomia das atividadescbet zimbabweinvestigação e da produçãocbet zimbabweprovas."
Onyx Lorenzoni (Casa Civil)
Ferrenho opositor do PT na Câmara dos Deputados e apoiadorcbet zimbabweprimeira hora da candidaturacbet zimbabweBolsonaro, o deputado federal reeleito Lorenzoni (DEM-RS) ocupará o cargocbet zimbabweministro-chefe da Casa Civil no novo governo.
Contrariando a orientação do seu partido, que no primeiro turno apoiou a candidaturacbet zimbabweGeraldo Alckmin (PSDB), o parlamentar gaúcho é articulador da campanha do presidente eleito desde 2017. Há cercacbet zimbabweum ano, começou a realizar jantares emcbet zimbabwecasacbet zimbabweBrasília a fimcbet zimbabweatrair outros parlamentares e construir uma frente suprapartidáriacbet zimbabweapoio ao capitão reformado.
Lorenzoni,cbet zimbabwe64 anos, é médico veterinário e inicioucbet zimbabweatuação política como dirigentecbet zimbabweentidades da categoria no Rio Grande do Sul. Ele é sócio do Hospital Veterinário Lorenzoni onde, por maiscbet zimbabwe20 anos, atuou como clínico e cirurgiãocbet zimbabwepequenos animais.
Após dois mandatos como deputado estadual, chegoucbet zimbabwe2003 à Câmara Federal, quando se tornou amigocbet zimbabweBolsonaro. Chegaram a ser colegascbet zimbabwepartido por um período. "É um pouco radical, tem umas ideiascbet zimbabweque eu discordo, mas é uma pessoa que respeito. Liderei o Bolsonaro quando fui líder do Democratascbet zimbabwe2008. Comigo, ele foi nota dez", dissecbet zimbabweentrevistacbet zimbabweabrilcbet zimbabwe2017 ao portal Congressocbet zimbabweFoco.
Assim como o novo presidente, o parlamentar batalhou na Câmara pela flexibilização do Estatuto do Desarmamento e pela aprovação do impeachmentcbet zimbabweDilma Rousseff (PT). Defendeu que seu partido não assumisse cargos no governo Michel Temer (MDB), mas a posição acabou vencida.
No finalcbet zimbabwe2016, ganhou destaque como relator do projetocbet zimbabwelei elaborado pelo Ministério Público que ficou conhecido como Dez Medidas Contra a Corrupção. Àcbet zimbabwerevelia, a proposta acabou desfigurada no texto final aprovado na Câmara e, depois, empacou no Senado.
Apesarcbet zimbabwesua postura incisiva pela moralidade na administração pública e na política, foi citado na delação premiada da JBS como receptorcbet zimbabweR$ 200 mil para caixa dois eleitoral. Lorenzoni preferiu admitir que havia recebido recursos não declarados para cobrir gastoscbet zimbabwecampanha, segundo elecbet zimbabwevalor menor,cbet zimbabwecercacbet zimbabweR$ 100 mil, mas afirmou que não houve contrapartida a essa doação, nem dinheiro público envolvido.
Após essa revelação, ele tatuou no braço o versículo bíblico: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".
"Por que eu tatuei isso? Para nunca mais errar", dissecbet zimbabweentrevista a uma redecbet zimbabweTVcbet zimbabweCachoeira do Sul (RS).
"Entre carregar uma mancha que me macularia pela vida toda, eu resolvi ter uma cicatriz", acrescentou.
Osmar Terra (Cidadania e Ação Social)
Ex-ministro do Desenvolvimento Social do governo Michel Temer, Terra é deputado federal pelo MDB há cinco mandatos.
A pastacbet zimbabweCidadania e Ação Social vai juntar os atuais ministérios do Desenvolvimento Social, Esporte e Cultura. Segundo o ministro, também estará sobcbet zimbabweesfera parte da Secretaria Nacionalcbet zimbabwePolíticas sobre Drogas (Senad). Cada área terá um secretário, a ser nomeado.
O programa Bolsa Família, diz o ministro, será mantido, "com fococbet zimbabwegeraçãocbet zimbabweemprego e renda". "A maior vitóriacbet zimbabweum programa é a reduçãocbet zimbabwepessoas que precisam dele. É isso que vamos trabalhar."
O ministro disse ainda quecbet zimbabweindicação não veio do MDB, mas foi frutocbet zimbabweum movimento das bancadas temáticas da assistência social, doenças raras, primeira infância, deficiência e idosos do Congresso.
Médico, foi Secretáriocbet zimbabweSaúde do Rio Grande do Sul. Também foi prefeitocbet zimbabweSanta Rosa (RS).
Paulo Guedes (Economia)
O economista liberal Guedes - que ficou conhecido na campanha como "Posto Ipiranga" por ser a referência para qualquer questão econômica levada a Bolsonaro - deve assumir um super-Ministério da Fazenda, previsto para incorporar também as pastas do Planejamento, da Indústria e Comércio, além da secretaria que hoje cuidacbet zimbabweconcessões e privatizações.
A fusão faz parte da promessacbet zimbabwereduzir o númerocbet zimbabweministérioscbet zimbabwe29 para 15. Guedes é um fervoroso defensor da redução do tamanho do Estado e promete zerar o rombo das contas da Uniãocbet zimbabwemaiscbet zimbabweR$ 100 bilhõescbet zimbabweapenas um ano, com ajudacbet zimbabweum amplo programacbet zimbabweprivatizações.
O economista já declarou que gostariacbet zimbabwevender todas as estatais, sem restrições, mas Bolsonaro quer preservar as que considera "estratégicas", como Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica.
"Mais Brasil e menos Brasília", resumiucbet zimbabweartigo do ano passado, com críticas à "concentraçãocbet zimbabwepoder político e recursos financeiros no governo federal".
Carioca, nascidocbet zimbabwe1949, Guedes deixou o Brasil nos anos 1970 para fazer doutorado sobre política fiscal na Universidadecbet zimbabweChicago (EUA), referência no ensinocbet zimbabweeconomia liberal. De lá saíram os chamados Chicago Boys, grupocbet zimbabweeconomistas que atuou no governo do ditador chileno Augusto Pinochet (1973-1990).
A convitecbet zimbabweum deles, Jorge Selume, Guedescbet zimbabwetornou professor da Universidade do Chile no início dos anos 1980, segundo perfil da revista Piauí.
Logo, porém, retornou ao Brasil, onde desenvolveu carreira no mercado financeiro e na áreacbet zimbabweeducação. Chegou a dar aulas na PUC e na FGV e presidiu o Ibmec, uma escolacbet zimbabwenegócios. Fundou,cbet zimbabwe1983, o banco Pactual, hoje BTG Pactual, do qual já se desligou. Foi sóciocbet zimbabweoutras gestorascbet zimbabwerecursos e hoje é presidente da Bozano Investimentos, posto que deixará para integrar o novo governo.
Segundo jornais brasileiros, o Ministério Público Federal instaurou no início do mês uma investigação para apurar se Guedes teria cometido gestão fraudulenta ao administrar R$ 1 bilhão captadocbet zimbabwe2009 junto a fundoscbet zimbabwepensão estatais e investidocbet zimbabwedois fundos da gestora BR Educacional. A defesa do economista negou qualquer ilegalidade e disse que a investigação "é uma afronta à democracia cujo principal objetivo é ocbet zimbabweconfundir o eleitor".
A aproximação com Bolsonaro ocorreu no finalcbet zimbabwe2017, quando o então pré-candidato subia nas pesquisas, mas ainda estava longecbet zimbabwedespontar como favorito. O economista, porém, já enxergava o potencial vitorioso do agora presidente eleito e passou a externar issocbet zimbabweartigos. Os textos atraíram a atençãocbet zimbabweBolsonaro, que precisavacbet zimbabweum interlocutor para conquistar a confiança do mercado financeiro - a estratégia funcionou.
Pedro Guimarães (Caixa Econômica Federal)
O escolhido para presidir o banco agente das políticas públicas do governo federal é PhDcbet zimbabweEconomia pela Universidadecbet zimbabweRochester, nos Estados Unidos, com especializaçãocbet zimbabweprivatizações, tem experiência no mercado financeiro, com passagem por instituições como os bancos Bozano, Simonsen; BTG Pacutal e Brasil Plural.
Ricardocbet zimbabweAquino Salles (Meio Ambiente)
Último integrante da Esplanada dos Ministérios a ser anunciado por Bolsonaro,cbet zimbabwe9cbet zimbabwedezembro, o advogado Ricardocbet zimbabweAquino Salles foi secretáriocbet zimbabweMeio Ambiente do governocbet zimbabweSão Paulo no governocbet zimbabweGeraldo Alckmin (PSDB). É também um dos criadores do movimentocbet zimbabwedireita Endireita Brasil. Nas eleições 2018, Salles concorreu a deputado federal pelo Partido Novo, mas não se elegeu.
"Vamos preservar o meio ambiente sem ideologia e com muita razoabilidade", disse Salles,cbet zimbabweentrevista ao jornal Folhacbet zimbabweS. Paulo após Bolsonaro indicar seu nome ao cargo.
Em um post no seu blogcbet zimbabwesetembro, Salles escreveu: "O meio ambiente é uma pauta que foi sequestrada pela esquerda no Brasil e no mundo. No entanto, a preservação da natureza tem muito mais a ver com a direita do que com a esquerda". A seguir, Salles elogioucbet zimbabweatuação no governo Alckmin, afirmando que "defendeu o meio ambiente sem ceder às pressões ideológicascbet zimbabwegrupos esquerdistas".
Durante a campanha presidencial, a própria existência do Ministério do Meio Ambiente havia sido postacbet zimbabwexeque por Bolsonaro, que prometera fundir a pasta com o Ministério da Agricultura. Segundo o então candidato, isso colocaria "um fim na indústria das multas, bem como leva harmonia ao campo".
Porém, após a eleição, a ideia repercutiu mal tanto entre ambientalistas como entre ruralistas (pois poderia prejudicar as vendas do agronegócio para o exterior, uma vez que há pressão internacional por preservação ambiental). Então, Bolsonaro voltou atrás. Em 1ºcbet zimbabwedezembro,cbet zimbabweentrevistas para televisões católicas, declarou: "Serão dois ministérios distintos, mas com uma pessoa voltada para a defesa do meio ambiente sem o caráter xiita, como feito nos últimos governos".
Ricardo Vélez Rodríguez (Educação)
O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou no Twitter que o novo ministro da Educação será o colombiano Ricardo Vélez Rodríguez, filósofo e professor emérito da Escolacbet zimbabweComando e estado Maior do Exército.
Seu currículo acadêmico na plataforma Lattes diz que o futuro ministro tem graduaçãocbet zimbabwefilosofia pela Universidade Pontifícia Javeriana (1964), graduaçãocbet zimbabweteologia pelo Seminário Conciliarcbet zimbabweBogotá (1967), mestradocbet zimbabwefilosofia pela PUC-Rio (1974), doutoradocbet zimbabwefilosofia pela Universidade Gama Filho (1982) e pós-doutorado pelo Centrocbet zimbabwePesquisas Políticas Raymond Aron, Paris.
Em um blogcbet zimbabwesua autoria, Rodríguez diz ter sido indicado pelo escritorcbet zimbabwedireita Olavocbet zimbabweCarvalho.
"Aceitei a indicação movido unicamente por um motivo: tornar realidade, no terreno do MEC, a propostacbet zimbabwegoverno externada pelo candidato Jair Bolsonaro,cbet zimbabwe'Mais Brasil, menos Brasília'."
No texto, Rodríguez descreve assim seu plano para a educação: "recolocar o sistemacbet zimbabweensino básico e fundamental a serviço das pessoas e não como opção burocrática sobranceira aos interesses dos cidadãos, para perpetuar uma casta que se enquistou no poder e que pretendia fazer, das Instituições Republicanas, instrumentos para acbet zimbabwehegemonia política".
Diz ainda que, nos último anos, os brasileiros viveram "refénscbet zimbabweum sistemacbet zimbabweensino alheio às suas vidas e afinado com a tentativacbet zimbabweimpor, à sociedade, uma doutrinaçãocbet zimbabweíndole cientificista e enquistada na ideologia marxista, travestidacbet zimbabwe'revolução cultural gramsciana', com toda a coortecbet zimbabweinvenções deletériascbet zimbabwematéria pedagógica como a educaçãocbet zimbabwegênero, a dialética do 'nós contra eles' e uma reescrita da históriacbet zimbabwefunção dos interesses dos denominados 'intelectuais orgânicos', destinada a desmontar os valores tradicionais da nossa sociedade, no que tange à preservação da vida, da família, da religião, da cidadania,cbet zimbabwesoma, do patriotismo".
Roberto Campos Neto (Banco Central)
O indicado é netocbet zimbabweRoberto Campos (1917-2001), importante economista liberal que foi ministro durante a ditadura militar. Tem 49 anos e é diretor do banco Santander, responsável pela tesouraria. É especialistacbet zimbabwefinanças pela Universidade da Califórnia.
Seu nome será levado ao Senado, que tem a atribuiçãocbet zimbabweaprovar a indicação.
Trabalhou no Banco Bozano Simonsencbet zimbabwe1996 a 1999. De 2000 a 2003, trabalhou como chefe da áreacbet zimbabweRenda Fixa Internacional no Santander Brasil. Em 2004, ocupou a posiçãocbet zimbabweGerentecbet zimbabweCarteiras na Claritas. Voltou ao Santander Brasilcbet zimbabwe2005 como Operador ecbet zimbabwe2006 foi Chefe do Setorcbet zimbabweTrading. Em 2010, passou a ser responsável pela áreacbet zimbabweProprietáriacbet zimbabweTesouraria e Formadorcbet zimbabweMercado Regional & Internacional.
O Banco Central é o responsável, entre outras atribuições, pelo controle da inflação no País. Cabe a ele conduzir as políticas monetária, cambial,cbet zimbabwecrédito, ecbet zimbabwerelações financeiras com o exterior; a regulação e da supervisão do Sistema Financeiro Nacional; a administração do Sistemacbet zimbabwePagamentos Brasileiro e os serviços do meio circulante.
Roberto Castello Branco (Petrobras)
Roberto Castello Branco foi indicado pelo futuro ministro Paulo Guedes. Atualmente é diretor no Centrocbet zimbabweEstudoscbet zimbabweCrescimento e Desenvolvimento Econômico da Fundação Getúlio Vargas.
O atual presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, permanece no comando da estatal até a nomeação do novo presidente.
Castello Branco doutorcbet zimbabweeconomia pela FGV e tem pós-doutorado pela Universidadecbet zimbabweChicago. Foi Professor da FGV, presidente executivo do Ibmec, diretor do Banco Central, diretor executivocbet zimbabweinstituições financeiras e diretor e economista chefe da Vale S.A..
Fez parte do Conselhocbet zimbabweAdministração da Petrobras e desenvolveu projetoscbet zimbabwepesquisa na áreacbet zimbabwepetróleo e gás.
Segundo seu currículo no site da FGV, também participoucbet zimbabweconselhoscbet zimbabweentidadescbet zimbabweclasse ligadas ao mercadocbet zimbabwecapitais, mineração, comércio internacional e investimento direto estrangeiro, e membro do Conselho Curador da Fundação Getulio Vargas.
É autor do livro "Crescimento acelerado e o mercadocbet zimbabwetrabalho: a experiência brasileira".
Rubem Novaes (Banco do Brasil)
PhDcbet zimbabweEconomia pela Universidadecbet zimbabweChicago, foi professor da Fundação Getúlio Vargas, diretor do BNDES e presidente do Sebrae.
É autor do livro "Investimentos Estrangeiros no Brasil: Uma Análise Econômica" e colaborador do Instituto Liberal-RJ.
Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública)
O juiz da 13ª Vara Federalcbet zimbabweCuritiba era responsável pelo julgamento dos processos da Operação Lava Jato até aceitar o convitecbet zimbabweJair Bolsonaro para o governo. Com isso terá que deixar seu cargo no Judiciário.
Um dia após ser eleito, Bolsonaro disse que gostariacbet zimbabweter Moro no Ministério da Justiça oucbet zimbabweindicá-lo para o Supremo Tribunal Federal (STF).
A vaga no Supremo, no entanto, depende da saídacbet zimbabweatuais ministros - o que deve acontecercbet zimbabwe2020, quando o ministro Celsocbet zimbabweMello completar 75 anos e se aposentar compulsoriamente. No ano seguinte outra vaga se abrirá com a aposentadoriacbet zimbabweMarco Aurélio Mello.
Em uma entrevistacbet zimbabwe2016 ao jornal o Estadocbet zimbabweS. Paulo, Moro dissera que jamais entraria para a política.
Segundo o próprio juiz, o que o fez aceitar se desligar do Judiciário e virar ministro foi a "a perspectivacbet zimbabweimplementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado" no Executivo.
Em suas primeiras declarações após aceitar o convitecbet zimbabweBolsonaro, Moro indicou quecbet zimbabweprimeira medida será encaminhar ao Congresso, já no iníciocbet zimbabwe2019, um pacotecbet zimbabwepropostascbet zimbabwenovas leis anticorrupção.
A ideia é resgatar parte do que ficou conhecido como Dez Medidas Contra a Corrupção - pacote que foi desfigurado na Câmara dos Deputadoscbet zimbabwe2016 e acabou empacado no Senado - e aproveitar também algumas sugestões reunidas no livro Novas Medidas Contra a Corrupção, elaborado pela Transparência Internacional e a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Com a reunificação dos ministérios da Justiça e da Segurança Pública, áreas que foram divididas pelo presidente Michel Temer, a Polícia Federal ficará subordinada à pastacbet zimbabweSergio Moro. Bolsonaro já garantiu que o futuro ministro terá autonomia para definir o diretor geral da instituição e os superintendentes.
Moro terá sobcbet zimbabweresponsabilidade a crise da segurança pública, demarcaçãocbet zimbabweterras indígenas e o tratamentocbet zimbabweimigrantes e refugiados, o que inclui a tensão envolvendo venezuelanos que ingressamcbet zimbabweRoraima. Um grande desafio, portanto, será como conciliar tudo.
As primeiras declaraçõescbet zimbabweMoro sinalizam que o combate ao crime organizado será prioridade ao lado da corrupção. Nesse campo,cbet zimbabwepropostas também passam por projetoscbet zimbabwelei, por exemplo para regulamentar o usocbet zimbabwe"policiais disfarçados para descobrir crimes, (…) por exemplo comprando grandes carregamentoscbet zimbabwedrogas e armas".
"Pretendo utilizar forças-tarefas não só contra esquemacbet zimbabwecorrupção, mas contra o crime organizado. Nova York, na décadacbet zimbabwe1980, combateu cinco famílias poderosas por meio da criaçãocbet zimbabweforças tarefas", defendeu também na coletivacbet zimbabweimprensa.
Tarcísio Gomescbet zimbabweFreitas (Infraestrutura)
Na tarde desta terça-feira, Jair Bolsonaro anunciou emcbet zimbabweconta na rede social Twitter a escolhacbet zimbabweTarcísio Gomescbet zimbabweFreitas para chefiar o ministério da Infraestrutura - a pasta não existe ainda no organograma da Esplanada, e será criada a partir da junção do Ministério dos Transportes com outros órgãos.
Tarcísio é engenheiro civil formado pelo Instituto Militarcbet zimbabweEngenharia (IME), e possui pós-graduaçãocbet zimbabwegerenciamentocbet zimbabweprojetos e engenhariacbet zimbabwetransportes. Hoje, trabalha como consultor legislativo da Câmara dos Deputados - é responsável por avaliar e escrever análises sobre projetoscbet zimbabwelei e outras matérias que tramitam na Casa.
Antescbet zimbabweocupar seu posto atual, foi diretor-executivo e depois diretor-geral do Departamento Nacionalcbet zimbabweInfraestruturacbet zimbabweTransportes (DNIT). Também atuou como engenheiro ca Companhiacbet zimbabweEngenharia Brasileira na missãocbet zimbabwepaz da ONU no Haiti (Minustah).
Tereza Cristina (Agricultura)
A futura ministra da Agricultura é voz forte da Frente Parlamentar da Agropecuária, conhecida como bancada ruralista, da Câmara. É deputada federal pelo DEM do Mato Grosso do Sul e começou seu primeiro mandatocbet zimbabwe2015. É engenheira agrônoma e teve cargoscbet zimbabwegovernos do seu estado.
Defendeu a PEC 125, que propunha uma mudança na Constituição para tirar da União e passar para o Congresso a competência para demarcar terras indígenas. O projeto não avançou.
Presidiu a comissão onde foi aprovado o projetocbet zimbabwelei batizado pela oposiçãocbet zimbabwe"PL do Veneno", que tramita na Câmara. Segundo especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, o projetocbet zimbabwelei põe Brasil na contramão da Europa na questão do usocbet zimbabweagrotóxicos.
O projeto dá mais poderes ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para realizar a avaliação toxicológica das substâncias e aprovação do seu uso, diminuindo as competênciascbet zimbabwecontrole e fiscalização da Agência Nacionalcbet zimbabweVigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no processo.
Wagner do Rosário (CGU)
Rosário segue como ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União, cargo que ocupa desde 13cbet zimbabwejunhocbet zimbabwe2018.
Funcionáriocbet zimbabwecarreira da CGU e militar, écbet zimbabweCiências Militares pela Academia das Agulhas Negras e mestrecbet zimbabweCombate à Corrupção e Estadocbet zimbabweDireito pela Universidadecbet zimbabweSalamanca, na Espanha. Também já atuou como Oficial do Exército.
É auditor Federalcbet zimbabweFinanças e Controle desde 2009. No órgão, trabalhoucbet zimbabweárea responsável por investigações conjuntascbet zimbabwecombate à corrupção,cbet zimbabwearticulação com a Polícia Federal, ministérios públicos (Federal e Estadual) e demais órgãoscbet zimbabwedefesa do Estado.
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